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PROJETO DE FUNDAÇÕES
BENTO GONÇALVES
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
2 OBJETIVO ........................................................................................................... 9
4 SONDAGEM ...................................................................................................... 12
9 VERIFICAÇÕES ................................................................................................ 30
11 QUANTITATIVOS .......................................................................................... 41
8
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO
4 SONDAGEM
5.1 SONDAGEM 1
20+20+23
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚𝑒𝑑 = = 21 (1)
3
14
7 DIMENSIONAMENTO GEOMÉTRICO
𝑆1′
𝐵1′ = √ , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐵1′ ≥ 60𝑐𝑚 (5)
2
𝐵1′ 𝑏
𝑒1′ = −2 (6)
2
𝑍
𝑅1" = 𝑁 × 𝑍−𝑒1′ (7)
Tabela 6 – Iterações
0,95R"<=
R1' S1' (cm B1' R1"
Sapata e1' (cm) R1'=R1" R' <=
(kN) ²) (cm) (kN)
1ª 1,05R"
Iteração S1 1310,40 33522 130 43 1233,71 Não Não
S2 1380,00 35302 135 45 1309,23 Não Não
S3 1336,80 34197 135 45 1268,25 Não Não
0,95R"<=
R1' S1' (cm B1' R1"
Sapata e1' (cm) R1'=R1" R' <=
(kN) ²) (cm) (kN)
2ª 1,05R"
Iteração S1 1233,71 31560 130 42,5 1233,71 Sim Ok
S2 1309,23 33492 130 42,5 1299,24 Não Ok
S3 1268,25 32444 130 42,5 1258,56 Não Ok
Fonte: Autor (2020)
Com os dados obtidos até o momento, é possível calcular a área da base das
sapatas(s)centradas e excêntricas por meio da Equação 8 e a área da base das
sapatas (s) de divisa pela Equação 9.
1.05×𝑁
𝑆= (8)
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜
18
1.1×𝑅1"
𝑆= (9)
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜
Após, calcular os valores dos lados da sapata, foram modificados para que
atendêssemos critério da proporcionalidade entre as dimensões da sapata e do pilar.
Portanto, o valor de A foi adotado seguindo a Equação 11, e o valor de B foi
estipulado de modo que todos os critérios fossem atendidos. Ainda, as dimensões A
e B adotadas foram arredondadas para múltiplos de 0,05 m subsequentes ao
resultado encontrado.
Além disso, é importante salientar que as dimensões de A e B sejam tais que
a tensão máxima não ultrapasse a tensão admissível do solo, inclusive em casos
que as dimensões possam gerar interferência com fundações vizinhas.
𝐴 = 𝐵 + (𝑎 − 𝑏) (12)
Para as sapatas de divisa, B deve ser maior ou igual a 0,60 m. Ainda, a razão
entre A e B deve resultar em um valor igual ou inferior à 2,5.Desta forma, os valores
adotados para cada sapata, bem como a área de base de cada uma recalculada
com as dimensões adotadas estão seguem apresentadas na Tabela 9.
19
Para a determinar a altura da base, bem como a altura total das sapatas, foi
necessário calcular o comprimento de ancoragem (λb) por meio da Equação 13. O
valor de n utilizado foi 38, visto que o aço será CA 50 e o concreto terá resistência
de 25 MPa. Além disso, o valor do diâmetro do aço do pilar deverá ser utilizado em
centímetros.
λb = 𝑛 × ∅ (13)
A altura da sapata (h) é calculada de acordo com a Equação 14, onde o
cobrimento utilizado foi de 0,05 m para todas as sapatas. O valor foi arredondado
para o número subsequente múltiplo de 0,05 m, assim como as dimensões das
bases A e B.
h = λb + c (14)
A altura da base da sapata (ho) é o maior valor entre h/3 e 0,20m, sendo
adotado múltiplo de 0,05 m subsequente ao obtido. As alturas definidas estão
dispostas na Tabela 10.
20
Caso o valor seja menor ou igual ao valor encontrado para h, a sapata pode
ser calculada como rígida. Os resultados obtidos podem ser verificados na Tabela
11.
21
𝐵 (𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜)−𝑏 (𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟)
CB = (17)
2
A verificação do valor dos balanços é obtida por meio das condições das
Equações 18 e 19, sendo aplicados somente em sapatas isoladas.
ℎ
≤ 𝐶𝐴 ≤ 2 × ℎ (18)
2
ℎ
≤ 𝐶𝐵 ≤ 2 × ℎ (19)
2
22
Tabela 12 – Balanços
Balanços (cm) Verificar Balanços
Sapata
CA CB CA CB
S1 111,50 42,50 Ok Ok
S2 119 42,50 Ok Ok
S3 114 42,50 Ok Ok
S4 79 79 Ok Ok
S5 96,5 96,5 Ok Ok
S6 76,5 76,5 Ok Ok
S7 72,5 72,5 Ok Ok
S8 87,5 87,5 Ok OK
S9 74 74 Ok OK
S10 90 90 Ok OK
S11 79 79 Ok OK
S12 70 70 Ok OK
S13 76,5 76,5 Ok OK
S14 80 80 Ok OK
S15 66,5 66,5 Ok OK
Fonte: Autor (2020).
23
8 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
Momentos na
Sapata Excentricidades (cm) Verificação <1/6
Base (kN.cm)
Ma Mb eA eB
S1 75 300 0,065 0,26
S2 225 75 0,19 0,06
S3 240 160 0,21 0,14
S4 85 255 0,05 0,16 0,164
S5 85 510 0,04 0,23 0,001
S6 55 165 0,04 0,11 0,001
S7 255 340 0,16 0,21 0,002
S8 85 510 0,04 0,25 0,001
S9 55 220 0,04 0,16 0,001
S10 85 255 0,04 0,12 0,001
S11 85 510 0,06 0,34 0,002
S12 55 165 0,04 0,11 0,001
S13 55 220 0,04 0,14 0,143
S14 255 85 0,14 0,05 0,048
S15 165 110 0,14 0,09 0,001
Fonte: Autores (2020)
24
S4 0,0427 0,042
S5 0,0418 0,041
S6 0,0420 0,042
S7 0,0430 0,042
S8 0,0419 0,041
S9 0,0432 0,043
S10 0,0425 0,042
S11 0,0414 0,040
S12 0,0428 0,042
S13 0,0416 0,041
S14 0,0413 0,041
S15 0,0427 0,042
Fonte: Autores (2020)
25
𝑃 𝑃 2
𝑀𝐴 = ((𝜎1𝑎 × 𝑃 × 2 ) + ((𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎1𝑎) × 2 × 3 × 𝑃)) × 𝐵 (28)
Para o cálculo do momento atuante neste ponto foi utilizada a Equação 32.
𝑃 𝑃 2
𝑀𝐵 = ((𝜎1𝑏 × 𝑃 × 2 ) + ((𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎1𝑏) × 2 × 3 × 𝑃)) × 𝐴 (32)
𝑀𝐵×1.4
𝐴𝑠, 𝐵 = 0.85×(ℎ−𝑐)×𝑓𝑦𝑑 (34)
0.15 (𝑏+𝐵)×(ℎ−ℎ𝑜)
𝐴𝑠, 𝑚í𝑛, 𝐴 = × ((ℎ𝑜 × 𝐵) + ( )) (35)
100 2
0.15 (𝑎+𝐴)×(ℎ−ℎ𝑜)
𝐴𝑠, 𝑚í𝑛, 𝐵 = × ((ℎ𝑜 × 𝐴) + ( )) (36)
100 2
27
0.15 (𝐵−𝑏)×(ℎ−ℎ𝑜)
𝐴𝑠, 𝑚í𝑛, 𝐴 = × ((ℎ𝑜 × (𝐵 − 𝑏)) + ( ) + (ℎ × 𝑏)) (37)
100 2
1
× 𝐴𝑠, 𝑚í𝑛, 𝐴
𝐴𝑠, 𝑑, 𝐵 ≥ {5 (38)
0.9
Deste modo, são considerados referentes aos valores das áreas de aço, o
maior entre a mínima e a calculada, conforme a Tabela 16 evidencia as áreas de
aço adotadas, bem como as calculadas e as mínimas.
8.4 ARMADURAS
𝐴𝑠
𝑁º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 = 𝐴𝑠𝑒çã𝑜 (39)
𝐵−(2×𝑐)
𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠−1 (40)
𝐴−(2×𝑐)
𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠−1 (41)
9 VERIFICAÇÕES
𝑢 = 2 × (𝑎 + 𝑏) (42)
1.4×𝑁
𝜏𝑠𝑑0 = 𝑢×(ℎ−𝑐) (43)
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘
𝜏𝑟𝑑2 = 0.27 × (1 − 250) × ( 1.4 ) (44)
9.2 TOMBAMENTO
9.3 DESLIZAMENTO
𝑆×𝑐′×𝜇
𝛾𝑑𝑒𝑠𝑙𝑖𝑧, 𝐵 = (48)
𝐹𝑏
𝑝1×𝐵1² 𝑏𝑝1
𝑀2𝐿 = − 𝑞1 × 𝑏𝑝1 × (𝐵1 − ) (55)
2 2
𝑝1×𝑋𝑚á𝑥² 𝑏𝑝1
𝑀𝑚á𝑥 = − 𝑞1 × 𝑏𝑝1 × (𝑋𝑚á𝑥 − ) (56)
2 2
𝐴𝑠𝑤 = 𝜌𝑤 × 𝑏𝑤 (66)
𝜏𝑤𝑑
Deve-se atender a regra𝜏𝑤𝑢 < 0.67, os espaçamentos são dimensionados
conforme a regra:
0.6 × 𝑑
𝑆𝑚á𝑥 ≤ { (67)
30𝑐𝑚
𝑉𝑑
𝑏𝑤×𝑑
𝜏𝑤𝑑 = (69)
10
𝐴𝑠𝑤 = 𝜌𝑤 × 𝑏𝑤 (72)
Ø𝑙
𝑒ℎ ≥ { 2𝑐𝑚 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 Ø𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 = 1.9𝑐𝑚 (75)
1.2 × Ø𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜
A base de aço útil para a colocação das barras é calculada conforme a
Equação 76 eem seguida é determinado o número máximo de barras N para apenas
uma camada, utilizando a Equação 77.
40
𝑏𝑠 = 𝑏𝑤 − 2 × (𝑐 + Ø𝑡) (76)
𝑏𝑠−𝑁×Ø𝑙
𝑒ℎ = , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟 𝑁 (77)
𝑁−1
11 QUANTITATIVOS