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Diretoria EaD
Muriel Batista de Oliveira | Currículo lattes
Gerência EaD
Jamil Bussade Neto | Currículo lattes
Projeto Gráfico
Jaqueline de Souza Ferreira Batista | Currículo lattes
C287e
Carmo, Carolina de Freitas.
Educação inclusiva I [recurso eletrônico] / Carolina de Freitas Carmo ;
Helena Fagundes Gueiros/ Design e editoração; Joelmir Vinhoza Canazaro ;
Thiago Carneiro Ximenes ; Projeto gráfico Jaqueline de Souza Ferreira Batista ;
Revisão ortográfica Eliane Azevedo. – Itaperuna : Instituto Begni Ltda. 2020.
CDD 371.9
Sobre a autora
Carolina
Nome de Freitas do Carmo
do professor
PARA
ATIVIDADE
REFLEXÃO
EXEMPLO VÍDEO
ANOTAÇÕES LEMBRETE
Aula 1
Reflexões Sobre a Educação Inclusiva
1 INTRODUÇÃO
A educação inclusiva supõe uma educação para todos. O que significa que
os alunos devem ter acesso aos conhecimentos disponíveis para que tenham a
possibilidade de inserir-se na sociedade de forma produtiva. Uma escola inclusiva
deve oferecer à criança igualdade de oportunidades, acesso a uma educação de
qualidade que atenda às suas necessidades. O trabalho pedagógico despendido
para que os indivíduos alcancem tais conhecimentos deve se basear na
compreensão do aluno tanto no que diz respeito ao que ele já sabe quanto o que
ele pode vir a saber, a fazer, a produzir, apesar de suas dificuldades. A escola deve
ter uma pluralidade de “espaços” que proporcionem a necessária inserção social e
produção de saberes também para as crianças com “deficiências.” (CARMO;
GUEIROS; SILVA, 2018, s.p).
Tanto a aprendizagem quanto a integração social são aspectos indissociáveis
que fazem parte da educação inclusiva, assim, a reflexão sobre a inclusão
educacional necessita transcorrer todas as diferentes disciplinas que se dedicam a
estudar e trabalhar com o desenvolvimento da criança. (BRASIL, 2005).
Toda a diversidade no desenvolvimento infantil necessita de intervenções
educacionais individualizadas, seja ele típico ou atípico, para que tenham
reabilitadas suas dificuldades, estimuladas suas habilidades e respeitada sua
singularidade, viabilizando um desenvolvimento global pleno. Os programas de
inclusão para alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) devem levar
em conta a intensidade, gravidade das limitações e condições neuropsicológicas.
Além disso, as diferenças individuais do estudante, suas habilidades, dificuldades e
grau de autonomia, devem ser consideradas, priorizando o desenvolvimento de
habilidades sociais e cognitivas, através de um currículo mínimo alcançável, ao invés
da aquisição obrigatória de todo conteúdo programático. (CARTILHA DA INCLUSÃO
ESCOLAR, 2014). Segundo Greenspan (2009), as diferenças individuais são a forma
como a criança responde a: linguagem receptiva, linguagem expressiva, práxis,
ambiente visual, reações posturais e processamento das informações sensoriais, e
essas interferem no funcionamento da criança no ambiente escolar. Cada indivíduo
chega à escola com uma bagagem pessoal que lhe é própria, com suas crenças,
sua visão de mundo, sua cultura, sua língua, suas condições pessoais, seus interesses,
e suas capacidades. É dessa bagagem que se precisa partir para que
verdadeiramente a aprendizagem desses indivíduos aconteça (GUIJARRO, 1998).
A construção da aprendizagem do indivíduo com NEE deve acontecer a partir
das suas potencialidades, não podemos construir sobre deficiências, somente
apostando nas potencialidades. A partir desses pressupostos acontece a educação
inclusiva, que visa que todas as crianças, sem exceção, tenham acesso à educação
de qualidade. As crianças com necessidades educacionais especiais podem ser
inseridas nas escolas regulares de ensino e não somente em escolas ditas como
especiais. A inclusão significa uma mudança de postura e de olhar acerca das
dificuldades. Para que esta ocorra, é extremamente importante que a escola se
adapte ao aluno, e não o aluno a escola (LACERDA, 2006). Algumas necessidades
individuais requerem uma série de recursos e apoio especializado para que o
estudante tenha acesso ao currículo escolar. Ou seja, este indivíduo precisa ter
acesso a materiais específicos, modificações no próprio currículo, mais tempo para
aprenderem determinados objetivos ou conteúdos, acréscimo de conteúdos
específicos, estratégias de ensino diferenciadas, modificações no contexto onde a
criança se desenvolve e aprende, mudanças na prática educativa e na organização
da sala de aula (GUIJARRO, 1998).
O compromisso com a inclusão precisa ser assumido por toda a comunidade
escolar, ou seja, pelos alunos, pais, professores, coordenadores pedagógicos,
diretores e demais funcionários. É necessário que toda a escola esteja envolvida, com
uma mudança de paradigma, ciente de que este é um processo dinâmico,
complexo e gradual, uma vez que há uma grande diversidade de crianças, e que há
garantia de acesso e permanência dessas, assim como o apoio e recurso para os
mesmos, sejam eles físicos, sensoriais e/ou pedagógicos. Os professores devem se
capacitar sempre, uma vez que eles irão observar as singularidades de cada criança,
ou seja, suas potencialidades e dificuldades com objetivo de proporcionar benefícios
para o seu desenvolvimento (CARMO; GUEIROS; SILVA, 2018).
A capacitação da comunidade escolar inclusiva depende do apoio de
diversos especialistas da educação e saúde atuando de forma transdisciplinar em
um ensino cooperativo para o indivíduo que possui necessidades educacionais
especiais (CARTILHA DA INCLUSÃO ESCOLAR, 2014). A capacitação inclui o preparo
não só técnico, mas também emocional. Emocionalmente os educadores precisam
estar regulados para que enfrentem todas as dificuldades encontradas no processo
educacional inclusivo (GUIJARRO, 1998).
Para que uma escola seja considerada inclusiva ela deve oferecer condições
favoráveis para o desenvolvimento de uma educação de qualidade que atenda à
diversidade. Porém, não se deve esperar que todas as condições existam para se
iniciar uma escola inclusiva ou esta nunca se concretizará.
ATENÇÃO
Vídeo: CÉREBRO NA PALMA DA MÃO – DANIEL SIEGEL. [S. l.: s. n.], 2017. 1 vídeo
(2 min). Publicado pelo canal Disciplina Positiva no Brasil - OFICIAL. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=j2GTJLZSHqo. Acesso em: 25 ago. 2019.
2.1 Teste
B. Música/oratória
C. Escultura/dança
A. O aspecto
B. O ritmo
C. A coordenação
Aprendizes cinestésicos são aqueles que aprendem por meios físicos. Eles
aprendem fazendo coisas, por meio do movimento e da manipulação. Precisam
estar em movimento constantemente. Através do toque conseguem descobrir como
as coisas funcionam. Não costumam ser grandes leitores. As explicações que não o
envolvam cinestesicamente fazem com que percam o interesse ao conteúdo.
A possibilidade de aprender depende desses estilos de aprendizagem e do
processo de individualização do estudante. O educador acompanha o estudante
para que o mesmo construa significados dando sentido ao que aprende. O
educador precisa saber como as atividades que realiza com os estudantes
favorecem a sua maturidade. Por isso, um estudante não só deve saber o que fazer
e como fazer, mas também para que está fazendo. A intervenção do educador,
através de suas atividades propostas, deve então ser pensada de modo a favorecer
todos estes estilos de aprendizagem que compõem cognitivamente o processo de
aquisição do conhecimento dos estudantes.
Figura 1: Ilustração.
Ortografia Tem boa ortografia Não costuma ter boa Com frequência tem má
porque visualiza a ortografia porque ortografia. Escreve as
palavra escreve a apalavra como palavras como sente.
ouve.
Memória Gosta de tomar notas, Lembra-se de nomes, Recorda mais o que fez e
escreve as coisas para mas esquece dos rostos. não o que viu e falou.
recordar, lembra-se de Retém por repetição.
rostos mas não de
nomes.
Imaginação Pensa em imagens, Pensa em sons. Não As imagens não são tão
visualiza detalhes. Muito presta atenção aos importantes.
imaginativo detalhes.
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(conclusão).
Nível de concentração Não toma conhecimento Distrai-se muito Não presta atenção às
dos sons. Distrai-se facilmente com os sons. apresentações visuais e
quando há desordem auditivas.
visual ou movimento.
Respostas a períodos de Olha ao redor, examina a Fala consigo mesmo ou Experimenta fazer as
inatividade situação. com outros. coisas: toca, manipula,
sente.
Respostas a novas Olha ao redor, examina a Fala sobre nova situação, Experimenta fazer as
situações situação. sobre o que deve fazer. coisas: toca, manipula,
sente.
Aspecto emocional Chora com facilidade. Explode verbalmente Pula quando esta
Sua expressão facial quando sente alegria ou contente,; abraça,
indica claramente suas raiva, porém acalma-se empurra e puxa para
emoções em seguida. Expressa demonstrar sua alegria.
suas emoções
verbalmente e por meio
de mudanças no tom e
volume de voz.
3 INTRODUÇÃO
ATENÇÃO
3.2 Regulação
facilitar o tempo sem movimento dessa criança, como por exemplo almofadas de ar
na cadeira que proporcionam um pequeno movimento.
No contexto escolar observa-se que quanto mais acomodações individuais ao
perfil de cada aluno são realizadas, através de recursos, materiais e mudança nas
ações de todo o corpo docente envolvido no processo de inclusão, melhores são as
respostas de desenvolvimento e engajamento da criança, pois a mesma consegue
se manter regulada e aprender no ambiente educacional.
Sendo assim essas adaptações descritas favorecem a base do
desenvolvimento que é a regulação, atenção e interesse pelo mundo, abrindo
caminho para alcançar as etapas do desenvolvimento seguintes, descritas pelo
modelo DIR (GREENSPAN; WIEDER, 2006) como: engajamento, círculos de
comunicação, resolução de problemas compartilhados, simbolismo e pensamento
emocional abstrato. Uma criança que tem lacunas em alguma dessas seis etapas
precisa de diferentes estratégias para funcionar de forma produtiva no contexto
escolar. O primeiro passo para a aprendizagem das demandas escolares é a
regulação e atenção, o que significa observar se o aluno está calmo e atento
durante o período das atividades.
As crianças com perfis hipersensíveis mostram uma tendência à desregulação,
pois o cérebro não é capaz de filtrar estímulos irrelevantes, barulhos do ambiente,
sensação do toque da roupa, cheiros do ambiente, estímulos visuais provenientes da
movimentação dos outros alunos da sala, e assim esses estímulos sobrecarregam o
cérebro de informação causando um colapso no mesmo. Nessas situações a criança
pode apresentar crises de estresse, com comportamentos de choro, de isolamento
ou agressividade, perdendo assim sua atenção para o que acontece no ambiente,
inclusive para as atividades propostas. Os comportamentos agressivos observados
em um número significativo de crianças com esse perfil interferem nos objetivos
sociais da escola, uma vez que tais comportamentos podem ser vistos pelos outros
alunos e podem gerar um afastamento dos mesmos. As acomodações citadas
anteriormente promovem um ambiente e interações organizadas para as
necessidades da criança e funcionam para que esses comportamentos não
apareçam de forma frequente e nem com muita intensidade, promovendo
experiências escolares prazerosas e funcionais para a criança.
Já a criança com perfil hiposensível é uma criança calma, aparentemente
regulada, porém devido à falta de registro das informações sensoriais do ambiente e
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do próprio corpo, sua atenção não é disparada para os estímulos e não existe
aprendizado, essas crianças encontram-se a maior parte do tempo em um baixo
estado de ativação. Os comandos dados pela professora muitas vezes não são
processados, não havendo resposta motora e realização da tarefa. Além disso, esse
perfil de aluno tem uma tendência à alterações de postura, o que gera uma
necessidade de recostar nos objetos, no próprio corpo e no chão, a utilização dessas
posições dificultam a atenção e por sua vez o aprendizado. Como o objetivo
principal desse grupo é “acordar o corpo”, os alunos com esse perfil se beneficiam
muito da aula de educação física realizada antes das tarefas que exigem maior
atenção.
As crianças que buscam sensações, são crianças desreguladas, não são
calmas e não tem atenção, pois seus corpos estão em constante movimento. Além
disso, esse processo de busca de sensações sobrecarrega o cérebro, uma vez que as
informações são aleatórias, sem um proposito e não chegam às áreas corticais para
serem registradas e devolvidas em forma de respostas motoras adaptativas. O papel
das acomodações neste caso é auxiliar o processamento das informações e reduzir
essa sobrecarga, a fim de promover a regulação e a atenção às demandas
escolares. Em muitos casos estas crianças mostram grande impulsividade, com
movimentos repentinos que podem causar desorganizações no ambiente e conflitos
sociais, uma vez que podem, por exemplo, pegar, sem consentimento, um objeto da
mão de outra pessoa. As acomodações são fundamentais para esse aluno se manter
regulado, assim como o mediador que antecipa, através de observação, os
comportamentos impulsivos e media os conflitos.
Um aluno pode apresentar uma resposta diferente (para os estímulos: hiper,
hipo ou busca) para cada sistema sensorial, assim, para utilizar acomodações e
modificar as ações do outro é fundamental levar em consideração todos os sistemas
sensoriais. Por exemplo, em um aluno com hipersensibilidade auditiva,
hiposensibilidade proprioceptiva, busca tátil e demais sistemas sem alterações as
manifestações podem ser: desregulação em momentos de muito barulho com
necessidade de uso de fones de ouvido, pouca ativação em momentos mais calmos,
necessitando de atividades para acordar o corpo, com utilização de sons menos
intensos, desorganização em atividades com estímulos táteis, como tinta, cola, argila,
massinha, precisando de auxílio na organização de tarefas com esse contexto.
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4 INTRODUÇÃO
SAIBA MAIS
5 INTRODUÇÃO
Tipos de Afeto, Emoção e Cognição que dão suporte para a criança atingir e
manter as capacidades do desenvolvimento:
• Visual
- Expressão facial,
- Observar movimento do corpo,
- Se posicionar na linha de visão da criança,
- Permaneça parado para ser a “ancora visual ” da criança,
- Se posicionar com 4- 6 passos da criança para que ela possa ver todo seu
corpo,
- Movimente seu brinquedo para aumentar o campo de visão da criança e
sua atenção,
- Use ação corporal para transmitir emoção,
- Faça desenhos simples para mostrar ações ou emoções.
• Auditivo
- Baixa Frequência,
- Alta Frequência,
- Variação,
- Prosódia (Enfatize sons e/ou palavras),
- Ritmo,
- Figura fundo auditiva (de onde o som está vindo).
• Gestual
- Movimento corporal – movimento grande ou pequeno, toque, apontar
• Suporte sensorial
- Movimentos corporais na interação – movimento grande ou pequeno,
rápido, devagar, planos lineares, para os lados, rotação;
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• Ritmo
- Rápido, devagar, previsibilidade ou variado; outros….
• Linguagem
- Palavras simples com destaque para as ações; Tom de esperando uma
resposta; expressar seus desejos, “eu quero”, “eu te amo”, “eu quero saber";
esclarecimentos; linguagem para esclarecer contextos; linguagem para dar
suporte a compreensão; diálogo de duas vias.
• Tom Emocional
- Correspondente, para aumentar ativação, para diminuir ativação,
divertido;
- Gama de emoções: Felicidade, excitação, confusão, medo, tristeza, raiva,
ciúmes, ansiedade, competição.
Aula 6
Perfil individual do aluno
6 INTRODUÇÃO
6.1 Práxis
Praxis é uma palavra grega que significa “realizar uma ação”. É uma
habilidade do cérebro (córtex frontal) de conceber, organizar e executar uma
sequência de ações não familiares. Uma habilidade que nos permite interagir
efetivamente com o mundo físico.
Os componentes da praxia segundo May-Benson (2004, s.p) são: Ideação
(concepção, formação e encadeamento das ideias que geram ações motoras);
Organização motora (planejamento motor); Execução e Adaptação.
A habilidade práxica envolve: estado de alerta, ritmo e sequenciamento.
A incapacidade de sequencializar uma ação e/ou movimento novo é
denominada dispraxia. (ORTIZ, 2010).
ATENÇÃO
6.2 Postura
Bullinger aborda o corpo em seus aspectos físico e sensorial, ele afirma que, do
ponto de vista da psicologia do desenvolvimento, o corpo da criança é fundamental
na construção de sua atividade psíquica, pois por meio das interações entre o corpo
e o meio todas as representações são construídas, ou seja, o fluxo das interações
sensoriais, concentrados no corpo, são matéria prima para o psíquico. De acordo
com a proposta de Bullinger tem-se uma co-ordenação do ambiente em direção às
conquistas sensório-motoras do corpo em movimento, em aprendizado e em
contraste com a gravidade. A co-ordenação do ambiente permitirá que o corpo
seja o instrumento que permite a construção de representações (KELLY, 2017).
Desta forma, o ambiente, na forma dos adultos educadores e cuidadores,
modula a entrada sensorial (auditiva, gustativa, visual, tátil, olfativa, proprioceptiva e
vestibular) e permite que, gradativamente – no tempo e no espaço – o bebê se
organize de forma representacional. As representações permitirão aprendizado e
construção das praxias, fundamentais para dar conta de todas as ações
humanizadas: comer, vestir, calçar, mas também conversar, pensar e se situar. Para
a recepção sensorial, a própria sensorialidade pode servir de apoio. Ou seja, pode-
se ver melhor quando se está assentado com apoio dorsal. Ou se sentir
(propriocepção) mais integrado quando se está em ambiente com baixa recepção
sonora (KELLY, 2017).
Nas crianças com alterações ou atrasos, observar que apoios podem ser
utilizados dá a medida para que a co-ordenação se faça de forma mais eficaz, na
forma de habituação – reação do organismo à estimulação sensorial estável. A
modulação do fluxo de informações sensoriais em relação à sensibilidade profunda
permite a integração das informações. A coordenação entre sensibilidade profunda
e o fluxo de informações sensoriais permite constituir a função proprioceptiva.
Crianças de risco, sobretudo para evolução autística, podem ter dificuldades em tal
coordenação (KELLY, 2017).
As diferenças individuais envolvem os perfis de dificuldades na modulação
sensorial e também os transtornos motores com base sensorial, que são: dispraxia e
alterações de postura. Alunos com dificuldade práxica devem receber comandos
desconhecidos de forma segmentada, pois processar e organizar seu movimento em
grandes sequências é mais difícil que em pequenas, sendo assim deve-se começar
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7 INTRODUÇÃO
EXEMPLO
- Ambiente visual;
- Mapeamento;
- Pezinhos no chão.
Aula 8
Hierarquia da inclusão
8 INTRODUÇÃO
Figura 2: Exemplificação.
Ação
Perfil individual do
aluno
Fonte: as autoras.
“Se uma criança não pode aprender da maneira como é ensinada, é melhor
ensiná-la da maneira que ela pode aprender.” (WELCHMANN1, S.d).
Fonte: as autoras.
9 INTRODUÇÃO
Figura 4: Inclusão/Exclusão/Separação/Integração.
Fonte: a autora
VÍDEO
10 INTRODUÇÃO
SAIBA MAIS
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília,
DF, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 11 out. 2019.
Aula 11
Importância da família no processo
de inclusão
11 INTRODUÇÃO
Concluindo, a presença dos pais no dia a dia escolar de seus filhos exige
envolvimento, comprometimento e colaboração. Os pais devem dar continuidade
ao trabalho da escola, criando condições para que seus filhos tenham sucesso tanto
na sala de aula como na vida.
Aula 12
Acessibilidade e Tecnologia Assistiva
12 INTRODUÇÃO
deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra
dos recursos que estes necessitam.
Os recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou
sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou
melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os serviços, são
definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a
selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
São considerados recursos assistivos: bengala, brinquedos, roupas adaptadas,
computadores, programas de computador especiais, recursos de adaptação de
postura e mobilidade, comunicação alternativa, aparelhos de escuta, suportes
visuais, próteses e órteses e outros materiais utilizados para dar acessibilidade.
São considerados serviços assistivos: ações profissionais para auxílio na
utilização dos recursos de tecnologia assistiva.
SAIBA MAIS
13 INTRODUÇÃO
Na escola inclusiva deve ser feita uma seleção do que é mais importante
avaliar em relação a tudo aquilo que o estudante aprende ou tudo aquilo que lhe é
ensinado. Deve-se avaliar a totalidade do processo ensino-aprendizagem de acordo
com aquelas aprendizagens relevantes para a promoção escolar.
Aula 14
Mediação educacional
14 INTRODUÇÃO
SAIBA MAIS
15 INTRODUÇÃO
SAIBA MAIS
16 INTRODUÇÃO
estudos, gerando conhecimento e mais do que isso, criatividade para tratar cada
vez melhor os pacientes o que melhora a qualidade dos serviços prestados.
Por fim, mas não menos importante, o tratamento com esse perfil
multidisciplinar leva em consideração o apoio e participação das famílias no
processo terapêutico. O que traz resultados concretos sobre o tratamento onde a
integração de pais que se engajam no processo resulta num avanço das habilidades
globais das crianças e consequentemente na melhora das suas habilidades sociais.
Referências
Básica:
BOROWSKY, F. A Relação entre Educação Pública e Privada na Educação Especial
Brasileira. In: PERONI. V. (org.). Redefinições das fronteiras entre o público e o
privado: implicações para a democratização da educação. Brasília: Liber Livro,
2013.
COOK.; HUSSEY. Assistive technologies: principles and practices mosby. [S. l],
YearBook, Inc., 1995.
GREENSPAN, S. Building healthy minds: the six experiences that create intelligence
and emotional growth in babies and young children. New York: Da Capo Press, 1999.
LASALA, T.; MCVITTIE, J.; SMITHA, S. Positive Discipline in the School and Classroom –
Teachers’ Guide: activities for students. EUA: Positive Discipline Association, 2012.
MAY-BENSON, T. A. Ein theoretisches Modell der Ideation in der Praxie. In: Sensorische
Integration. Springer. Berlin: Heidelberg, 2004.
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Complementar:
WIEDER, S. Informações cedidas durante a capacitação realizada com a Terapeuta
Ocupacional do Modelo DIR Floortime Rosemary White. Minas Gerais: Super Spectro,
2018.