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Projeto de Pesquisa
São Paulo
Julho/2018
II
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Dra. Anamaria Aranha Camargo pela oportunidade que a mim foi
Sou imensamente grato a minha orientadora Dra. Renata Rego Lins Fumis pela
conhecimento científico.
Agradeço ao Dr. Isac de Castro, que realizou as análises estatísticas deste projeto
realização deste projeto que, sem dúvidas, contribuiu muito para meu
RESUMO
Introdução: O paciente crítico crônico é aquele paciente que sobreviveu à fase aguda
da doença e evoluiu cronicamente. Tem uma longa permanência na UTI associada à
dependência prolongada de suporte ventilatório. Geralmente o paciente crítico crônico
tem idade mais avançada, escores de gravidade mais elevados, complicações
importantes com alta taxa de mortalidade. A família pode evoluir com sintomas de
ansiedade e depressão, estresse e piora na qualidade de vida. Objetivos: O objetivo
deste estudo foi avaliar a influência da gravidade medido pelo SAPS 3 e da idade
avançada do paciente crítico crônico sobre a Qualidade de Vida, sintomas de ansiedade
e depressão de seus familiares. Material e Métodos: A população alvo deste estudo
constitui de familiares de pacientes críticos crônicos admitidos na Unidade de Terapia
Intensiva do Hospital Sírio-Libanês. Instrumentos: o HADS foi usado para avaliar os
sintomas de ansiedade e depressão e WHOQOL-breve para avaliar a Qualidade de Vida
dos familiares. O EuroQol-5D-5Lpaa avaliar a qualidade de vida dos pacientes. O
estudo seguiu os critérios do paciente crítico crônico estabelecido na literatura, ou seja,
pacientes no oitavo dia de internação na UTI somado a qualquer uma das seguintes
condições: Sepse; Ventilação Mecânica Invasiva por quatro dias ininterruptos;
Traqueostomia; AVC de qualquer tipo; traumatismo crâneo encefálico; Lesões graves,
politrauma. Análise Estatística: As variáveis quantitativas foram descritas por meio de
medidas de tendência central e dispersão e as variáveis categóricas por meio de
frequências absolutas e relativas. Foi realizada regressão logística para avaliar os fatores
independentes associados à gravidade e à faixa etária do paciente. Os resultados foram
considerados significativos quando p<0,05. Resultados: Cem familiares de pacientes
críticos crônicos admitidos na UTI foram incluídos neste estudo. Os sintomas de
ansiedade foi o de maior prevalência (41 %) seguidos de 18% de depressão entre os
familiares. Estes sintomas não se associaram à faixa etária do paciente nem com a sua
gravidade. Em relação à qualidade de vida dos familiares, foi observado que o domínio
do meio ambiente foi associado com a gravidade do paciente crítico crônico. Entre os
fatores de risco para ansiedade, o rebaixamento do nível de consciência (OR 1,35;p <
0,0001), assim como a renda elevada (OR 1,70;p = 0,042) e o familiar quando ateu (OR
2,07;p = 0,028) foram os fatores associados. O nível de instrução superior do familiar
foi considerado o grande fator de risco para sintomas de depressão (OR 8,45; p <
0,0001), e maior pontuação no domínio psicológico do WHOQOL-breve foi um fator de
proteção contra esses sintomas (OR 0,89; p < 0,0001). Conclusão: Os familiares dos
pacientes críticos crônicos sofrem com sintomas de ansiedade e depressão e
demonstraram impacto no seu meio ambiente.
IV
ABSTRACT
Introduction: The chronic critical patient is the patient who survived the acute phase of
the disease and evolved chronically. It has a long stay in the ICU associated to the
prolonged dependence of ventilatory support. Generally, chronic critical patients are
older, have higher severity scores, and have major complications with a high mortality
rate. The family may evolve with symptoms of anxiety and depression, stress and
worsening of quality of life. Objectives: The objective of this study was to evaluate the
influence of severity measured by SAPS 3 and the advanced age of critical chronic
patients on Quality of Life, anxiety symptoms and depression of their relatives.
Material and Methods: The study population consisted of relatives of critically ill
patients admitted to the Intensive Care Unit of the Sírio-Libanês Hospital. Instruments:
HADS was used to evaluate the symptoms of anxiety and depression and WHOQOL-
breve to evaluate the Quality of Life of the relatives. The EuroQol-5D-5 is designed to
evaluate patients' quality of life. The study followed the criteria of the chronic critical
patient established in the literature, that is, patients on the eighth day of ICU admission
in addition to any of the following conditions: Sepsis; Mechanical Invasive Ventilation
for four uninterrupted days; Tracheostomy; AVC of any kind; traumatic brain injury;
Serious lesions, polytrauma. Statistical analysis: Quantitative variables were described
by means of central tendency and dispersion measures and categorical variables by
means of absolute and relative frequencies. Logistic regression was performed to
evaluate the independent factors associated with severity and age of the patient. The
results were considered significant when p <0.05. Results: One hundred of critically ill
patients admitted to the ICU were included in this study. The symptoms of anxiety were
the most prevalent (41%) followed by 18% of depression among the relatives. These
symptoms were not associated with the age of the patient nor with their severity.
Regarding the quality of life of the family members, it was observed that the
environmental domain was associated with the severity of the chronic critical patient.
Among the risk factors for anxiety, the lowering of the level of consciousness (OR 1.35,
p <0.0001), as well as the high income (OR 1.70, p = 0.042) and the familial when
atheist (OR 2, 07; p = 0.028) were the associated factors. The higher education level of
the relative was considered the major risk factor for symptoms of depression (OR 8.45,
p <0.0001), and a higher score in the psychological domain of the WHOQOL-breve was
a protective factor against these symptoms (OR 0.89, p <0.0001). Conclusion: Family
members of critically ill patients suffer from symptoms of anxiety and depression and
have had an impact on their environment.
V
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO____________________________________________________VI
2. OBJETIVOS_______________________________________________________IX
3. MATERIAL E MÉTODOS___________________________________________IX
4. RESULTADOS___________________________________________________XVI
5. DISCUSSÃO____________________________________________________XXX
6. CONCLUSÃO_________________________________________________XXXIII
7. REFERENCIAS________________________________________________XXXV
8. ANEXOS____________________________________________________XXXVIII
VI
1.0 INTRODUÇÃO
Com o avanço tecnológico, cerca de 5 a 10% dos doentes agudos que internam
em uma UTI evoluem cronicamente, embora alguns estudos relatem o percentual de 12-
20%. 1, 2, 3.
presença de fatores de risco na UTI. Este paciente sobreviveu ao primeiro insulto, não
atingiu adequada estabilidade a ponto de ser possível sua saída da UTI e necessita de
prolongada. 3-5
De acordo com a mais recente definição, o paciente crítico crônico é aquele com
permanência de oito dias de internação na UTI somado a qualquer uma das seguintes
seus familiares, pelo próprio ambiente, pela intensidade das situações, pelos tratamentos
6-8
invasivos, risco de morte, entre outros.
maior entre os que acompanham pacientes crônicos na UTI quando comparados aos
assim como uma perda financeira da família. O estudo do SUPPORT mostrou que 20%
dos cuidadores perderam seus empregos; 31% das famílias tiveram perda quase que
total, ou total, das suas reservas financeiras; e 29% das famílias perderam a principal
fonte de renda. 9
diárias, saúde mental, atividades sociais, energia, dor, fadiga, sono e atividade sexual.
Inclui o estado funcional, definido como as atitudes diárias necessárias para a execução
paciente. São pacientes mais vulneráveis a sentir dor, sede, dispneia, incapacidade para
paciente, mas também os seus familiares, cujo sofrimento é bem intenso. 8, 12, 13, 14
do quadro do paciente crônico crítico, muitas vezes com perda de dignidade, diante de
baixo na admissão pode ser útil para identificar pacientes com bom estado físico após
um ano. 15
Além do escore de gravidade, avaliado pelo SAPS 3, temos que observar o fator
terapia intensiva tem maior mortalidade dentro do período de seis meses após alta
15
unidade de terapia intensiva. Há poucos estudos brasileiros retratando a realidade
2.0 OBJETIVOS
ansiedade e depressão.
3.0 MATERIAIS
Estudo Transversal
Familiares diretos (cônjuges, filhos, pais, irmãos) de pacientes com oito dias de
Sepse;
Traqueostomia;
O familiar escolhido foi o mais responsável pelo paciente, elegível por eles próprios,
Pacientes com tempo inferior a oito dias de internação na UTI e que não
4.0 MÉTODOS
sem qualquer problema por eventuais respostas ao questionário e seu anonimato foi
preservado.
sua mediana. A análise da faixa etária foi realizada de acordo com a definição de idoso,
4.1 Instrumentos
XII
“The Hospital Anxiety and Depression Scale”, composto por 14 itens, com duas
WHOQOL-breve
este propósito.
e problemas extremos). Além disso, contém uma escala visual analógica (EVA)
onde o participante atribui um valor para seu estado de saúde que varia de zero a
grupos, indicando qual das afirmações melhor descreve o seu estado de saúde atual.
Mobilidade
Cuidados Pessoais
Dor/Mal Estar
Ansiedade/Depressão
XIV
Estou extremamente
0----------------------------------------------------------100
Vestir-se Pega as roupas do armário e veste as roupas Necessita de ajuda para vestir-se ou
íntimas, externas e cintos. Pode receber ajuda necessita ser completamente vestido.
Pontos:
para amarrar os sapatos.
XV
Ir ao banheiro Dirige-se ao banheiro, entra e sai do mesmo, Necessita de ajuda para ir ao banheiro,
arruma suas próprias roupas, limpa a área limpar-se ou usa urinol ou comadre.
Pontos:
genital sem ajuda.
Alimentação Leva a comida do prato à boca sem ajuda. Necessita de ajuda parcial ou total com a
Preparação da comida pode ser feita por alimentação ou requer alimentação
Pontos:
outra pessoa. parenteral.
Paciente oncológico;
Sexo, idade, estado civil, grau de instrução, religião, parentesco com o paciente,
aos sintomas de ansiedade e depressão no familiar. Para todos os testes estatísticos foi
7.0 RESULTADOS
Neste estudo foram analisados 100 familiares de pacientes que foram admitidos
observa um escore alto de gravidade medido pelo SAPS 3 e SOFA. São pacientes que
requerem muito suporte de tratamento avançado na UTI como, por exemplo, diálise,
Variáveis clinicas
Admissão na UTI para tratamento clínico 71 (71,0%)
SAPS 3 53,5 [45,5 – 63,5]
SOFA 6,0 [3,0 – 9,0]
Índice CHARLSON 2,0 [0,5 – 4,0]
Escala de GLASGOW 14,0 [13,0 – 15,0]
Índice de KATZ 0,0 [0,0 – 4,0]
EQ-5D 7,0 [6,0 – 10,0]
Dependência AVD 24 (24,0%)
Transfusão sanguínea 47,0%
Diálise 22 (22,0%)
Delirium 54 (54,0%)
Droga vasoativa 86 (86,0%)
Câncer 45 (45,0%)
Metástase 20 (44,4%)
Cuidados paliativos 9 (9,0%)
Demência 11 (11,0%)
Dias de internação na UTI 16,0 [10,0 – 26,0]
Tempo de internação no Hospital 38,0 [27,0 – 56,0]
Óbito na UTI 17 (17,2%)
Óbito no hospital 34 (35,1%)
Reinternação no hospital 50 (50,0%)
Reinternação na UTI 32 (32,0%)
As variáveis categóricas estão expressas em proporções n (%) e as contínuas são
apresentadas pelas medianas e interquartis [25%-75%].
sessenta e oito (68%) eram do sexo masculino; a mediana de idade foi de 69 [59,5 – 81]
uma população mais idosa, sendo que 11% apresentavam demência e 54% teve delirium
No que se refere aos familiares, 83% eram do sexo feminino; a mediana de idade
era de 58 [47,5 – 67] anos; a maioria casada (82%); com nível de instrução superior
(81%); e de religião católica (72%). Observa-se que se trata de uma população de alta
dentro desta amostra, o meio ambiente é o domínio mais prejudicado para os familiares
HADS Valores
Sintomas de ansiedade 41 (41,0%)
Sintomas de depressão 18 (18,0%)
Escore da subescala de ansiedade 9,0 [7,0 – 13,0]
Escore da subescala de depressão 6,0 [3,0 – 9,0]
Escore total HADS 15,0 [9,5 – 21,0]
As variáveis categóricas estão expressas em proporções n (%) e as contínuas são
apresentadas pelas medianas e interquartis [25%-75%].
XXI
sepse e ventilação mecânica invasiva ≥ 4 dias foram as mais prevalentes (79% e 73%
Sírio-Libanês.
Foi observado que os critérios de elegibilidade para a doença crítica crônica não
(> 50 pontos), exceto o critério de ventilação mecânica invasiva por quatro dias
SAPS 3 categorizado.
(56,6%) e especificidade (75,6%), com área sob a curva de 0,675 (Área = 0,675; p =
64] pontos ) versus mediana de 45 [40 – 52] pontos para a faixa etária < 60 anos, p <
analisadas, com uma pontuação maior para faixa etária ≥ 60 anos (p = 0,001) (Tabela
7).
Observa-se que os pacientes que se encontram na faixa etária ≥ 60 anos tem pior
qualidade de vida (p < 0,0001), medido pelo EQ-5D-5L e, de acordo com seus
XXIV
familiares, um pior estado de saúde, verificado pela Escala Visual Analógica (EQ-5D-
crônico.
encontravam na faixa etária ≥ 60 anos, muito mais elevada comparada com a faixa
Óbito na UTI
2 (8,3%) 15 (20,0%) 0,280
críticos crônicos de acordo com a faixa etária do paciente (< 60 anos versus ≥ 60
anos).
XXVII
paciente.
familiares dos pacientes com SAPS 3 > 50 pontos apresentavam pior pontuação no
pontos (p = 0,031). Não foi observada diferença significativa entre os demais domínios
do paciente.
Físico
82,14 [67,86-92,86] 78,57 [67,86-89,29] 0,309
sintomas de ansiedade (OR = 2,07; IC 95%: 1,08 a 3,97; p = 0,028) seguido da renda
familiar elevada > R$ 8.000,00 (OR = 1,70; IC 95%: 1,02 a 2,81; p = 0,042). Entre as
Escala de Glasgow foi o único fator de risco para sintomas de ansiedade do familiar
Foi observado que o nível superior do familiar, além de ser o único fator de risco
que entrou na análise, possui um risco elevado (OR = 8,45; IC = 95%: 2,69 a 26,55; p <
0,0001) para os sintomas de depressão do familiar. Por outro lado, o familiar com boa
breve, tem uma proteção contra esses sintomas de depressão (OR = 0,89; IC 95%: 0,85
no familiar.
8.0 DISCUSSÃO
suas características demográficas e clínicas, de acordo com a sua mais recente definição,
assim como características dos seus familiares, com aspectos sociais e emocionais. 1-4
Este estudo teve por objetivo verificar a associação entre escore de gravidade,
medido pelo SAPS3, e a faixa etária do paciente crítico crônico, com os sintomas de
ansiedade e depressão e com a qualidade de vida dos familiares. Assim como aponta a
literatura, observamos nesta população, uma idade mais avançada, com gravidade
XXXI
elevada, uma boa parte dos pacientes necessitando de recursos avançados de vida na
Cerca de cinco a dez por cento dos pacientes evoluem cronicamente. A doença
duração mediana do hospital de 14 a 60 dias. 1-3 Nossos resultados estão de acordo com
a literatura, mostrando uma taxa de óbito na UTI mais elevada (17%) assim como a
são pacientes com longo período de permanência no hospital, com várias reinternações.
Mesmo assim, foi observado grande impacto no domínio do meio ambiente da família,
suas atividades de vida diária e com pior qualidade de vida na sua avaliação inicial
durante a UTI. Possivelmente, por se tratar de pacientes mais idosos foi observado
grande taxa de delirium e alguns com demência. Entretanto, ressaltamos que não houve
XXXII
faixas etárias.
teve impacto para esses sintomas no familiar, diferindo da literatura que nos aponta uma
depressão. 8
oncológico, e é bom ressaltar que se trata de um cenário mais difícil para os familiares. 8
com seus familiares que sofrem com uma carga psicológica, incluindo sintomas de
faixas etárias dos pacientes. Entretanto, foi observado que a gravidade do paciente piora
Entre todas as situações que o paciente crítico crônico percorre, foi notado que o
rebaixamento do nível de consciência tem impacto para a família que sofre mais com
uma população de alta renda, não os protegem desses sintomas, pelo contrário, é um
fator de risco.
XXXIII
de pacientes críticos, talvez por isso, nesta população do presente estudo, ser ateu foi o
grande e prolongado sofrimento durante a internação. Haja vista que aqueles familiares
vimos em estudos anteriores, muitos dos cuidadores perdem seus empregos, e muitas
crítica crônica deixa os pacientes mais vulneráveis, com muitas comorbidades e outros
problemas que afetam não só o paciente, mas também seus respectivos familiares. 5,7,9
um único hospital da rede privada e com visita aberta à UTI (24 horas), o que não
condiz com a política de visitação limitada, encontrada na maioria das UTIs brasileiras.
Outra limitação trata-se de uma amostra muito pequena e mais estudos são necessários
9.0 CONCLUSÃO
análise da gravidade e faixa etária dos pacientes, observou-se que familiar do paciente
nesta população.
O baixo nível de orientação dos pacientes, medido pela escala de Glasgow, mostrou-se
um fator de risco para ansiedade nos familiares, assim como a renda elevada e o ateísmo
dos familiares.
Com relação aos sintomas de depressão no familiar, uma maior pontuação no domínio
sintomas de depressão.
Este estudo tem algumas limitações. Ele foi conduzido em um centro único da rede
privada e com política de visitação aberta 24 horas na UTI, o que constitui em sua
principal limitação, por não ser representativo das UTIs brasileiras, nas quais a grande
maioria tem política com restrição de horas de visitação. Outra limitação se dá pelo
número pequeno de participantes e, portanto, este resultado não pode ser generalizado.
Por último, este trabalho analisou somente o tempo em que os familiares estavam na
pacientes. Importante dar continuidade para melhor conhecimento e suporte para esta
população.
XXXV
2. Nelson JE, Cox CE, Hope AA, Carson SS. Chronic critical illness. Am J Respir Crit
3. Estenssoro E, Reina R, Canales HS, Saenz MG, Gonzalez FE, Aprea MM, Laffaire E,
Gola V, Dubin A. The distinct clinical profile of chronically critically ill patients: a
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seriously ill hospitalized patients: The study to understand prognoses and preferences
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survival outcomes and resource use for chronically critically ill patients. J Crit Care.
2009 Jun;24(2):302-10.
Grau de instrução:
1. Sim 2. Não
Nº de dias: ______
Traqueostomia: ( ) Sim ( ) Não
Uso de vasopressores: Sim ( ) Não ( )
Diálise: Sim ( ) Não ( )
Respiratório
Renal
Cardiovascular
Hepático
XXXIX
Coagulação
Neurológico
Nível de instrução:
Religião:
1. Católica 2. Evangélica 3. Espírita 4. Ateísta 5. Outras
A. Eu sinto uma espécie de medo, como se alguma coisa ruim fosse acontecer
3 ( ) Sim, de um jeito muito forte
2 ( ) Sim, mas não tão forte
1 ( ) Um pouco, mas isso não me preocupa
0 ( ) Não sinto nada disso
D. Dou risada e me divirto quando vejo coisas engraçadas
0 ( ) Do mesmo jeito que antes
1 ( ) Atualmente um pouco menos
2 ( ) Atualmente bem menos
3 ( ) Não consigo mais
A. Estou com a cabeça cheia de preocupações
3 ( ) A maior parte do tempo
2 ( ) Boa parte do tempo
1 ( ) De vez em quando
0 ( ) Raramente
D. Eu me sinto alegre
3 ( ) Nunca
2 ( ) Poucas vezes
1 ( ) Muitas vezes
0 ( ) A maior parte do tempo
A. Consigo ficar sentado à vontade e me sentir relaxado
0 ( ) Sim, quase sempre
1 ( ) Muitas vezes
2 ( ) Poucas vezes
3 ( ) Nunca
D. Estou lento (lerdo) para pensar e fazer as coisas
3 ( ) Quase sempre
2 ( ) Muitas vezes
1 ( ) De vez em quando
XLII
0 ( ) Nunca
D. Consigo sentir prazer ao assistir a um bom programa de TV, de rádio, ou quando leio
alguma coisa
0 ( ) Quase sempre
XLIII
1 ( ) Várias vezes
2 ( ) Poucas vezes
3 ( ) Quase nunca
Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde
e outras áreas de sua vida. Por favor, responda a todas as questões. Se você não tem
certeza sobre que resposta dar em uma questão, por favor, escolha entre as alternativas a
que lhe parece mais apropriada. Esta, muitas vezes, poderá ser sua primeira escolha. Por
favor, tenha em mente seus valores, aspirações, prazeres e preocupações. Nós estamos
perguntando o que você acha de sua vida, tomando como referência as duas últimas
semanas. Por favor, leia cada questão, veja o que você acha e circule no número e lhe
parece a melhor resposta.
6- 1 2 3 4 5
Em que medida você acha que a
sua vida tem sentido?
7- 1 2 3 4 5
O quanto você consegue se
concentrar?
8- 1 2 3 4 5
Quão seguro(a) você se sente em
sua vida diária?
9- 1 2 3 4 5
Quão saudável é o seu ambiente
físico (clima, barulho, poluição,
atrativos)?
16- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com o
seu sono?
17- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com
sua capacidade de desempenhar as
atividades do seu dia-a-dia?
18- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com
sua capacidade para o trabalho?
19- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está consigo
mesmo?
20- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com
suas relações pessoais (amigos,
parentes,
conhecidos, colegas)?
21- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com
sua vida sexual?
22- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com o
apoio que você recebe de seus
amigos?
23- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com as
condições do local onde mora?
24- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com o
seu acesso aos serviços de saúde?
25- 1 2 3 4 5
Quão satisfeito(a) você está com o
seu meio de transporte?