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Debate em sala de aulas

 Desigualdade e estrutura social.


 Sociologia do desenvolvimento.
 Controle social e violência
 Controle social e violência.
 Sociedade e Meio Ambiente.
 Estado e instituições políticas.
 Estado e instituições políticas.
 Controle social e violência.
 Controle social e violência.
 Estado e instituições políticas.

1. O conceito de família no século XXI


Há, no Congresso Nacional, um projeto de lei que criou o Estatuto da Família. No texto, a família passa a ser
definida como a união entre homem e mulher, excluindo a possibilidade de casamentos entre pessoas do
mesmo sexo. Além disso, o STF discute em 2019 duas ações que pedem a criminalização da homofobia.
A população LGBT foi alvo de discursos de ódio durante as últimas eleições. Fake news (notícias falsas) sobre
um suposto kit gay estiveram entre as mais compartilhadas em redes sociais e no WhatsApp.
Sobre esse tema, analise a injustiça que pode ser feita com pessoas que se amam e o reforço ao preconceito de
grupos já segregados. Também é pertinente falar sobre a desinformação que existe sobre o tema e que isso
contribuiu para a intolerância. Falamos sobre isso e sobre as novas estruturas familiares neste texto.

2. Direitos coletivos
O Brasil e a América do Sul como um todo vivem uma onda de conservadorismo no momento atual. Isso se
reflete nas ações e políticas implementadas por governos mais conservadores.
Nesse cenário, pode ocorrer retrocesso em alguns direitos. Além do casamento, pode-se pensar em liberdade
de expressão, liberdade religiosa (que inclui o direito de não ter religião) e direito à informação.
Para a argumentação, você pode contrapor as ideias de individualidade e coletividade: quem tem direito a que,
em dado contexto, e que coletivos podem interferir em crenças individuais. Lembre-se de que o objetivo é dar
sua opinião, não xingar esse ou aquele grupo.

3. Atos em nome da religião


Até pouco tempo, o foco das notícias sobre intolerância religiosa era em grupos religiosos extremistas, em
especial os islâmicos. Atualmente, o debate sobre o Estado laico e a imposição de posições tidas como
religiosas sobre membros de fora das congregações têm ganhado relevância.
Por um lado, quais são os riscos à liberdade religiosa, principalmente aos grupos pacíficos? E como combater
essa intolerância? Por outro lado, é interessante levantar a questão sobre o respeito a quem não tem religião,
ou quem pratica suas crenças de maneira não vinculada a uma denominação religiosa específica. Busque
refletir sobre como a crença religiosa, uma crença que é individual, torna-se debate público.

4. Aprender pela internet


Este tema é uma aposta do Vestibular.com.br! Já se deu conta da quantidade de vezes que você recorre à web
para estudar e revisar temas que não ficaram claros?
A democratização de informação e o risco de recorrer a sites com informações nem sempre verdadeiras são
pontos que devem ser considerados. Esses dois aspectos ganharam bastante foco no último ano em função de
propostas eleitorais de ampliar o ensino à distância para o Ensino Básico e também pela proliferação de
notícias falsas (fake news), especialmente no período eleitoral.

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5. Mobilidade urbana
A cidade de São Paulo vive uma revolução na mobilidade urbana. Ações para melhorar o trânsito e a
construção de centenas de quilômetros de ciclovias nos últimos anos mostram uma mudança na forma como
nos deslocaremos nas cidades. Além disso, a chegada de serviços de transporte usando aplicativos de celular
tem tido grande impacto na maneira como as pessoas pensam suas opções de transporte.
Pense nos problemas dos conglomerados urbanos e na importância de movimentos sociais na reivindicação e
inserção de medidas, como a melhoria dos metrôs e a implantação de ciclovias. Também vale pensar sobre a
velha distinção entre transporte individual e coletivo, políticas de caronas e em como a segurança pública tem
relação com essas escolhas. Falamos sobre vários aspectos da mobilidade urbana neste texto.

6. Descriminalização das drogas


O assunto é quente. O STF está discutindo se a Lei Antidrogas é constitucional ou não. Para você ficar por
dentro, explicamos melhor o assunto aqui.
Na argumentação, contraponha a forma como o tráfico alimenta a criminalidade com a importância (e os
riscos) de discutir a descriminalização de algumas substâncias.

7. Crise do sistema hídrico


Outro tema que já tratamos aqui. Os frequentes racionamentos em São Paulo e o já antigo problema de falta
d’água no Nordeste – mesmo o Brasil tendo a maior reserva de água doce do mundo – são um prato cheio
para a redação do Enem.
Foque na importância de investir em infraestrutura para distribuição da água e na tecnologia para reutilização e
despoluição de rios e lagoas. Também vale pensar na relação da água com a matriz energética brasileira e no
projeto de lei 495/2017, que propõe privatizar a água.

8. Porte de armas
Tema polêmico, mas cheio de pontos de vista para a argumentação. No Brasil, a discussão sobre o
desarmamento voltou à tona com tudo neste ano. O presidente eleito manifestou-se publicamente a favor de
revogar o Estatuto do Desarmamento, o que pode ocorrer ainda em 2019.
Fale sobre os riscos de as armas caírem nas mãos de criminosos e a importância de combater o problema por
meio de políticas de segurança pública e educação.

9. A mulher na sociedade contemporânea


Apesar de ser um tema recorrente no Enem, a violência contra a mulher em casa e na rua, e a discrepância de
salário no mercado de trabalho são problemas que ainda não foram superados. A questão do aborto é uma das
apostas mais fortes, já que em 2019 o STF vai julgar a descriminalização do ato.
O processo de empoderamento da mulher se iniciou na década de 60 e ainda há muito por fazer. Sobre o
assunto, pode-se abordar costumes antigos que ainda perduram na sociedade atual, a mulher no poder e em
cargos de alto nível (empreendedorismo e independência) e o preconceito por parte da parcela masculina.

10. A democracia brasileira


Em 2015, completou-se 30 anos do fim do Regime Militar. Nas eleições passadas, vários grupos e
candidatos(as) manifestaram-se de modo polêmico sobre o período – o próprio ministro da Educação entre
eles(elas). Reflita sobre o que mudou nesses 24 anos desde a redemocratização.
Quais os caminhos que devemos tomar para reforçar a democracia brasileira? Quais os principais problemas?
O tema é um prato cheio, mas evite cair em argumentos polêmicos, como manifestar posicionamento político e
replicar um discurso raivoso contra governo ou oposição. Seja crítica(o), mas lembre-se de que o texto deve ser
uma dissertação-argumentativa, trazendo os prós e os contras.

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11. Justiça com as próprias mãos
O problema da segurança pública no Brasil foi um dos focos da última campanha eleitoral. No debate – e na
própria discussão do Estatuto do Desarmamento –, uma parcela grande de eleitores e pleiteantes a cargos
públicos manifestou-se de modo mais extremo sobre a criminalidade. Já em 2015 uma pesquisa mostrava que
50% da população brasileira acredita que “bandido bom é bandido morto”.
Esses fatos indicam, por um lado, um colapso do nosso sistema de segurança pública. Por outro, mostram
uma descrença no restabelecimento da paz por vias civilizadas. Além disso, pode-se abordar a insuficiência do
sistema judiciário e penitenciário brasileiro, a falta de ressocialização nas prisões e o despreparo da polícia.

12. Crise política no Brasil


Com a operação Lava Jato, o impeachment de Dilma Rousseff e a prisão de diversos políticos por corrupção, o
Brasil vive um dos seus piores momentos políticos. A polarização das últimas eleições é um reflexo forte da
crise política atual.
Na redação, é possível argumentar sobre os alguns impactos da crise, como a estagnação da economia,
oscilação da inflação ou elevado índice de desemprego. Outro aspecto é a insegurança da população com
relação às instituições públicas, ou mesmo a própria polarização das eleições.

13. Crise migratória


Embora o Brasil tenha começado a receber haitianos em 2011, apenas em anos recentes a crise migratória tem
sido mais debatida em relação à nossa realidade. O alto número de venezuelanos que chegou aqui após a crise
do país vizinho, somado à suspensão (em 2016) da Venezuela do Mercosul e à polarização das eleições.
Argumentos a favor da ajuda aos estrangeiros levantam questões de direitos humanos e responsabilidade
social. Opositores questionam o inchaço dos sistemas públicos e a necessária atuação do Estado diante do
aumento populacional. Vale falar também sobre xenofobia, preconceito e violência, bem como sobre respeito,
igualdade de oportunidades e até sobre a imagem de “receptivo” do povo brasileiro.

14. Apropriação cultural


Um tema polêmico, a apropriação cultural diz respeito ao uso de elementos próprios de uma cultura por um
grupo cultural distinto. É importante lembrar, por exemplo, que o turbante, na cultura africana, é um adereço
religioso, e por isso deve ser respeitado. Também é possível relacionar o tema também à popularização do funk
junto a um público que até pouco tempo atrás classificava o gênero como “música da favela”. A questão
identitária de manifestações culturais como religião, música, moda, estilo de cabelo, entre outras, é o principal
aspecto.
Sobre isso, é importante argumentar sobre racismo, etnocentrismo e capitalismo (a importância e o poder da
mídia sobre o tema). Também vale falar sobre até que ponto quem consome cultura reflete sobre essa cultura.

15. Liberdade de expressão


Tema velho que pode ganhar uma nova roupagem neste ano é a liberdade de expressão. Os limites entre
discurso de ódio e opinião, alguns argumentam, estão ainda mais borrados em tempos de redes sociais. A
possibilidade de publicizar uma posição sobre um tema e ser lido(a) por milhares de pessoas online traz um
novo impacto ao tema.
Vale destacar que até o Enem foi alvo nas últimas eleições. Desde 2017 sem poder cobrar respeito aos direitos
humanos na redação, o exame usado pela maioria das instituições públicas de ensino superior do país pode
sofrer muitas alterações nesse ano.
O presidente eleito e o ministro da Educação, além de outras figuras públicas, já criticaram publicamente o que
chamam de “doutrinação ideológica” na forma como o Enem aborda questões sobre igualdade e liberdade. Há
quem acredite que a prova também adote posições muito mais conservadoras (e menos inclusivas) já a partir
deste ano.

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