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Análise de sinal de uma corrente de saída por uma tensão de

entrada
Circuito

Figura 1: Representação do circuito escolhido.

Função Característica do Sistema com Realimentação

Io 1
=
Vi R1. L. Cs + (𝑅1. 𝑅2. 𝐶 + 𝐿)𝑠 + 𝑅1 + 𝑅2 + 1

Analise Estacionário do Transitório variando valores de R1

Caso Base: Caso utilizado como base para os demais tendo valores unitários.

Caso 1: Acréscimo de R1.

Caso 2: Decréscimo de R1.

Caso 3: Decréscimo de R1.

Com base nos casos 1, 2 e 3 da tabela 1 e gráfico 1 pode ser observado que
a maior participação do R1 se dá na componente quadrada quando seu valor é
diminuído, assim quando os valores de R1 são menores que 1 obtém-se um
amortecimento no sistema feito pelo indutor. O caso 2 representa o comportamento
crítico do sistema e o caso 3 representa um caso superamortecido ao diminuir os
valores de R1 além dos valores do caso crítico. Por sua vez quando aumentamos
seus valores a cima de 1 o gráfico tende a um comportamento subamortecido devido
ao fato de que os valores quadráticos aumentam da mesma forma que os valores de
primeira ordem, mantendo o sistema em oscilação acima da curva, podendo ser
observado também que ao aumentarmos os valores de R1 a também um aumento
no tempo de acomodação da curva. Por fim ao analisarmos o incremento de R1 na
constante da função, enxergamos na curva um aumento no erro associado, visto
que este aumenta de acordo com o aumento da constante da função característica.
Caso base
R1 1 ωn 1,7320 tr 2,1863
R2 1 ζ 0,5774 tp 3,2886
C 1 σ 1 Mp 3,7308
L 1 ωd 1 ts(2%) 4
polo real 1 β 0,9553 ts(5%) 3
polo img 1,4142
Caso 1: Aumentando os valores de R1
R1 10 ωn 1,0955 tr 2,2132
R2 1 ζ 0,5021 tp 3,3160
C 1 σ 0,55 Mp 16,1410
L 1 ωd 0,9474 ts(2%) 7,2727
polo real 0,55 β 1,0448 ts(5%) 5,4545
polo img 0,9474
Caso 2: Diminuindo os valores de R1
R1 0,1547 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 3,7321 β - ts(5%) -
polo real 2 3,7321
Caso 3: Diminuindo os valores de R1
R1 0,1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 8,5414 β - ts(5%) -
polo real 2 2,4586
Tabela 1: Variação de R1 no circuito.

Gráfico 1: Representação gráfica do comportamento da variação de R1 no tempo.


Analise Estacionário do Transitório variando valores de R2
Caso Base: Caso utilizado como base para os demais tendo valores unitários.

Caso 1: Acréscimo de R2.

Caso 2: Decréscimo de R2.

Caso 3: Decréscimo de R2.

Ao observar a função característica do sistema, pode ser observado que os


valores de R2 modificam a função na característica de amortecimento e de erro.
Assim, como é de se esperar, ao diminuirmos os obtemos uma função
subamortecida, pelo fato de que o sistema no caso base já apresentar uma resposta
subamortecida. Ao elevarmos os valores de R2 até o valor do caso 2, obtemos uma
resposta crítica. Se continuarmos a elevar seu valores o gráfico passa a representar
uma curva supercrítica.
Ao analisarmos o comportamento do transitório, podemos observar que ao
diminuirmos o R2 é necessário mais tempo para que a acomodação da curva ocorra,
isto torna-se evidente se for feita a comparação com o sistema físico, onde quando o
valor de amortecimento era diminuído, era necessário mais tempo para que a curva
se acomodasse.
Por fim, como no caso anterior, o R2 também tem influencia na parcela
constante do gráfico, assim se o mesmo aumenta há associado a ele um aumento
no erro do gráfico.

Caso base
R1 1 ωn 1,7320 tr 2,1863
R2 1 ζ 0,5774 tp 3,2886
C 1 σ 1 Mp 3,7308
L 1 ωd 1 ts(2%) 4
polo real 1 β 0,9553 ts(5%) 3
polo img 1,4142
Caso 1: Aumentando os valores de R2
R1 1 ωn - tr -
R2 10 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 9,772 β - ts(5%) -
polo real 2 1,228
Caso 2: Aumentando os valores de R2
R1 1 ωn - tr -
R2 3,8284 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 2,4142 β - ts(5%) -
polo real 2 2,4142
Caso 3: Diminuindo os valores de R2
R1 1 ωn 1,4491 tr 1,4620
R2 0,1 ζ 0,3795 tp 2,3432
C 1 σ 0,55 Mp 27,5605
L 1 ωd 1,3407 ts(2%) 7
polo real 0,55 β 1,1815 ts(5%) 5,4545
polo img 1,3407
Tabela 2: Variação de R2 no circuito.

Gráfico 2: Representação gráfica do comportamento da variação de R2 no tempo.

Analise Estacionário do Transitório variando valores de C

Caso Base: Caso utilizado como base para os demais tendo valores unitários.

Caso 1: Acréscimo de C.

Caso 2: Acréscimo de C.

Caso 3: Decréscimo de C.

Caso 4: Decréscimo de C.

Caso 5: Decréscimo de C.

No caso do Capacitor temos um caso especifico que ocorre simultaneamente


com o Indutor, onde ao definirmos valores grandes ou muito pequenos de C temos
casos superamortecidos. Isto ocorre devido ao fato de ambos terem parcela nas
componentes quadráticas e de ordem 1 da função característica, limitando os
valores subamortecidos a uma faixa de valores entre os valores críticos obtidos nos
casos 2 e 4 da tabela 3. Isto ocorre pois na componente de grau temos uma soma
onde C e L são separados, assim se aumentarmos muito o valor de C esta
componente não depende de L, porém se diminuirmos muito o valor do capacitor
esta componente passa a depender somente de L.
Caso base
R1 1 ωn 1,7320 tr 2,1863
R2 1 ζ 0,5774 tp 3,2886
C 1 σ 1 Mp 3,7308
L 1 ωd 1 ts(2%) 4
polo real 1 β 0,9553 ts(5%) 3
polo img 1,4142
Caso 1: Aumentando os valores de C
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 10 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 9,9798 β - ts(5%) -
polo real 2 0,1202
Caso 2: Aumentando os valores de C
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 9,8990 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 0,5505 β - ts(5%) -
polo real 2 0,5505
Caso 3: Diminuindo os valores de C
R1 1 ωn 2,4495 tr 1,1515
R2 1 ζ 0,6124 tp 1,6223
C 0,5 σ 1,5 Mp 8,7733
L 1 ωd 1,9365 ts(2%) 2,6667
polo real 1,5 β 0,9117 ts(5%) 2
polo img 1,9365
Caso 4: Diminuindo os valores de C
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 0,101020514 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 5,4495 β - ts(5%) -
polo real 2 5,4495
Caso 5: Diminuindo os valores de C
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 0,1 σ - Mp -
L 1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 6 β - ts(5%) -
polo real 2 5
Tabela 3: Variação de C no circuito.
Gráfico 3: Representação gráfica do comportamento da variação de C no tempo.

Analise Estacionário do Transitório variando valores de L

Caso Base: Caso utilizado como base para os demais tendo valores unitários.

Caso 1: Acréscimo de L.

Caso 2: Acréscimo de L.

Caso 3: Acréscimo de L.

Caso 4: Decréscimo de L.

Caso 5: Decréscimo de L.

Como no caso anterior, o sistema se comporta de acordo com o valor de L,


este sendo muito pequeno o sistema o desconsidera e passa a trabalhar apenas
com os valores de C, se for muito grande este valor passa a exercer maior influência
no sistema, modificando seu comportamento. Ele também tem seu
subamortecimento limitado por dois valores críticos.
O que não foi citado no caso de C, é que ao aumentarmos os valores de C ou
L, obtemos na curva um aumento de sua componente quadrática ao mesmo tempo
em que aumentamos seu amortecimento. Por sua vez ao diminuirmos os valores de
C ou L, diminuímos os valores da componente quadrática mas se mantém quase
que constante o valor de amortecimento, assim a uma tendência a acelerar o
amortecimento quanto menores forem os valores de C ou L, como pode ser
enxergado graficamente nos casos 4 e 5 dos gráficos 3 e 4.
Caso base
R1 1 ωn 1,7320 tr 2,1863
R2 1 ζ 0,5774 tp 3,2886
C 1 σ 1 Mp 3,7308
L 1 ωd 1 ts(2%) 4
polo real 1 β 0,9553 ts(5%) 3
polo img 1,4142
Caso 1: Aumentando os valores de L
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 12 ωd - ts(2%) -
polo real 0,75 β - ts(5%) -
polo img 0,3333
Caso 2: Aumentando os valores de L
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 9,8990 ωd - ts(2%) -
polo real 1 0,5505 β - ts(5%) -
polo real 2 0,5505
Caso 3: Aumentando os valores de L
R1 1 ωn 0,7746 tr 5,0150
R2 1 ζ 0,7746 tp 6,4127
C 1 σ 0,6 Mp 2,1330
L 5 ωd 0,4899 ts(2%) 6,6667
polo real 0,6 β 0,6847 ts(5%) 5
polo img 0,4899
Caso 4: Diminuindo os valores de L
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 0,101020514 ωd - ts(2%) -
polo real 1 5,4495 β - ts(5%) -
polo real 2 5,4495
Caso 5: Diminuindo os valores de L
R1 1 ωn - tr -
R2 1 ζ - tp -
C 1 σ - Mp -
L 0,1 ωd - ts(2%) -
polo real 1 6 β - ts(5%) -
polo real 2 5
Tabela 4: Variação de L no circuito.
Tabela 4: Representação gráfica do comportamento da variação de L no tempo.

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