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ARRUMAÇÃO DA MESA DE

INSTRUMENTAÇÃO
ARRUMAÇÃO DA
MESA DE
INSTRUMENTAÇÃ
Montar uma mesa de cirurgia não é uma tarefa fácil. Mesmo profissionais especializados precisam
de um checklist para ajudar na tarefa!

O
Se você é enfermeiro ou instrumentador cirúrgico, um de seus maiores desafios diários será montar
uma mesa cirúrgica. Todo cuidado é pouco e toda atenção será necessária nesta tarefa, que
poderá decidir a vida de alguém durante uma cirurgia.

Você precisará checar a quantidade de cada um, garantir que todos os instrumentos foram esterilizados
1. Diérese:ebisturis
corretamente e tesouras;
conferir se tudo funciona adequadamente e ainda colocá-los na mesa da forma certa.
2. Preensão: pinças de preensão;
3. Hemostasia: gazes, compressas e fios para ligadura,
bem
hemostáticas.
4. Exposição: afastadores.
5. Especial: variam de acordo o tipo de cirurgia
6. Síntese: materiais como agulhas e os fios e os portas-agulhas.
ARRUMAÇÃO DA
MESA DE
INSTRUMENTAÇÃ
O que é uma mesa cirúrgica?
O
As mesas de instrumentos cirúrgicos são plataformas robustas e duráveis, usadas para
armazenar e transportar todos os tipos de suprimentos médicos, instrumentos e outros
equipamentos. 

Essas mesas móveis são construídas em aço inoxidável, facilitando a limpeza com
1. Diérese: bisturis
praticamente e tesouras;
qualquer spray ou pano desinfetante. 
2. Preensão: pinças de preensão;
Elas devem ser limpas e preparadas antes e depois de cada cirurgia, adequando toda a
3. Hemostasia: gazes,
instrumentação compressas
para o caso e fios para
de cada paciente. ligadura,
bem
hemostáticas.
4. Exposição: afastadores.
5. Especial: variam de acordo o tipo de cirurgia
6. Síntese: materiais como agulhas e os fios e os portas-agulhas.
ARRUMAÇÃO DA
MESA DE
INSTRUMENTAÇÃ
Como montar a mesa cirúrgica?
O
certificar de que você estará higienizado
e em roupas estéreis. 
lavar e escovar as mãos segundo a 
recomendação da Anvisa
1. Diérese:
Vestir bisturis
paramentado e tesouras;
completa
Preensão:
2. entrar pinças
na sala de dee preensão;
cirurgia iniciar a
3.
preparação da mesa
Hemostasia: cirúrgica.
gazes, compressas e fios para ligadura,
bem
hemostáticas.
4. Exposição: afastadores.
5. Especial: variam de acordo o tipo de cirurgia
6. Síntese: materiais como agulhas e os fios e os portas-agulhas.
ARRUMAÇÃO DA
MESA DE
INSTRUMENTAÇÃ
O
1. Diérese: bisturis e tesouras;
2. Preensão: pinças de preensão;
3. Hemostasia: gazes, compressas e fios para ligadura,
bem
hemostáticas.
4. Exposição: afastadores.
5. Especial: variam de acordo o tipo de cirurgia
6. Síntese: materiais como agulhas e os fios e os portas-agulhas.
ARRUMAÇÃO DA
MESA DE
INSTRUMENTAÇÃ
Deve ser feita de forma padronizada, de acordo com a ordem de utilização dos
instrumentais no ato operatório, a fim de se facilitar o acesso aos mesmos. Durante a
arrumação da mesa, é necessário imaginá-la dividida em 6 setores, correspondentes aos

1.
O
6 tempos operatórios:
Diérese: bisturis e tesouras;
2. Preensão: pinças de preensão;
3. Hemostasia: gazes, compressas e fios para ligadura, bem como as
hemostáticas. pinças
4. Exposição: afastadores.
5. Especial: variam de acordo o tipo de cirurgia
6. Síntese: materiais como agulhas e os fios e os portas-agulhas.
O sentido de arrumação da mesa varia de acordo com os tipos de cirurgia. Nos casos de
cirurgia supra-umbilicais, em que o cirurgião deve estar a direita do paciente, tendo o
primeiro auxiliar a sua frente e o instrumentador ao lado deste, a mesa deve ser organizada
em sentido horário. Há cirurgiões que optam pela mesa de Mayo, uma mesa de
instrumentação auxiliar, com suporte lateral colocada sobre as pernas do paciente
Em cirurgias infra-umbilicais, em que o cirurgião deve estar a esquerda do paciente, tendo o
primeiro auxiliar a sua frente e o instrumentador ao lado deste, a arrumação da mesa deve
ser feita no sentido anti-horário, podendo também apresentar a mesa de Mayo.
Arrumação de material
Coloca-se o bisturi com a lâmina para baixo a esquerda. Certas operações requerem tipos especiais de bisturis.

São colocadas as tesouras curvas delicadas (“Metzenbaum”) e forte (“Mayo”) comas pontas viradas para a instrumentadora e
curvatura para baixo, contra a mesa.

Na área 3, são colocadas as pinças hemostáticas tipo “Kelly do mesmo modo que as tesouras. De preferência curvas e no mínimo de
seis a oito. Como o sentido de tomada é da direita para a esquerda por questão de economia de espaço acham-se sobrepostas,
estando a da direita superiormente colocada em relação às outras e assim sucessivamente.

Na área 7 são dispostos os porta-agulhas (2), sendo a única exceção na mesa da instrumentadora, que se coloca com os anéis para
baixo. No caso, já segurando agulhas montadas. Note-se que a ponta da agulha aponta para cima a fim de não furar o plano da mesa
e não se contaminar.
Na área 8, colocam-se pinças de preensão de tipo “Babcock” (4), “Allis” (4) e “Duval” (2 a 4),ou outros instrumentos complementares
do mesmo tipo, ditados pelas necessidades da intervenção cirúrgica em causa.

Na área 9 coloca-se as pinças de campo “Backhaus”, no mínimo 4


Na área 10 colocam-se pinças, tesouras e porta-agulhas, longos.

Na área 11 serão colocadas compressas dobradas, que seguram fios pré-cortados como seda ou algodão, e sobre ela ou outros tipos
de fios e agulhas.

Na área 12 é de uso versátil, neste caso apresentando agrafes.Os esquemas e figuras representativos da descrição acima estarão no
adendo no final dotrabalho.Uma Segunda mesa que também poderá ser montada é a mesa do assistente. Esta é dividida em seis
partes sendo montada da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda dependendo da posição do cirurgião no campo
cirúrgico. Nesta mesa os cabos dos instrumentos são voltados para o auxiliar, pois estes instrumentos são para uso próprio. A
instrumentadora é elemento fundamental na equipe cirúrgica. Sua função primordial é fornecer o instrumental cirúrgico ao cirurgião e
ao auxiliar, sendo possível realizar as funções de segundo auxiliar quando o primeiro estiver ocupado.
TÉCNICAS DE
INSTRUMENTAÇ
ÃO
Podem ser feitas de duas formas:
CIRÚRGICA
por solicitação verbal ou por sinalização cirúrgica, que consiste em um
sistema mundial padronizado de técnicas de solicitação manual que
visam reduzir a conversação dentro da sala de cirurgia, a fim de se
manter a assepsia local. A sinalização cirúrgica é destinada somente
aos instrumentais mais simples e mais utilizados, sendo os demais
solicitados verbalmente.
A entrega dos instrumentais pelo instrumentador deve ser feita de
forma firme e imediata, entregando os mesmo fechados e com suas
curvaturas voltadas para cima.
Vale ressaltar que o bom instrumentador deve saber previamente o
instrumental a ser solicitado, e ao final da cirurgia deve apresentar a
mesa tão limpa e organizada quanto estava no início.
TÉCNICAS DE
INSTRUMENTAÇ
ÃO CIRÚRGICA
Bisturi de empunhadura do tipo lápis: realizada imitando-se o
movimento de
utilização do instrumental.

Bisturi de empunhadura do tipo arco-de-violino: deve ser feita de


forma semelhante a solicitação para o bisturi de empunhadura do tipo
lápis, no entanto, ao final do movimento, o cirurgião deve posicionar a
mão com sua face palmar voltada para cima, para o recebimento do
instrumental.

Tesoura reta: deve-se imitar os movimentos de secção do


instrumental.

Tesoura curva: solicitação feita de forma semelhante a tesoura reta.


No entanto, os dedos indicador e médio devem estar igualmente
encurvados.

Pinça anatômica: feita imitando-se com a mão não-dominante seu


movimento de utilização.
TÉCNICAS DE
INSTRUMENTAÇ
ÃO
Pinça dente-de-rato: solicitada CIRÚRGICA
de forma semelhante a pinça anatômica. No
entanto, os dedos indicador e médio, bem como o polegar devem estar encurvados
formando um círculo entre si e imitando os dentes desta pinça.

Afastador de Farabeuf: realizada imitando-se, com a mão, seu formato e


movimento de utilização. Durante a entrega, o instrumentador deve exercer leve
pressão sobre o dedo indicador do cirurgião.

Afastador de Doyen: deve-se imitar com a mão e o braço seu formato e


movimento de utilização.

Afastador de Gosset: solicitado de forma semelhante ao Doyen, no entanto,


devem ser utilizados ambos os braços.

Gaze: imita-se o seu embebimento em solução anti-séptica.


TÉCNICAS DE
INSTRUMENTAÇ
Compressa: estendendo-se a mão. Durante a entrega desse material, deve ser feita
uma leve pressão sobre a mãoÃO CIRÚRGICA
do cirurgião.

Fio de ligadura: com a face palmar da mão voltada para cima, tendo todos os
dedos em semi-flexão. Durante a entrega desse material, também deve ser
exercida uma leve pressão sobre a mão do cirurgião.

Porta-agulha: imita-se seu movimento de utilização, o qual se assemelha ao


movimento de abertura e fechamento da maçaneta de uma porta.

indicação de leitura:
sinais cirúrgicos: http://nicsaude.com/assets/sinalizacao.pdf
REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS
GOFFI, Fabio Schmidt. Técnica cirúrgica: Bases anatômicas,
fisiopatológicas e técnica da cirurgia. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2001
➢ ROSA, Maria Tereza Leguthe. Manual de Instrumentação
Cirúrgica.
3ª e. São Paulo: Rideel, 2009.

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