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Noções de instalação elétrica prediais.

O universo da eletricidade é tão vasto que seguramente em todos os


empreendimentos a energia elétrica está presente, nas residências, nos
edifícios, na indústria, etc.

Para que a energia elétrica possa ser utilizada em residências, prédios e


indústrias são necessários a montagem de um conjunto de condutores
elétricos, proteções, controles e acessórios especialmente instalados para tal
finalidade e que são regidos por normas técnicas especificas, principalmente
a NR-10 (Segurança em instalações e serviços em eletricidade) e a NBR-
5410 (Instalações elétricas em baixa tensão), entre outras não menos
importantes.

Enfim... É a este conjunto de componentes elétricos, dispositivos de segurança,


condutores e normas técnicas especificas que chamamos de “Instalações
Elétricas Prediais”.

A instalação elétrica predial deve ser feita por profissionais habilitados e com


experiência no tipo de serviço a ser prestado, pois todo e qualquer erro ou
deslize culmina em problemas como acidentes e até incêndios.

O técnico ou engenheiro que fará a instalação elétrica predial deve ter todo o


conhecimento necessário para realizar o serviço, inclusive as particularidades
dos itens, como diferenças de cores entre fios e cabos, por exemplo.

CONDUTORES ELÉTRICOS O termo condutor elétrico é usado para


designar um produto destinado a transportar corrente (energia) elétrica, sendo
que os fios e os cabos elétricos são os tipos mais comuns de condutores.
O cobre é o metal mais utilizado na fabricação de condutores elétricos para
instalações residenciais, comerciais e industriais. Um fio é um condutor
sólido, maciço, provido de isolação, usado diretamente como condutor de
energia elétrica. Por sua vez, a palavra cabo é utilizada quando um
conjunto de fios é reunido para formar um condutor elétrico .,

Para conseguir faze essa instalação você deve saber um pouco do básico
sobre fio e cabo. O fio é formado por apenas um condutor metálico que irá
conduzir a eletricidade. Já o cabo elétrico é formado por vários fios metálicos
dispostos ou não em diversos filamentos que são entrelaçados. Não existe
diferença na capacidade de condução de corrente entre os dois apenas
diferença de flexibilidade.

Enquanto os fios são rígidos e tem possibilidade de partir se dobrados, o cabo


elétrico tem níveis de flexibilidade e são divididos em classes que as
determinam. Por exemplo, um cabo de 10 mm²:
Tomadas:

30 cm do piso acabado são chamadas de tomadas baixas.

1,30 cm são chamadas de tomadas medias.

2,00 cm são tomadas especificas utilizadas para chuveiros e ar condicionados.

Esquemas elétricos TIPO DE FORNECIMENTO E TENSÃO

MONOFASICO

Fornecimento Monofasico

-feito a dois fios: uma fase e um neutro

-tensão de 127 v

BIFASICO

Fornecimento Bifasico

-feito a três fios: duas fases e um neutro

-tensões de 127v e 220v

TRIFASICO

Fornecimento Trifasico

-feito de quatro fios: três fases e um neutro

- tensões de 127 v e 200

CONEXÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

-Emenda de Prolongamento= Técnica a qual você ira utilizar os fios para dar
continuidade, esse fio irá aguenta tração.

-Emenda de Terminação= É aquela que você chegar no final da instalação,


unido as duas pontas, e assim torcendo uma com a outra. Logo essa não
garante tração.

-Emenda de Derivação: É aquela que você tem condutor, e você irá tirar o
isolamento dele( no cento) e irá enrolar o fio no meio.
PROTEÇÃO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

-SOBRECARGA: De maneira geral é uma corrente maior do que aquela que foi
programada para o equipamento. Isso implica a sobrecarga possuir uma
corrente nominal ate 10x maior.

-CURTO-CIRCUITO: acontece de forma involuntária, é quando dois condutores


se encontram

-DISJUNTOR: Os disjuntores utilizados em instalações, são os


termomagnético, existindo dois tipos de proteção (instantânea e temporal).

DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL É um dispositivo constituído de um


disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial
residual. Sendo assim, ele conjuga as duas funções

A DO DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO: protege os fios do circuito contra


sobrecarga e curto-circuito

A do dispositivo diferencial residual: protege as pessoas contra choques


elétricos provocados por contatos diretos e indiretos

Pode-se dizer então que: Disjuntor diferencial residual é um dispositivo que


protege:- os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e;- as pessoas
contra choques elétricos.

INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL

É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o


diferencial residual

Suas funções:

A do interruptor que liga e desliga manualmente o circuito

a do dispositivo diferencial residual (interno) que protege as pessoas contra


choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos

- Fusível: É um dispositivo de proteção instantâneo, quando acontecer um curto


circuito, ele vai desarmar corrente essa que a gente considera curto circuito
10x a corrente nominal. Lembrando uma vez que o fusível atuando, voce terá
que troca-lo.

A eletricidade é invisível. O que percebemos são seus efeitos,


como:

 Calor
 Luz
 Choque- Elétrico

Esses efeitos são possíveis devido a:

CORRENTE ELÉTRICA TENSÃO ELÉTRICAPOTÊNCIA

TENSÃO ECORRENTE ELÉTRICA

 Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que


estão em constante movimento de forma desordenada.
 Para que estes elétrons livres a passem a se movimentar deforma
ordenada, nos fios, é necessário ter uma força que os empurre. A esta
força é dado o nome de tensão elétrica (U).
 Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios, provocado
pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente
de elétrons livres é chamada de corrente elétrica (I).

Pode-se dizer então que:

Tenção é a força que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua unidade de
medida é o volt (V).
Corrente Elétrica é o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios. Sua
unidade de medida é o ampère (A).

POTÊNCIA ELÉTRICA

A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem


à corrente elétrica.
Tendo a corrente elétrica, a lâmpada se acende e se aquece com uma certa
intensidade.
Essa intensidade de luze calor percebida por nós(efeitos), nada mais é do que
potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e potência
térmica (calor).

É importante gravar: Para haver potência elétrica, é necessário haver: Tenção


elétrica e Corrente elétrica

 A unidade de medida da potência elétrica:


 A intensidade da tensão é medida em volts (V).
 A intensidade da corrente é medida em ampère (A).

Então, como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua


unidade de medida é o volt-ampère (VA).

A potência aparente é composta por duas parcelas: ativa e Reativa


A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em: Mecânica, térmica
e luminosa

A unidade de medida da potência ativa é o watt (W).

A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético, necessário


ao funcionamento de: Motores, transformadores e reatores

unidade de medida da potência reativa é o volt-ampère reativo (VAr).

Bibliografia: 
Instalações Elétricas – Hélio Creder 15ª edição  
 Bibliografia  
Noções básicas de instalações elétricas prediais 
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/projetos-instalacoes-
eletricas-prediais.htm 

QUESTIONÁRIO

1. Nos fios existem partículas livres chamadas elétrons livres, a qual


estão em forma desordenada. O que é necessário para que elas
fiquem ordenadas?

2. Cite três tipos de fornecimentos elétricos, e a quantidade de fios


que cada um é feito.

3. Para haver eletricidade o que é necessário?

4. Explique o que é tenção, potência, e corrente- elétrica.

5. Diferencie disjuntor residual do termomagnético.

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