APOSTILA DE

FORÇA ELÉTRICA

Prof. Luiz Eduardo Schardong Spalding

Aluna: Maria Antônia Flores
Instituto de Ciências Exatas e Geociências da Universidade de Passo Fundo –
ICEG – UPF
2011

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 A FORÇA ELÉTRICA

Histórico da força que agia à distância

Cada descoberta científica tem sua história e ela é contata pelas publicações de
historiadores e cientistas que deixaram esta herança aos seus descendentes. Estas publicações
contêm conclusões que foram baseadas nos conhecimentos e na cultura de uma determinada
época da história da humanidade. Mesmo algumas conclusões equivocadas dos cientistas no
passado foram importantes para se chegar ao conhecimento que possuímos hoje. Este
conhecimento, que melhorou as condições de vida do ser humano no nosso planeta e até mesmo
fora dele, ainda não é conclusivo, pois estamos sempre nos renovando por novas descobertas.
Talvez, daqui a trezentos anos, seremos obrigados a admitir que algumas de nossas conclusões
atuais estão equivocadas. Portanto, é prudente conhecer a história contada nas publicações
mantendo-se sempre pronto para aceitar novas idéias sobre o que vamos estudar daqui para
frente.
Atenção: Ao ler este resumo histórico, tente reportar-se a uma época entre 580 ac e 1900,
em que os cientistas não sabiam que o átomo possuía uma eletrosfera e o conceito de carga
elétrica não existia, mas sim de uma “eletricidade” que fazia surgir uma força misteriosa.
Thales de Mileto (580 a 546 A.C.) , um matemático e filósofo grego, percebeu que um
pedaço de âmbar (pedra de cor amarelada originada da fossilização de resinas de árvores), podia
atrair corpos leves, após ser atritada aos pêlos dos animais. Thales acreditava que alguns corpos,
como o âmbar, possuíam almas que atraiam os corpos.
Como a palavra âmbar tem o mesmo significado que a palavra grega eléctron, estes fenômenos
passam a ser conhecidos como fenômenos de eletricidade.
Também na antiguidade, na cidade asiática Magnésia, perto ao Mar Mediterrâneo,
conhecia-se a força de atração de uma pedra sobre certos materiais. Atualmente, sabe-se que
estas pedras são as Magnetitas (por esta razão o fenômeno é conhecido com magnetismo),
formadas de óxido de Ferro (Fe3O4) e que os materiais que são atraídos, além das próprias rochas
entre si, são os materiais que contém Ferro.
No princípio, acreditava-se que estas duas forças, que agiam a distância, eram da mesma
natureza, mas logo foi percebido que o âmbar atraía tipos de materiais diferentes da magnetita e
que esta não necessitava ser atritada para ter este poder de atração1.
Cerca de 2.000 anos mais tarde, William Gilbert (1.544 a 1.603), um médico e cientista
inglês, após vários anos de experimentos, publica, em 1.600, uma obra (De Magnete) sobre os
ímãs, os corpos magnéticos e o grande ímã terrestre. Um dos capítulos deste livro era dedicado
ao efeito âmbar. Atribui-se a Gilbert a adoção de alguns termos até hoje utilizados, como atração
e força elétrica e pólo de um ímã. Gilbert, para explicar o fenômeno da força da Eletricidade,
rejeitou a hipótese de que existia uma “simpatia” entre os corpos e adotou a hipótese do eflúvio.
Esta hipótese dizia que o âmbar, quando atritado, emitia uma substância invisível (eflúvio),
capaz de realizar o contato físico entre os dois corpos, provocando a atração.
O italiano, Nicolo Cabeo (1585 a 1650), em suas experiências, descobriu que ocorria
também uma força de repulsão entre alguns corpos. Esta descoberta não tinha precedentes e foi
necessário reformular a hipótese do eflúvio, para acomoda-la. Cabeo publicou seus trabalhos no
livro Philisophia Magnetica, em 1629.

1
Estas diferenças, entretanto, foram sendo estudadas e mais tarde descobriu-se que havia uma
relação importante entre elas, descoberta por Oersted em 1820.

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 Foi no início do século XVIII que alguns cientistas comprovaram que a eletrização de um
corpo poderia ser feita ligando-se este corpo, por meio de um fio, a outro corpo previamente
eletrizado por atrito.
O cientista francês François Dufay (1698 a 1739) analisando estes fios, concluiu que
alguns materiais tinham facilidade para conduzir eletricidade, ao passo que outros, não.
Estabelece-se neste momento os primeiros conceitos sobre condutores e isolantes de
eletricidade. Até o século XVIII os metais eram conhecidos pelas suas características de brilho,
por serem dúcteis (transformados em fios) e maleáveis (ou moldáveis). Então, outra
característica foi descoberta: a capacidade de conduzir eletricidade.
Foi também Dufay, após analisar o atrito do vidro com seda e observar efeitos similares
daqueles com o âmbar e as peles, que lançou a teoria da eletricidade resinosa e a eletricidade
vítrea. A resinosa, era originada do atrito do âmbar com a pele dos animais e a vítrea, do vidro
com a seda. Dois corpos com eletricidades vítreas se repeliam. O mesmo ocorre com dois corpos
com eletricidade resinosa. Entretanto, se as eletricidades são diferentes, os corpos se atraem.
Dufay foi além. Tentando explicar estes fenômenos de atração, propôs a existência de dois
fluidos, o vítreo e o resinoso. Na sua proposta, um corpo não eletrizado, possuía quantidades
iguais dos dois fluídos. Ao serem atritados os corpos trocavam os fluídos. No caso do vidro
atritado com a seda, Dufay propunha que a seda recebia fluido resinoso e fornecia fluído vítreo
para o vidro. Esta proposta dos dois fluídos, muito conhecida e divulgada no continente europeu,
passou a ser uma teoria que explicava todos os fenômenos elétricos conhecidos na época.
Benjamin Franklin (1706 a 1790), um jornalista norte americano, líder político e inventor
do para-raio, por volta de 1748 , após realizar várias experiências com eletricidade no seu país,
acreditava que havia um único fluido (teoria do fluido único), na matéria e este era responsável
pela força que atraía pedaços de papel ao aproximar-se um bastão de âmbar atritado em pelo de
animal. Como não conhecia as denominações de Dufay, vítreo e resinoso, Franklin propôs que
muito fluido significava que a matéria tinha eletricidade positiva. Pouco fluido, eletricidade
negativa. Foi o primeiro a retratar a eletricidade como resultante de uma quantidade a mais ou a
menos de um mesmo material (fluido). Atualmente, aceitamos a teoria de Franklin com algumas
modificações: o fluído seria composto por elétrons e o excesso deste fluído em um corpo o
tornaria carregado com carga negativa e não positiva, como pensava Franklin.
A Eletricidade já era profundamente estudada de forma qualitativa, faltavam leis que
pudessem medir e prever o valor desta força desconhecida, que agia a distância, sem contato
visível. Na França, em 1785, Charles Augustin Coulomb (1736 a 1806) apresentou seus
experimentos com a balança de torção, por ele inventado e encontrou a relação entre a força e a
quantidade de eletricidade de dois corpos . Esta relação é conhecida como a Lei de Coulomb,
que foi a primeira lei fundamental no campo da eletricidade, base de todo um processo de
descobertas que se seguiram.
F= K0 . Q1 . Q2 r ; onde r é o vetor unidade;
K r2

K é a constante dielétrica do meio

K0 = 9 x 109 N. m2. C-2

Atualmente acreditamos que esta força que age a distância,

sem a necessidade de matéria na vizinhança das cargas
elétricas é a força que mantém toda matéria do universo
Balança de torção
unida. O “fluído”imaginado pelos cientistas, foi descoberto
de Coulomb por volta de 1897 e a ele foi dado o nome de elétron.

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Perguntas:

1) Para situar-se no tempo e no espaço, diga onde e quando ocorreram as primeiras

pesquisas para desvendar o mistério da existência de uma Força que atraía objetos como
pequenos pedaços de papel e que ficou conhecida como a força elétrica, relacione com o
cientista que estava envolvido nestas descobertas: Faça um resumo cronológico.
2) Qual a origem da palavra eletricidade?
3) Houve um momento na história da eletricidade que um cientista buscou encontrar uma
relação entre a quantidade de eletricidade de dois corpos e a força de atração ou repulsão
entre estes corpos. Quem foi ele, quando e qual foi a relação que ele encontrou.
4) Atualmente entendemos que o fluido elétrico, imaginado por François Dufay, por
Franklin e por muitos notáveis cientistas daquela época, é o elétron, uma das partículas
do átomo. A quantidade de eletricidade existente em um corpo é conhecida hoje como
carga elétrica do corpo. Utilizando a lei de Coulomb, e sabendo que a carga de um
elétron é -1,602 x 10-19 Coulomb, encontre a força de repulsão entre dois elétrons,
separados por uma distância de 5,29 x 10-11 m localizados no vácuo, onde K= 1 e K0
=8,98 x 109 N.m2.C-2.
5) Faça uma análise vetorial do exercício 4, acima, desenhando os vetores força envolvidos.
6) Coloque um terceiro elétron eqüidistante dos outros dois e calcule a resultante vetorial da
força que atua em cada elétron. Considere as possíveis formações.
7) Se este conjunto de elétrons fosse colocado em água, onde a constante dielétrica K é 81,
quais seriam os novos valores das forças?
8) Para comparar a força gravitacional Fg=G.(m1.m2/r2) com a força elétrica de repulsão
entre dois elétrons de carga –1,602 x 10-19C e massa (repouso) 9,11 x 10-31 Kg, calcule a
relação Fe/Fg. Considere G = 6,673 x 10-11 N.m2.Kg-2 e a distância entre eles de (5,29 x 10-
11
m). Se preferir, use a massa do próton em repouso (1,67 x 10-27 kg) e calcule a força de
atração elétrica entre o próton e o elétron do hidrogênio e a relação entre esta força
elétrica a força de atração das massas entre eles. A distância estimada do elétron da
primeira “órbita” ao núcleo é 5,29 x 10-11 m.

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 Eletricidade – Prática de Eletrostática

1) Percebendo a Força elétrica: A existência de uma força que atua a distância pode ser
observada usando-se uma leve e pequena esfera de isopor, coberta por uma fina camada
de papel alumínio (condutor de eletricidade), o mesmo que é utilizado na prática
culinária.Esta leve esfera, suspensa por um pedaço de linha de costura (que não conduz
eletricidade) tem massa desprezível e, portanto, a força da gravidade (F = m.a) é pequena
perto da Força elétrica que queremos perceber. A pequena esfera será atraída por um
corpo que será eletrizado. Espera-se que um corpo eletrizado causará uma redistribuição
de “eletricidade” na esfera de forma a obter a distribuição da figura 1.1. Se isto realmente
ocorrer, a esfera será atraída pelo corpo eletrizado, sem, entretanto ocorrer o contato
físico.

Figura 1.1

2) Percebendo que corpos com eletricidades iguais se repelem: A existência de dois

corpos com o mesmo tipo de eletricidade, ambos com eletricidade positiva ou ambos com
eletricidade negativa, deverá provocar uma força de repulsão entre os corpos. Para
observar com clareza este fenômeno, utilizamos um instrumento chamado eletroscópio,
que é descrito pelos desenhos da figura 2.2. Ao aproximarmos do eletroscópio um corpo
eletrizado, com eletricidade positiva ou negativa, ocorrerá uma redistribuição da
eletricidade de forma que as duas folhas de metal serão eletrizadas com a mesma
eletricidade e deverão, então, repelir-se.

Figura 2.2

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 3) Conhecendo formas de gerar e armazenar grande quantidade de eletricidade: Uma
destas formas foi criada pelo físico Holandês chamado Martinus Van Maron, que entre
1780 e 1790 projetou e utilizou em suas experiências a maior máquina eletrostática já
fabricada. Ela acumulava eletricidade usando100 garrafas de Lyden (em homenagem a
universidade de Lyden), gerada em seus discos giratórios de cerca de 2 metros de
diâmetro. Esta máquina podia arremessar um raio a uma distância de mais de 60 cm. Em
1880, Jim Wimhurst, Engenheiro inglês, criou uma outra máquina eletrostática que foi
conhecida como “Influence Machine”. Mas foi no século XX que o físico Robert J. Van
de Graaff criou o gerador de Van de Graaff, muito utilizado nas pesquisas sobre estrutura
da matéria e que possui uma versão para atividades de ensino e que é fabricada em todo
mundo e proporciona ótimas demonstrações sobre eletricidade estática.

4) Para demonstrar como Franklin sabia quando havia iminência de tempestades com raios,
demonstre e explique o seu sinalizador com sinos.

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 5) Conhecendo o “Versorium”

6) A Força elétrica também agindo sobre os gases e sobre os líquidos

Os gases que estão queimando são atraídos pela placa

carregada pelo gerador Van de Graaff. O filete de água esta
sendo atraído pelo bastão carregado. Isto demonstra o poder
de atração que os corpos carregados exercem sobre a matéria
e também propõem pensar sobre a natureza elétrica da
matéria. Série Triboelétrica

mais ar
7) Peruca sobre o gerador Van de Graaff.
positivo vidro
8)
fibra sintética
Gerador de eletricidade com peruca, desligado lã
chumbo
alumínio
papel
algodão
aço
Os “cabelos da peruca”ficam carregados com
madeira
mesma eletricidade e se repelem mutuamente
borracha
cobre
acetato
poliéster
poliuretano
Apêndice do capítulo 1 polipropileno
vinil (PVC)
silicone
mais teflon
negativo
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 Constante K
constante dielétrica do meio.

Meio Valor de K
Vácuo 1,0000
Ar 1,0005
Benzeno 2,3
Âmbar 2,7
Vidro 4,5
Óleo 4,6
Mica 5,4
Glicerina 43
Água 81

Dedo carregando esfera com

eletricidade diferente daquela do bastão

Bastão tocou a esfera e a carregou com mesma eletricidadde

Respostas:

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1: Thales de Mileto, na Grécia a 500 A.C., acreditava que este fenômeno era provocado pelas
almas; William Gilbert, na Inglaterra entre 1500 e 1600, imaginava que existia um “eflúvio”
capaz de puxar os corpos sem que pudesse ser visto; Nicolo Cabeo entre 1600 e 1650 encontrou
as forças de repulsão e reformulou a teoria do “eflúvio”; François Dufay, na França entre 1698 e
1739, propôs e teoria dos dois fluídos; Benjamim Franklin, nos Estados Unidos (EUA) entre
1700 e 1750 propôs que os corpos tinham mais ou menos do mesmo fluído elétrico; Martinus
Van Maron entre 1780 e 1790 construiu a maior máquina eletrostática da época; Charles A.
Coulomb, na França, entre1750 e 1800, propôs uma equação matemática que calculava a força
entre dois corpos carregados e Robert Van de Graaff, nos EUA no século XX, construiu o
gerador utilizado até hoje no ensino de eletricidade..
2: Qual a origem da palavra eletricidade?
A palavra eletricidade originou-se da palavra grega electron que significa âmbar, que por
sua vez é o nome da pedra de cor amarelada originada da fossilização da resina de árvores. Este
âmbar, quando atritado a pele de animais possuía a propriedade de atrair pequenos pedaços de
papel e outros objetos. Esta propriedade, que era uma força que agia a distância, ficou conhecida
como força elétrica.
3: Charles Coulomb, em 1785, na França . F = K0/K . (Q1 . Q2)/r2 . r
4: Força = 8,24 x 10-8 N (regra de arredondamento: se o algarismo a ser eliminado for maior que
cinco, ou cinco seguido de algum algarismo diferente de zero, aumenta-se o algarismo anterior
em uma unidade. Se o eliminado for igual a cinco, seguido de nada ou de zeros, aumenta-se de
uma unidade o algarismo anterior se este for ímpar. Se este for par, deixa-o como está.

5:

6: Cada elétron sofre repulsão dos outros dois, logo será necessário somar vetorialmente estas
forças. Deve-se analisar o problema antes de fazer muitos cálculos, pois já sabemos qual a força
entre os dois primeiros elétrons, calculados no exemplo anterior. Vamos analisar as duas
situações;
1) Se o terceiro elétron for colocado alinhado aos dois primeiros, a distância deste aos
outros dois será a metade. Como as cargas são iguais, assim como a constante K0 , a força
de repulsão deste em relação aos dois iniciais será quatro vezes maior, visto que cresce
com o quadrado da aproximação ou decresce com o quadrado da distância. Logo, pela
análise vetorial, sobre o terceiro elétron a força será nula e sobre os outros dois a força
será 1 + 4 = 5 vezes a força calculada no exemplo anterior, ou seja 4,12 x 10-7N.

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 2) Se o terceiro elétron for colocado no vértice de um triângulo eqüilátero imaginário a uma
distância igual a original, ou seja, 5,29 x 10-11 m, cada elétron sofrerá a ação dos outros dois
de igual forma. Uma soma vetorial se estabelece entre dois vetores em cada elétron. Estes
dois vetores de mesmo módulo (8,24 x 10-8 N) ao decomporem-se em componentes
ortogonais, se somam Fy = 2 . 8,24 x 10-8 N . cos 30o = 1,43 x 10-7 N. A componente Fx = O
N pois os dois vetores são de módulos iguais (8,24 x 10-8 N . sen 30o), mas de sentidos
contrários. Logo, a força sobre cada elétron nesta situação é 1,43 x 10-7 N.

7: 81 vezes menor.

8: Fe/Fg = 4,16 x 1042

Fe = 8,24 x 10-8 N e Fg = 6,673 x 10-11 N. M2 . Kg-2 . (9,11 x 10-31Kg . 9,11 x 10-31Kg)

(5,29 x 10-11 m)2
logo, Fg = 1,98 x 10-50 N

Tópicos para rever: símbolos multiplicadores, como mili (m) e Kilo (K); potências de dez;
uso de potência de dez nas calculadoras; sistema internacional de unidades; representação de
grandezas vetoriais; somar vetores; decompor vetores graficamente e usando trigonometria.

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 Trabalho em grupo.

Parte I: O conhecimento sobre Eletricidade foi sendo construído por muitos estudiosos, em
épocas diferentes de nossa história. O texto apresentado na apostila resume parte desta história.
Queremos saber se você leu e entendeu o texto que lhe foi fornecido. Para isto, vamos elaborar
algumas frases, que podem ser verdadeiras ou falsas. Assinale a alternativa A se a frase proposta
é verdadeira e B se for falsa.

9) Thales de Mileto, que viveu a mais de 2.000 anos atrás, acreditava que alguns corpos,
como o âmbar, possuíam almas que atraiam os corpos.
a) Verdadeiro b) Falso
10) Willian Gilbert, para explicar o fenômeno da força da Eletricidade, rejeitou a hipótese de
que existia uma “simpatia” entre os corpos e adotou a hipótese do eflúvio. Esta hipótese
dizia que o âmbar, quando atritado, emitia uma substância invisível (eflúvio), capaz de
realizar o contato físico entre os dois corpos, provocando a atração entre eles.
a) Verdadeiro b) Falso
11) O cientista francês François Dufay, analisando fios feitos com diversos materiais,
concluiu que alguns tinham facilidade para conduzir eletricidade, ao passo que outros,
não.
a) Verdadeiro b) Falso
12) Um estudioso propôs a teoria dos fluidos resinoso e vítreo, pois percebeu que dois corpos
com eletricidade vítrea se atraíam. O mesmo ocorria com dois corpos com eletricidade
resinosa.
a) Verdadeiro b) Falso
13) Benjamim Franklin propôs que muito fluido significava que a matéria tinha eletricidade
positiva. Pouco fluido, eletricidade negativa. Foi o primeiro a retratar a eletricidade
como resultante de uma quantidade a mais ou a menos de um mesmo material (fluido).
a) Verdadeiro b) Falso

Parte II: A partir de agora vamos avaliar sua habilidade para trabalhar com os aspectos
quantitativos dos conhecimentos sobre Eletricidade. Com esta habilidade desenvolvida é
possível compreender os fenômenos elétricos com mais profundidade.
Assinale a alternativa correta.
N.A.C. significa que nenhuma alternativa está correta.
Utilize as informações dos quadros abaixo para resolver as questões.

F= K0 . Q1 . Q2 r ; onde r é o vetor unidade; Sen x = cat oposto/hipotenusa

K r2 Cos x = cat adj / hipotenusa.
K é a constante dielétrica do meio Tan x = cat. oposto/cat.adjacente
K0 = 9 x 109 N. m2. C-2

14) Encontre o módulo da força de atração entre dois corpos carregados com cargas de
mesmo valor e iguais a 3 x 10-19C, de sinais contrários, separados por uma distância de 9
x 10-10 m localizados em um meio , onde K= 1 e K0 =9 x 109 N.m2.C-2.

a) 8 x 10-7 N b) 2 x 10-8 N c) 1 x 10-8 N d) 10-9 N e)

N.A.C.

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 15) A força de repulsão entre dois corpos carregados e situados no vácuo (K=1) é 344 x 10 -7
N. Qual seria o novo valor desta força se a distância entre as cargas e seus valores em
Coulomb não fossem alterados, mas o meio fosse Glicerina (K=43) e não vácuo?

a) 4 x 10-7 N b) 16 x 10-7 N c) 2 x 10-7 N d) 8 x 10-7 N e)

N.A.C.

16) A força de repulsão entre dois corpos carregados e situados no vácuo (K=1) é 24 x 10-7
N. Qual seria o novo valor desta força se a distância entre as cargas fosse dobrada?
a) 4 x 10-7 N b) 16 x 10-7 N c) 2 x 10-7 N d) 8 x 10-7 N e)
N.A.C.
17) A força de repulsão entre dois corpos carregados e situados no vácuo (K=1) é 64 x 10-7
N. Qual seria o novo valor desta força se a distância entre as cargas fosse dobrada, o K
mudasse para K=2 e as cargas perdessem metade do seu valor?
a) 4 x 10-7 N b) 16 x 10-7 N c) 2 x 10-7 N d) 8 x 10-7 N e)
N.A.C.
18) Existem, três corpos carregados com cargas elétricas negativas de mesmo valor colocadas
nos 3 vértices de um triângulo de três lados iguais. A força de repulsão entre apenas duas
destas cargas é igual a 4N. Qual o valor da força resultante sobre cada uma das cargas
nesta situação?
Use, para este problema: o sen 600 = 0,9 ; o cos 600 = 0,5 ; o cos 300 = 0,9 e sen 300 = 0,5
a) 13,0 N b) 12,2 N c) 12,8 N d) 7,2 N e) 6,0 N

Assinale suas respostas na grade abaixo. São as respostas colocadas nesta grade que serão
comparadas com o gabarito das respostas certas, portanto cuidado ao preencher. Se rasurar, avise
o professor em sua sala.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A
B
C
D
E

Em relação a foto:
1)Neutralize a esfera, esfregue o bastão de PVC na lã,
carregando-o negativamente.Explique, através de desenhos,
porque que a esfera de alumínio salta quando o dedo se
aproxima e a “toca” na extremidade oposta à do bastão. E
também, explique porque a atração entre a esfera e o bastão
parece ser muito maior neste experimento do que quando
apenas aproximamos o bastão carregado da esfera neutra,
sem utilizar o toque do dedo.

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