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✓ Integração de reflexos.
✓ Controle da respiração: centro respiratório bulbar.
Estado de inconsciência de si mesmo e do ambiente mesmo após estímulos de diversas ✓ Controle vasomotor: calibre vascular (PA) e ritmo cardíaco.
modalidades e intensidades.
Etiologias
Formação Reticular
Primárias
O ato de acordar (despertar) é devido a uma conexão que há entre a formação reticular Realmente houve lesão encefálica. Divididas em:
(Sistema Reticular Ativador Ascendente) até o córtex. • Supratentoriais: acima da tenda do cerebelo.
Presente no tronco encefálico. o Unilaterais.
o Bilaterais.
A consciência é a formação reticular que, através das vias • Infratentoriais: abaixo da tenda do cerebelo.
reticulo corticais, vão ativar o córtex despertando o
paciente.
Conexões
• Com o cérebro: pela via talâmica e extra talâmica.
• Medula.
• Cerebelo.
• Núcleos dos nervos encefálicos.
Lesões Supratentoriais Unilaterais
Funções
✓ Ciclo do sono vigília.
✓ Controle eferente da sensibilidade e dor: sistema modulador. Hematoma subdural.
✓ Controle da motricidade somática e postural.
✓ Controle do sistema nervoso autônomo: conexão com sistema límbico e
hipotálamo.
• TCE.
• Hidrocefalia.
Lesões Infratentoriais
• AVE cerebelar.
AVE isquêmico extenso. • Oclusão da artéria basilar.
• Mielinólise pontina: causada por variação da osmolaridade. É uma lesão primária,
causada por um distúrbio secundário (distúrbio do sódio).
• Tumor de tronco encefálico.
hiponatremia (redução da concentração plasmática de sódio por excesso de água) ✓ Perda de peso. Perda de peso + Poliúria +
e consequente hiposmolaridade (meio extracelular fica hiposmolar). Com isso, o ✓ Polidipsia. Polidipsia + Respiração de
neurônio (+ concentrado) vai puxar água para dentro dele, causando um edema ✓ Poliúria. Kussmaul + Taquicardia +
cerebral celular que pode causar aumento da HIC. ✓ Desidratação. Hálito Cetônico
➢ Síndrome perdedora de Sal Leva à taquicardia e a lipólise leva à liberação de corpos cetônicos (acúmulo =
hálito cetônico), causando acidose metabólica.
• SIADH: s A acidose metabólica causa hiperventilação compensatória (tampão C02), caracterizada
Sódio sérico pela respiração de Kussmaul.
Osmolaridade
Intoxicações Exógenas
Osmolaridade urinária • Álcool.
• Venenos.
• Diabetes Insípidus: • Drogas lícitas e ilícitas.
Sódio sérico
Osmolaridade sérica
Encefalopatia Hepática
Sintomas:
Osmolaridade urinária
✓ Hálito de amônia (maçã podre).
Hipoglicemia ✓ Estigmas de hepatopatia crônica:
Ascite – Circulação Colateral –
✓ Descarga adrenérgica.
Icterícia – Anemia – Edema
✓ Coma.
hipoproteico – Asterix ou Flapping
✓ Sudorese profunda.
✓ Pálido.
✓ Hipotermia.
Síndrome de Sheehan • DPOC exacerbado.
Hipopituitarismo por choque hipovolêmico e hemorrágico. • Asma brônquica (crise asmática).
Comum em: • Encefalopatia hepática.
✓ Hemorragia peri parto. • Insuficiência renal.
✓ Descolamento prematuro de placenta. • Pneumonia.
✓ Choque hemorrágico com isquemia da hipófise desenvolvendo insuficiência da • ITU.
supra renal. • Desidratação.
✓ Hipotireoidismo. • Distúrbios eletrolíticos.
✓ Insuficiência ovariana. • Meningites.
Estado pós-ictal: estado sonolento,
• Encefalites.
Coma Mixedematoso rebaixado que o paciente fica após
Hipotireoidismo grave. • TCE.
a crise convulsiva.
• Convulsão
Crise Tireotóxica
Descompensação da doença de Basedow e Graves.
✓ Taquiarritmia. Idosos
✓ Rebaixamento do nível de consciência. Causas mais comuns:
✓ Infecções.
Insuficiência Supra Renal Aguda Confusão no
✓ Desidratação.
Pacientes que fazem uso de altas doses de corticoide exógeno e param abruptamente, com
✓ Distúrbios eletrolíticos. ancião = Infecção
isso, gera uma falência da supra renal por supressão da produção endógena.
Podem ficar:
Delirium • Hipoativos: idoso deprimido, letárgico, sonolento, só fica na cama.
• Hiperativos: idoso agitado, mal educado, comportamento bizarro.
Comum no rebaixamento do nível de consciência de origem metabólica, sendo de início
agudo. Porém, o paciente tem uma flutuação do nível de consciência.
Há um comprometimento da atenção, pensamento desorganizado e alteração do nível de
consciência.
Etiologias
• IC.
• Apnêustica: respiração profunda seguida de apneia, podendo chegar no gasping.
Rebaixamento do Nível de Consciência
No gasping, já está em pré parada respiratória (inspiração de pequeno volume e
1. Instalar apneia).
monitorização multifunção • Apneia pós hiperventilação: apneia seguida de hiperventilação.
(MOV): cardioscópio, FC, FR,
temperatura e oximetria de
pulso. Colher glicemia capilar
e gasometria.
2. Verificar se têm
condição de intubação.
Chocado? Melhorar a
perfusão cerebral.
3. Laboratório.
4. Fundamento no idoso
rebaixado. Pode ser um quadro de delirium hipoativo ou hiperativo.
5. Raio X.
6. Se paciente estiver OK depois dos procedimentos, levar para neuroimagem e fazer
DD da etiologia do rebaixamento.
Padrão Respiratório
• Cheyne-Stokes: taquipneia,
bradipneia e apneia de acordo
com PC02. Na apneia, PC02 ,
paciente hiperventila, PC02 e
faz apneia novamente.
• Atáxica: padrão respiratório
de Biot totalmente anárquico.
AVE Admissão
1. Sinal focal: afasia, disartria, déficit
Déficit neurológico atribuída a uma lesão focal aguda no SNC por uma causa vascular, na
motor, apraxia, agnosia, vertigem, marcha
qual os sintomas persistem por pelo menos 24 horas. Portanto, é qualquer déficit
atáxica.
neurológico focal associado a uma causa vascular (obstrução ou ruptura).
2. TC: normal, mostrando que o AVE não
é hemorrágico, pois a hemorragia na
Classificação tomografia é hiperdensa (branca).
• Acomete: cerebelo, cápsula interna, tálamo, RM vieram normais (sem infarto cerebral),
Escores de Avaliação
➢ FAST:
F = Face. A = Arm. S = Speech. T = Time.
F = avaliar face, desvio da rima....
A = avaliar déficit motor, braço....
S = distúrbio da fala.
T = ver há quanto tempo isso está acontecendo.
Causas
• Aterotrombose de médias e grandes artérias.
• Aterotrombose de pequenas artérias (AVE lacunar).
• Embolia: cardioêmbolo ou embolia arterioarterial.
o O cardioêmbolo pode vir do AE (causado pela FA), da parede do
ventrículo esquerdo (trombo mural), da calcificação da cúspide e até
colônia de bactérias por êmbolos sépticos da mitral e aórtica. Se tiver
CIA ou CIV o êmbolo pode vir até do coração direito para esquerdo e do
esquerdo para circulação sistêmica → isso é chamado de embolia Área de penumbra: área que circunda o núcleo da região isquêmica. É uma área onde a
paradoxal. isquemia é incompleta. É um tecido neuronal em risco, porém ainda viável. Nesse local a
• Criptogênicos: AVE de etiologia não determinada pela investigação. lesão celular é potencialmente reversível, desde que o fluxo sanguíneo seja restaurado.
Fisiopatologia
A isquemia pode levar ao infarto e a lesão pode ser:
Quadro Clínico – Localização – Diagnóstico Topográfico
o Reversível: área de necrose.
o Irreversível: área de penumbra.
O tamanho da lesão irreversível vai depender:
✓ Circulação colateral.
✓ Duração da isquemia na área de penumbra.
✓ Velocidade de instalação da isquemia.
➢ Território Vértebro-Basilar – Circulação Posterior – Cerebelo e Tronco Encefálico ➢ Artéria Cerebral Anterior
– Artéria Cerebral Posterior Relacionado à paralisia de par • Hemiplegia com predomínio crural (membro inferior).
• Hemiparesia ou Hemiplegia. craniano, choque neurogênico, • Hemianestesia.
• Tetraparesia ou Tetraplegia. distúrbios ventilatórios. • Alterações comportamentais tipo frontal (comportamento bizarro).
• Vertigem – Náuseas – Nistagmo (lesão a nível cerebelar). • Afasia Transcortical: parte mais anterior da área de Brocá → não fala mas
• Ataxia (nível cerebelar). entende o que a gente fala, tendo mais facilidade para repetir o que falamos.
• Diplopia.
• Paralisia facial periférica. ➢ Artéria Cerebral Posterior
• Disartria – Disfagia – Disfonia → Síndrome Bulbar: lesão de glossofaríngeo, vago • Hemianopsia.
e acessório. • Alexia.
• Síndrome de Horner. • Hipoacusia.
• Desvio conjugado do olhar para baixo ou na direção da hemiplegia.
.
Neuroimagem • ECG:
Angiotomografia – Angiorresonância - Arteriografia − Avaliar se há FA (risco de trombo atrial) ou IAM prévio (risco de trombo
− Mostra que nesse hemisfério em branco na mural).
imagem não tem nenhuma circulação, • Ecocardiograma transtorácico/transesofágico
enquanto no outro tem. − Em caso de jovens que são aterotrombóticos, aterosclerose precoce e não
− Obstrução total da carótida → Isquemia consegui definir pelo Doppler de carótidas.
Hemisférica. • Doppler de Carótidas:
− Avalia se há arteriosclerose.
Área de Penumbra
Imagem 1: isquemia vista na TC
(área mais escura).
Evolução: área de penumbra → área
Imagem 2: área de isquemia
completa de infarto irreversível.
vista na RM (área branca).
✓ Pode acontecer se deixarmos
um paciente desestabilizado
(hipóxia, hipercapnia).
✓ Paciente com tríade de
Cushing e administrar anti-hipertensivo, fazendo sua PA cair.
Conduta do Paciente com AVEi
• Estabilizar o paciente.
• TC sem contraste:
− Irá descartar o AVE hemorrágico.
− O AVEi leva 24-72h para aparecer na TC. Pode acontecer de vermos o
sinal da corda.
• RNM de perfusão:
− Aparece precocemente no AVEi.
− Melhor escolha para AVEi de tronco e lacunares.
• Laboratório.
• Transformação hemorrágica de AVEi: AVE isquêmico muito extenso pode sangrar.
AVE Hemorrágico • Sangramento de tumor cerebral.
extravasa, aumentando a pressão na região • Distúrbios de coagulação: plaquetopenia, pacientes hepatopatas (plaqueta baixa
neurônios.
Patogênese
➢ Hipertensiva: degeneração da parede de pequenas artérias perfurantes levando a
Hemorragia Intraparenquimatosa (HIP)
pequenas rupturas e formação de falsos micro aneurismas de Charcot-B que
AVE Hemorrágico
podem romper.
o Ocorre muito em pacientes jovens e negros com hipertensão maligna.
Hemorragia Subaracnóide (HSAE)
Causada por rupturas de falsos aneurismas de Charcot Bouchard, causados pela propensão ao rompimento.
Aneurisma de Charcot-B
Quadro Clínico
São pequenas dilatações dos ramos terminais • 1 - 3 horas:
Fatores de Risco
• Tabagismo.
• Alcoolismo.
• História familiar positiva de HSAE.
• Uso de simpatomiméticos: cocaína.
• HAS.
• Síndromes genéticas: rins policísticos. Hemorragia na região inter-hemisférica e na
tenda do cerebelo.
Quadro Clínico
• Déficit neurológico focal nas primeiras 3 horas.
• Cefaleia súbita intensa: parece algo que explodiu dentro da cabeça.
• Náuseas e Vômitos.
• Redução do nível de consciência.
• Agravamento da HAS. Hemorragia em regiões apontadas pela seta.
• Síncope.
• Convulsões.
• Rigidez de nuca.
➢ Arteriografia – Angiotomografia – Angiorresonância: Complicações da HSAE
• Vasoespasmo:
o Pode acontecer do 3° - 14° dia pós ruptura de aneurisma, sendo
mais comum em torno do 7° dia.
o Pode levar a AVEi extenso → o sangue no espaço subaracnóide
reflexamente causa vasoespasmo.
• Hidrocefalia Hiperbárica:
o Sangue pode causar uma obstrução de drenagem de líquor,
➢ Colheita do Líquor: resultando em uma hidrocefalia hiperbárica, precisando fazer DVE.
• Se TC estiver normal e o paciente apresentar clínica de rigidez de nuca e
continuar a suspeita de hemorragia subaracnóide. • Convulsões.
• Hemorragia Aracnóide: líquor xantocrômico (amarelo citrino) com > • Ressangramento do aneurisma.
100.000 hemácias/mm3. • Hiponatremia: SIADH, Síndrome perdedora de sal.
Teste de Apneia
Hiperventila o paciente por 10 minutos com FO2 de 100%. Colhe uma gasometria: a PaO2
inicial tem que ser 200 e a PaCO2 inicial tem que ser normal (entre 35 e 45).
1. Gasometria normal: PaO2 maior que 200, PCO2 menor que 45 e não há acidose
respiratória, desligamos o ventilador e deixamos o paciente monitorizado,
puncionamos um catéter na artéria radial para colher imediatamente a gasometria
no 10° minuto e colocamos um cateter de oxigênio dentro do tubo orotraqueal, e
ficamos do lado do paciente por 10 minutos olhando a barriga e tórax dele a fim
de vermos algum movimento respiratório.
2. No final do décimo minuto, colhemos uma gasometria. Se nos 10 min não houve
nenhum movimento respiratório e a PaCO2 subiu para mais de 55 mmHg. →
teste de apneia positivo.
Exame Complementar
Cintilografia normal Cintilografia na ME