Você está na página 1de 85

V" \~Ç '

~~\\,
República dos E.stados Unidos do Brasil
---.. ...

, .
"
Câmara dos D ·e P'U t a dos .
, ( 110 () ;]i , C(-Li m.M::> ~rn-n r:J3)
,•
.
,• •
I
• \ ASSUN TO :
/

PROTOCOLO N. o................................. .
. •,
'---' ~~oc;;...b.J,.r""'o!.os:.... "'~~ .. ·
~ ..... n.QJ..),.[.......~..................... ............................................................. ... .............. . ......................................... .....................................
• •• • •• • • • •• • •• _ •• _ ••••••••••• • • •• • • • •• •••••••• • •• • ••••••••••••• •••• • •• • • • • • •• • T ••• ••••• • • •••• •• • • • - •• - - . - • • • ••• • • • •• • • o •• o ••••• o • •• •• o •• • •• •• •••• • •• • • • ••••• • • •••• • • ••• ••••••••••••••• _ . __ • • • • • _ • • • _ • • • • • • • _ • • • • _ _ _ _ • • • • _ _ _ _ • _ _ _ o _ . __ • • • __ • • • • • • • • • • • • • • • • _

...
~

~. ?...~..~......cí(Q......cr-.~~
~)-:".-.~..__..= ....~ ~.c.o> .........A~:.Ç.,Q ..,...... ..~... a.c .~ .
-'
=
Df
D ESP Àc H O : ..(;).....

01 ~ , d.o~~ . mm ..mem ..;).~) . .. . .de... . .


"

lx'" ;,,o mm m'. de 19 5:1.....


«

\ l... ·i.
. • •
,
:
DISTRIBUICÃO
I
, .>

·
('O
:

-l ..
I I :
I

~if lbs ~,~ . . . ~•... . :................. ..... mmmm :


i~X
~

,, ,
Ao Sr .. m . em1:.p9$1:.
, o O Presidente da Comlssao de..... !.l1 . (A......, .....................................
õ :- • ~t_ ~ .
...... .. .......................... .......................... ..

~ Ao Sr . .... :... ~ .........................Ç\.(~ ............................... ' ................ ... ........


II
.................. .. ........... , em ........... 19.......... ..
~
O Presidente da Comissão de... . . . . .. .... .... ' . ~ ..... . ... .. . ... .. . . . .... .\.()\b. ~h.}
_~ .m
Q Ao Sr. ........m ........................... ...... mm...........mmm .... m.m ..... ......",)?lmm19..........

~
... ~o :;~;XrJ?s;;o~.••/;.,.=·~•. .• •..•~~.~. . =..• •.. ..•.....·•·• .··.• .·. .· ·~~.~::b
-&.~. ~-:.. ~. ~. . ~. . . . . . . . . . . . ;; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
--
Q
O Presiden te da Comissão de ....
Ao Sr ....................................................................................................................:............. ............................................ , em ........... 19 ...........

O Presiden te da Comissão de ................................................................................................................................................ ..


.
J
== ,.

=- Ao Sr ........................................................................................................................................................................ , em .......... ..19..............


...

j )~ .
O Presidente da Comissão de ......................... .
" Ao Sr ............... ............................................................................................................................................................... , em ......... ..19 .......... ..

O Presidente da Comissão de ..:............................................................................................................. _..... ............................


Ao Sr ...................................................................... ....................................................................................................... em .......~ .. 19 ......... ..

O Presidente da Comissão de ....................................................................................... :.. _.......... .............................................


. .
Ao Sr ............................................................................................ ..........................................................:..................... . em ............19 ......... ..

O Presidente da C omissão de ..................................................................... ,................. ........... .....................................:..... ..

,
-'1
o,..
<
1 ., ,
i ,
• ••

S·I NOPSE I
I
••


Projeto N.o............................ de ....................... de................................................................................................................. de 19»... ................. ••

Ementa :............................................................................................................................... ........... .........................................................................:................ .

. .
... .... ....... _____ ____ .. ..... _. -_.. ----__ -_._ .. -___ .... _. _.. __ . ---_._._ .•.• ______ ... ... __ ....•.....• .... ....... ..... _..•.. . _.. •.. •... ..... _._ ......... •... _. _...• _.....• -_. _. _. _... _....•......•. _.. _. __ .•. _... .. _. _____ .... __ .... ...... ... ...... _.0 .. _.. ~

• - • __ • _ . _ . _. -o ___ • ___ • • • • _. ___ • _ . _o • • • • • • _ • • _. ___ • __ • ___ • • • • • • • • _ . _ . __ • • • __ • _ • • • • • _______ •• • __ . 0 ___________ • _____ • • • • • • • • ___ ____ • • __ • • • • • • • • • • • __ • _ . __ • • _ . _ • • • • " . 0 __ • __ • _ ' " 0 " _ . _ _ _ • __ • _ _ _ • _ _ _ • • • _ _ _ _ _ _ _ • • _ • • __ • _ . _ o _ 0 ' 0 ' _ 0 " ___ • • • ___ o • • • • • __ • __ • • _ . _ • • _o _o -o _o • • •

A uto r : ..........................................................................................................................................................................................................................................

Discussão ún i c a .....................................:..........: ................................................................................................................................................................. •

Di s c ussã o in ic ia I.........................................................................................................................................:.................................................................. ~ .... .

Discussão final ...................................·............... ....................................................................................................................................................................


.'
R edação finaL .............................................................................................................................................................,......................................................
a.

R e m e ssa a o Se na do ...............................................................................................................................................................................................

Emendas do Senado aprovadas em ....:................. de ...... :......................................................................................... de 19..................... .

Sancionado em ...................... de .................................................................................................. ............................................ de 19 ........ ........ .

P r o mui g a d o em ....................... de ..,....................................................................................... ..........................................................d e 19.......................

Vetado em ...................... de ............................................................. ........................... ....... ........................... ................ ........... de 19...................... .

Publicado no " Diário Oficial " de ....................... de .............................. ;....................................................................... de 19..................... .

..,
co
r-

.
Oi
·i
() ,
li;
....
cn
N~
1.0
CD
N
",o
..,z
~..J
30..
República dos Estados Unidos do Brasil

C â m a r a dos D e ·p u t a dos
ASSUNTO: PR OTOCO L o N .0 ............................. ......
..
; ,
........Av.iso ...n . .... GB·..~91.,. ... .de... l·966., ... do ... Mi.n1s.t erio....da....Fazenda., ....en.caminhando. ...ex-e-lare-

,
,'" .....cimentos ... a ...res.p.eito... .do ... Pr.a,j.e.to ... n •....2.a.652., ....de... 1.95.7-,.Ciu e....!!.ex.tingue....a ...D.el.egacia
.....d.o... T.esou.r.o. ... em ..,Nova...York ..................................................................................................................................................._
LLI
o .........!.o.fi~io.s.... n~.s....Lt..6L6.5.. .e. ... 3.7/6.º.... ª.ª..ç-º.m.:j,.$..ê.ªº....ª~. . ª.~.ry.i.ç.º....P.Úbll.Qº.L ...............................
DE S P ACHo :. .À: .. C.omis.s.íD .. d.e....Se.r.v.iço....P.ÚblicQ., .... em ... 2.8.•.9...6.6................................................................

.... .............. ................ .... .... ......... .... ............ ........................ em....................... de .......................................................................... de 19............. _

DISTRIBUiÇÃO
~~/~/~
o Ao Sr .......... ~.................................................................................................................................................. , em ........... 19............
• O Presidente da Comissão de _m~..~:~.......?~.:~ . . .~. . . ~ .~. . mA4m~.~.:.~~.L.....m.mm.. m.......
Z ,Ao Sr ................................................................................................................... .......................................................... , em ...........19............

o
I-
O Presidente da Comissão de .................................................................................................................. ..._..........................._
A o Sr ............................................................................................................................................................................. , em ...........19.......... ..

LLI o Presidente da Comissão de .....................................................................................................................................................


\ A o Sr....................................................................................................................................................... ......................., em ........... 19............

o
~
O Presidenfe da Comissão de ................................................................................................................................................._._

Ao Sr ................................................................................................................... ......................................................... , em ............19.......... ..


c.. o Presidente da Comissão de .....................................................................................................................................................
I
I
Ao Sr ...............................................:..........................................~ ....................... ......................................................... , em ........... 19........._


o Presidente da Comissão de .....................................................................................................................................................

Ao Sr ............................................................................................................................................................................. , em ..........J9 ...........

o Presidente da Comissão de ....................................................................................................................................................

Ao Sr ..._............................................................................................................................................... ...................... , em ........_.. 19........... .

o Presidente da Comissão de ................................ .................................................................................................................


Ao Sr ............................................................................................................................................................................. , em .............19........... .
"
O Presidente da Comissão de ................................... ................................................................................................................_
SINOPSE

P r oj eto N .o .................................. de ....................... de ...................................................................................................................de 19.......................

Ementa: ......................................................................................................................................................................................................................................

_.......................... . e__ "_....... e_._._ .... ....... _................ __ .... ..... _.... .... ...... ......... _............................. ____ .............................. .............. . ......... . ......... _. _....... ...... ............ .... ...... . . _..... __ ............ __ ............ _..................... .... ____ _...... __. __ .... _____ ............ _... __ ...... __ ................................ .... . . _.

.............. ------------------ - ------ ---- - - - _ ... -- - ---- --- _ . - - - - - - __ o _ _ .. . . . . . . . _ . __ __ _ .. _ _ . . . . . . _ _ . . . . . . . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ .. _ _ _ _ __ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . _ _ _ . . . . . _ . _ . . . _ _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ _ .. . . . . . . _ _ _ . _ .. _ _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ • • • • • _ . _ _ • • • • • _ . . . . . . _ _ .. _ _ • • _ _ . ....... . ... ... _ ... .

A utor : ~ ............................................................................................................................................. ...........................................................................................

' - ,unlca
DIscussao ' ................................................................................................................. .............. ..................................................................................

Discussão inicial ............................................................................................ ......... ............................................................................................................

Discussão final .................................................................................................................................................................................................................. .

Redação final ................................................................................................................ ...................................................................................~ ...............

R emessa ao Senado .................................................................................................................. ................. ....................................................................

Emendas do Senado aprovadas em .......................de .................................................................................. .............. de 19.......................

Sancionado em .......................de _................................................................................................................................................... de 19.......................

Promulgado em .......................de .................................................................................................................. ................................ de 19...................... .

Vetado em .......................de ............................................................................................................................................................de 19 ...................... .

Publicado no "Diário Oficial" de.......................de_................................. ....................................................................de 19...................... .

..,co
~

'"
.;;;>(
o
,...
11)

....
-
O)

C "IIN
11)
ID
C"II
",o
,:,z
$....J
.30.
:rAO C
j :~ AÇCd

28 SEI 1532 ~ 05607


S
,
- U'-l._ I", .... .t' !''''''''OLC'
t -_ : ( ' "U J r'
~("'t r- ''',' '
_ j I-
..., I

/ ' F~cJ __ r/",--..\ ...


HF- 426 . ?64/66
HF- 4l7 . 835/G5

' 21 5E1. \966

.,
Senhor Primeiro ~ecretario:

Tenho a honra de, em atenção aO seu Or1cio nº


,.
2 . 286, de 24 de agosto de 196?, reiterado pelo de nº 1 . 916 ,
de 31 de agôsto do corrente ano, transmitir a Vossa Exce1~n­
cia, em anexo, as informações prestadas e o estudo feito por
~ste Ministério sôbre o Projeto nº 2.652 , de 19?7, de auto--
ria do oenhor Deputado P1{nio Lemos.
Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa
;.
Exce1encia os Drotestos de minha alta estima e distinta con-
...
~

sideraçe.o .

"
Octavio " de BUlhoes
Gouvea -
Ninistro da .B'azenda

,I>

à Sua Exce1encia o or.Deputado Nilo Coelho


. , ,"
DD.Primeiro Secretario da <"oma.ra dos Deput9.dos
SNP/ NTA
/

CÓPlrl
MI N IS TE R I D DA FAZ ENDA

Vem o presente processo a esta Delega ci a , com o


despacho de 1'ls . 4 , do or . Di retor Geral Substi tuto , com a soli -
citação de pronunciamento dêste 6rgão sôbre o projeto nº 2. 6?4
de 19J7 , de autoria do Deputado Plinio Lemos .
Tal pronunci amento visa obt er elementos par a a
, ~

r e s posta a ser dada a Camar a do s Deputados , para a t end er deli -


beração da Comiss;:;'o de ~erviço PÚblico daquela C;,-S!:i <io Conere~
so Nacior~l .
o pro.eto nº 2. 652/1951 tem a segu:nte re<iação :
"Extingue a Delegacia do Tesouro em Ne\\ York .
O Con~resso Nac ional decreta :
Artigo lº - Fica exti nta a Delegacia do Tesouro
Br8sileiro em New York .
..
Artigo 2 Q - Revogadas as nisposiçoes em contra-
"
rio, esta lei Gntr<:l.ra em vigor na d~
ta de sua publicação . "
A A •N •

~obre ~ conveniencia da proposlçao, a manlfesta


H ~ ~
çaO dos servidores que aqui t em exerclcio , por mais serena e
... /'lo
justa que seja tem a inf ir m~ - la a suposiçao do interesse pessQ
...
aI na manutençao do or('ao .
.. ~

Destarte , a manifest~ção estranha , por insuspe1


,
ta , serve melhor a finalidade que s e deseja al cançar , de com--
provar a utilidade dêste Órgão e o engano dos que desejam ,. a
sua extinção . Dentre os pronunci~mentos sôbre a convenienciada
manutenção da Delt:lgacia , destaca - se o do ex- }~inistro da fazen-
da e das .Hel~ções Exteriores , OSvl.8.LDO ARANHA , Que assim se ma-
nifestou :
"Fui Ni nistro da Fazenda e do Exterior e, como
embQixador , estou , melhor do que qualquer de nossos ho-
mens , em condições para ,. registrar o erro d t essa medida .
A minha experiencia , sobremodo durante a ~erré.t.
e , as dificuldades cambi ais , demonstram ser a lJelegação
uma necessidade insubs t itui vel .
O recebimento das r enda s, o resgate dos saques ,
a fiscalização dos pagamentos e das rendas , o pa ~ amento
da divida externa , a aplic~ção de verbas e dotaçoes mi b1
tares , algumas secretas , nao comportam outra organizaçao .
Tentei , quando na Fazenda , extincuir a Delegação
de Londres, porque os Rothschild eram nossos agentes e
atendiam , praticamente , todos nossos pagamentos .
Depois de um exame cauteloso do assunto resolvi
tirar dR firma Rothschild muit ~ s dos seus encargos que
QOs custaram , desde a Independencia , 1 1/ 2% e pass~- los
a Delegacia com uma economia vultosa , sobremodo conside-
rada no curso do tempo .

./2

MIN IS T EôRIO OA FAZENDA

Durante a gü.er ra os serviços ~)restados pela Bel~


gacia ao Itamarat{ foram tão relevantes 4ue dei disso um
testemunho oficial em documento llue deve existir em nossos
arc;uivos .
A exist~ncia da Belegacia ~ indispens~vel e ~
suo fiscalização_necess~ria no uso e anlicação de quase tQ
das nossqs dotaçoes .
A SUa substituição por um Banco seria desastrosa
e os efeitos os piores poss{veis . Saibe V. gxcia . que fui
eu ~uem_fez o Banco dO,Brasil nosso agente fiscal . ~s es -
sa funço.o no exterior e por demais especializada ",e nao creio
4ue os diferentes ~~{ses venham consentir possa ele substl
tuir a Delegacia em SUé1.S mul tiplas funções .
° ,I\. N ,

Ninistro ",Correa e Castro n&o e so um dos nos-


sos hOMens de experlencla e açao , mas dos poucos que
o o -
,

sa-
bem usar essas faculdades com rara vis;o .
~e o Itan~rat{ fizer uma demonstração da s vanta-
gens da üelegacia , e de SUa açã~ abonadora de nossO. vida
exterior , não tenho dúvida que esse ser~ o defensor do no.§.
so ponto de vista .
E o Itamélrat{ , :-'1inistro ? se não defender a manu-
t8nç~o da Delegacia , terá aborreClmentos e dificuldades im
previsiveis . "
O conhecimento dos trabalhos que aqui SR.O exe cu -
tados , pode, também demonstrar 4ue a J..Jelegada não é um órgão caro
e sem encargos .
A Delegacia , cujos trabalhos tiveram inicio em
1830 , fiscaliza a aplicaç ão dos dinheiros públicos efetuada pelas
repartiçoes - brasileiras no exterior , em numero , , hoje , de 30L.j.;
lo e
...
que sao :
Ministério das tlelações Exteriores :
EmbaiXadas • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • - 63
"i ssoes
- . 'L 2
Deleg~ções - 5
Legaçoes - 1+
Consul~dos - 162
Escritorios Comerciais (em extinção) - 20
Ministério da aeronáutica :
Comissão Aeronáutica Brasil i ra em tlJashington
Comissão ~lis t a de Defesa B~asil -EE o UU o
Delegação dO,Brasil junto a I . C. A. O. (Montreal)
Adidos Aeronauticos ••••••••••••• - 8
Correio Aéreo Nacio~al •••••••••• - 8
Ministério da Guerra :
Comiss~o Milit ar Brasileira em Washington
COMissão }Lilitar Brasileira de Instruç~o
(Paraguai)
Comando de Emerg~ncia das Nações Unidas (~uez)
A~idos Militares •••••••••••••••• - 11
Força Interamericana - S~o Domingos
Ministério da Marinha :
Comiss~o Naval Brasileira em Washington
Adidos Navais ••••••••••••••••••• - 13
Hinistério do Trabalho:
Conselho Administrativo da Organização do
Trabalho (Genebra)
)
/ ;

MF J.a.7.835/65
MF ls26. 564166

Sen hor Che fe do Gab ine te do Sen hor Mi nis tro


da Faz end a

- Ao ate nde r à det erm ina ção de Vos sa Senho-


ria par a faz er um estu do A
sob re a Del ega cia do Tes our o Bra -
sil eir o no Ex ter ior , cumpre-me, por dev er de con sei Aenc ia
raz er um rel ato min uci oso e fie l sôb re o 6rg áo cuj a es-
tinç ão é pre vis ta no pro jeto n Q 2.652, de 1957, de aut ori a
do Sen hor Deputado Pli nio Lemos, tai s como sua orig em e
os mo tivo s que lev ara m o Imp era dor D. Ped ro II a cri á-
-la , sua s mo difi caç oo s atr avé s do tem po, seu rai o ..,
de aça o,
sua s atr i 'bIliçoo s e os rela van te s ser viç os que , dur ant e
,

- 2 -

durante mais de um século, vem prestando à Nação Brasileira e a


economia que carreia para o Tesouro Nacional, dado o baixo custo
de SUa manutenção, quer quanto a pessoal quer quanto a material.

I - DO HIST6RICO

a - ORIGEM

A Delegacia do Tesouro Brasileiro no Exterior tem


SUa origem natural no ofício de 7 de janeiro de 1857, do então
Milllstro dos Negócios da Fazenda - ZACARIAS DE GOES E VASCONCEL-
LOS - ao Encarregado de Neg6cios interino do Brasil em Londres,
à época, do seguinte teor:
"l1INISm:RIO OOS NEG6CIOS DA FAZENDA.
RIO DE JANEIRO, 7 DE JANEIRO IE 1857
Accuso recebidos os officios de V. Síà na
28 e 29 de Novembro e 8 de De :zsmbro pr6ximo
passado e os balancetes e documentos a que os
mesmos se referem.
Tomei em consideração a materia de seo ol
ficio na 79 de 8 de Outubro ultimo e de con -
for.midade com o parecer que a tal respeito deo
a Directoria geral da Contabilidade, tenho r~
solvido centralizar nessa Legação o pagamento
de todas as despesas do Governo no exterior,ez
ceptuadas apenas, as que são da exclusiva com-
petencia dos Agentes financeiros como contra~
dores dos nossos emprestimos, nüo s6 pelas va-
1ios as razões expendidas no seo dito offi-
cio, mas porque assim se evitar~ o augmento do
numero dos responsáveis por dinheiros do Esta-
do.
Communicando a V.Síà esta mesma deliberação
recomendo-lhe que desdê já a observe, providen
ciando de modo que nenhuma despesa se effectue
sem que haja sido previamente autorizada pelo

SNP !lvlJS.
- 3-

Ministerio a meo cargo, salvo as de que aci-


ma fal1ei, e as de vencimentos correntes e
outras jà com1ecidas e competentemente dete~
minadas; na certeza de que neste sentido pa~
so a officiar a cada um dos outros Ministe-
rios prevenindo igualmente os Agentes como
verà da copia inc1usa,de que af6ra os casos
previ stos no respectivo contrato, não deve-
i
rão dtora em diante fazer pagamento algum
sem que seja requisitado por essa Legação ou
expressamente ordenado pelo Ministério da F~
zenda.
(a) ZACARIAS D' GOES E VASCONCELLOS
Snr. ~lcarregado de Negócios 1nterino do Brã
si1 em Londre s n •

b - HOTIVOS

Com o objetivo de economizar divisas e evitar a


criação de grupos de pagamento, com aumento volumoso do elemen-
/lo
to pessoal e de material que traria, certamente e em conseq~en-

cia, acréscimo considerável de despesa no exterior, S.M. o Im-


perador D. Pedro 11 sàbiô~ente baixou a 1º de maio de 1867 o
Decreto nº 3-.852, nos seguintes t~rmos:
"DECRETO Nº3.852 DE 1 º m~ MAIO DE 1867.
Separa da Legação Brasileira em Londres o se~
viço da escrituração e contabilidade da recei
ta e despesa f6ra do Império.
Atendendo à necessidade de separar da Leg~
ção Brasi1eirá em Londres o serviço, ora a
seu cargo da escrituração e contabilidade da
receita e despesa fóra do Império: Hei por
bem que o referido serviço seja incumbido a
um Delegado do Tesouro, nomeado por Decreto
Imperial e que se regulará pelas Instruções
que expedir o Ministério da Fazenda.
Zacarias de GÓes e Vasconcellos, do meu

SNP/MJS.
\


- 4 -

Conselho , Senador do Imp~rio , Presidente do


Conselho de Mind.stros , Ministro e Secretário
de Estado dos Neg6cios da Fazenda e Presiden-
te do TribUnal do Tesouro Nacional , - assim o
tep~a entendido e faça executar .

Palácio do Rio de Janeiro , em lQ de Maio


de 1867 , quadrag~simo sexto da Independ~nc i a
e do Impé rio .
Com a rubri ca de S. M. o Imperador,
(a ) Zacarias de Góe s e Vasconcellos".
Na mesma data o Hinistro dos Negóc i os da Fazenda
expediu as "I nstruções para o serviço de escrituração e contabl
lidade da re ce i t '.l e de spe sa em Londre s" , abaixo tra.l1.scri tas:

"INSTRUçC1ES PARA O SERVIÇO DE ESCRITtJRAÇÃO E


CO NTABILIDADE DA RE~I TA E DESPESA ]]>1 LONDRES.
~rt . lQ - O serviço da receita e despesa
do Império ficará a cargo do Delegado do Te -
souro , a que se refere o Decreto desta data .
Art . 2Q - O Delegado do Tesouro será ime-
diatamente subordinado ao Ministério da Fazen
da , prestando contas ao Tribunal do Tesouro
Nacional , e corresponder- se - á diretamente , não
56 com os diferentes Ministérios e Presiden-
tes de Província , mas com os agentes do Bra-
sil em Londres contratadores dos empréstimos
externos , e quaisquer funcionários ou empre-
gados do Governo em país estrangeiro .
Art . 3Q - Os diversos Ministérios e os Pr~
sidentes de Província poderão encarre gar o ~
legado do Tesouro das compras e encomendas de
que carecerem , sempre que o julgarem conveni-
ente , dando-lhe para isso as necessár ias ins-
• N
l;l"'U.çoe s •
Art . 4Q - O mesmo Delegado examinará o es-
tado da escrituração e o modo por que tem si-
do até agora feita , informando circunstru1cia-

SNP/11JS.
\

- 5 -

circunstanciadamente e com a maior urg~ncia:


10 - Em que livros é f e ita e quai s os mod~
los adotados;
22 - Como é n~les lançada a receita prove -
niente da cobrança de direitos e im-
postos , se discrinúnadamente , se en-
gl o badame nt e ;
Se no pagrumento a procuradores se exe
cutam as Instruções de 30 de março de
1849 , ou se as eXigências do serviço
tem aconselhado seg~se outra prfti-
ca .
Art . 52 - A escrituração continuará a fa-
zer-se pela maneira por que o tem sido , até
que o Ministério da Fazenda , em presença das
informações que lhe forem prestadas , determi
ne o que mai s convie.r .
Art . 60 - Liquidar- se - á desde logo a conta
dos direitos devidos por funcionários brasi -
leiros ativos e inativos , que receberem os
seus vencimentos no estrangeiro , exigi ndo- se
dos que já estiverem em exercício por mais de
um ano o saldo que ser verificar deverem , e
abrindo aos outros conta corr ente , p2ra que
a cohr~1ça se efetue por meio de descontos
nos respectivos vencLmentos na forma da lei.
Art . 7º - O Delegado do Tesouro não po derá
mandar efetuar despesa alguma sem ordem do Mi
nistério a que pertencer a mesma despesa . Ex-
cetuam- se as despe sas ordenadas pelos Presi -
dentes de Província sabre os negócios e com
fUl1dos provinciais postos à disposição do De -
legado do Tesouro .
Art . 82 - Feito o exame moral e 2ritméti-
co dos documentos de receita e despesa , orga-
. ...
mSar- se - aO :
lQ - Os balanços mensais de todas as opera
çõe s realizadas , sendo as quantias meu
cionadas em dinheiro ester lino e moe -
da nacional , deven~o o Delegado do T~
souro cingiA r - se nesse t r abalho, tan-
~ A
t o quanto for posslvel , - aO modelo

SNP/HJS .
.------ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -----

- 6 -

dado pelo Ministério da Fazenda em Cir


cular de 24 de Feve r eiro de 1864; -
22 - Um ol~çamento da despesa a fazer- se no
mês futuro , - com a especificação da
que de novo fel" ordenada pelos diver-
sos Ministé rios na fórma do artigo 6;
convindo que êste orçamento e o balan-
cete sejam remetidos por todos os pa-
quetes ;
3Q - As contas parciais das encomenda s e ou
tras despesas por conta dos Minis t é~
r:os e Presidentes de Prov! ncia , que s~
raO endereçadas a quem o houver deter-
minado .
Art . 92 Os sobreditos trabalhos
-
N

serao
instl~1dos com os recibos , letras , pro curações
,
e outros papeis que comprovarem as despesas , e
servi rem para a tomada das contas .
Art . 102 - O Delegado do Tesouro funciona-
rà em Londres e terá doi s Escr i turários desig-
nados pelo Mini s tério da Fazenda dentre os em-
pregados do mesmo Tesouro e de outras repart i -
ções do respectivo Ministério , considerando- se
de comissão o serviço que prestarem neSSa qua-
lidade .
Art . 11 2 - O referido Delegado bem como os
empregados auxiliares , perceberão as ajudas de
custo na f ôrma da lei , e a gratificação de e-
xerc1cio , que tal' arbi tl-'ada pe lo Minis tério da
Fazenda .
Art . 12- - Além da grati:ficação de que tra-
ta o ar tigo antecedent e , abonar- se-à ao Deleg~
do do Tesouro a quantia ne cessária que tôr fi -
xada pelo Ministé rio da Fazenda , para as desp~
Sas e expediente a seu cargo .
Art . 13Q - Excetuam-se das disposiçõe s das
~ , .
presentes Instl~çoes todos os nego clos concer-
nentes às estradas de ferro que não se referem
a receita e despesa do ImpériO , enquanto con-
tinuarem a cargo da Legação Brasileiro em Lon-
dres .
-'

Tesouro Nacional , lQ de maio de 1867 .


(a ) ZACA..'-lIAS DE OOES E VAS CONCELLOS" .

SNP/MJS .
,

- 7 -

11 - DAS MODIFICAÇOES

Com o ine gálel desenvolvimento que vinha e vem se


propagando sSbre o País e a elasticidade de suas relações comer-
ciais e pol:f.ticas , quer no setol~ civil quer no setor militar , o
"
Governo Federal viu-se impelido a modificar a estrutura da Dele -
gacia do Tesouro Brasileiro no exterior , com o objetivo de apare -
lh~-la , tanto na parte de pessoal quanto na de material , dando -
- lhe mei os suficiente s e n9 cessários para alcançar o seu fim , teu
do em vista que suas atribuições cresciam e crescem dia a dia , a-
companhando "pari passu" o desenvolvimento nacional . Assim , fo -
r2.m expedidos:
a - o Decreto n\:2 20 . 7~-7 , de 2 de dezembro de 1931 , que
aprovou o Regu~amento dt;;. Tesouraria da Delegacia do Tesouro Na-
ci onal em Londres , por onde se poderá_ ajuizar quão importante é ª"
A , H , • Itr.
quele orguo fazendarlO no exteri 01' , uma ve z que e sse De ereto se
refere Úl1ica e exclusivamente a uma de suas dependências;

b - o De ereto nº 24 . 036 , de 26 de março de 1934 , e que


em seu Cap:f.tulo XII - DA DELEGACIA 00 TESOURO IJACION.AL E1.~ LONDRES,
deu nOVa estrutul"a &quela Repartição e utribui-Ihe maiores res-
ponsabilidades;

c - o Decreto- lei n Q 8 . 542 , de 2 de janeiro de 1946 , que


dispõe sSbre o pessoal da Delegacia do Tesouro Brasileiro no ext~
rior e da Contadoria- Seccional junto à mesma Delegacia e dá ou-
tras provi d~ncias , o qual foi modifi cado pelo de na 9 . 687 , de 30
de agôsto de 1946;

d - os Decretos- leis n2 9 . 696 , que reorganizD.. a DelegD..-


cia do Tesouro Brasileiro no ext erior e dá outras providências , e

SNP ;1,:JS .
"

- 8 -

nº 9 . 697 , que dispõe sôbre os pagamentos efetuados pel a Deleg~


A
Cio. do Tesoul"o Brasileiro no exte rior e dá outras providencias ,
ambos de 2 de se tembro de 1946 .

111 - DO RAIO DE AÇ!O

6. O raio de ação da Delegacia do Tesouro Brasi1ei-


1"0 no exterior atinge aos mais 10ng1nqftos pontos da terra , aten -
dendo - se a que sua ação se faz sentir nos quatro cantos do gl obo,
pois onde houver um agente do Govêrno Brasileiro no estrange i r o,
por mais hu~ilde que seja , é~i se far~ presente , quer efetuando
pagamentos , quer efetuando recolhimentos , ou mesmo prestando in -
..... N
Iormaçoes .

IV - DAS ATRIBUIÇOES

As at ribuições , que a cada die. cr escem ma i s e IDeJs ,


da Delegacia elo Tesouro Bras i leiro no exterior podem ser conheci-
. , .s ,
das atraves das normas mencionadas no item 5, retro , as qua~
"
~!!l.

perioso é confessar- se , aumentarem assustadorament e nos Últimos ,{


dez enos , o que e,. um ver d ace~ro
1 " "
aXloma , " i sso que e'
po~s evi dente
,
-- por
8.
"
s~ SO e

Para se ter uma l ige i ra i mpressão do quanto é ne-


cessária a manutenção da Delegacia do Tesouro Brasileiro no exte-
rior , bast:1. atentar para as dezenas de repe.rtiçoo s que por ela
são atendidas , quer na parte pessoal (retribuição do trabalho )
quer na parte de mate r i a1 (concessão de adiantéllnentos ), aS •
qualS
vão a baixo especificadas :

}linistério das Relações Exteri or es :

Emba i xadél. S ••••• • •• • •••••• • •••••••••••••••••••••••• 63


" ..
.M~ssoes • •••••••••• • ••••••••••••••••••••••••••••••• 2

SNP/HJ S .
,

- 9 -

D31egaçõe s ••.•.•.............•...••••••••••••.••• 5
Legaçoes •••••••.•••...................•.•.••••.•• 4
COl1sulado s ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 162.
Escritórios Comerciais (em extinção) • • • • • • • • • • • • • 20

Ministério da Aeronáutica:

Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington


Comissão Mista de Defesa Brasil-EE.UU.
!
Delegação do Brasil junto à I.C.A.O. (Montreal)
Adidos Aeron~uticos •••••• ;....................... 8
Correio A~reo Nacional........................... 8

Minist~rio da Guerra:

Comissão Mil! tar Brasileira em Washington


Comissão Militar Brasileira de Instrução (Para-
guai)
Comando de Emerg~ncie das Nações Unidas (Suez)
Adidos Militares ••••••••••••••••••••••••••••••••• 11
F$rça Interamericana - são Domingos

l1inistério da Marinha:

Comissão Naval Brasileira em 'vashington


Adidos Navais •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 13

Ministério do Trabalho:

Conselho Administrativo da Organização do Traba-


lho - (Genebra)

Além das repartições supramencionadas , o referido


6rgão fazendário atende , tam~m e constantemente, a t$das as mo-
vimentações de pessoal em missões temporárias, de caráter ofi-
cial, quer nos ministérios militares, quer nos ministérios civis,
tais como missões de estudos, de instruções (guardas-murip~as) ,
transportes de unidades aeronáuticas e navi os adqu; ridos pelo Go-
vl9.a. no
A B rasJ..OIl;; J..ro
°
, operaçoes
N
de guerra , bem como ao pagamento das
contribuições do Brasil às organizações internacionais.

SNP,MJS .
,

- 10 -

10 . 1"\~ , t,'
A ~ lega c ia e, t e~bvm , orgao arrecadádor no estrau
N

geiro , pois ~ essa repart 1 çâo que arre cada t ada a renda consular
brasileira , em moedas as mais diversificadas , operando sua conve~
N ~

sao, bem como recolhe os descontos legalmente permitidos em f o-


l ha , tais como montepio mi litar , consignações , I . P. A. S.E. e ou-
tl"OS e , ma; s , exe r ce função fiscal i zadora quanto a i mpôsto de r eu
da , recolhendo êsse tributo . No exercí cio de 1965 a Delegacia a~

r e cadou :
Cr$
Impa sto de renda pessoas f í sicas •••• 106. 682 . 935
Desconto em f alha • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 377 . 431 .152

Multas
~
Imposto de renda •••••••••••••••••••• 2 .126 . 849
Impôsto adici on8~ de proteção à fD~í -
lia • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 57 .077
Adicional sebre impôsto de renda para ~
re aparelhament o , e conomi co ••••••• 167.210

D!.v 1 da ativa

Impa sto de r enda •••••••••••••••••••• 142 . 908


Impôsto adicional de proteção à famí-
lia ••• • •••••••••••••••••••••••••
Adicional sabre impasto de renda para
reapare1hamento econamico ••••••• 10 . 523 . 980
... ,
Corre çao monetaria

Imp~sto de r enda •••••••••••••••••••• 42 . 993


Emoltunent os consulares •••••••••••••• 7.158 . 001 . 938

Total ••••••••••••••• 8 .157.456 .. 0.84

SNP/MJS .
,

- 11 -

v - DOS RELEVANTES SERVIÇOS PRESTADOS

11 . Quanto aos r elevantes serviços que a Delegucia do


Te souro Br a s i leiro no exterior vem prestando à Nação Bra sileira ,
.
melhor do que e ~ta Secret:.ll'·i a de Estado poderão dizer o H1ni st é -
rio d",.s Relações Exteriores , o Hinistério da Aeronáuti ca , o ltil1i§.
tério da Guerra e o 1i nistério da Marinha os quais realizam t ô das
a s suas despes a s no exterior , quer de pessoal quer de material , A
través da quela re part ição secular .

VI - 00 CUSTO DE HANUT~NÇ O E DA ATUAL


SITUAÇÃO DA DELEGACIA

12 . O custo da manutenção da Delegacia , seja no setor


pessoal , seja no setor material , é dever a s baixo , se confrontar-
mos com a di s pendiosa mê.quina pagadora de que são cloté:c.la s us 1"e -
A
prO:ientações diplomáti cas de países acredit a dos junto hO Govel'no
Er l.. .Sl'1 e~ro
' , f a.Cl
, o que e " ' 1 de ser .....
ver~I ~ca do , por . t
~n'erme ' d lO
' do

Fala-se em pagamento d:::,8 de spe Sé"'.. S l'céuizade.s no e~

terior pe lo Gov~rno Brasileiro através de rê de banc á r ia , esque ceu


do- se de qu e o s bancos apenas efetuam pagame nt os ou r e colhimen-
tos , desde que adredemente preparl::dos os r espectivos expeUiente s
por
, ...
orgae:;
A ,..
co mpot~ntos , pOJto que eles nao estão apto:J para
a f e itura de c6.1culos s~bre vencimentos e v é:l1tngens bem assÍlI! de.§.
contos om fôlh~ , nem conhecem Q l e gj.slação pertinente , que l' de ci,
vis , quel" d8 milita2.'es , assunto complexo , que demanda um aprendi-
zac10 de morado , e que requer um profundo conhcc 'imc nto do. le g i ~la-

ção mili t<:r , d·:t legi slaçE:o se bre o pe ssoal do Itamarati e, o que

SNP/ HJS .
- 12 -

~ necess ' rio se acentue , a e~rtensa legislação sôbre í'unc i onário


civil da União , al~m da legislação fazendária de um modo geral .

13. O Br~si I ·
no ext e r ~or mant em
' , para suas operaçoes N

de receita e despe sa , éJ. Delegacia do Tesoul~o Bl"asile i 1"0 e junto


a ela uma Contadoria- Seccional , integrante de.. Contadoria- Geral
da República .
A lotação da Delegacia foi estabelecida em 1946 p~

lo Decreto- lei nQ 8. 542, isto ~ , h~ vinte anos passados , e cons-


ta de :
I Delegado
3 Tesourei ros
2 Fieis do Tesouro
10 " ·
Fun c~onar~os f azend ar~os
" .

Dos dez funcionários , dois são , ger2JEente , desvi~


dos , tun para as funções de Chefe da Se cção Fjnanceira e de ContrQ
le , quo acu.mula com as de Assistente do DGlegado , e outro par a
Chefe da Secção de Aclministr2ção e da D! vida Externa , passando ,
assim , aqu~le órgão a contar , tão s omente , com oito mGmbr os , o
que ~, atualmente , insuficiente para que n mesma se desincumba
de suas atribuições , que , como já foi dito , aumentam dia a dia .

Além daqueles funcionários , a Delegacia conta com


,.
catorze auxiliares contratados , de acordo com o merce..do de traba
lho local , para as funções subalternas , tais como datil ó grafos , t~
,
lefonista s , serventes etc ., os qu~is tam m servem a Contadoria
Seccional .

O atual Govêrno determinou o rGgresso , ao Brasil ,


dos Fieis do Tesouro , de t~l sorte que na Tesouraria apenas um e~

t-a' em I •
exerc~c~o , o Tesourslro
. t
. , ,as por-as
, Ja d a aponsen t a d ori a .

Na Contadoria- Seccionc:.l junto à Delegacia , de ac ô~


do com a lotação fixada pelo Decr eto- le i n Q 8. 542/ 46 , servem :

SNP/1:4JS .
- 13 -

1 Contador-Seccional; e
5 Con t adore s
no total de seis (6) funcionários.

Nunca é demais repisar que , tendo em visté'. o volu


me de trabalho ora afeto à Delegacia e que tende aumentar ainda
mais , D. lotação daquele? r eparti ção j á não atende aO seu fim,mas,
mesmo assim , com deficit de pessonl , ela vem se desincumbindo de
suas atribuiçõG s gr é~ ç a s aO e sf~rço fei t o pelos que ali servem e
qUG lhe de dicam tempo i nte gral.

Quando de sua Última estruturação , a Delegacia A


tendia , tão somente , a cento e sessenta e cinco (165) 6rgãos brA
5ileiros no exterior , hoje, vint e 2.nos depois , a mesma reparti -
ção, com sua lotação fixada pelo Decreto-lei n 2 8. 542/46 , atende
a tre zentos e quatro (304) unidades , tendo havido , de ssarte , um
crescimento da ordem dos 87 ,4% , aproximadamente , sem que se cog~

tasse d3 su a atualização quanto a pessoal .

VII - DAS OPINIOES FAVoR1vEIS MANUTENÇÃO

DA IELEGACIA

S~bl"e a extinção da Delegacia ninguém mais capaz,

entre os bra sileil"os ilustres, do que o inesquec! vel estadisté'.


Doutor Oswaldo Aranha , ao tempo Embaixador do Brasil nos Esta-
dos Unidos da América do Norte , em SUa memorável carta dirigi -
da ao Doutor Ratü Fernandes , à época Ministro das Relações Exte-
riores, datada de 23-3-947, defendeu a exist~ncia daquele 6rgão
fazendário , e cujo teor vai abaixo transcrito:

IlMeu caro Ministro ,


'"
A noticia de uma mensagem do Governo ao Con-
gresso pedindo a extinção da "Delegacia do Th~

SNP/HJS .
- 14 -

Thezouro tl veio alarmar os Diplomatas e os The


zour eiros tl • Não me posso , pois , recusar a
transmitir- lhe a impressão causada por essa
, .
p~ovid~ncia e antecipar- lhe os seus peSSl.!I10S
eí'í'eitos .
Fui Ministr o da Fazenda e do Exterior .e , cQ
mo embaixador , estou , melhor de que qualque r
de nossos homens , em condições para registrar
o erro d ' e s sa meclida .
A minha experiência , sobremodo durante a
guerra e , as clifficuldadcs cambiais , demonstram
ser a Delegação uma necessidade insubstitui-
vel e
O recebimento das rendas , o res[;age dos sa-
ques , a fiscalização dos pagamentos e das ren-
d2.s , o pagamento da dfvi de. extel"'na , éL appli ca-
ção de verbas e dot~ções militares , algurnQS s~
eretas , não comportam outra organizo.ç~o .
Tentei , quando na Fazendo::. , exti nguir a Del~
gação de Londre s , pOJ.:'que os Rothschild eram
nossos agentes e attendiam , praticamente , to-
dos nossos pagamentos .
Depois de um eXé~e cauteloso do assumpto
resolvi ti rar (1::1 firmCt Rothschild muitos dos
seus encargos Que nos custaren , desde a i nde-
pend~ncia , 1 1/2% 1 - e passá- los à Delegacia
com uma economi a vultosa , sobremodó considero.-
da no curso do tempo .
Durante a guerra os serviços prestados pela
Delegacia aO Italilaraty foram tão relevantes
quo dei d ' isso um testemw1ho oí'ficial em do -
cumento que deve existir om nos sos archivos .
A exist~ncia da Delegacia 6 indispensável e
a sua fiscalização necessária no uso o applicâ
ção de quase todas nOSSas dotações.
A suo. substit~ição por um B~co será desas-
trosa e os effeitos os piores pos siveis . Saiba
V. Excia . que fui eu quem fez o B. do Brasil no~

SNP/MJS .
,

- 15 -

nos so agente fiscal . Mas essa função no exte-


rior é por demais especializada e não creio que
os differentes pa1 ses vel~1am consentir pOssa el
l e substituir à Delegacia em suas mÚltiplas fun
*"
çoes .
O Ministro Correa e Castro naO - e" so um d os
homens de experiência e ação, mas dos pouco s
que sabem usar essas f aculdades com rara visão .
Se o Itamaraty fizer uma demonst r açao *" das v
tagens da Delegacia , e de SUa ação abonadora de
nossa vida exterior , não t enho dúvida que esse
será o defensor do nosso ponto de vista .
E o Itéllnaraty , }1i nistro , se não de f ender a
manutenção da Delegaci a , terá aborrecimentos e
difficuldades imprevis! veis .
~ isso que viso evit ar para sua gestão .
Do colega e amigo agradecido ,
( a ) OS\'iALOO ARANHA

Trata-se de uma opi nião insuspeita , f ora de qual-


quer dúvida , visto que partiu de um estadista que antes pensara ,
' , em excll1gUlr aqueAI e orgao
t-am bem J • • ' - mas que , apos
, 1 ongos anos de
experi~ncia , quer como Ministro da Fazenda , quer como Uinist r o
das Relações Exterior es , quer como Embaixador , quer como uirigen-
ge da Organização das Naçõe s Unidas , expre ssou naquele documento
ponto de vista diametralmente oposto à extinção a que se pr opoe -
o projeto em l ide .

Outra opinião insuspeita , também, de suma impor -


tanci
#lo
a , d i gna de 2.catame nto , por se r de um notavel
"
homem publi-
co , é a do atual Ministro das Relações Exte ri ores quando afirma ,
através de aviso datado de 2-2-1966 :

"• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Os países de organização administrat iva mui
to defi ciente no to cante a ~ ss e serviço efetuam

SNP/MJS .
- 16 -

"al
c pagarnent o atraves ' ...
de convenios com entida-
' t
' i as . OSls-ema
des b anc~r em apreçoA 'e , sem dÚvi
-
da, efi cente . Entretanto , deve-se atentar para
o fato de que êste método de pagamento requer a
manutenção , nos respectivos Ministérios da Fa-
zenda e das Relaçõe s Exteriore s , de considerá-
vel infra-estrutura contábil admi lustrativa pel:,
feitamente dispensável caso tais palses ~dotas ­
,
sem sistema muito mais racioP4l .
Os países de organização administrativa mui-
to adiantada , como os Est ados Unidos da Amé r ic~
possuem um vasto setor dedicado exclusivamente
A
aos aspectos relacionados com este pagamento e
mantem um considerável corpo de funcionários no
exterior . O D3partamento de Estado possui uma
Diretoria de Contabilidade que se projeta no e~
terior através de setores instalados em t ôdas
aS Embaixadas , Legaçõe s e Del egaçõe s Permanen-
tes junto a Org~illismo s I nternaciol1Eis , bem como
nos pri nci pais Consulados .
O Gov~rno brasileiro mantém , em Nova Yor k ,
uma Delegacia do Tesouro que , com poucos runciQ
,
narios , efetua todos os pagamentos em moeda es-
trangeira , seja de pessoal , seja de outra natu-
reza , decorrentes de gastos federais . tste siQ
tema di spensé'. a exi stência , no Ministério da F,a
zenda e no Itamaraty , de uma vasta máquina para
êste fim e torna igualmente desnecessária a de-
signação de contadores e de outros f'lmcionários
e specializados pura as Embaixadas e Consulados .
A Delegac i a do Tesoui"o em NOVa York , na qualid-ª.
de de Repartição Pública Federal , exer ce , ou-
trossim , funções de fiscali zação orçamentária ~
xecutadas nas mcJ.is diversas moedas e que neces-
sitam obedecer , de par com o rigor da Lei , a
uma r~pl'dez ln , l 'as múl
' d 'lspensave ' t' t ' 'd
-lP1 ~s a-lvl-ª.
des do Govêrno brasileiro no exterior .
FundéJTlental é notal." que as cícllcus cri tí -

SI:IP/1"1J S •
...

- 17 -

criticas feit.:?.3 à Delegacia do Tesouro em Nova


York não atingem "nunca - simplesmente por ser
isso impossível - SUa r acional operaciop~ida­
de . Tais criticas se referem ora às remunerQ-
ções , ora ao número de seus fiulciortários .
Dêste modo , extinguir una repartição , que
·
provou 50 b eJamen-et N 50' necessarla
ser nuo , . como
também eficiente , pelo fato de que nela se te-
nha lotQdo , em certas ocasiçõcs , excessivo nú-
me ro de funcionários , ou de que se tenha outor-
gadO aos seus integrante s , em determinada s épo-
cas , remunerações elevadas , corresponderia a tQ
mar uma deci são simpl i sta e t alvez apressada .
Com efeito , a mat é ria deve ser estudada sob um
um
,.
co ang
A ~
ul o a ser ou naO a D
e egl ' do Tesouro
a Clê.
Brasileiro em Nova York o órgão pagador e con-
trolador adequ ado às exigências de tais sel~i -
ços no exterior .
No que se r efere aO Ministério das Relações
Exterio r es , estou convencido , por um lado , de
que a Delegacia deve ser conservada e , por ou-
tro l ado , de que su.u extinção não trará ne p~um
benefício operacional aOs serviços de pagemen-
tos no exterior , muito pelo contrário . Outros-
sim , de acardo com as informações que o Itama-
raty possui há rntlitos anos , a Delegacia do Te -
souro em Nova York é também , para t~dc. s aS atrl
buições que lhe são cometida s , o órgão indispen
s6.vel a ef; ci ente execução destas tarefas ".
Periodicamente surgem crí tica s à Delega cia do Te -
souro BraSl01 Olro no exterlor
o 0 e . co
1 Ad as , sem exceçao,
N
investem con-
tra o excesso de pessoal lá em exercí ci o e contra a supost a alt a
remunel"ação paga aO pessoal que ali serve . ' verdade , todavia ,
que em alguns governos tem havido , desnecessàriamente , excesso de
al , tal como acon t eceu no Governo
p esso ~ A an-erlor ... d e 31
t O"a Revo 1 uçao
de março de 1964, quando se chegou ao ponto de se tar a1 { 23 fun-

SNP /l'1JS .
- 18 -

ttmcloWios tazend~ios designados, e que acontecera, taJ11bém,


A
em governos anteriores, contudo, frise-se a bem da verdade, ej,

se n6rnero excessivo não implica em culpar-se aquela repartição

mais sim. a autoridade que assim agiu, que expediu os atos de-

signat6rios e, manda o bom senso, o que cumpre' corrigir o

&rro e mmca extinguir um 6rgáo secular que, muitas v&zes lu-

• tando cem dificuldades, vem prestando serviços inestimáveis ao

Brasil.

Essas criticas são sempre sem fundamento, acO-

bertadas por um espírito derrotista que procura levantar a

op1 n1 BJJ -A
N •
J:lu.bllca contra Uma repartiçao ~
necessar1a, uma vez que

elas j ama 1 s conseguiraJll abalar as base s de sua ação operae10-

na l , e partem, estou certo, de pessoas mal informadas que n

sequer conhecem a estrutura, as atribll1ções e o campo onde

ela - a Delegacia - exerce sua ação.

o atual GovSrno vem reduzindo, graduallstica-

mente, o excesso de pessoal, que ali encontrou, e está no tir-

me propÓsito de designar funcionários em n6mero estritamente

necessário ao integral desempenho das atribuições cometidas à

Delegacia.

A titulo de subsidio, faço anexar a &ste, por


- 19 -

C4Spia, o Aviso n~ 0880, do Min:1 stro da Marinha e tam~m, aS em

caráter estritamente reservado, o de nQ ll, do Minist&r1o das ~

laçÕ6s Exteriores.

VIII - CONCLuslO

Como bem poderá constatar Vossa Senhoria, a Dele-

• gacia do Tesouro Brasileiro no Exterior' um 6rgão cuja exist3n-

eia não 6 o Ministério da Fazenda que faz a sua defesa, mas ou-

tros 6rgãos da cúpula da administração brasileira, que elamaJD.

A
• por sua permanencia •

Rio de Janeiro, / J-de ~~" de 1966 •


Sebastião

SNF;MJs.

J
.... )1 . . . .
.... J I -:
,AL;·
I! ( . ; ;

, " ~. ' I... :

MINIST~RIO DA FAZENDA

t 21 SET. 1966

Senhor Primeiro ecretár1o: ,

Tenho a honra de, em atenção ao seu Ofício nO


2.286, de 2.h de ag'ô sto de 1965, reiterado pelo de nO 1.916,
A . 4

este ,
Ministério A
sobre
-
de 31 de agosto dooorrente ano, transmitir a Vossa Exeelen
eia, em anexo, as intor çoe prestadas e o estude feito por
A
o Pro to nO 2. 652, de 1957, d auto- __~
ria do Senhor Deputado Plinio Le os.
pr veito a oportunidade para r nov r a o sa
A
Exeelene1a os protest s de minha alta estima e à1st nta CX>A
...
sideraçao.

~ ,.
Octavio Gouve de lhões
Min1stro d azenda


• Sua xeeleneia o Sr.Deputado 110 Coelho
A
- ", 1ft
DD Primeiro Secretario da Cantara dos Deput dos
SNP/ TA
República dos Estados Unidos do Brasil

..

.
Câmara dos Deputados
" " -(o ~ J. ~""$'~ j;e-rn ,,~)
~ ASSUNTO: PROTOCOLO N. o................................. .
t.() :
. . . . . . . . ~k. . ~ ....~ ~.iL.~ ~ .........~ .... çv.>.Q,. ~~ . . . IId.h...... ~AAV......~..:\:........................
~
~
...
DESPACHO :..Q,.,.".. ~ .•..cA..Jit..•.. ~~ ~ .J§J.Ji..c.o... ~4lt.c.o._.....~............. e<>::.................
Q.. .
Ao A~ , Cf J ~ , ,.f9bs-'
~:. . ~U~!i.: ~
.. .... ... ....... . ~J~. . . . . . . . . . . . em ... v..8.. . . . . de..............~.~.~·. º.......... ~..........de 19..5...1" ..... _
,
I •
. I l. .
~

\ - .
. .' .
~ . DISTRIBUiÇÃO
t \
,.1,
_.
'J' 'f,lJ i.:
\

.. ', -: ~

Ao Sr ............... ............................................................................................................................................................... , em ..........J9 ...........


J ~
o o Presidente da Comissão de ...................................................................................................................................................

~ Ao Sr. ............................................................. ........ ................ . ............................................................................ , em ........... 19.......... ..

o Presidente da Comissão de ................................. ,.................................................................................................................

Ao Sr. _............................................................................................................................................................................ em ...........19........... .

o Presidente da Comissão de ................................................................................................................................................:..

Ao Sr ...................................................................................................... :...................................................................... ,·em............19............ ·

O Presidente da Comissão de ................................................................................................................................................ ..

Ao Sr ................................................................................................................................................................................. , em ...........19 .......... .

O Presidente da Comissão de ................................................................................................................................................... .


~

Ao Sr .............................................................................................. ' .......................................................................... , em.......... ..19............. .

O Presidente da Comissão de ...................... .

Ao Sr ............... ............................................................................................................................................................... , em ......... J9 .......... .

O Presidente da Comissão de .........................................................................................................................._......................

Ao Sr .................................................................... ......................................................................................................... , em ........... 19 .......... .

O Presidente da Comissão de.................................................................................................... ........................................... ..

Ao Sr ............................................................................................................................................................................., em .......... ..19 .......... ..

o Presidente da Comissão de .............................................................................................................................................. .

.. ,
SINOPSE

Projeto N.o ........ . ... ........... ..... de ....................... de .................................................................................................... :..................de 19 .... ..................

Ementa :............................................................................................................................... ........... ......................................................................................... ..

Autor : _.......................................................................................................................................................................................................................................

Discussão única .....................................................................:............................................................................................................................................

Discussão in icia I................................................................................................................ _...................................................................................................

Discussão final ........................................................................................................................................................:............................................................ ..

Redação final ....... ..................................................................................................................... .....................................................................:..................... .



,
Remessa ao Senado ................................................................................... ........................ ~ .................................................................................. .

Emendas do Senado aprovadas em ...................... de ................................................................................................ de 19 .......................

Sancionado em ....................... de ................................................................................................................................................de 19 ................. ... ..

~
Promulgado em ....................... de ........................................................................ ...........................................................................de 19....................... •

Vetado em ....................... de ............................................................................................................................................................... de 19.......................

Publicado no "Diário Oficial" de ....................... de .......................................................................................................de 19.............:........ .

.,
'"
~

;,;
"
'iij
u
....
10
a>
~
-r--
~N
co
N
"'0
"'z
!!...J
30..
>

CÂMARA DOS DEPUTADOS

- ... PERMANENTES
SEÇAO DE CO ISSOES
C,pia de publ1caça - de r queria nt. de deaarquivamento.
D.C.N. de 27 de arç de 1963-pag.888-3! c 1una.

Senh r Pre.idente:
Requere. que .e3 de.arqu1Yade. e red1.tribu1de. o • • eguinte.
pr jet•• ,be. a8si ,rec nst1tu1d a • que eventual.ente,haja. de-
parecides:
• 2 330/57,2 646/57,2 610/61,2 024/56,
2 075/56,2 645/57,2 647/57,1 298/59,
2 048/60,4 123/62,4 153/62,4 231/62,
4 408/62,2 652/57.

19 de arço de 1963- Pl1n1 te. a.

Mod. Gf - 08
a.., L-.~ .i...... C-. l. L
_.JI -
/ ~~#1~'--'

~~
~~
DOS D~pv
"-</
/ '

~~ • J -: 'i-
<>0
ú"t' ~ /

IR
!) ~t- Extingue a Delegacia do Tesouro em New

~-<A.-t-r.:v<x.L jJ"'-- York.

I o Congresso Nacional Decreta:


Artigo 12 - Fica extinta a Delegacia do Tesouro do

Brasil em New York •


.,
Artigo 22 - Rev adas as disposições em contrario, s-
, H

ta lei entrara em vigor da ,~ publicaça

Em,17

,
H ,.
A justificaçao sera feita oralmente da tribuna •


CÂMARA DOS DEPUTADOS

CONST
v ,
t- \;'"
Projeto nQ 2 652/57 - do S~ PlÍD10 Lemos -
que extingue a Delegacia do Tesouro em New
York.
RELATOR: Deputado Arruda Câmara

PARECEi

o projeto extingue nossa Delegacia do Tesouro em New


York.
Entendemos que aquela Delegacia há muito devia ter
cessado. Não vemos motivo para que continue com graves opus para
o Erário PÚblico.
Nosso parecer é pela const1tucional1dade e juridic1~
de da medida.

Sala da Comissão, em 30 de junho de 1 965

- ,
- \..
,
L _
DEPUTADO ARRUDA C!MARA
RELATOR

Mod. Gf 07

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISS30 DE CON STITUIClo E JUSTIÇA

PARECER DA COMISSIO

A Comissão de Constituição e Justiça. na l3 A reunião extraor-


dinária de sua tUrIIa nA tt, realizada em 23/6/65 ,opinou, unânillemente, p.!
la constitucionalidade e juridicidade do Projeto na 2 652157, nos têr-
mos do parecer do relator.
,
Estiveram presentes os senhores deputados: Jose Barbosa, Vie~
Presidente no exerc!oi& da Presidência, Arruda Câmara, relator, Florio,!
no Paixão, Teófilo de Andrade, Vieira de Mello, Laerte Vieira, Acciol~
Filho, José Maria Ribeiro, Celestino Filho, Flávio Marc!lio, UlyssesG~
N
Ilaraes.
Sala da Collissão, em 23 de junho de 1 965

Vice-Pr sidente

ARRUD C!MARA - RELATOR

/JRM

Mod. Gf. 07
CÂMARA DOS DEPUT ADOS

COMISSãO DE SERVIÇO roBLICO


PROJETO NQ 2. 652/57

Extingue a Delegacia do Tesouro em


New York.
Autor : dep. Plinio Lemos
Relator : dep . Gayoso e Almendra

RELATeJRIO
e
- A iniciativa da extinção da Dekgacia do Tesouro em
New York, assumida pelo nobre deputado Plinio Lemos, data de
1957. Em março de 1963, a seu requerimento, foi o Projeto nQ
2.65 2/57, referente ao assunto , desarquivado e redistribuído ,
nos têrmos do Regimento da Câmara.
Na comissão de Constituição e Justiça , em junho de
1965, mereceu o projeto em tela, por unanimidade da turma A,
parecer favorável, sendo a matéria considerada cons titucional
e jurídica.
Por se tratar de providência atinente a órgão da al
-
, ta administração fa zendária do país, foi pela Comissão de SeE-
viço PUblico pedida, em agôsto de 1965, a audi ência do Minis-
tério da Fazenda que, só no correr dos dias presentes, houve
por bem pronunciar- se a respeito da solicitaçao .-
Pelo aviso GB-391 , o Ministro da Fazenda , professor
, #'W, "-
Otavio Gouveia de Bulhoes, atende a consulta da Camara. Tran~
creve, em sua resposta, minucioso estudo elaborado por asses~
....
sor técnico do seu gabinete, que retrata a açao , utilidade e
eficiência da De~cia do Tesouro em New York , desde a sua
criação em 1857, a té os tempos atuais e as autorizadas opi -
niões dos Ministros da arinha e das Relaç ões Exteriores , de
par com os esclarecimentos exarados pelo pr6prio Delegado do
....
Tesouro, em New York, senhor Joao de Oliveira Castro Viana.
O Ministro da Marinha manifestou- se contrário à ex
tinção. Aduz, a f avor de sua conservação, referências, que -
-

GER 6.07
• CÂMARA DOS DEPUTADOS

ressaltam os serviços , no ci rculo da atividade naval :


" ••• a existência de uma Delegacia do Tesouro
-no exterior tem-se mostrado bastante útil a
êste Ministério e que existindo tal Delega -
cia deve ela localizar- se mesmo em Nova York ,
c entro mundial do movimento bancário finan -
ceiro" .
,..
O Ministro atual das Relaçoes Exteriores, General Ju-
,."" ,.. ,
racy Magalhaes tece varias consideraçoes , algumas de carater re
-
e servado, quando consultado sôbre a conveniência ou não da extin
....
çao . Remata suas palavras pondo em alto teto a operosidade da
-
e Delegacia, do seguinte modo :
" • • • estou convencido, por um. lado, de que a
Delegacia deve ser conservada e , por outro
........ ,
lado , de que sua extinçao nao trara nenhum
beneficio operacional aos serviços de pa~
mentos no exterior, muito pelo contrário . O~
,..
trossim , de acôrdo com as informaçoes que o
Itamaraty possui, há muitos anos , a Delega-
cia do Tesouro em New York é também , para
todas as atribuiçõ es, que lhe são cometi -
das , o órgão indispensável à eficiente ex~

, -
cuçao dessas tarefas".
Há a anotar, em abono da permanência da Delegacia do
.... .
Tesouro, em Nova York , a opiniao insuspeita de Oswaldo Aranha ,
que ocupou, como se sabe, em épocas diferentes, os cargos de
,..
Minis~ro das Relaçoes Exteriores e da Fazenda :

"Fui Ministro da Fazenda e do Exterior e,


como embaixador , estou , melhor do que qua!
,..
quer de nossos homens , em condiçoes para
registrar o êrro dessa medida.
A minha experiência, sobremodo durante a
guerra e as dificuldad es cambiais , demon~
-
tram ser a Delegaçao uma necessidade in -
substituível" .

GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUT ADOS

PARIDER

As palavras das autoridades, que ocupam ou ocuparam


-
- -
cargos de responsabilidade na administraçao, valem por uma ~
rantia, por uma prova real, por uma consagraçao. Sao testemu~
nhos de maior relevo. Solidarizam-se com os serviços da Dele-
gacia. Tendo em aprêço o valor dessas opiniões, que taxam de
desarrazoável a extinção em debate, inclino-me pela rejeição

e do Projeto nº 2.652/57.

e
Sala da Comissão, em lI' de ~ÚtN de 1966

DEPUTADO GAYOSO E AL1rnNDRA


- Relator -

GER 6.07
CÂMARA DOS DEPUTADOS
.'

......"
~
~. ~

COMISSÃO DE SE~ VIÇO PtlBLICO .


"
,',
. .
,.. . ..
,," :.
-,
:
~-
~.;

~.:.
PARECER DA COMISSAO
PROJETO NQ 2.652/57

e
A Comissão de Serviço Público, em reunião ordiná
ria, realizada em 15 de dezembro de 1966 aprovou, por unanimi
-
-
e dade, o parecer do Senhor R el~tor Deputado Gayoso e Almendra ,
pela rejeição do Projeto n Q 2.652/57. Compareceram os Senho-
res Depu~ados Eze~uias Costa, Gayoso e Almendra, Adriano Gon-
çalves, Pedro Catalão, Tourinho Dantas, Jamil Amiden, Edésio
Nunes, ,Noronha Filho, Oscar Cardoso, Dulcino Monteiro e Mogra
Santos.

....
Sala da Comissao, em 15 de dezembro de 1966

e
e
v
+J.r.tr\iUT DO EZEQUIAS COSTA
sidente em ex rcício

DEPUTADO GAYOSO E ALMENDRA


- Relator -

GER 6.07
.'

OBSERVACOES
'-
.>


.
,

• • •••••••• _••••• ••••• •••• •• _•• _•• • _____ •••••• ••••••••••••• _o ••••••• _•••••••••••••• __ ••••••••••••••••••••••• 0 _ _ • • • • • •• _._ •• • __ • • _ ••• ••• •• _._ •• • ••••• •••• •• _ • • • • • • • • • _____ ._ • • • • • _ . _ __ _ •• _ _ •••• • ••• _ ••••• _ ••••••••• _._. _ • ••• _ • • • • • • • ___ • • • • • • • • • • • • • 0 • • • • • 0_

• • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • • • _ • • • • • • • • 0_ • • • • •• • • • • • • • • • • • • ______ • • • • • • • • • • _O" '_0_"


. . .
_._ • • • • ___ O, •• ___ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••• _. _ •• _ ••• ______ • _ ••• _ • • • • • _ • • • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 0_ ••• • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • •

•••• 0 ••• •••••• •• •• •• •••• •• ••••••• • •••••••• • •• • •• • ••• _ - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••••••••••••••••••••••• • ••• • •••••••••• •• ••••• • •• • ••••••••• •• •• • •••••• • •••••••••••• • •••••••• •

.. .
•• ••••••••••••••••••••• •••••••••••••••• • ••••••••••••••••••••••••• I ••••• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

.................................................................................... .. .. ......... .. ...... ..... .. .... ......... .... ........................................ ... .. ........................... ... ....... .... .... ...............................
. .
(

DOCUMENTOS ANEXADOS: ................................................ .....................................................................................................................

,

.
OBSERVAÇÕES

• -. _ •• - -- - •••• -_ ... . . . - - •• • •• • •• • •• , . -o •••••••• __ 0 _ ••••• _ •••••••• _._ •••• _o, ._. _ ____ _ 0 _____ • • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • • _ • • • _____ • • • _. ___ • • _ • • • • • , ____________ • _____ • ____________________________________ • __ ___________________________ _____ • ____________ 0 _________ _

.............................................................................................. ----..... ----... __ .. _-_ .. _-_ ... _-_ ... __ ._-- .... _.--_._-----____________._______ ._______________ ...__ .._... __________.____... _____..... _._ .... _.... _____ .._0_.-

_ _ _ • ___ • • • • __ • • ____ o - __ o _ • • _____ • • • • _o • • ______ • ___ • • • ______ • _____ • • • • _'0" _____ • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • • • __ • • • • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • __ • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • _

........................................................................................... ....... ...... ................................. ----- ---_._--_.._.....__.._---_._------_._-_ ..-._......__...

.. _-.--_ ......... _.... _..... __ .. __ ............ -......................... __ .......................................................................................... _... _...._................................. _..... -... _- .... -............................ -

...... _... _._ .. _._ ......... , .... ,.- ..... _... _-_ ......... _....... , ...................... -... - ................. ...... .............. .... ... .. •.•. _._-_ ... _-_....._..............................._............_._............_.. _--._ ...-...............-.-.. --

............................................. - . . . _" •• _ •••• ••••••••••• • - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... -_0._ ••• __ •••• __ ._•••• 0 • • _ •• 0 _ _ _ • • • • • ___ • • _ . __ . _ • • _ . _ _ _ _ _ • • • _ • • 0 • • • • • __ . _ . __ • __ • • __ _

••••• ••• 0•••••... ... 0..•••• _•..•..••••......... __ ....... _.....•.. _..••••.•••••••.••• O•.....• _.......................... _.... __ .......... ,....... _. 0._ ••• __ ........... _••••••••••••••••••••••••••••• __ ._. ____ ••• __ .•.• __ ••••••••••••••••••. _••.• __ •____ ........

................................... _.. -........... -- .................................................__ ... _........................... -.... _................... ,.......... _.. _.- ... --.. _... _.... -_ ..........................-_._. __ ._. __ . __ ......... _.----

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _. - - - - - - - - _ • • - - - - - - _ • • __ - ___ • • • • • • o . . . . . _ • • • __ • • • • • • • • ____ • • __ • ____ • _ . o • • • • • • • • __ • • • • • • ___ • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • _ • • • _ • • • • • • • • • • • __ • • _ • • • • __ • • • • • • • • • • • • _.

_. _ . _ - - __ •• " 0 " " • • • • • • ___ • •• o _ • • • • • _ • • ___ • • • • • • • • • _ . __ • • • • • • • • __ • • • • • • • • • • _ . __ • • • • • • • _ • • • • _ • • • • • • • • • • __ • • • • • • • • • • _ ................. _.o. ............. o ..... o .... o ...... _ • __ . _ • • • • • • • • • • • • • • • __ • • • • _____ • ___ • • • • _ • • • ____ • ____ • ____ • • _____ • __ - • • 0 ___ • _____ · · _ · ___ • • __ •

/
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. _ • • • • • • • • • • O • • • • • • • • • • ___ • __ . . . . . . . . _ . . . . . . . . . . . . . . __ . . . . . . . . _ ............................ _ • • , ................. - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _- -- - -- _ . . . . . . . . . . . . . -- . . . . . . . . . . . -- •• - . . . . . . . . . . . . . -- ••• •• " ' "

........ - __ . . . . . . . _ . . . . . . . ____ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ ....... _ ................ _ ...................... ... .... _ . . __ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • • • • - _ . _ 0 __ • • • • • _ - _ . _ _ . - . - . - - - - _ . _0 . _ • • • _ - _ . - - _ • • _ - _ • • _ _ 0 - ••••••-.----- ___ • __0 _____.-

_ _ _ . _ . __ • • ___ • • • • • • • • • • • • • _ • • • • • • ___ • • ___ • ___ • • • __ . _ . _ . _ . _ . ___ • • • • • _ . ______ • • • _. ____ • • ____ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ._ _ _ _ _ • __ • ____ • • • • • ____ • • ___________ • ____ . _ • • • • __ . _ . _ ____ • • • • ____ • __ • ____ • • • • • • ____________ • • • • • • • • _ • • • • • ___ - •• 0 __ -

______________________ ._. __ .______________ .___________ ._-----------_.0.·-.-_· ____ 0___ .__ -_._-----_·._.·-.·_·. ___ .. __ .___ .. _______ .. ___ .. __ ...... _.. _. ___ ........ -.... -...... --... ---.... --------.. ---.... .. --------... ... --------... -........---.-----.. ~- ~

DOCUMENTOS ANEXA OOS : .............................................................................................................................................................................


•_........ _____ •. __ ._ ......... __ ........ _. ___ .... _.•.. __ ...•• _.... _.. _... _. ___ . ____ ... _____ •••. __ ._ .... ___ ..• _••• __ ... ___ .. __ .. __ .. o._. ____ •__ _____ ._ .. ___ .•. __ .•___ . ___ ... _. __ . ____ ._._._ .• __ .. _______ • __ ._o_. ___ . __ --... -.. --.----.-..•.• -...... --... ---. .~ ~

~ ___ __________ __ _______ •___ .o •••••• _••• __ .. ________ __•• _•••••• ____ • _____ • __ •• _•••••••• ____ ••••.........•••..•..•... - ................... -- .• --........ ........... . .. ......................... - •••....•••••••• . • -- ••.•• - ---- -.. - -........................... ..
~

. . . . . . . . . . . . . __ . . . .. . . _____ . . . . . . . . . . _ •••• _ •• • • • ___ • • • ______ • • • __ • • • • • • • ___ • • • w __ • • • • ____ • • • • • _ • __ • • • __ • • • • • • __ o • • • ____ • • • • _ ••• 0


~
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • __ w • • • • • • _ • • • • _ • • __ · · · · · · · · · · · _ · · __ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • - . . . . .. - - • • - . . . . . . . . . -
v' ,

~
,, r

1
" .
1
-
11 ~

W2

INTEl nADA, AO

J.J de novembro de 1956

enhor Prirr-eiro secretário ,

• . ~
Tenho a honra de encamlnhar a Vossa Excelencia , para
#
os devidos fins , os inclusos autografos dos decretos do Congresso
• Nacional, sancionados pelo Excelentlssimo Senhor Presidente da Re
j # •
publlca:

- qüe altera o Decreto-lei nº 5 452 , de lº de maio
de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho) , e dispõe sôbre os con
tratos por obra ou serviço certo;
- que fixa normas para remessa de tropas brasileiras
para o exterior;

• - que autoriza o Poder Executivo a abrir , pelo Mini~

tério da Agricultura , o crédito especial de Cr$. 40 . 000.000 , 00 pa-


ra atender ao pagamento da contribuição do Brasil para a manuten-
ção do Escritório Técnico de grlcultura , orgao executor do
• # -
"
cor-
( "-
do celebrado entre os Governos do Brasil e dos Estados Unidos da
(
América do Nortej
- que cria diversos cargos no uadro do Pessoal do
Tribunal Regional do Trabalho da lª Região, e dá outras providên-
cias;

Excelentlssimo Senhor Deputado Divonsir Côrtes


Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados
-
•c

- 2 -

- que modifica o art. 1 2 do Decreto-lei n Q 7 199 ,


de 28 de dezembro de 1944, alterado pelo Decreto-lei n 2 005 ,
de 27 de setembro de 1945 (Autoriza a concessão de subvenção à


Fundação Brasil Central) , e dá outras providências;
- que estabelece , no Orçamento, dotação especifi-
#
ca para as obras de aproveitamento hidreletrico do Estreito do
rio UrUbuai;


- que majora a subvenção concedida ao Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro e dá outras providências;
- que autoriza o Poder Executivo a abrir, pelo Mi-
nistério da Saúde , o crédito especial de Cr~ 28.000 . 000 , 00 , des
tinado ao pagamento da d{vida contra{da pela Associação Paulis -
,..
ta de Combate ao Cancer;
,..
- que abre ao Poder Legislativo - Camara dos Depu-
tados - o crédito especial de Cr$ 5 . 000.000 , 00 para a instala -
...
çao de aparelhagem destinada
..a ...
votaçao por processo mecanico;
- que autoriza o Poder Executivo a abrir , pelo r.Ii-
nisterio da Justiça e Ne gocios Interiores, o credito especial de
# - #

Cr ~
.
60.000 . 000 , 00 , destinada a atender as despesas com o reapa-
,.
relhamento da rede de estabelecimentos penais do Distrito Fede-
ral; e
- .

- 3 -

• N'" _ fi.
que dlspoe sobre a cessa0 de um terreno a Pre-
feitura r.1unicipal de Niterói , de propriedade da União .

proveito a oportunidade para reiterar a Vossa

Excelência os protestos de minha distinta consideração •

Senador Vivaldo Lima


,
l º Secretario

DCS
,

,.

Fixa normas pare. remessa de tropas bra-


s!JAir~s uara o ext0rior.

(; C :qGR ,SSO NACI ('l\TAL decreta:

"
A. remessa. de forças armada, terrestre, naval
~t. lº
, ,
ou S.Area para fora do territorio nacional, sem declaraçao
- de
-
guerra e em cumprimento de obrigaçoes assumidas pelo Brasil co
-
mo membro de organizaçoes internacionais, ou em virtude de tra
-"
tedos, convençoes, acordos, resoluçoes de consulta, planos - de
,
defesa, ou quaisquer outros entendimentos diplomaticos ou mili
tar8s, so" spra feita, nos termos
" da Const t -
- , com
euo autor'-
-
zaçao do C o ~gresso Nacional.
,
P8r~grafo
, ...
unico. o disposto neste artigo nao se
- a-
plics aos cesos const tv c ionais de repulsa ~ invas~o ou ~ a-
grp.3são estrangeira. Con stit;liç~o Federal, rt. 72 , nº 11 e
,
. . ..rt. C7, numero V: :I, in fine).
Art. 2~ \&0 nec essita da autorização
, nre,rista no ar-
A ,
tjgo anterior o movimA!lto de forças terrestres, nava s e ae-
, ,
rccs ~ roc e ssado den tro da. zona de segurança aerea e maritlrra ,
'. , -
de.finidc. pelos Drgacs mili tE:.res competentes, c :..10 recess8ria a
,. ,

prote~c.o
- ,
e a defesa do litoral brasieiro
,
.tJ't. 3º Esta lei entrara em v1 gor na data de sua pu-
,
Proj. nº 2 652-B/56 - na C.D.
rroj. nº L~/53 - no S.F.

..,co
~

Oi
"
';;;
, U
.....
&O

-
C7I
T""

~~
co
~

N
",o
"'Z
.!..J
.30..

,.
I
,
- 2 -
,

... - '
b1ic açao, revo 'adas as disposiçoes em c ontr a' 10.

SENADO FEDERJü:" EM C; DE NOVEMBRO DE 1956

,"" ~

/~\r~ . .......

"-I- ~. t; . ~ ~_
--?_-

República dos Estados Unidos do Brasil

Câmara dos Deputados

ASSUNTO : PROTOCOLO N.o ...................................

~
··••
.(!)h. ~ ~ .
jI/) ar. ,
I/
. . //. ~ . j t2t
. ·/V;S . _~~. ._ éi/lI:1~. /.(&. . . . ar. . . k;:.?!ú~_ . _ ._.t;;.f{;fhz. . .. . . . . .- . . . . .~
/I ~-
1/
/ .. '

........L.i jl ....... :Ú1.h.h~ ............d.&........... {))I1.JLl.tU!~:Lt? ... /~~.........l l1::f(}.1.4 .=--..J...t!:.// J.( ....t!:...
I ' '- , ' .'

\
· · ·f'{~l:1i)·· · · é.ll:.'. . . . .02•.6j:z /5-7.. ·
DESPACHO :......................................................................................................... _.. ______ .................................................................................

...........................................................................................em ....................... de.................................... _..................................... de 19............. _

DISTRIBUiÇÃO

o Ao Sr ....................................................................................................................................................................... _.... , em ...........19............



z
(
O Presidente da Comissão de .............................................................___.__............_ ...... _.............................................................
Ao Sr ................................................................................................................... ........................ _.................................. em ........... 19............

o
I-
o Presidente da Comissão de .................................................................................................................. ...................___...........

Ao Sr ............................................................................................................................................................................. , em ...........19............

LIJ o Presidente da Comissão de .....................................................................................................................................................

Ao Sr .................................................................................................................... .. _...........____ ......................................., em ........... 19:.......... _

0 O
~
O Presidente da Comissão de ................................................................................................................................._...._..........._
Ao Sr .............................................................................. _............................................................................................. , em ......_...19............
a.. O Presidente da Comissão de .....................................................................................................................................................
/

Ao Sr ............................................................................................................................................................................, em ........... 19....... __ _


O Presidente da ComisEão de.....................................................................................................................................................
Ao Sr .._.. _.. _............... _..................................................................................__ .. _............................................................. , em ............1 9 .......... .
o Presidente da Comissão de .. ____________ ._ ....... _.. _._ .. _.... ___ ................ _.. ____ .___ ........... _... _..... ____ .__ .. _____ ....... ................:......... _..... ..
A o Sr ..._............. _................__ ... ____ .. __ .. _.. __ ............. _.. _.... _.... __ .............. _.. ____ .. _......................................... ______ .... ______ .. ____, em............19...... ..... .
O Presidente da Comissão de ... ____ ...................... _.. ............................................................................................................... ..
Ao Sr ............................................................................................................................................................................ , em ........... ..19............
O Presidente da Comi ssão de .....................................................................................................................................................
S'I N o PSE
. ..
P roj et o N .o .................................. de ....................... de ................................................................................................................... de 19.......................

Ementa: .....................................................................................................................................................................................................................................

Autor : .................................................................................................................. ....... ....... .... .......... ......................................................................................... .

Discussão única................................................................................................................. ................................................................................................ ..

Discussão inicial............................................................................................ ........................... ........................................................................................... •

Discussão fI na I ..................................................................................................................................................................................................................

Redação final ...............................................................................................................

R emessa ao Senado ..........................................................................................................................................................................................~ ............ .

E mendas do Senado aprovadas em ....................... de .................................................................................. .............. de 19...................... _

San ciona do em ....................... de ................................................................................................................... .................................. de 19...................... .

Promulgado em ....................... de ................................................................................................................................................. de 19...................... .

Vetado em ....................... de ............................................................................................................................................................ de 19 ...................... .

Publicado no "Diário Oficial " de_......................de ....................................................................................................... de 19...................... .

..,.,
~
M I N IS TÉRI O DA F AZ E NDA

-.
. l eO! "

/

Senhor Primeiro becretario:

Tenho a honra de , em atenç~o ao seu oficio nº


• 2 . 286 , de 24 de agôsto de 1965 , reiterado pelo de n Q 1 . 916 ,
de 31 de agôsto do corrente ano , transmitir a Vossa Exce1~n
ci~ , em anexo , as informqç5es prestadas e o estudo feito por
~3te Ministério sôbre o Projeto nº 2 . 652 , de 19';7 , de auto-
ria do ::lenhor Deput<>uo Plínio Lemos .
Aproveito a oportuni~~de para renOVar a Vossa
A

Excelenci3 os proteste s de minh"l. al t9. estima e dist i nta co n


.
slderaçao -

ri " N
Octqvío Gouvea de Bu1hoes
Ministro da Fazenda

,
A tiua Excelenci 3. o ::ir . Depu t -3.do Nilo Coelho
A

DD . Primeiro Secret~rio da Campr~ dos DeputHdos


!:) ."J? / LIJ T1-1.


M I NIST~RIO DA FAZENDA

Ve O r ente roce so esta Del ci , eo o


sp~cho de fls . 4 , do ~r . Diretor G r 1 SUb tituto, co oli-
A
cit-ç · o e pronuncl to dêste 6r · 0 obr o proj to nO 2. 652,
1951 , d autorla do put do Plinio Le os .
T pronuncia nto vis ob er 1 entos p r
r sposta a da ' C"(1l1&(1ra o Deput dos , par ten~ r
..
ber ç o da e S rvlço ' bl1co d quel c· sa do eon e
11-

so cional .
o proj to n Q 2. 652/1957 t ~nt r -çao t
li xtin e Deleg ci do Te ouro , York.
o Con res o c!on 1 d ereta:

• Arti o 1 Q - ie extint a D 1 g ci do T ouro


i iro e
rti o 20 - R vo d s s dispo i oes
w York.
- eontr -
,
rio , st 1 i ntr • r vigor na
t sua publl çao . t
A •
conv 1 nc1a d propo lç o , ni! t
..
çao Os ar 1 ore qu qui tA xereício, por mais e
ju ta Ue '"e a Intir - 1
.
po iç o do inter
,.
1
t
..
,
marlUtenç o o or o o.
.. p

D start , 8
..
nit st ç o str nh t por i pl
,
t , rv m lhor a tIn lid . e qu e des j lc nç r, co -
A •
pro r
su
..
util1dad est ~ ao o eng o dos qu de ej
,.
x inç o. Dentre os pronunci ento so r a convenlencla
A

_~AA~tenç -o a Deleg ci , d st c -se o do ex- ani tro a az n-


d HeI ções xterior ,OS 1DO NR, qu a ssim s ~-
nifestou :
ni tro d z nda e o Exterior como
baix dor, st2u , elhor do que qualquer d no o ho-
n , e ondiço par r egi tr r o rro d ' ss edid •
lO

A lnh exp ri nei , obr odo dur nt


, a dlficulda es ca bi i , de on tr m r J)
..
J.ru rra
leg ç o
u n e i ad lnsub ti tu vele
o ree bl nto d renda, o resg te do ques ,
fi caliz ç·o os pagn nto! r nd , o p ento
da d vida xt r , pllc. çao d verb S ot ço s 1!1
tara , 19umas s cr ta , n o co port
T nt 1, qu ndo na az_nd t oxt1n uir
outr org Diz çeO •
J
Del g ç o
..
.
de Londres , porque o othschl1 r nosso gent s
t ndl , pr tle nt , todo no so pag ntos .
Depois d ex caut lo o do sunto r 01v1
tirar da fi othsch11 1 qs os eus ne rgos, que
o custar , d sde Ind pend nci , 1 1/2% p -lo
D 1 g ei com u cono l a vulto , sobre odo con lde-
r d no cur o o tempo.
<"
. /2

MINISTIO:RIO OA FAZENDA

Dur nt a guerr os s rviços pr tados pela


cia ao lt rat! foram tão relev nt s qu d i di o
est nho of1cial m documento e deve existir no os
ar lvos.
A ex!st A nci q Belegacla " lndlsP2ns vel
su fiscallz çao.n c ss ria no u o e p'leaç o de quas t2
d s nossas dot çoes.

A sua substltulçao por um Banco seri das stro
e o efeito o piore po !veis. S iba V. Exci • qu .fui
eu qu . f z o Baneo do,Brasl1 nosso gent ti c 1. _ -
sa f'Unç o no exterIor e por de 1.. p cializ d ... 080 ar 10
que os dIter nt pa!se v nh eons nt.r pos ele subst1
tuir Deleg c1a e u s
O Min1stro ...Corr
...
9a tro nao
-
ltipl s tunço s .
, so, um dos nos-
os homen d xp rleneia e aç o,
be usar ssa faculdades com r,r vis o.
..
do pouco qu s -

~e o It -r t! fizer a d mon tr ç· o d s v nt -
gens da l!gacis, . ~ sua açã~ bo qr d no vi a
exterior, nao tenho dúvida qu esse ra o 1 fensor do no~
o ponto e v1st •
_ E o Ita r tí"MInlstro S ·0 d fender a manu-
t nç o d Delegaci t tera borr cento l d1flcul es i
pr visiveIs . "
O eonhecim nto o tr bal ho que qui • o x cu-
, . , , -
tados, pode, tambe de onstrar e JJe1 g eis. MO um org o earo
e s m enCargos .
A D 1 gacIa, cujos tr balho tiver inicio em
,
1830, flsealiz aplie • o os dinh iro publicos efetuad pIas
-
r partIçoes br il iras no ext rlor,
,
nu ro, hoj , de 30~; e
que ao: - Ministério das R la õ Exterior SI
E b ixa as ••••••••••••••••••••• - 63

ls oes • - Z
Deleg ... ço - 5
teg ço - h
Consul dos -162
Escritorio Comerciais (em extinç ·o). 20
, ,
Minlst rio a Aeronautlc J
Co são Aeron~utie Br sil ira shington
Comiss"'o Mlst de D f sa B s11- . UU.
Del g ç·o do ,Brasll junto I . C•• O. (Mon r aI)
i os e~on~ut1cos ••••••••••••• -
Corr io
,
reo ~ cionel ••••••••• • - 8
Minis trio d Guerr I
Co ssão MilIt Bra il ir e ? hington
Comissão Militar Brasileira e In truç · o
... (P r ai)
Co ndo d Emer enei d s çõ s Un1 s (Suez)
~idos illt res ••••••• ~........ - 11
orç Interamericana - 880 Domlngos
,
Mini terio d ~~rinha:
Comissão N v 1 Br 511ei shington
dldo N vai ••••••••••••••••••• - 13
,
Minlsterio do Tr balho:
..
Conselho õm1nistrativo d Organlz çao do
Trabalho (Genebr )
M INISTIÔRI O OA FA ZENDA

Ister ef tua o p gam nto dIreto


Ness e " r-
A
c ~ d 1 . 000 servldor ~ st nIpul cerca de 15.000 s nu 15 ,
reeeb ndo em tôrno de 70 . 000 ofícios doc entos, 5. 000 tele--
ramas c rta telegráflc s, af tu ndo 4 . 500 empenhos e desp~
sI aO tempo em que exp de c"re "de 7 . 000 orícios e 2 . 000 tel~
...
gr mas e e t a telegrafic s, duas cent s d cert oes e d
guias fln neeir as .

AI ' dês es d os pod os er sC r um outl'O si
nlf1 Ivo que se r er re o xa e ~ o " rc d 1 . 00 p- est ações
de contas (exa aprorl do e 36. 000 oeU ent os d desp s s)
,
d's tomadas de conta por todos os responsav 1 pela rrec da-
-
• çao d emol an os eon uI es.

cl0, o proc s o
, Co estes asclar c1
nto r estltu - e , por or!-
Diretor! Geral d Faz nd eior.al.

D ~LEGiCI~ O T S URO BRA ~ IL ~I.O EM NE YORK


DEC 6 1965
011velr CastrQ Vianna JÚnior
D leg do

Confere 00 o orlg1n 1:

#
Jose V 11e
I )
Assessor \
MIN IS TiôRI O DA F AZ ENDA

,

-
MINISTIÔRIO DA FAZENDA


IMJ'i':.J'ImIir'. ) • • • • • • • • • • •

o ~ 1e
#

• • c 1
-

• •
... •

'.
c
G• •• 17

J
/
M I N IS TEôRI O DA F AZ E NDA

10

19 •

cOJ.c~ncl

o
o o •

MINIS T ~RIO DA FAZENDA

.Qhbl •

isp,onsnvol

to

• 1 o


c , t
........, .. 0. .

1 ma, o
o


a
....--,
o
,
MINISTEÔRIO DA FAZENDA

, un(~10ltW.r1

,.. mflO.lll~llaQ

s Ob()decor,

da'a.o . Tg, ...... ...,~,


-
ç

v
fa It>llao,
:vo

t
p Co
O
,
O e
r

• 00 o
t t cC!~vo ,
r p.
·0 ç o
o ,
s o I ,
MINISTEôRIO DA FAZENDA

... n.l .. IIJ'Jl~ul


01.'

• •

o ....,........ t ......... n

e
r

MINISTIltRIO DA PAZENDA


,..

MIN lsri!RIO OA F"A z EONOA

..

-
-



MINISTItRIO DA FA Z ENDA


M1N 1STe:Rl0 DA FA Z ENDA

..

...
MIN ISTIi!RI D DA FA Z ENDA


MINISTeôRIO DA FA Z ENDA


...

)
MIN I 5T~RIO DA FA Z ENOÁ

..
. •


..
-

- -
..


• • • •


.. M1NIST~RIO OA FAZc.NOA

A
verno
. MINISTlORIO DA FAZENDA

084


MINI5T~RIO DA FA Z ENDA


..
p

../

MINIS T ÉRIO OA F"AZENOA


,

,
,
MINISTERIO DA FAZENDA


4:
o
Z
l1l
N
4:
>t.
,
M1N1ST~Rl0 DA "'AZENDA


<{
o
o
Ir
l!J
I-
'!1
z

.
,
MINISTERto OA FA:ZE~~OÀ


,
.
MINISTItRIO OA PAZENDA


....


..
I

MINISTIi!RIO DA FAZENDA

-
LO
~: CÂMARA DOS DEPUTADOS

1905

otí.c10 n u22HG
OI. W6


-
SAro'''1 ~1 tco t tcJ~ •
tecl~r
lloJ:ll"Q
do í'roJe
-
.e
ff
v~uro

cl1.gne


Il
dia in
Vo S
consld raçao.-
LXC lOJAI1Cl.a

A. S •
O Senhor
Douh'l'll Otávio Go la d BulbÕ
M do

BH

Mod . Gf - 08
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE SERVIÇO PrtBLICO

Of. n 2 46/65 Brasília, 06 de agôsto de 1965

Senhor Presidente

• A fim de atender requerimento do Senhor Deputado


Gayoso e Almendra, tenho a honra de solicitar a Vossa Exce-
lência as necessárias prOVidências no sentido de que seja ou
vido o Ministério da Fazenda, sôbre o Projeto n 2 2.652/57, ~
-
"extingue a Delegacia do Tesouro em. Nova. York". ·
Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa ~
ce13ncia os protestos de meu elevado aprêço e distinta consi
-
deraçao.

_ Presi ente em exercíc' -

A Sua Excelência o Senhor Doutor Bilac Pinto,


DD. Presidente da Câmara dos Deputados

Mod. Gf. 07
OBSERVAÇÕES

_._0' ••••• _••••••••• __ • ___ •• • __ •• _____ • ••••••• ••••••••• _•••••• ____ • __ •• _•• __ "O' ._ •••••• __ •• __ •••
.. . _ • • • _ • • • _ • • • • • • -o • • • • • • • • • __ • __ • • • • • • , . 0

-----._-------------------------- -----------------------------------------------------------._--------------------

----------------------------------------------------------------------------._-------------------.-------_.- .. -....... __ .. _--_ .. _-_ ........ _-_ .. __ ..... _-. --------------------.----------------------------------------------.-----------------------.

• __ 0 • • • • __ • • • _ •••••••• _ • • • __ • • • - O • • -O • • _ ••••••••••••• _ ••••••••• 0 • • -O • • • • • ___ o ___ 0 ••• 0 •• _ •••• • ••••••••••••••••••• _ ••••••• •••••• •••• _ • • ___ _
~._ .... _.. _-_ ........... _..... __ .. -.............. _.. -..................... _.. _-_ ... _... -........................ _.. -

..... ........_ _ ............... _..... _ .... ...... --_ .......... -_ .. -- ....... -..................._.. -.................................. _-----

.......................................................................................... -.............................................. - _._ -----------._--_ .._--_ .. _------.- ....... __. .._.---- __


_ ••• - --.- - - -- - ••• -- •• -.-. -. ----. - - •• • •••••••• • ••••••• • • - •••• -- --- -- ••••• - • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • - _ ••• _ ••• - ••• _ •••••••• - • ••••••• _ •• _ •• - - .. .. . . ... ................ . _. _ •••• • • • • • •• ••• •• • • • • • • • • • • • • • • • ••••• _. _ •• _ ••• _ • •• •• ••• •••••••• 0 • • • __ •

--_.. _-_._-_ ... __ ............ _.. _... _-----_._ ...... -.... _---------------_._--_. __ ._-------- .............................................. _._-_ ••.............-.---.-..-..................... _..... _... _-- .. __ ..--- .. --.... -.. __ ...._----- .... .-

.0 .... ·· _....................................... _............ _.. ___.__ ......... __ .. _.. _. _... __ .................... _.......__ .........._....... _....................._...___....___.._...._...___ ._. __ ._ ..._....__ ._ ....._. ____ .._____ ._. _______......._..

•• • • • - ••• - •••••• - ••••••• ••••••••••••••• •••••••• - - - -. - - - - -- - - - • - - - - - - - - - - - - - - -- - - --- - - --- - --- - - - - - - .---- -.-- - - - •• -- •• -- •• - --- - - •• - - .--- -. - - - - -•• - .. - •••• - -•••••• - . - • ••••• - - - -_ _ _ _ ••••••••••••••••• ___ •• _ . - _ •• '._."'.0" __ .0-_

..... .. .... ...... ...... .......... ..... ........ .• -.. -............... _.................... -...........................................--_ ...... -----_. __ . __._--_. _-_.. _-_._ ............ -._-_ .... _............. -........................-..................... .

. ...... _..... ... ........ __ ....... .. .. _.... _............. ... _._ ... _................ .. _0_ ............ _._ ..... _._ ......... . ... .... .. . .. ................ ..... ... .. ... _... ____ ._._ .. ____________________ . __.. _. ___ __________ -- ....... ---.-----.--.. ---------

-- .... _....... -........ _.... _.-.-- .. -----------------------------------------_._.. _... __ .. _................................... _........... ._-.-----------_._ .... --.-.--.......---- .. -._._-_._... -----------------_....--.. ---...._--_ ... __ ._ ...-- ............ .

-_._-_._--_. __ .._--_._--- .. _-----------------_._------._--_._--_ ..._-_._---------_._. __.. --...-...--_._---_.---_ .. ---------_._----_._---_.__ .......... _-_._ .. _.. .__ .. _..... _-_. __ ._------------_...-.-...... _---_... _-_._._-_._-------_._ ... _......-._.... _,

DOCUMENTOS ANEXADOS • • • • • • • • • - . -_ • • • _ • • __ O • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • _ . ___ _ • _ • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • • • - - - - - • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • - - • • • • • • • • • • • • • - - ••• - •••••••••••• • •••••• •• • •• • •••••••••• •


.-------_ .. _. __ ............... -.......... _-----------------_._--_ ...._-_._ .......... _- .. _-------_ ......-.------_ .....----_._--_. __ ... _-_ .. ---_ .. _... _-_ .. _------_ ..-_._--_ .._.....-... _-------_._-_._----.... -_ .... _---------------_ ... _.. _._-----_........ -.

- --- - - - -_._---- - --_.- - _ ___O - - _ ••••••• _ •• - • _ _________ o_o. _______ ....... _._._. ___ .__________ . .. ............................................................................................................ ......... -... -... -.. -.. ' ................. -.. _. -.. ..

•••••• - •• • _. __ • __ • • • • _ . __ . _ • • • • • • • • - • •••• _ . _ • • _. __ . _ . - . _ . _ - _ . _ • • • _ •••• _- _ ._-- ---- - - _ • • • • • • • • • • • • • • • -_ • • _ - _ . - _ __ o _ O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . __ • • • • _ . _ ............... .. -------- ~ - • • - ••• - •••••••••• • - ---.- ••• --- •• • •• - ••••• --.- • • • •••• - ••••••••• -. - •••• -- ••• - •• - . . . ..
CÂMARA DOS DEPUTADOS

...
SEÇAO DE
...
COMISSOES PERMANENTES
-
C,pia de pub11caçao de requeri ente de deaarquivament •

• D.C.N. de 27 de arço de 1963-pag.888-3 ce1una •


'

Senh r Pre idente:


Requere•• a que aejam de&arquivad~. e rediatr1buid s . s eguinte.
projetes, bem ~s s im,reconstitv_i d s que eve n tu~m e nt e,hajam de-
saparecidt>s:
2 330/57,2 64 6/57,2 610/61,2 024/56,
2 075/56,2 645/57,2 647/57,1 298/59,
2 048/60, 4 123/ 62, 4 153/62,4 231/62,
4 408/62,2 652/57.

Em 19 de març de 1963- P11n1e Le os.

CONFERE CO~ r o ORIGINAL:


_ __
... .... ..... _---- , - - - '- --.-_..-
S bÇêlO d e ComlssOes Permanentes

VI"':Tv:
-~C_'_r' l~~C'c:",rJM GA..~ e<?C?
FT ~d9 ComisSOes
!

Mos. Gr. C7
CAMARA DOS DEPUTADOS

Extingue a Deleg ci do Tesouro em New


York .
(~1!f~ )

,. o Congresso ~ cion 1 Decreta :

Artigo 19 - Fica extinta a D 1 gacia do Tesouro do


Br sil e e York.
Artigo 2 adas as disposiçõe em contrario , s-
ta lei entrará e igor d na a de sú ~UbliC ç- •

E , 17 de .

,
A jus ti~icação sera feita or~lmente da tri una •

. ,.
CÂMARA DOS DEPUTADOS

P_ojeto nQ 2 652/57 - do ~ r.
u extinguo Ç... Delega c . a do To [;0 ro am N
York .
EL lOR : Dep'.l tado
.
r rudi.J. Cur.mra

CE

o pro j eto extinguo no so. =>legacia do Teso' ro em
Yorlt .
• tendemos ( uo a~uel Delegacia há uito dov a ter
,..
ces 'ado. ao vemos .loti vo p:l . . a que c ntinue com grave s ~~ par
, ,
o ' rario PUblico.
,
o ~so parocor o pel a con t ltuclon lid d uridicid
de da ()d':'da .

~ala da Co~ ~ ssão , e 30 de junl~ de 1 965

L Í- L
,.
RRUD C. L
REL. TOR

Mod. G 1- 08
•,
t

CÂMARA DOS DEPUTADOS

d Con t i t 1ç50 e Just1ç f n 13 reuni'" o tr or ..


• di ária de ri " , r l1z · e 23/ 6/ 65 ,0 o ,. unA i o nt
A

1 const1tuoionnl a e j rldicldade do Pr to n Q 2 652157 . no r-

_. o do X' tor.
r e t n o
,.
e hor deput OS t Jo G
,
r o
r 1 tor ,
Vl0
,
, -
e Presid nt . 0 x rc ci o a
no Pa ixão , T. ófilo d
,
~
1'e 1d no a , r d r
dr d · , Vi eir a de 0110, L ert Vioira , 001 01
or1c,2

lho, Jo e ar ib 1'0 , Ccl0 · t i o 11110 , lá 1 re:!l 0 , U1yo~ G ('!

N
r e •
1 d 1s :0, e 1 965

- Pr e idont
no ox r ~, 1d e 01
I I

uI " v .I \...
-{ l \/I
I R D.. - TOa

/J
,

Mod. GC -08
,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMIssÃO DE SERVIÇO PrtBLICO


PROJETO N2 2.652/57

Extingue a Delegacia do Tesouro


em Nova York •


Senhor Presidente

O nobre deputado Plinio Lemos é o autor do Projeto


de Lei n Q 2.652/57, que nextingue a Delegacia do Tesouro em
Nova York" •
Tratando-se de matéria que requer especial exame,
solicito, na forma regimental, seja ouvido o Ministério da F~
zenda sôbre a conveniência dessa medida.

Sala da Comissão, em ~- de ~~~~V


-~-. de 1965

DEIUTADO GAYOSO E ALMENDRA


- Relator -

Mod. Gf. 07
.. , ..... ... ~
., ;W,
.. ,
.'
li"""
;;
,
;.. "
: , ,• . i'

.. .
OBSERVACÕES .> "
;~

• •
... ... ,
.> • ~.J

.' !

• • • • • • o • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • •• •• _ • • • • • •• • _ • • • • • • • • _ • • • • • _. _ •••• _ •• 0 ' _ _ • •• _ •••••••••••• •• •• • • •• • 0 _' _ •• _ •• _ • • •••••• • • •• ••••• • ••••••••• • • • • 0.0 • • • • • • • • • • • • • • • ••• • _ • •••••• • ••••• • • • •• •••• • _ • • •••• 'r . . ••• . . • •••• .• •• . .• •• •• • • ,. •• ••••••• ••••.. • _ • •• _ , _ •••
..
f
.. -... ........... ...... ~ ..._..... ............ ....................
'! .
.

" •
'I
• •
~

• ,t •
\l.
...

I


" . - - •••••• - •.••••••• -. - • • - • . - . _.•. ' •••••••• • •. . •• .. • •. .• • ' I>' .• .•• •• • • • •••••..•• • •. _• • • • •• •• • .. . • ••.• • • • ...•• • ••• ••• --

.-

• ,


»
.. .... . -1-·· · ·· -. -- ...... . .
• ,

,
. 4
•• o •• •• ••••••• _ ••• • •• 1 • • • _ ••


, J

. '. •


,_ . - - - - __ - - - - o · • ___ • • • ___ _ __ ___ • • __ • • • • _ • • _ . __ _ • • _ • • • • • _ • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • _ • • • __ • _ • • • • _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • • • • _ • • • • • • • • • • __ .•• •• 0.0 _ •••• • • • _ • • •• • ••• _. 0' .0 0 •• 0 • • ••• • •• ••• • _. O ' __ • o 0 . 0 _ ••••• o, • •

DOCUMENTOS ANEXADOS . _.
~
_ . ", .. .. •
,

'.
• •• •• •
. • • ••• ••• •• •• ••• _ • •• _ • • •• • • ••••• _ . ~ •• _ ••• _ . _ ••••• • • • • 0.0

~. .' ,
.. ;

~.

l • ,

Você também pode gostar