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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA
ENGENHARIA ELÉCTRICA

2ºAno/Laboral

FUNDAMENTOS DA ELÉCTRONICA
TEMA:
ELEMENTOS PASSIVOS

DISCENTE: Jorge, Dea de Jesus


DOCENTE: Eng. Luís Pililão

Maputo, junho de 2021


ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1

Objectivos................................................................................................................................. 1
Objectivo geral..................................................................................................................... 1
Objectivos específicos .......................................................................................................... 1
ELEMENTOS PASSIVOS ......................................................................................................... 2

Resistores lineares ....................................................................................................................... 2

Características ......................................................................................................................... 2
Codificação............................................................................................................................... 3
Parâmetros Parasitas .............................................................................................................. 3
Resistores Não-lineares ............................................................................................................... 3

NTC (Negativa temperature Coefficient) .............................................................................. 4


PTC (Positive Temperature coefficient) ................................................................................ 5
PTCS metálicos (geralmente de fio) ........................................................................................ 5
PTCS de material cerâmico semiconductor .......................................................................... 5
VDR (Voltage Dependent Resistor) ....................................................................................... 6
Resistor Dependente de Luz (LDR) ....................................................................................... 6
Construção do LDR e suas aplicações ................................................................................... 7
Tipos de fotocondutores .......................................................................................................... 7
Condensadores............................................................................................................................. 7

Construção ............................................................................................................................... 8
Princípio de funcionamento.................................................................................................... 8
Parâmetros Parasitas (L e R) ................................................................................................. 9
Bobinas ......................................................................................................................................... 9

Construção ............................................................................................................................... 9
Princípio de funcionamento.................................................................................................. 10
Parâmetros Parasitas (R e C) ............................................................................................... 10
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 11

BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste documenta e apresentar brevemente os elementos passivos: tipos de
resistores sua principais característica. Primeiro e abordado um conceituação dos tipos de
resistores, e na secção posterior são abordados os vários tipos e aplicações, os materiais
usados e seus aspetos. Também será visto de uma forma superficial os condensadores e
as bobinas será abordado sobre constituição, princípio de funcionamento e parâmetros
parasitas
Objectivos
Objectivo geral
I. Apresentar brevemente os elementos passivos
Objectivos específicos
I. Avaliar, definir e caracterizar resistores lineares e não lineares
II. Apresentar a constituição, o princípio de funcionamento e os
parâmetros parasitas (L, C, R)

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ELEMENTOS PASSIVOS
Os elementos passivos são aqueles que não reagem a mudança de polaridade em um
circuito elétrico, ou ainda são aqueles que interagem de alguma maneira com a energia
gerada pelos elementos ativos, dissipando-a em forma de calor. Como Exemplo desses
elementos destacam-se: Os resistores, capacitores e indutores.

Resistores lineares
Resistências lineares são aquelas em que a corrente produzida é diretamente proporcional
à tensão aplicada. Sua tensão atual versus aplicada é linear e linear. Em outras palavras,
sua resistência permanece constante.

Características
A resistência própria de cada material (resistência específica) está associada ao número
de elétrons na camada de valência. Quanto maior o número de elétrons de valência, maior
a dificuldade de se obter portadores de carga (elétrons livres) e portanto maior a
resistência (menor a condução de corrente).
Condutores, são os materiais que apresentam até 3 elétrons de valência e apresentam
muitos elétrons livres à temperatura ambiente e, portanto, possuem baixa resistência
elétrica isolantes, são os materiais que apresentam muitos elétrons de valência, com esta
camada praticamente completa e estável. Assim, apresentam poucos elétrons livres à
temperatura ambiente e, portanto, possuem alta resistência elétrica.
Supercondutores são os materiais que, sob determinadas condições como baixas
temperaturas, apresentam resistência elétrica nula. Têm a grande vantagem de não
apresentarem perdas térmicas na condução de corrente elétrica.
O fenômeno da supercondutividade foi apresentado pela primeira vez em 1911 pelo físico
holandês Kammerlingh Onnes. Ele utilizou mercúrio resfriado até a temperatura do gás
Hélio líquido, ou seja, alguns graus acima do zero absoluto (- 273,15oC). O físico suíço
Karl Alexandre Muller obteve a supercondutividade utilizando uma cerâmica com óxido
de cobre a uma temperatura mais alta, 35K (aproximadamente -238°C). A
supercondutividade tem sido muito pesquisada atualmente e já se tem notícia de se obter
o fenômeno em cerâmicas a temperaturas de 123K (-150°C).
Semicondutores, alguns cristais, como o Silício, o Germânio, o Arseneto de Gálio, entre
outros, possuem a característica de apresentarem alta resistência sob determinadas
condições e baixa resistência em outras. As propriedades desses cristais são utilizadas

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para a fabricação de componentes eletrônicos como os díodos, os transistores, os circuitos


integrados e os microprocessadores.
Codificação
São resistores lineares, feitos através de pó de carbono misturado com fenolite moldado.
E envolvido em case isolante com pontas condutoras. As aplicações para esses resistores
são em circuitos electrónicos onde o erro em seu valor não tem uma influência grande, já
que o erro mínimo com esse material e de +/- 5% do valor nominal. Em geral o erro pode
chegar a +/- 20%. Esse tipo de resistor possui custo baixo e facilidade de fabricação,
porem além do erro alto, ainda existem outros problemas relacionados a seu uso:
 Através do tempo, podem ocorrer problemas relacionados a falhas na mistura
carbono-fenolite gerando erros de até 20% do valor inicial. Esse tipo de problema
e contornado levando os componentes a forno por 100° Celsius, de acordo com
recomendação do fabricante.
 Para reduzir problemas relacionados a umidade esses resistores devem operar com
potencia 20% menor que a nominal. A tolerância por tensão alta e menor que
outros resistores de valor fixo.
Parâmetros Parasitas
Estes resistores são fabricados utilizando uma mistura de pó de grafite com um material
neutro (talco, argila, areia ou resina acrílica). A resistência é dada pela densidade de pó
de grafite na mistura.
O acabamento deste componente é feito com camadas de verniz, esmalte ou resina.
 Apresenta baixa precisão.
 Tolerâncias de 5%, 10 e 20 %.
 A oxidação do carbono pode provocar a alteração do valor nominal da resistência.
 Apresenta altos níveis de tensão de ruído.
 Baixo custo de 3 a 6 vezes menor que os de película metálica.

Resistores Não-lineares
Existem circuitos que requerem resistências que alteram o valor com uma mudança
temperatura ou luz. Esta função não pode ser linear. Existem vários tipos de resistências
não-lineares que incluem: Resistências NTC (Coeficiente de temperatura negativa) - sua
resistência diminui com o aumento da temperatura; Resistências PTC (Coeficiente de
temperatura Positiva) - a sua resistência aumenta com o aumento da temperatura; LDR
(Resistores dependentes da Luz) - sua resistência diminui com o aumento da luz;

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Resistores VDR (Tensão Resistores dependentes da tensão) - resistência diminuiu


rapidamente quando a tensão excede um certo valor. Os símbolos que representam estas
resistências são mostrados abaixo.
Estaremos abordando neste trabalho, os seguintes agentes que provocam a variação da
resistência:

1. Térmico
2. Tensão

Os principais tipos são: termístores (NTC e PTC), varistores (VDR) e LDR

NTC (Negativa temperature Coefficient)


São resistores não lineares cuja resistência varia sob ação da temperatura. Em outras
palavras são semiconductores que conduzem melhor a corrente eléctrica no estado quente
do que frio.

Assim, a resistência eléctrica de tais materiais se reduz com a elevação da temperatura,


possuindo portanto, um coeficiente de temperatura negativo.

Em media, perante uma elevação de temperatura de 1 grau, o valor da resistência do


material se reduz em 5%. O valor do coeficiente de temperatura (α) faz com que o seu
valor possa ser considerado constante apenas para pequenas variações de temperatura.

Matérias-primas e formas construtivas

Os resistores NTC são fabricados a partir de óxidos de semiconductores, predominante,


com uma mistura de óxido metálico, como por exemplo: Fe3O4 com Zn2TiO4 ou CoO
com Li2O (oxido de ferro com oxido de titânio e zinco ou oxido de cobalto com oxido de
lítio respectivamente). Apos o processo de mistura, ocorre a prensagem em forma de
discos ou esferas (cilíndricos) e sintetizados em seguida. Os formatos mais comuns, como
o cilindro são obtidos por processo de extrusão enquanto os formatos em disco são obtidos
através da prensa hidráulica.

Fig. 01 Símbolo mais comum de um resistor

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PTC (Positive Temperature coefficient)


O PTC e um resistor não linear que conduz corrente eléctrica melhor no estado frio do
que no estado quente, isto e, a condutibilidade se reduzem com o aumento da temperatura.
Por tanto, o PTC possui um coeficiente de temperatura (α) de valor positivo.

Uma característica muito importante do PTC e que seu coeficiente térmico positivo
manifesta-se dentro de um intervalo de temperaturas, sendo o seu valor bastante superior
ao de NTC. No PTC o coeficiente positivo manifesta-se apenas a partir de uma
temperatura chave, denominada temperatura de curie (TC).

Os PTCS podem se dividir quanto a fabricação e utilização em:

PTCS metálicos (geralmente de fio)


Baseiam seu funcionamento no princípio de condução de corrente nos metais, ou seja,
enquanto mais elevada for a temperatura (devido as perdas dos efeito de joule), maior
será o valor da sua resistência.

PTCS de material cerâmico semiconductor


Possuem a propriedade de ter o seu valor de resistência elevado rapidamente dentro de
uma faixa de temperatura muito estreita, resultando valores elevados de coeficiente de
temperatura, oque significa para cada um grau de aumento da temperatura, a resistência
aumenta em 60%.

São geralmente fabricados de matérias compostos de cerâmicos ferro-eléctricas como o


titanato de bário (BaTiO3). Os matérias não conductores somente adquirem
conductividade especifica mediante um processo de dopagem, geralmente o antónimo.
Acima da temperatura de curie ocorre uma rápida elevação da resistência, com redução
da constante elástica

Fig. 02 Símbolo mais comum de um resistor PTC

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VDR (Voltage Dependent Resistor)


Os resistores VDR são dispositivos cuja resistência varia com a tensão. A medida que a
tensão aumenta, sua resistência diminui. Em outras palavras, a resistência do VDR varia
de forma inversamente proporcional a tensão.

O funcionamento de um VDR e muito similar ao de um semiconductor, uma vez que a


sua resistência varia acentuadamente com a tensão, os VDR são também conhecidos
como varistores (resistência variável)

Os resistores VDR são fabricados a partir de grãos de carbonato de silício sintetizados


com um aglutinante de forma a apresentar um corpo cerâmico duro e poroso em forma de
tubos ou discos. São fabricados para diversos valores de tensão (tipicamente de 8V a
400V) e em alguns casos para aplicações especiais essa tensão pode chegar a 1200V

Fig. 03 Símbolo mais comum de um resistor VDR

Resistor Dependente de Luz (LDR)


(LDR) é um tipo de resistor que varia de resistência a partir da luminosidade captada. O
LDR é constituído de cádmio, um material semicondutor, que é disposto na superfície do
componente. Esse material tem a propriedade de diminuir sua resistência quando a
luminosidade sobre ele aumenta. Já quando está escuro ou a luminosidade é baixa, a sua
resistência é aumentada. Escuridão: resistência máxima, geralmente acima de 1M ohms.
Luz muito brilhante: resistência mínima, aproximadamente 100 ohms. O LDR é muito
utilizado nas chamadas fotocélulas que controlam o acendimento de poste de iluminação
e luzes em prédios.
Como explicado essa variação de resistência totalmente dependente conforme o nível de
incidência de luz em seu corpo, acontece por que todo material semicondutor e sensível
a radiação de alguma forma, sendo ele luminosa, não luminosa, visível ou não visível.
Porém sua construção físico-química desse material semicondutor não permite que ele
seja sensível a uma grande faixa do espectro de ondas eletromagnéticas, onde a faixa mais
sensível de um LDR seria ao redor de 540 nm sob luz intensa (10 lux), que fica entre a
luz visível verde e amarela.

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Por isso seu uso constante em iluminação de ruas e prédios, por sua grande sensibilidade
para detectar o amanhecer e o anoitecer.
Construção do LDR e suas aplicações
Os LDRs são fabricados com materiais de alta resistência, como por exemplo o Sulfeto
de Cádmio (CdS) ou o Sulfeto de Chumbo (PbS). Esses materiais possuem poucos
elétrons livres quando colocados em ambiente escuro, e liberam elétrons quando há
incidência de luz sobre eles, aumentando sua condutividade. Chamamos a esse efeito
de Fotocondutividade.

Fig. 04 Símbolo mais comum de um resistor LDR

Tipos de fotocondutores

Há dois tipos de fotocondutores:

 Intrínseco: utiliza um material fotocondutivo que envolve a excitação de


portadores de carga da banda de valência para a banda de condução;
 Extrínseco: utiliza um material que envolve a excitação de portadores de carga
entre uma impureza e a banda de valência e de condução. São mais
empregados para operação no espectro do infravermelho.

Condensadores

Capacitor ou condensador é um componente que armazena energia na forma de um


campo eletrostático, e lá permanece durante certo tempo mesmo que não for alimentado
electricamente. Os capacitores são constituídos de duas placas metálicas chamadas de
armaduras e são separadas por um isolante denominado dielétrico. Eles são utilizados em
quaisquer tipos de dispositivos eletrônicos e podem apresentar forma plana, cilíndrica,
esférica, etc.

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Fig. 05 Condensador

A capacitância (C) ou capacidade, como o próprio nome diz, é a capacidade que os


capacitores têm de armazenar energia elétrica na forma de campo eletrostático, e é
denominada pela seguinte relação:
C=Q/V

Construção
Um condensador ou capacitor é constituído basicamente de dois elementos condutores
(placas metálicas ou armaduras) separados por um material isolante (dielétrico).

Princípio de funcionamento

Quando uma tensão é aplicada entre estas placas condutoras, chamadas armaduras, ele se
carrega: uma armadura armazena cargas positivas e a outra armazena cargas negativas. A
quantidade de cargas na armadura positiva é a mesma armazenada na armadura negativa,
apenas tendo polaridade oposta. O material isolante, denominado dielétrico normalmente
dá nome ao capacitor (mica, poliéster, cerâmica, etc.). A forma como os capacitores são
construídos pode variar assim como o tamanho dependendo de quanto de carga se deseja
que eles armazenem.

Fig. 06 Funcionamento básico de um condensador ligado a uma bateria

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Parâmetros Parasitas (L e R)
Em um circuito formado por um capacitor (C) em série com um resistor (R) e uma fonte
de tensão (E) haverá máxima circulação de corrente (I) no instante em que a fonte for
ligada. Como sabemos, corrente elétrica é formada por cargas em movimento; essas
cargas se deslocam da fonte para o capacitor e nele se acumulam. À medida que a
quantidade de carga no capacitor aumenta, aumenta a tensão sobre ele. Assim, a diferença
de potencial entre o capacitor e a fonte vai diminuindo e com ela a corrente, até a tensão
se tornar igual à da fonte e a corrente nula, quando o capacitor estará totalmente
carregado. Desligando a fonte, o capacitor permanece carregado por longo tempo, só
perdendo carga pelo efeito da resistência de fuga. Entretanto, se no lugar da fonte for
colocado um fio, o capacitor perderá carga rapidamente, isto é, as cargas em excesso em
uma placa passarão para a outra placa, completando as cargas em falta e se anulando. A
corrente de descarga, então, vai no sentido oposto ao de carga e parte do máximo até zero,
quando a tensão também chega a zero.

Bobinas
Um indutor ou bobina é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma
de campo magnético, normalmente combinado o efeito de vários loops da corrente
elétrica.

Construção

As bobinas elétricas, na maioria das vezes, são feitas de um material condutor, o cobre.
As bobinas possuem um núcleo ferromagnético, que aumenta a sua indutância,
concentrando as linhas e força do campo magnético que fluem pelo interior das espiras
condutoras.

Fig. 07 Bobina

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Princípio de funcionamento

Quando a corrente elétrica passa por um determinado fio, é gerado um campo magnético
ao seu redor, e quando este mesmo fio é enrolado várias vezes são formadas diversas
espiras, de forma com que este campo magnético seja ampliado, ou seja, quanto maior o
número de voltas deste fio, maior será a bobina e a intensidade do campo magnético. É
importante destacar que quanto mais forte este campo magnético, maior será a capacidade
dele atrair materiais magnéticos, como por exemplo o ferro e o aço.

Parâmetros Parasitas (R e C)
Os indutores reais não são perfeitos, pois parte da energia que lhes é fornecida é dissipada
(transformada em calor) ou armazenada sob forma eletrostática. As perdas no indutor
ocorrem nos fios do enrolamento ou no material do núcleo. As perdas no fio decorrem do
efeito Joule (RI2) nos fios.
A resistência a ser considerada aqui é maior que a resistência ôhmica do fio medida em
CC (ou em frequências muito baixas, ver Tabela de Fios no Apêndice I) pôr causa do
efeito pelicular. De fato, demonstra-se em Eletromagnetismo que à medida que sobe a
frequência, a corrente tende a concentrar-se cada vez mais nas bordas do fio. Ocasionando
assim um aumento da resistência efetiva. Para reduzir este efeito pode-se fazer o
enrolamento com fio "litz", que não é senão um cabo composto com fios extremamente
finos. As perdas no núcleo da bobina decorrem de vários efeitos: perdas Foucault (ou pôr
correntes induzidas), perdas histeréticas e perdas dielétricas. As duas primeiras são
especialmente importantes em núcleos ferromagnéticos.
Para representar todas estas perdas costumam-se incluir no modelo do indutor uma
resistência de perdas. A resistência de perdas pode ser considerada em série ou em
paralelo com a indutância.

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CONCLUSÃO
Apos uma discrição teórica conciliada podemos tirar as seguintes conclusões acerca dos
resistores lineares e não lineares, das bobinas e condensadores:

Resistores lineares a corrente produzida é diretamente proporcional à tensão aplicada, A


resistência própria de cada material (resistência específica) está associada ao número de
elétrons na camada de valência e a sua codificação e feita através dos códigos de corres.

Resistências não lineares, essa resistência vária de uma forma não linear, como por
exemplo NTC e PTC a sua resistência vária sobre ação da temperatura, a VDR a sua
resistência vária com a tensão e LDR é um tipo de resistor que varia de resistência a partir
da luminosidade captada.

Condensadores constituídos de duas placas metálicas Quando uma tensão é aplicada entre
estas placas condutoras umas das armazena cargas positivas e outra cargas negativas
apenas tendo polaridade oposta. E as bobinas possuem um núcleo ferromagnético, que
aumenta a sua indutância, concentrando as linhas e força do campo magnético que fluem
pelo interior das espiras condutoras.

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BIBLIOGRAFIA
Vassalo, F. R., “Manual de Instrumentos de Medidas Eletrônicas” - São Paulo: Hemus
Editora Ltda., 1978.

Elementos resistivos lineares e não lineares http://www.ebah.com/resistores/ Elementos


resistivos lineares e não lineares

Duarte, J.L., Appoloni, C.R., Toginho Filho, D.O.,Zapparoli, F.V.D.,Roteiros de


Laboratório – Laboratório de Física Geral II – 1a Parte (Apostila), Londrina, 2002.

Varistores Http://www.cmdmc.com.br/pesquisa/varistores/page2.php.

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