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RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
O MERCADO DE CARBONO
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de reduções das emissões de GEE (JUNIOR, 2012), sendo que a principal a ser tratada
neste artigo é a chamada Clean Development Mechanism (Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo [MDL]). O MDL possibilita que países desenvolvidos realizem
investimentos em projetos de reduções de GEE nos países em desenvolvimento, ou
mesmo, comprem certificados de reduções realizadas em outros países (JUNIOR,
2012).
Para se emitir um título de crédito de carbono, é preciso que se encaminhe um
projeto à AND - Autoridade Nacional Designada (no caso do Brasil a AND está
subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT) e que se tenha um registro do
projeto junto ao EB UNFCCC (Executive Board) da Convenção Quadro das Nações
Unidas para mudanças climáticas (FILHO, 2010). Após aprovação do projeto e de suas
reduções de emissões de carbono, são feitas emissões dos títulos com valor de mercado
transacionáveis no mercado financeiro, lastreando fundos de investimentos e outros
produtos financeiros. O preço de cada título corresponde ao valor de mercado de uma
tonelada de CO² equivalente sequestrado ou reduzido da atmosfera.
Fonte: EMBRAPA
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ANÁLISE DOS DADOS
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A teoria da proporção dos fatores, muitas vezes referida como a teoria de
Heckscher-Ohlin, defende que o comércio internacional é em grande parte impulsionado
pelas diferenças de recursos dos países. Assim como no capítulo 5 do livro Economia
Internacional, será considerado a versão mais simples do modelo de Heckscher-Ohlin:
serão considerados apenas dois países: Brasil e Reino Unido; serão considerados dois
bens: o bem crédito de carbono e o bem tecido; e serão considerados dois fatores de
produção: o fator terra e o fator trabalho. Pelos resultados apontados pelos dados trazidos
nos tópicos anteriores, pode-se inferir que, na comparação entre o Brasil e o Reino Unido,
o Brasil apresenta o fator terra como um fator abundante, enquanto o Reino Unido
apresenta o fator terra como um fator escasso. Analogamente, será suposto, a nível de
exemplificação, que o Brasil apresenta escassez no fator trabalho, e, por sua vez, o Reino
Unido apresenta abundância deste fator.
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cada projeto proposto de emissão de crédito de carbono, bem como investimentos de
capital consideráveis. Como um outro exemplo dos desafios envolvendo o mercado de
carbono internacional, está a discussão sobre as tarifas de importação. A imposição de
tarifas de importação de crédito de carbono poderia evitar que indústrias de países
europeus, por exemplo, se deslocassem para países onde fosse mais barato se tornar
“mais verdes e sustentáveis”. Dentro do mesmo debate, é possível que também haja
retaliações entre países no comércio internacional pautadas em crédito de carbono. No
mercado de crédito de carbono, assim como mencionado no capítulo 12 do livro
Economia Internacional, ainda residem muitas controvérsias e incertezas sobre quais
países efetivamente vão se beneficiar da comercialização de créditos de carbono.
CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J.; Economia Internacional:
Controvérsias na política comercial. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2015. p. 226-243
KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J.; Economia Internacional:
Recursos e comércio: o modelo de Heckscher-Ohlin. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
p. 67-92
MAPA lança bases para promoção da agricultura de baixo carbono até 2030.
Disponível em:
<https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/Mapa-lanca-bases-para-
agricultura-de-baixo-carbono-ate-2030>. Acesso em: 08 de jun. de 2021.
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REIS JUNIOR, J. A.; Análise da potencialidade do mercado de projetos de crédito
de carbono no Brasil. 2012, 95f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão
Preto, 2012
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