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MINIPROJETO 6
Parafuso de acionamento
1 Máquina escolhida 3
2 Dimensionamento 4
2.1 Forças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3 Diâmetro preliminar e perfil de rosca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4 Autobloqueio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.5 Torques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.6 Colar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.7 Fator de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 Resultados 8
3.1 Otimização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Anexos 11
Anexos 23
1
Lista de Figuras
2
Capítulo 1
Máquina escolhida
3
Capítulo 2
Dimensionamento
2.1 Forças
Como forma de estipular a força necessária para a prensagem da mandioca necessitou-
se de pesquisas sobre dados já existentes sobre esse processo. Assim, através de um
artigo (1) produzido em um instituto na Nigéria, obtive o valor para a pressão exercida,
P , 25kg/cm2 , o equivalente a 2, 45M P a. Através da pressão e estimando que a área
onde a força do parafuso será exercida como sendo uma circunferência, de diâmetro a ser
estipulado através dos cálculos, de forma a enquadrar dentro das dimensões da prensa,
estipuladas como 0, 45m x 0, 80m x 0, 35m (Largura X Altura X Profundidade), podemos
calcular a área de aplicação, A, e a força axial, F , necessária para que o parafuso de
acionamento cumpra seu papel.
πd4
A= (2.1)
4
P
F = (2.2)
A
A partir da força axial podemos calcular a força a ser desenvolvida no parafuso, Pd , a
fim de acionar o equipamento.
πµdm sec(α) − l
Pd = F (2.3)
πdm + µlsec(alpha)
Em que µ é p coeficiente de atrito no parafuso, dm é o diâmetro médio, α é o ângulo
de rosca e l é o avanço.
Será através da relação entre o tamanho da manivela, Lmanivela , de acionamento
e do diâmetro do parafuso que conseguiremos estimar a força a ser desenvolvida pelo
operante,Fo , para descer o parafuso.
dm Pd
Fo = (2.4)
Lmanivela
2.2 Material
Como possui um vasto leque de possíveis materiais a serem utilizados, a rotina em
matlab calculou os parâmetros para 8 materiais da tabela 8-10 (2.1), disponíveis em
Shigley (2), utilizando um módulo de elasticidade de 200GP a.
4
CAPÍTULO 2. DIMENSIONAMENTO 5
2.4 Autobloqueio
A condição de autobloqueio para parafuso de rosca do tipo ACME é conferida a partir
do momento que temos:
Como no caso em questão teremos tanto parafuso como a porca são feitos de aço
e com a presença de um óleo lubrificante, estimou-se o coeficiente de atrito em 0, 15,
seguindo a tabela 8-5, do Shigley(2) e um ângulo de rosca de 14, 5◦ , percebeu-se que para
todas as dimensões presentes na tabela 15-3 disponibilizada por Norton (3) acontecia o
autobloqueio do parafuso.
2.5 Torques
Como já foi mencionado a força de descida no parafuso, mencionarei a força de
subida,Ps , e o cálculo do torque para ambas.
πµdm sec(α) + l
Ps = F (2.6)
πdm − µlsec(alpha)
T = P dm (2.7)
Fl
T0 = (2.8)
2π
T0
e= (2.9)
Ts
cos(α) − µtan(λ)
e= (2.10)
cos(α) + µcot(λ)
2.6 Colar
Na prensa elaborada não foi utilizado o elemento de colar.
CAPÍTULO 2. DIMENSIONAMENTO 7
1 1
σ 0 = √ [(σx − σy )2 + (σy − σz )2 + (σz − σx )2 + 6(τxy
2
+ τyz
2
+ τxz
2
)] 2 (2.11)
2
Sy
F Sescoamento = 0 (2.12)
σ
Falha por flambagem:
Índice de esbeltez no ponto "T"
s
l 2π 2 CE
= (2.13)
k T Sy
(2.14)
Pcr Cπ 2 E
= (2.15)
A (l/k)2
Pcr Sy l 1
= Sy − (2.16)
A 2π k CE
E o fator de segurança calculado como:
Pcr
F Sf lambagem = (2.17)
F
Capítulo 3
Resultados
8
CAPÍTULO 3. RESULTADOS 9
Sy Dm LAlavanca Fo Eficiência FS
92 Kpsi 20, 12mm 40cm 75, 7N 31% 1,05
92 Kpsi 22, 86mm 50cm 82, 5N 29,9% 1,78
130 Kpsi 20, 12mm 40cm 75, 7N 31% 1,05
130 Kpsi 22, 86mm 50cm 82, 5N 29,9% 1,78
Sendo assim, podemos concluir que o parafuso que melhor atende os nossos requisitos
terá uma diâmetro da área de aplicação da força de 150mm limite de escoamento de
92 Kpsi, um diâmetro médio de 22, 86mm, equivalente a 0,9 polegadas, que seguindo a
tabela 15-3, do Norton(3),nos dará o parafuso que ocupa a 9ª linha, de onde pode ser
extraídos as demais informações do parafuso.
3.1 Otimização
Como forma de otimização é proposto um estudo mais aprofundado de forma quanti-
ficar os benefícios e malefícios da rosca do tipo ACME ante a rosca quadrada, de forma a
basear de forma não meramente qualitativa a escolha do tipo de rosca do sistema. Além
disso, procurar avaliar a necessidade do emprego de um colar, para servir de apoio para
o parafuso, de forma que este contribui para o cálculo dos esforços por também gerar um
torque ser vencido para promover o movimento do parafuso.
Referências Bibliográficas
[1] L. A. Oladele Peter Kolawole and A. S. Ogunlowo, “Evaluation of cassava mash dewa-
tering methods,” 2010.
10
Anexos
11
12
23
24
1 clear varibles
2 close all
3 clc
4
6 %%R e q u i s i t o s da maquina
7
8 diam = 0 . 1 5 ; %Diametro da a r e a de a p l i c a c a o da f o r c a
9 Braco = [ 0 . 1 0 . 2 0 . 3 0 . 4 0 . 5 ] ; %Braco de a l a v a n c a do
acionador
10 alt = 0.8; %A l t u r a
11
12 volume = comp∗ l a r g ∗ a l t ;
13 A_base = p i ∗diam ^ 2 / 4 ; %Area da b a s e
14
15 P r e s s a o = 2 5 ; %kg /cm^2
16 Pressao_SI = P r e s s a o ∗ 9 8 0 6 6 . 5 ;%Pa
17
20 %%ACME
21 %Despreza o s a n g u l o s de avanco por serem pequenos
22
23 C = 0.25; %Constante de c o n d i c a o de e x t r e m i d a d e (
Tabela 4−2) FIXA−LIVRE
24 E = 200∗10^9; %Modulo de elasticidade
25 S_y = 6 . 8 9 4 7 6 ∗ 1 0 ^ 6 ∗ 9 2 ; %[ 3 6 92 81 92 81 92 81 109 99 130 92 81
58 130 1 3 0 ] ; %Tensao de escoamento
26
27 d_m = 0 . 0 2 5 4 ∗ [ 0 . 2 1 9 0 . 2 7 7 0 . 3 3 3 0 . 3 9 6 0 . 4 5 0 . 5 6 3 0 . 6 6 7 0 . 7 9 2 0 . 9
1.025 1.15 1.25 1.375 1.625 1.875 2.083 2.333 2.583 2.75
3 . 2 5 3 . 7 5 4 . 2 5 4 . 7 5 ] ; %Diametro medio
28 d_r = 0 . 0 2 5 4 ∗ [ 0 . 1 8 8 0 . 2 4 1 0 . 2 9 2 0 . 3 5 4 0 . 4 0 . 5 0 . 5 8 3 0 . 7 0 8 0 . 8
0.925 1.05 1.125 1.25 1.5 1.75 1.917 2.167 2.417 2.5 3.0 3.5
4 . 0 4 . 5 ] ; %Diametro menor ( r a i z )
29 p = 0.0254∗[0.063 0.071 0.083 0.083 0.1 0.125 0.167 0.167 0.2
0.2 0.2 0.25 0.25 0.25 0.25 0.333 0.333 0.333 0.5 0.5 0.5 0.5
0.5]; %Passo
30 l = p; %Avanco ( Rosca unica , avanco i g u a l ao p a s s o )
31 alpha = 1 4 . 5 ; %Angulo de r o s c a
32 mu = 0 . 1 5 ; %C o e f i c i e n t e de a t r i t o TABELA 8−5
33 L = alt ; %Comprimento da c o l u n a
34 d_c = 1 . 1 ∗d_m; %Diametro medio do c o l a r
35 mu_c = 0 . 0 ; %C o e f i c i e n t e de a t r i t o do c o l a r TABELA
8−6
36
37 %Pre a l o c a c a o de v e t o r e s
38 lambda = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
25
39 P_r = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
40 P_l = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
41 T_r = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
42 T_l = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
43 T_sub = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
44 T_desc = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
45 p a r a f u s o = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
46 tal_r_yz = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
47 tal_l_yz = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
48 sigma_y = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
49 I = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
50 A = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
51 K = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
52 e s b e l t e z = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
53 P_cr_flambagem = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
54 PCR = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
55 S_r = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
56 S_yc = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
57 sigma_B = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
58 sigma_b_x = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
59 tal_b = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
60 sigma_Mises = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
61 FS_escoamento = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
62 FS_flambagem = l i n s p a c e ( 0 , 0 , l e n g t h (d_m) ) ;
63
64
65 f o r j = 1 : l e n g t h ( Braco )
66 f o r i = 1 : l e n g t h (d_m)
67 lambda ( i ) = atand ( l ( i ) / ( p i ∗d_m( i ) ) ) ; %Angulo de avanco
68
74 %Torques
75 T_r( i ) = P_r ( i ) ∗ (d_m( i ) / 2 ) ; %Torque de s u b i d a
76 T_l ( i ) = P_l ( i ) ∗ (d_m( i ) / 2 ) ; %Torque de d e s c i d a
77 T_c( i ) = F∗mu_c∗d_c ( i ) / 2 ; %Torque do
colar
78 T_sub ( i ) = T_r( i )+T_c( i ) ; %Torque t o t a l de
subida
79 T_desc ( i ) = T_l ( i )+T_c( i ) ; %Torque t o t a l de
descida
80
84 %Condicao de a u t o b l o q u e i o
85 % p i ∗mu∗d_m > avanco ou mu > tan ( lambda )
86 i f p i ∗mu∗d_m( i ) > l ( i ) ∗ c o s ( a l p h a )
87 parafuso ( i ) = 1;
88 else
89 parafuso ( i ) = 0;
90 end
91
92 %E f i c i e n c i a
93 T_0( i ) = (F∗ l ( i ) ) / ( 2 ∗ p i ) ; %Torque sem a
f r i c c a o de r o s c a , mu=0
94 e_sub ( i ) = T_0( i ) / (T_r( i ) ) ; %E f i c i e n c i a de
subida
95 e f i ( i ) = ( c o s d ( a l p h a ) − mu∗ tand ( lambda ( i ) ) ) / ( c o s d ( a l p h a )
+ mu∗ c o t d ( lambda ( i ) ) ) ;
96
101 %%Tensao a x i a l no c o r p o do p a r a f u s o d e v i d o a c a r g a (
Ausencia de e f e i t o de c o l u n a )
102 sigma_y ( i ) = ( 4 ∗F) / ( p i ∗d_r ( i ) ^2) ;
103
119
120 %%V e r i f i c a r s o b r e r o s c a s e n g a j a d a s
121 nt = 1 ;
122 %Tensoes de a p o i o n o m i n a i s de r o s c a
123 sigma_B ( i ) = ( 2 ∗ 0 . 3 8 ∗F) / ( p i ∗d_m( i ) ∗ nt ∗p ( i ) ) ;
%Equacao 8−10
124
125 %Tensoes de f l e x a o na r a i z da r o s c a
126 sigma_b_x ( i ) = ( 6 ∗ 0 . 3 8 ∗F) / ( p i ∗d_r ( i ) ∗ nt ∗p ( i ) ) ;
%Equacao 8−11
127
128 %Tensao t r a n s v e r s a l de c i s a l h a m e n t o no c e n t r o da r a i z
129 tal_b ( i ) = ( 3 ∗F) / ( p i ∗d_r ( i ) ∗ nt ∗p ( i ) ) ;
%Equacao 8−12
130
158 figure
159 p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , FS_flambagem ,d_m∗ 1 0 0 0 , FS_escoamento )
160 t i t l e ( ’ Fator de s e g u r a n c a ’ )
161 x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
162 y l a b e l ( ’ FS ’ )
28
165 figure
166 p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , e f i )
167 title ( ’ Eficiencia ’ )
168 x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
169 ylabel ( ’ Eficiencia ’ )
170 %
171 % figure
172 % p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , T_sub ,d_m∗ 1 0 0 0 , T_desc )
173 % t i t l e ( ’ Torque ’ )
174 % x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
175 % y l a b e l ( ’ Torque (N∗m) ’ )
176 % l e g e n d ( ’ Subida ’ , ’ Descida ’ )
177
178 figure
179 p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , F_op_desc_1 )
180 t i t l e ( ’ Forca do o p e r a d o r − Alavanca 10cm ’ )
181 x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
182 y l a b e l ( ’ Forca (N) ’ )
183
184 figure
185 p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , F_op_desc_2 )
186 t i t l e ( ’ Forca do o p e r a d o r − Alavanca 20cm ’ )
187 x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
188 y l a b e l ( ’ Forca (N) ’ )
189
190 figure
191 p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , F_op_desc_3 )
192 t i t l e ( ’ Forca do o p e r a d o r − Alavanca 30cm ’ )
193 x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
194 y l a b e l ( ’ Forca (N) ’ )
195
196 figure
197 p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , F_op_desc_4 )
198 t i t l e ( ’ Forca do o p e r a d o r − Alavanca 40cm ’ )
199 x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
200 y l a b e l ( ’ Forca (N) ’ )
201
202 figure
203 p l o t (d_m∗ 1 0 0 0 , F_op_desc_5 )
204 t i t l e ( ’ Forca do o p e r a d o r − Alavanca 50cm ’ )
205 x l a b e l ( ’ Diametro medio (mm) ’ )
206 y l a b e l ( ’ Forca (N) ’ )