PERGUNTAS / PRÁTICA - 16/03

1 - Do ponto de vista anatômico, os rins estão localizados na cavidade retroperitoneal, ou seja,

se a retirada deles fosse realizada por um corte abdominal frontal, a pessoa teria que realizar
uma incisão que atravessa-se os intestinos, músculos e gordura do indivíduo, para só assim,
alcançar os rins. Portanto, não seria possível realizar o acesso aos rins deste modo pois
poderia levar o paciente ao óbito, devido a perfuração de órgãos e hemorragia. Em relação ao
exame de ultrassonografia, é utilizado um transdutor no abdômen em conjunto com cortes
transversais.

2 - O acesso vascular central é realizado em casos de urgência, por meio da inserção de um

catéter de duplo lúmen na veia jugular ou veia cava superior do paciente. Na região em
questão encontra-se um diâmetro venoso maior, permitindo também um maior fluxo sanguíneo.
Contudo, esse acesso pode se tornar perigoso devido possível escapamento de fluidos para
fora das veias, podendo adentrar o espaço pleural, punção acidental da carótida ou da traquéia
ou até mesmo formar coágulos, na veia, causando trombose.
Por esses motivos é recomendado o acesso da hemodiálise via acesso vascular
periférico, que é realizado nos membros superiores ou membros inferiores. Para esse
procedimento é necessário uma cirurgia prévia, para que uma veia superficial seja suturada em
uma artéria, aumentando o seu diâmetro e fazendo com que haja um fluxo sanguíneo ideal
para uma boa hemodiálise.

3 - Os locais mais comuns são nos pontos onde a pressão sanguínea é maior, ou seja, mais
próximo do coração, garantindo maior eficiência no tratamento. O shunt é um processo onde
uma veia superficial é suturada em uma artéria, aumentando seu diâmetro e fazendo com que
o fluxo sanguíneo seja mais eficiente para a hemodiálise. Esse procedimento deve ser
realizado entre três e seis meses antes do início da diálise, podendo ser realizada na região do
punho ou cotovelo, ou então região das pernas.

4 - A sequência de ensaios mecânicos resultantes das muitas hemodiálises aumenta a

espessura da parede dos vasos sanguíneos, assim como uma maior dilatação e aumento da
pressão sanguínea. Essas mudanças são necessárias para evitar o rompimento do canal e
para a eficiência da hemodiálise.

5 - Em relação a transferência de calor, os recipientes devem ser fabricados por um material

termicamente isolado, a fim de manter a temperatura necessária da solução eletrolítica para
evitar danificações celulares. Características como vácuo e ar são utilizados para isolamento
térmico, além do confinamento de ar seco no órgão. Existem vários tipos de materiais que
podem ser utilizados como o isopor, e no caso, as principais transferências de calor a serem
evitadas são: radiação, condução e convecção.

6 - O processo de resfriamento deve se dar pela menor troca de calor entre o órgão, ambiente
e a mão do cirurgião para evitar a perda de funcionalidade do órgão, logo deve ser um
processo rápido. Para isso é feito a anastomose com o rim dentro da cuba.
7 - Nos rins, os locais que há maior probabilidade de formação são nos cálices renais e vias
condutoras, como ureter e uretra.

8 - Porque a localização do cálculo gera uma inflamação crônica no local, esta que acontece
quando a pedra desce pelo ureter ou uretra e o obstrui. Ou seja, um cálculo menor que obstrui
as vias pode causar dor, enquanto um cálculo maior que ainda não está obstruindo pode não
causar dor alguma até que cause obstrução.

9 - Isso pode ser explicado pelos concentradores de tensões dos materiais. Um objeto é mais
resistente quando as forças por eles transmitidas são uniformemente distribuídas sobre sua
área, e assim uma redução de área, causada por exemplo por uma trinca, resulta em um
aumento localizado de tensões. Dessa forma, quanto maior o aspecto arredondado, maior a
conservação de energia dentro do cálculo.

10 - Lesões nas Supra-Renais, intestino grosso, delgado, pâncreas, fígado, vesícula biliar,
estômago e pulmão. Ou seja, as lesões podem ocorrer de forma renal ou extrarenal.