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Nesse link está a melhor explicação sobre o que a relatividade busca e o que são as transformações
de galileu e como elas não funcionam para todas as velocidades.
http://showdafisica.quanta.org.br/tag/transformacoes-de-lorentz/
http://w3.ufsm.br/rogemar/docs/relatividade.pdf
https://moodle.ufsc.br/mod/book/view.php?id=504260&chapterid=2638
Bem resumidinho
y' = y
z' = z
Na verdade, este conjunto de relações tem de ser complementado com mais uma relação
importante, a saber, que o tempo medido num referencial é igual ao tempo medido no outro
referencial
t' = t
ou seja, que o tempo é uma grandeza absoluta, cuja medição é igual para todos os observadores,
encontrem-se em movimento ou não. Vamos pensar nas ondas eletromagnéticas. Os fundamentos
do eletromagnetismo estão expressos nas equações de Maxwell. A partir delas, Maxwell deduziu a
velocidade de propagação dessas ondas:
Entretanto, as equações de Maxwell não são invariantes frente às transformações de Galileu. Uma
maneira simples é pensar na velocidade relativa. A partir das transformações de Galileu podemos
obter as relações de transformação de velocidades e aceleração. Ou seja, relacionar a velocidade e a
aceleração de um ponto vista dos dois referenciais inerciais. Para ser mais geral, podemos escrever
para a velocidade
Assim, se um referencial inercial S mede a velocidade da luz como sendo c, qual é o valor medido por
um referencial inercial S´ que se move com velocidade relativa em relação a S?
Ou seja, o valor da velocidade da luz não é igual a c em todos os referenciais inerciais e mais, não é
isotrópica!(cte O espaço-tempo é isotrópico, ou seja, todas as direções em qualquer ponto são
equivalentes. Os pressupostos de homogeneidade e isotropia implicam que o espaço-tempo da
Relatividade Especial é um espaço plano ou, equivalente, tem curvatura zero. Na prática, isso
significa que é possível definir um sistema de coordenadas que cubra todo o espaço-tempo )
O caminho escolhido foi: preferiu-se inicialmente acreditar que as equações de Maxwell eram
válidas num referencial privilegiado, o chamado éter. E por muito tempo o empenho dos físicos
esteve voltado para evidenciá-lo! E dentre eles, Michelson e Morley introduziram uma experiência
de interferência para provar a existência do éter. Entretanto, o resultado obtido foi negativo. Então
Einstein entrou em ação e optou pela opção 3, ou seja, as transformações de Galileu e,
consequentemente, as ideias de espaço e tempo absolutos estavam incorretas e precisavam ser
reformuladas. Ele entendeu que de acordo com o Princípio da Relatividade a velocidade da luz c
deveria ser constante em todas as direções em relação a todos os observadores inerciais. Einstein
então estabeleceu os dois postulados que governam a Teoria da Relatividade Restrita. São eles:
Princípio da Relatividade: As leis da física têm a mesma forma em todos os referenciais inerciais.
Princípio da Constância da Velocidade da Luz: A velocidade da luz tem o mesmo valor em todos os
referenciais inerciais e independe do movimento da fonte:
, historicamente, Lorentz (1904) deduziu suas transformações sem fazer referência ao Princípio da
Relatividade. Essa junção foi realizada por Poincaré (1905, 1906) por meio da teoria de grupos.
Vimos que o limite de velocidade máxima é a velocidade da luz c. Para altas velocidades, as
transformações de Galileu levam a inconsistências, permitindo-se chegar a velocidades superiores à
da luz. Ai que entra as transformações de Lorentz. Ao contrário das transformações de Galileu, as
transformações de Lorentz levam em consideração o fato experimental de que a velocidade da luz
no vácuo possui o mesmo módulo c em todos os referenciais inerciais. para manter a velocidade da
luz constante, não só alteramos o espaço, mas também o TEMPO quando mudamos para o
referencial giff
Vamos a dedução:
Nosso objetivo é encontrar como as posições e tempos se modificam de um referencial
inercial para outro. De acordo com os postulados de Einstein, estas transformações devem
satisfazer as seguintes condições:
• As expressões matemáticas que governam as leis físicas devem possuir a mesma forma em
todos os referenciais inerciais;
• Concordar com as transformações de Galileu no limite baixas velocidades, pois as
expressões matemáticas que descrevem as leis da mecânica clássica são covariantes
perante as transformações de Galileu;
• O módulo da velocidade da luz no vácuo deve ser o mesmo em todos os referenciais
inerciais;
• Transformar a coordenada temporal, além das coordenadas espaciais, uma vez que as
concepções de tempo e espaço absolutos são abandonadas na teoria da relatividade de
Einstein.
Para encontrar as transformações que satisfazem as condições acima vamos considerar dois
referenciais inerciais conforme ilustrado na Figura B.1. Nesta figura mostramos dois
referenciais inerciais, R e R’, com R’ se movendo com uma velocidade em relação a R. Estes
referenciais representam o caso particular, com eixos paralelos, com X e X’ coincidentes e
origens coincidentes em t=t’=0.
Para caracterizar um evento físico, além da posição espacial, precisamos especificar o instante de
tempo em que ele ocorreu. Por exemplo, um evento físico que ocorreu no ponto P (Figura B.1) é
caracterizado pelas coordenadas (x,y,z,t) no referencial R e (x’,y’,z’, t’) em R’. As transformações de
Galileu (equações A.1) nos fornecem:
estas transformações são bem sucedidas no limite de baixas velocidades (v<<c), ou seja, na
mecânica newtoniana. Podemos generalizar as transformadas de posição para a coordenada x para
por uma fonte localizada na origem, ou seja, em x=x’=0 . Como o módulo da velocidade da luz vale c
tanto em R quanto em R’, implica que a luz percorre uma distância x=ct em R e x’=ct’ em R’.
Substituindo x e x’ nas equações (B.2) e (B.3) obtemos:
Devemos notar que se as transformações de Galileu são recuperadas no limite de e v<<c , por outro
lado, se v>c o fator gama se torna um número imaginário e, consequentemente, x’ e t’ também se
tornam imaginários, implicando que é fisicamente impossível a existência de partículas ou objetos se
movendo com módulos de velocidades maiores do que o da velocidade da luz no vácuo.