A felicidade é algo difícil de se interpretar e por muitos anos inúmeros filósofos já
tentaram descrevê-la cada um de um modo diferente e nunca chegaram em um consenso. Existe a dúvida em descrever a felicidade, mas não existe dúvida de como é ser feliz. De acordo com pesquisas realizadas por cientistas de Wisconsin, ao analisar o cérebro de Ricard um monge budista e ex biólogo, determinaram que ele é o ser humano mais feliz no mundo, isso é comprovado, a partir de dados e pesquisas cerebrais, que mostram que uma pessoa muito feliz possui é de -0,3, porém Ricard possui -0,45 (em escala de felicidade). Ricard por ser considerado a pessoa mais feliz do mundo tem legitimidade de falar sobre o assunto, para o monge a felicidade não é a busca e a realização de prazer diferentemente de Freud, para ele a felicidade está em um jeito certo de ser praticando habilidades fundamentais como altruísmo, compaixão resiliência etc. Esta compreensão da felicidade pode ser vista como um modelo aristotélico pois Aristóteles também pensava que ser feliz não era só um momento da vida, tinha que viver bem para ser feliz, além de que os dois pensam que um ser ele não nasce feliz ele se torna feliz ao longo da vida. Ricard mesmo achando que não é a pessoa mais feliz do mundo, sabe que não é infeliz, porém um grande filosofo do século 19 contesta a maioria dos pensamentos do monge, Arthur Schopenhauer, primeiramente a felicidade para ele é a satisfação do nosso querer, porém tem um pensamento bem exótico em relação a outros filósofos para ele a felicidade não é possível no mundo real pois passamos muito tempo desejando o que não temos e após conseguir entramos em um tedio profundo e repetimos esse ciclo então para ele a vida é um pendulo que oscila entre a dor do desejo de quer algo e o tedio pós realização.