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O livro de Daniel começa com um breve resumo de um confronto militar: Jerusalém contra
Babilô nia. Podemos observar no primeiro versículo a representatividade de Jerusalém,
através de Jeoaquim, e Babilô nia, através de Nabucodonosor. O conflito aparenta muito
mais do que um simples confronto militar, a associaçã o “Babilô nia-Jerusalém” é conhecida
desde Gênesis 11 como um conflito có smico entre as forças do mal, Babilô nia, contra as
forças do bem, Jerusalém. O início do livro nos mostra que o líder das forças do mal é
Nabucodonosor, o que gera uma expectativa antagô nica ao rei de Babilô nia. Os atos do rei
pagã o falam muito acerca de sua identidade, diante disso, analisaremos de forma breve a
sua caracterizaçã o na seçã o histó rica do livro.
No segundo capítulo vemos um rei perturbado e irado, ele se perturba pelo fato de nã o
saber o seu pró prio sonho e se ira pelo fato dos astró logos nã o responderem, dando uma
sentença extremamente severa para eles (vs.15). No final do capítulo ele apresenta uma
possível conversã o, ao cair prostrado diante de Daniel(v. 46) e afirmar que “o seu Deus é
Deus dos deuses” (v. 47). O reconhecimento da soberania de Deus parece símbolo de uma
afirmaçã o genuína, porém, as expressõ es usadas sã o bastante ambíguas. Outro nome usado
para Marduque e Nabu (nome usado pelo pró prio rei) era “Senhor dos reis”.
Nabucodonosor ainda nã o entende quem é Deus, o rei fala sobre o Deus de Daniel mas
pensa no seu pró prio deus, por isso, é evidente que a mudança nã o havia acontecido na
vida do rei. A oraçã o do rei pagã o só nos mostra o seu orgulho, escolhendo o seu pró prio
ídolo acima de Deus.