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Objetivos:
- Determinar o teor de CaCO3 em mármore a partir da reação com HCl;
- Analisar a fila de reatividade de alguns metais com HCl.
Introdução:
Carbonato de cálcio e HCl:
O carbonato de cálcio (CaCO3) ocorre em amplos depósitos sedimentares
resultantes da fossilização dos restos de vida marinha pré-histórica. Normalmente,
ocorre especialmente como calcita, a forma mais comum, e como aragonita. Essas duas
formas de carbonato de cálcio diferem entre si quanto aos seus arranjos cristalinos.
A calcita ocorre como calcário, dolomita (carbonato misto de cálcio e magnésio
[CaMg(CO3)2]) e mármore. O mármore caracteriza-se por apresentar baixa dureza e
reagir com ácidos. Quando em contato com ácido clorídrico, o mármore apresenta
efervescência. Essa efervescência se deve ao desprendimento de gás carbônico (CO2),
que ocorre pela reação entre o HCl e o CaCO3 que consta no mármore.
Em nível de curiosidade, o CaCO3 é o componente principal de estalactites,
estalagmites, electites e incrustrações, encontrados em cavernas. Além disso, é uma
importante matéria-prima na produção de cimento, na produção de papel opaco, giz, a
cal virgem e a cal hidratada.
Existem tabelas mostrando quais metais reagem ou não com ácidos. Entretanto, o
motivo pra essa reação é: os metais que têm potencial de redução mais baixo que o do
hidrogênio (E° = 0 V) são oxidados, gerando íons e H2.
Procedimento:
Reagentes e equipamentos/vidrarias:
- Pó de mármore (fornecido pelo professor);
- HCl 6 M;
- HCl 2 M;
- Água saturada com CO2;
- Placa de cobre;
- Placa de zinco;
- Placa de alumínio;
- Placa de ferro;
- 1 proveta de 100 mL;
- 1 béquer de 600 mL;
- 1 Kitassato de 250 mL;
- 1 funil de separação de 125 mL;
- 1 rolha;
- 1 mangueira de borracha;
- 1 suporte universal;
- 1 mufa;
- 1 garra;
- 4 tubos de ensaio;
- 1 estante para tubos;
- Pequenos pedaços de folha sulfite.
Procedimento:
Parte I: Determinação do teor carbonato numa amostra de mármore.
Pese a porção da amostra a ser analisada em uma balança analítica, anotando a sua
massa, que deve ser próxima de 200 mg (0,2g). Transfira a amostra para o Kitassato e
coloque a rolha. Em seguida, coloque o HCl no funil e deixe fechado.
Encha com água um béquer de 600 mL até um pouco mais que 2/3 de seu volume
(~500 mL) e encha completamente com água uma proveta de 100 mL. Coloque um
pedaço de papel tapando a boca da proveta, inverta-a e mergulhe-a na água do béquer.
Retire o papel e verifique se não restaram bolhas de ar no fundo da proveta.
A seguir fixe a proveta com uma garra e uma mufa a um suporte universal.
Introduza a mangueira de borracha, no interior da proveta invertida, ligada ao Kitassato.
Esquema:
Referências:
1. R. R. da Silva, N. Bocchi & R. C. Rocha Filho. Introdução à Química
Experimental, McGraw Hill, 1990.
2. J. B. Russel. Química Geral, , McGraw Hill, 1982.
3. N. N. Greenwood, A. Earhshaw. A Chemistry of the Elements, Oxford,
Pergamon Press, 1984.