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POLUIÇÃO DO AR
Visão espetacular do Monte A maior parte da poluição do ar é produzida como resultado da queima de
Augustina em erupção no combustíveis fósseis, como o carvão e o
Alasca. Quando vulcões
entram em erupção, petróleo. Esses combustíveis foram formados
espalham muitos gases no durante milhares de anos a partir de plantas e
ar, incluindo o dióxido de animais mortos. Os depósitos se formavam e
enxofre. Entretanto,
fenômenos naturais como eram finalmente cobertos por outras rochas e
este provocam apenas 10% comprimidos. Eles permaneceram praticamente
da poluição atmosférica - o intactos até a metade do século XIX. Desde
resto é causado por
atividades humanas. então, são usados em quantidades cada vez
maiores para mover veículos, aquecer edifícios
nos países frios e fundir metais como o ferro.
Quando o combustível é queimado, não libera apenas energia, mas muitos produtos químicos, incluindo
enxofre e nitrogênio contidos no material orgânico. Essas substâncias são dois dos mais importantes
ingredientes na chuva ácida. Enxofre e nitrogênio são subprodutos indesejáveis na queima dos
combustíveis, sendo geralmente lançados diretamente na atmosfera onde se acreditava que se
dispersavam sem riscos.
Hoje sabemos que não é assim. Eles se convertem rapidamente em dióxido de enxofre e óxidos de
nitrogênio, os quais podem ser julgados prejudiciais ao meio ambiente.
A maior parte dos óxidos de nitrogênio provém da emissão dos motores dos
veículos. À medida que o tráfego aumenta em até 20% ao ano na Europa, é
provável que o problema se agrave, a menos que se tomem providências Centrais termelétricas,
imediatas. como esta em Maryland,
EUA, queimam
combustíveis fósseis
O QUE ACONTECE COM A POLUIÇÃO DO para produzir energia.
AR? Muitos gases são
lançados na atmosfera,
alguns deles causam
Uma parte da poluição rapidamente se chuva ácida.
precipita ao solo, antes de ser absorvida pela
umidade do ar. Deposita-se nas árvores, edifícios e lagos, geralmente
na área onde foi produzida. É a chamada precipitação seca. Estes
depósitos se formam e mais tarde se combinam com a água da chuva,
transformando-se em ácidos.
As bases são o oposto dos ácidos, embora, sob forma concentrada, possam também causar danos. Velhos
móveis de madeira são freqüentemente submetidos a um banho de soda cáustica para remover camadas
de tinta que recobrem a madeira. Bases mais fracas que a soda cáustica são usadas para fins domésticos,
tais como o carbonato de sódio e o bicarbonato de sódio.
Se você acrescentar um ácido a uma base, a concentração de ambos se reduz. Controlando cuidadosamente as quantidades
adicionadas, é possível obter uma solução neutra, isto é, nem ácida nem alcalina.
POLUIÇÃO DO AR E DO VENTO
Por volta de 1661, cientistas da Grã-Bretanha descobriram que a poluição industrial podia afetar a saúde
das pessoas e as plantas das redondezas. Com o crescimento industrial nos séculos XVIII e XIX,
aumentaram os danos para a saúde das pessoas e para o meio ambiente. Entretanto, ninguém pensava
que a poluição pudesse ser transportada para muito longe. Então, em 1881, um cientista norueguês
descobriu um fenômeno que ele chamou de precipitação suja, o qual ocorria na costa oeste da Noruega,
onde não havia indústria poluidora. Ele suspeitou que viesse da Grã-Bretanha. Hoje os cientistas provam,
sem sombra de dúvida, que a poluição é conduzida pelo ar a grandes distâncias. Se alguma prova
adicional fosse necessária, seria fornecida pelo acidente na usina nuclear de Chernobyl, que produziu
chuva radioativa em áreas da Europa Oriental e Ocidental. Os efeitos dessa chuva radioativa sobre o
ambiente podem perdurar por dezenas de anos.
A poluição que sai das chaminés é levada pelo vento. Uma parte dela pode permanecer no ar durante
uma semana ou mais, antes de se depositar no solo. Nesse período ela pode ter viajado muitos
quilômetros. Mesmo um vento fraco de 16 km/h poderia transportá-la para além de 1600 km em cinco
dias. Quanto mais a poluição permanece na atmosfera, mais a sua composição química se altera,
transformando-se num complicado coquetel de poluentes que prejudica o meio ambiente.
Nas mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento predominante (aquele que sopra
com maior freqüência) vem do oeste. Isso significa que as áreas situadas no caminho do vento, que
sopra dessas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição. Cerca de 3 milhões de toneladas
de poluentes ácidos são levados a cada ano dos Estados Unidos para o Canadá. De todo o dióxido de
enxofre precipitado no leste canadense, metade dele provém das regiões industriais situadas no nordeste
dos EUA. Na Europa, a poluição ácida é soprada sobre a Escandinávia, vinda dos países circunvizinhos,
especialmente da Grã-Bretanha e do Leste Europeu. Os poluentes gerados no Pólo Petroquímico de
Cubatão (SP) freqüentemente são levados para o litoral norte de São Paulo (Ubatuba, Caraguatatuba),
onde ocorre a chuva ácida. O dióxido de enxofre da Termelétrica de Candiota (RS) precipita-se no
Uruguai.
COMO A CHUVA AFETA O AMBIENTE
Por que alguns lagos do condado de Telemark, ao sul da Noruega, são extremamente afetados pela
chuva ácida, enquanto outros, a poucos quilômetros de distância, não o são? Por que as florestas, junto a
algumas áreas industriais, não são tão seriamente prejudicadas pela
chuva ácida, como outras a milhares de quilômetros de distância? A
resposta encontra-se no solo.
Quando a chuva ácida se precipita sobre solos alcalinos, o ácido é enfraquecido, ou neutralizado, e os
problemas ambientais são poucos.
ACIDEZ EM LAGOS
Um dos passatempos mais populares na América do Norte e na Europa é a pesca em lagos e rios. Ela é
apreciada por milhões de pessoas e dificilmente se encontra um lago, riacho ou rio que não seja usado
pelos pescadores. A pesca também é um grande negócio. Não somente porque os direitos de pesca são
vendidos para clubes de pescadores, mas também porque muitas pessoas são empregadas na pesca
comercial, principalmente de salmão e truta. A criação de peixes tornou-se uma atividade econômica
importante em muitas áreas remotas, oferecendo em
Cerca de 90% da água dos rios e lagos passou previamente pelo solo. Como a capacidade do solo para
neutralizar os ácidos está diminuindo, e a acidez da chuva está aumentando, a acidez da água nos rios e
lagos também está aumentando. Os lagos também recebem a água da chuva que cai diretamente da
atmosfera, não havendo possibilidade de reduzir a acidez dessa água pela ação do solo. Desde 1950, a
situação tornou-se, certamente, pior nas áreas mais sensíveis da América do Norte e Europa, embora
haja indícios de que as condições estão se estabilizando.
Um lago em condições naturais tem pH ao redor de 6,5 e pode manter uma
grande variedade de plantas, insetos e peixes. Além disso, há inúmeros
animais, incluindo aves, que se nutrem do farto alimento encontrado
nesses lagos.
Pensava-se que os mares não eram afetados pela chuva ácida, mas um relatório do Fundo de Defesa
Ambiental (EUA) afirma que a chuva ácida está prejudicando os peixes ao longo da costa atlântica dos
Estados Unidos. Baías e águas costeiras, que são importantes áreas de procriação, são as mais afetadas.
No entanto, a administração do presidente Ronald Reagan permaneceu firmemente oposta a qualquer
tentativa de restringir as emissões porque, afirmava-se, não havia evidência suficiente de prejuízos. No
referido relatório, o doutor Oppenheimer declara: "Ao ignorar o problema da chuva ácida, o Congresso e
a Administração decidiram sacrificar milhares de lagos. Virando as costas deste modo, eles mostraram
também não darem a mínima importância aos nossos estuários e águas costeiras".
Até os anos 60 a chuva ácida não era reconhecida como uma ameaça séria para as
florestas. A primeira evidência foi encontrada nos Sudetos, uma cadeia de montanhas
entre a Polônia e a República Tcheca importante na produção de madeira. Alguns
pinheiros apresentavam ramos muito nós e outros estavam morrendo. Em meados dos
anos 70 houve um acentuado agravamento desses problemas. Constatou-se que
morriam lotes inteiros de árvores, enquanto outros sequer chegavam a se
desenvolver.
Entretanto, uma legislação posterior, que visava reduzir a emissão de poluentes dos escapamentos dos
carros (a maior fonte dessa poluição), melhorou a situação. 1984 foi o primeiro ano, desde 1955, em que
nenhuma medida de emergência precisou ser tomada. A poluição não é, portanto, um resultado
inevitável do progresso industrial. Se nós a controlarmos, todos poderemos desfrutar de uma vida mais
saudável.
"Minha família mora nessa fazenda há mais de 100 anos. Ela se estende por cerca
de 29 hectares, 23 dos quais são cobertos por floresta. Todo ano são derrubadas
algumas árvores. As mais velhas têm mais de 100 anos e alcançam um preço
elevado, pois podem ser empregadas como madeira de construção. Contudo,
muitas dessas árvores velhas estão atualmente danificadas pela chuva ácida e Ingemar Zachrisson
morrendo atacadas por insetos. Há dois anos, um forte vento derrubou algumas esclarece os
delas. As árvores jovens jamais atingirão aquela idade. O dano causado pela visitantes a respeito
chuva ácida torna-se tão grave, quando elas têm mais de 50 anos, que eu tenho da chuva ácida.
de derrubá-las enquanto ainda podem ser usadas como madeira, em vez de polpa
de madeira." Ingemar Zachrisson
A águia-pescadora
A águia-pescadora é uma ave de rapina de grande porte,
que voa rente à superfície dos lagos e captura os peixes com
suas garras. Está se tornando rara na Europa e atualmente
existe uma grande preocupação pelo seu futuro, pois 60% de
todos os casais são encontrados na Suécia. Se os peixes estão
desaparecendo dos lagos suecos por causa da chuva ácida, a
águia-pescadora também desaparecerá.
Ulf Pederson
RESOLVENDO OS PROBLEMAS
Os dois países mais relutantes em aceitar que a chuva ácida possa causar
problemas, a Alemanha e a Grã-Bretanha, estão adotando medidas para
reduzir a poluição. A Alemanha mudou sua política praticamente da noite
para o dia, quando se descobriu que suas próprias florestas estavam
sendo seriamente prejudicadas. Ela é atualmente uma das primeiras
nações a exigir controles mais rigorosos da poluição. A Grã-Bretanha, que
não se defronta com problemas tão sérios como a Alemanha, prefere
esperar por provas mais convincentes. Contudo, outros governos europeus
Uma camada de poluição
a pressionam para que atue imediatamente. Os Estados Unidos são uma retida sobre o vale do
das poucas nações que ainda exigem mais pesquisas e debates, antes de Hüttental, na Alemanha.
se comprometer a tomar decisões futuras. Quando os alemães
perceberam que a
poluição estava
Vai demorar muito tempo para que todas as causas da chuva ácida sejam danificando suas
eliminadas. Enquanto isso, algo deve ser feito para reduzir seu impacto florestas, resolveram
atual sobre o ambiente. adotar rapidamente
medidas preventivas.
CALAGEM
As bases ajudam a neutralizar ácidos. O calcário moído é uma base capaz de reduzir a acidez quando
aplicado em lagos, rios ou solo. A isso se denomina calagem. É o que se usa com mais freqüência para
diminuir a acidez de lagos. A quantidade necessária para corrigir a acidez e atingir um pH adequado (6,5)
varia de acordo com o tamanho e o grau de acidez do lago. Conforme o caso, cerca de 4 toneladas por
hectare serão necessárias para elevar o pH de 5,5 para 6,5. Depois da aplicação, espécies de plantas e
animais poderão retornar prontamente ao lago. Como os metais tóxicos são arrastados para o fundo, os
peixes poderão se reproduzir com êxito. As únicas espécies afetadas serão as que vivem no fundo do
lago, onde os metais se acumulam. Para evitar que os problemas se repitam, a calagem deve ser feita
em intervalos de dois a cinco anos. Contudo, manter lagos em condições favoráveis leva tempo e é muito
dispendioso, principalmente em regiões remotas.
Diferentes sistemas de calagem têm sido testados. Em algumas regiões, a cal é constantemente liberada
na água corrente, mas isso requer o emprego de aparelhagem muito cara. Em áreas remotas é lançada
na água por avião ou helicóptero. Um método especialmente eficaz consiste em espalhar a cal sobre
lagos cobertos de gelo no inverno. Na primavera, quando o gelo derrete, a cal vai para a água ao mesmo
tempo em que a acidez aumenta, quando toda a água do degelo corre para os lagos. Em algumas regiões
a cal é misturada na terra. É o que se costuma fazer no cerrado brasileiro, onde parte do solo é
naturalmente ácido, É muito eficiente para reduzir a acidez do solo, bem como da água, sendo, portanto,
benéfica para a vegetação.
Carvão, petróleo e gás natural são usados para suprir mais de 75% das exigências
mundiais. Essas fontes fatalmente se esgotarão um dia. É possível utilizar fontes
naturais inesgotáveis de energia. São as chamadas fontes renováveis de energia.
Elas incluem a energia hidrelétrica (uso de energia das quedas d'água para acionar
geradores); biomassa (queima de matéria orgânica de origem vegetal ou animal);
energia geotérmica (uso do calor natural das profundezas da crosta terrestre); A estação de
energia das ondas do mar e das marés; e a energia eólica dos moinhos de vento. A energia solar em
energia nuclear, que é gerada a partir de fissões atômicas, também é renovável e Odeillo, França,
não produz poluentes como o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio. Por outro utiliza a energia
solar.
lado, existe muita gente que vive atemorizada pelos
perigos dos acidentes nucleares e se preocupa com o acondicionamento do
lixo atômico.
Nem todo o carvão ou petróleo contém grande quantidade de enxofre. Passando a explorar essas fontes,
a quantidade de poluição poderia ser reduzida. Mas qual seria o efeito sobre aquelas áreas onde as
pessoas trabalham na mineração de combustíveis fósseis com alto teor de enxofre. Haveria muito
desemprego.
Os motores dos veículos produzem óxidos de nitrogênio e outros poluentes. Os gases emitidos pelos
motores dos carros podem ser purificados usando gasolina sem chumbo e adaptando um conversor
catalítico, Esses dispositivos convertem 90% dos gases nocivos presentes nos escapamentos em dióxido
de carbono, nitrogênio e vapor d'água, bem menos prejudiciais. Uma alternativa seria desenvolver
motores de combustão branda que são mais eficientes e poluem menos. Os motores a diesel são mais
econômicos porque consomem menos combustível do que os motores a gasolina. Entretanto, produzem
mais fumaça, duas vezes mais óxido de nitrogênio e seis vezes mais dióxido de enxofre.
Alguns países, como os Estados Unidos e o Japão, já têm leis rigorosas que controlam a poluição dos
carros. Nos anos 90, normas da Comunidade Econômica Européia exigirão que todos os veículos, com
motores de capacidade acima de dois litros, sejam equipados com conversores catalíticos. Isso
melhoraria consideravelmente a qualidade do ar. Um jeito simples de evitar a poluição do ar é desligar o
motor do carro quando este não estiver em movimento. Na Suíça e na Alemanha, anúncios junto aos
semáforos instruem os motoristas a desligarem os motores enquanto esperam, em vez de deixá-los
espalhando fumaça tóxica no ar.
EDUCAÇÃO
Os cientistas podem identificar problemas e encontrar soluções para eles, mas a não ser que as pessoas
se conscientizem da seriedade do problema, pouco incentivo haverá para que atuem adequadamente. A
educação desempenha, sem dúvida alguma, um papel importante na conscientização sobre os problemas
ambientais.
AÇÃO INTERNACIONAL
Custa muito dinheiro acabar com a chuva ácida. Muitos países relutaram em adotar medidas até que os
cientistas lhes mostraram o quanto de poluição precisa ser cortada. Esses especialistas têm feito cálculos
para o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio e indicam que as regiões mais sensíveis da Noruega e
da Suécia são capazes de absorver apenas entre 0,3 e 0,5 grama de dióxido de enxofre e entre 1 e 2
gramas de óxidos de nitrogênio por m'. Em diversas regiões da Escandinávia, os níveis estão muito
acima. Por exemplo: de 2 a 3 gramas de enxofre e de 2 a 3 gramas de nitrogênio por m'. Os cientistas
avaliam que o mundo, como um todo, precisa reduzir as emissões desses dois poluentes em 80 ou 90%.
Isso significa que as 100 toneladas despejadas atualmente na atmosfera devem ser reduzidas para 10
toneladas, o mais rápido possível.
Björn Hansen
GLOSSÁRIO
Ácido: substância com um valor de pH menor que 7,0. É capaz de neutralizar uma base.
Árvores decíduas: árvores típicas de regiões de clima temperado que costumam perder suas
folhas no outono.
Atmosfera: a camada gasosa que circunda a Terra. Sem considerar o vapor d'água, é
constituída de nitrogênio (78%), oxigênio (21%), argônio (1%), e em quantidades muito
pequenas de dióxido de carbono, neônio, ozônio, hidrogênio, criptônio e poluentes. O vapor
d'água representa geralmente entre 1 e 4% da atmosfera.
Base: substância capaz de neutralizar um ácido, Tem um valor de pH maior que 7,0.
Calagem: aplicação de substâncias alcalinas, como calcário triturado, nos cursos d'água, lagos
ou no solo. Isso é feito para neutralizar os altos níveis de acidez.
Combustíveis fósseis: combustíveis derivados de substâncias orgânicas, por exemplo carvão,
petróleo e gás natural.
Coníferas: são vegetais comuns nas regiões de clima temperado e subártico, que não possuem
frutos, mas têm suas sementes dentro de pinhas. Suas folhas são finas e compridas como
agulhas. Abetos e pinheiros são dois exemplos.
Convenção ou protocolo: acordo feito por um grupo de países para trabalharem em conjunto
por um objetivo comum.
Conversor catalítico: dispositivo adaptado aos escapamentos dos veículos para remover grande
parte dos poluentes.
Dessulfurizador: dispositivo acoplado às chaminés, que borrifa um líquido através dos gases
para remover poluentes como o dióxido de enxofre.
Dióxido de enxofre: gás incolor, de cheiro muito forte, formado principalmente a partir da
queima de combustíveis fósseis.
Ecossistema: comunidade de plantas e animais integrados ao ambiente no qual vivem,
formando um conjunto harmônico.
Emissões: substâncias despejadas no ar pelas chaminés e escapamentos de veículos.
Linhito: vegetação morta não totalmente comprimida para se tornar carvão. Trata-se de um
combustível fóssil no estágio intermediário entre a turfa e o carvão.
Lixiviação: o processo pelo qual a água desloca minerais de uma camada do solo para outra, ou
para os rios.
Material orgânico: matéria viva ou que já foi viva.
Meio ambiente: aquilo que envolve uma planta ou animal, incluindo o ar, água, solo e tipos de
rochas.
Metais pesados: metais como cádmio, alumínio e mercúrio, que são encontrados no solo e são
tóxicos para plantas e animais.
Nações Unidas: organização internacional que reúne todos os países do mundo para discutir e
tentar resolver problemas mundiais.
Neutralizar: ação de reduzir, por exemplo, o nível de acidez de uma substância, de modo que
não fique ácida nem alcalina, isto é, com pH 7,0.
Organismo: qualquer animal ou planta capaz de manter-se vivo.
Óxido de nitrogênio: gases formados principalmente a partir do nitrogênio da atmosfera,
quando combustíveis são queimados em temperatura elevada.
Ozônio: composto com três átomos de oxigênio que pode prejudicar o crescimento das plantas,
irritar os olhos e o sistema respiratório. No entanto, o ozônio forma uma camada vital da
atmosfera, protegendo a Terra dos perigosos raios ultravioleta do Sol.
pH: a unidade de medida da acidez.
Poluentes: substâncias que podem danificar o ar, a água ou o solo quando neles liberados.
Poluição: a presença de substâncias nocivas (poluentes) no meio ambiente.
Precipitação: umidade que cai sobre a Terra sob forma de chuva, geada, neve ou neblina.
Silvicultura: ciência que estuda as técnicas de exploração racional das florestas.
Smog: mistura de neblina e fumaça carregada de poluentes.
Tóxico: nocivo ou venenoso.
Vento predominante: a direção em que o vento sopra com maior freqüência.