Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estrutural
Modulação
MODULAÇÃO
SUMÁRIO
1. MODULAÇÃ O................................................................................................................................................. 3
2. ESCOLHA DA MODULAÇÃ O ADEQUADA........................................................................................... 3
3. MODULAÇÃ O HORIZONTAL................................................................................................................... 4
3.1 DETALHES TÍPICOS DA MODULAÇÃ O HORIZONTAL.......................................................4
3.2 IMPORTÂ NCIA DOS SEPTOS QUADRADOS...........................................................................5
3.2.1 CONSIDERAÇÕ ES SOBRE OS BLOCOS CHAVES DE UMA ALVENARIA......5
3.2.2 NÚ MERO DE SEPTOS INTERNOS ENTRE DOIS BLOCOS CHAVES..............6
3.2.2.1 MEDIDA DE DENTRO-A-DENTRO........................................................6
3.2.2.2 MEDIDA DE DENTRO PARA FORA.......................................................6
3.2.2.3 MEDIDA DE FORA-A-FORA.....................................................................6
3.3 QUADRO DE DIMENSÕ ES INTERNAS NOS PROJETOS MODULADOS5......................6
3.4 ARRANJOS........................................................................................................................................... 7
3.4.1 ARRANJO 1 PONTA × PONTA...............................................................................7
3.4.2 ARRANJO 2 PONTA × CANTO L...........................................................................7
3.4.3 ARRANJO 3 PONTA × CANTO T (1º CASO).....................................................7
3.4.4 ARRANJO 4 PONTA × CANTO (2º CASO).......................................................8
3.4.5 ARRANJO 5 PONTA × CANTO ..........................................................................8
3.4.6 ARRANJO 6 CANTO L × CANTO L........................................................................ 8
3.4.7 ARRANJO 7 CANTO L × CANTO T (1º CASO)..................................................9
3.4.8 ARRANJO 8 CANTO L × CANTO (2º CASO)................................................9
3.4.9 ARRANJO 9 CANTO L × CANTO...........................................................................9
3.4.10 ARRANJO 10 CANTO T × CANTO T (1º CASO)............................................10
3.4.11 ARRANJO 11 CANTO T × CANTO (2º CASO)............................................10
3.4.12 ARRANJO 12 CANTO × CANTO (3º CASO) - ALTERNATIVA A....10
3.4.13 ARRANJO 12 CANTO × CANTO (3º CASO) - ALTERNATIVA B....11
3.4.14 ARRANJO 13 CANTO T × CANTO (1º CASO)...........................................11
3.4.15 ARRANJO 14 CANTO × CANTO (2º CASO)............................................12
3.4.16 ARRANJO 15 CANTO × CANTO.....................................................................12
3.4.17 PAREDE DE SIMETRIA............................................................................................... 12
3.5 PLANTA DE MODULAÇÃ O......................................................................................................... 13
3.5.1 PLANTA DA MODULAÇÃ O DE FIADA ÍMPAR...................................................13
3.5.2 PLANTA DA MODULAÇÃ O DA FIADA PAR.........................................................14
4. MODULAÇÃ O VERTICAL....................................................................................................................... 15
4.1 MODULAÇÃ O VERTICAL DE PISO A TETO.......................................................................... 15
2
MODULAÇÃO
4.2 MODULAÇÃ O VERTICAL DE PISO A PISO............................................................................ 16
4.2.1 MODULAÇÃ O DAS PORTAS...................................................................................... 17
4.2.1.1 MODULAÇÃ O DAS PORTAS DE 221 × 76........................................18
4.2.1.2 MODULAÇÃ O DAS PORTAS DE 221 × 91........................................18
4.2.2 MODULAÇÃ O DAS JANELAS..................................................................................... 18
4.2.2.1 MODULAÇÃ O DAS JANELAS DE 136 × 121....................................19
4.2.2.2 MODULAÇÃ O DAS JANELAS DE 151 × 121....................................19
4.2.2.3 MODULAÇÃ O DAS JANELAS DE 76 × 41.........................................20
5. FERRAGEM DAS VERGAS, CONTRAVERGAS E CINTAS DAS LAJES.....................................20
5.1 VERGAS OU CONTRAVERGAS COM VÃ O LIVRE L 1,20 m.........................................21
5.2 VERGAS OU CONTRAVERGAS COM VÃ O LIVRE 1,20 m < L 1,80 m......................21
5.3 VERGAS OU CONTRAVERGAS COM VÃ O LIVRE 1,80 m < L 2,40 m......................21
5.4 CINTAS DE AMARRAÇÃ O DAS ALVENARIAS.....................................................................22
6. PASSAGEM DE DUTOS........................................................................................................................... 22
6.1 INSTALAÇÃ O HIDRÁ ULICA....................................................................................................... 23
6.2 INSTALAÇÃ O ELÉ TRICA / TELEFONE / INTERNET / ANTENA................................23
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 – PERSPECTIVA DOS BLOCOS DE 01 SEPTO, 02 SEPTOS E DE 03 SEPTOS...............4
FIGURA 2 - VISTA EM PLANTA E CORTE DOS BLOCOS DE 1 SEPTO, 2 SEPTOS E 3 SEPTOS...4
FIGURA 3 - COINCIDÊ NCIA DOS SEPTOS NAS DUAS DIREÇÕ ES.........................................................5
FIGURA 4 - POSIÇÃ O RELATIVA ENTRE SI DOS BLOCOS CHAVES ...................................................5
FIGURA 5 - MODULAÇÃ O DE PISO A TETO............................................................................................... 15
FIGURA 6 - BLOCOS CANALETAS “U”, “J” E “U”........................................................................................ 16
FIGURA 7 - VISTA EM CORTE DAS CANALETAS “U”, “J” E “U”............................................................16
FIGURA 8 - MODULAÇÃ O DE PISO A PISO................................................................................................. 17
FIGURA 9 - VERGAS DE PORTAS................................................................................................................... 20
FIGURA 10 - VERGAS E CONTRAVERGAS DE JANELAS........................................................................ 20
FIGURA 11 – VERGAS ESQUERDO E CONTRAVERGAS COM VÃ OS LIVRES ATÉ 1,20 m.........21
FIGURA 12 - VERGAS E CONTRAVERGAS COM VÃ OS LIVRES ATÉ 1,80 m..................................21
FIGURA 13 - VERGAS E CONTRAVERGAS COM VÃ O LIVRES ATÉ 2,40 m....................................21
FIGURA 14 - CINTAS DE AMARRAÇÃ O SUPERIOR DAS ALVENARIAS...........................................22
FIGURA 15 - CINTAS DE AMARRAÇÃ O SUPERIOR AS ALVENARIAS..............................................23
FIGURA 16 - FURO NA ALVENARIA PARA FIXAÇÃ O DE CAIXAS ELÉ TRICAS.............................24
FIGURA 17 - CAIXAS ELÉ TRICAS DE 4" X 2" E DE 4" X 4"...................................................................24
3
MODULAÇÃO
1. MODULAÇÃO
A modulaçã o é fundamental para a economia e a racionalizaçã o da edificaçã o em
alvenaria estrutural.
Modular um arranjo arquitetô nico significa acertar suas dimensõ es em planta e
o pé-direito da edificaçã o em funçã o das dimensõ es das unidades, de modo a se evitar
cortes ou ajustes na execuçã o das paredes, eliminando, desse modo, pontos fracos na
parede.
Há dois tipos de modulaçã o a considerar:
Modulaçã o Horizontal;
Modulaçã o Vertical.
A unidade da alvenaria é definida por suas três dimensõ es: o comprimento (C), a
largura (L) e a altura (H), sendo que o comprimento e a largura definem o MÓDULO
HORIZONTAL também chamado de MÓDULO EM PLANTA e a altura o MÓDULO VERTICAL.
4
MODULAÇÃO
hipó tese, fica evidente que a largura do bloco e o mó dulo horizontal nã o interferem na
escolha do mó dulo vertical.
3. MODULAÇÃO HORIZONTAL
Quando trabalhamos em um projeto de alvenaria estrutural utilizando blocos
modulados (blocos em que o comprimento é igual a duas vezes a largura mais a espessura
da junta vertical adotada de 1 cm) temos uma racionalizaçã o maior no projeto
principalmente na fase de construçã o, pois podemos trabalhar com uma malha reticulada
com dimensã o modular de 15 cm ou de 20 cm. É exemplo, as modulaçõ es onde se emprega
blocos de dimensõ es 14 × 29 × 19 cm ou 19 × 39 × 19 cm (L × C × H).
Utilizando-se os blocos inteiros, assim chamados os blocos de dois septos, e os
de meios-blocos, os de um septo medindo 14 × 14 × 19 cm ou de 19 × 19 × 19 cm e os
chamados blocos e meio, os de três septos medindo 14 × 44 × 19 cm ou 19 × 44 × 19 cm,
para a amarraçã o nos encontros de paredes em forma de L, T ou nã o se necessitará de
peças especiais para a modulaçã o, como ficará demonstrado.
Os encontros de paredes sã o detalhes importantíssimos, pois além da
concentraçã o de tensõ es, há a transferência de cargas de uma parede a outra devida as
amarraçõ es.
Neste trabalho adotaremos os blocos da modulaçã o M15, devendo por esse
motivo ser observado os detalhes típicos da disposiçã o e os usos dos blocos de 14 × 29 × 19
cm, de 14 × 14 × 19 cm e de 14 × 44 × 19 cm.
Em caso de opçã o pela modulaçã o M12 ou M20, o procedimento será
rigorosamente o mesmo.
5
MODULAÇÃO
6
MODULAÇÃO
7
MODULAÇÃO
0 0,16 02 0,31 0 0,46 0 0,61 05 0,76 06 0,91 07 1,06
1 3 4
0 1,21 09 1,36 1 1,51 1 1,66 12 1,81 13 1,96 14 2,11
8 0 1
1 2,26 16 2,41 1 2,56 1 2,71 19 2,86 20 3,01 21 3,16
5 7 8
2 3,31 23 3,46 2 3,61 2 3,76 26 3,91 27 4,06 28 4,21
2 4 5
2 4,36 30 4,51 3 4,66 3 4,81 33 4,96 34 5,11 35 5,26
9 1 2
3 5,41 37 5,56 3 5,71 3 5,86 40 6,01 41 6,16 42 6,31
6 8 9
4 6,46 44 6,61 4 6,76 4 6,91 47 7,06 48 7,21 49 7,36
3 5 6
5 7,51 51 7,66 5 7,81 5 7,96 54 8,11 55 8,26 56 8,41
0 2 3
5 8,56 58 8,71 5 8,86 6 9,01 61 9,16 62 9,31 63 9,46
7 9 0
6 9,61 65 9,76 6 9,91 6 10,06 68 10,21 69 10,36 70 10,51
4 6 7
3.4 ARRANJOS
Arranjo é o nome dado à perfeita distribuiçã o dos blocos, entre duas interseçõ es
de paredes, sem coincidência de juntas. Chama-se ponta, nesse trabalho representada por
um traço com um ponto, à extremidade de uma parede isolada, enquanto as intercessõ es
em forma de L, T e serã o chamadas de canto acompanhadas do símbolo correspondente.
As possibilidades de distribuiçõ es sã o de 15 (quinze) tipos diferentes, desde que
as paredes T podem ser interceptadas de duas formas distintas, ou pelas laterais ou pelo
topo. Nos desenhos, as posiçõ es das fiadas 1ª e 2ª sã o meramente ilustrativas podendo ser
alternadas entre si.
8
MODULAÇÃO
9
MODULAÇÃO
10
MODULAÇÃO
12
MODULAÇÃO
13
MODULAÇÃO
14
MODULAÇÃO
15
MODULAÇÃO
16
MODULAÇÃO
17
MODULAÇÃO
Os blocos vermelhos mostram a posiçã o dos blocos chaves e dos blocos de 3
septos. Os demais blocos pretos sã o de 2 septos. Em roxo os septos que serã o grauteados,
em verde a posiçã o das portas e em amarelo a posiçã o das janelas normais e em alaranjado
as janelas altas.
4. MODULAÇÃO VERTICAL
A modulaçã o vertical tem o objetivo de definir distâ ncias verticais como a altura
da porta, as alturas das janelas (normais e WC’s), a altura do pé-direito, etc.
Como na modulaçã o horizontal, as distâ ncias verticais devem ser mú ltiplas de
uma dimensã o do bloco, no caso da modulaçã o vertical a unidade-base é 20 cm (altura do
bloco mais a espessura da junta horizontal de argamassa).
Existem duas formas de se realizar essa modulaçã o.
Modulaçã o de piso a piso;
Modulaçã o de piso a teto.
Em qualquer dos casos a ú ltima fiada das paredes será composta pelos blocos
“U” ou “J” com altura dependendo da espessura da laje e se a parede é externa ou interna.
Como pode ser observada uma das paredes do Bloco “J” teria 31 cm de altura, o
que tornaria o bloco de difícil de execuçã o e fá cil de quebrar no seu manuseio.
O valor de L (distâ ncia do piso ao teto) será obtido pelo produto do mó dulo
vertical (M) pelo nú mero de blocos (N), inclusive o bloco compensador J.
18
MODULAÇÃO
L=M ∙ N + 0,12=0,20 ×(13+1)=2,80 m
Em caso de mais de um pavimento a escada com 18 espelhos teria como medida
para cada um:
L=M ∙ N + 0,12=0,20 ×14 +0,12=2,92 m
L+0,12 2,92
h= = =0,1622 m=16,22 cm
n 18
19
MODULAÇÃO
Assim, o valor de L (distâ ncia do piso ao piso), será obtido pelo produto do
mó dulo vertical (m) pelo nú mero de blocos (n), inclusive o bloco compensador J.
Em caso de mais de um pavimento a escada com 18 espelhos teria como medida
para cada um deles:
L=M ∙ N =0,20 ×(14+1)=3,00 m
L 3,00
h= = =0,1667 m=16,67 cm
n 18
20
MODULAÇÃO
4.2.1.1 MODULAÇÃO DAS PORTAS DE 221 × 76
Essa largura de porta de 5 septos é usualmente indicada para quartos e
banheiros.
21
MODULAÇÃO
para salas. Nos WC’s ou cozinhas especiais terã o altura de dois blocos (40 cm) por três
blocos (06 septos) de largura.
As vergas e contravergas das janelas deverã o ultrapassar o vã o livre “d” da
porta para cada lado no comprimento L, obtido pelo maior dos valores a seguir L 20 cm
ou L d/5, exceto para as janelas de canto, que por ser septo ú nico será obrigatoriamente
grauteado.
Observe-se que os blocos chaves quando sã o de meio bloco (pintados em azul),
o comprimento do apoio a princípio é de 30 cm de um 45 cm quando os blocos chaves sã o
dois septos, exceto se o bloco chave for de canto, quando o apoio será de somente 15 cm.
Existe a possibilidade de larguras diferentes para portas ou vã os abertos, desde
que obrigatoriamente sejam mú ltiplas da medida modular horizontal mais 01 cm da junta
adotada. Nessa hipó tese, embora o procedimento seja o mesmo, os detalhes das
modulaçõ es serã o apresentados caso a caso.
22
MODULAÇÃO
23
MODULAÇÃO
24
MODULAÇÃO
Para as vergas ou contravergas usar 2 Ø 8.0 mm positivo e 2 Ø 6.3 negativo.
Apenas para manter os ferros na posiçã o, poderã o ser usados estribos de 5.0 mm a cada 20
cm.
25
MODULAÇÃO
6. PASSAGEM DE DUTOS
Nas paredes portantes em edificaçõ es executadas em alvenaria estrutural nã o
devem ser efetuados rasgos para embutimento das instalaçõ es, pois além do desperdício e
do elevado consumo de material e mã o de obra empregada nessa operaçã o, temos que
levar em conta que nesse sistema as paredes sã o portantes, logo impossível de executar tal
procedimento devido à reduçã o da seçã o resistente, sendo a melhor alternativa a utilizaçã o
de “shafts” (vazios nas lajes).
Devem ser tomados cuidados no projeto arquitetô nico, como projetar cozinhas
e banheiros o mais pró ximo possível, para com isso se conseguir agrupar ao má ximo as
instalaçõ es.
26
MODULAÇÃO
cimentícias, PVC, alumínio, plá stico, etc., para possibilitar manutençõ es. Ao mesmo tempo,
detalhe da amarraçã o do shaft.
27
MODULAÇÃO
28