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CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO

ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Alunos: Leandro Tessaro e Lucas Miolo Rosa
Professora: Adriane
Resumo Critico do artigo Modelo de Gestão da Segurança e Saúde no
Trabalho.

O Sistema de Gestão de Segurança e saúde no trabalho é uma das ferramentas do


Sistema de Gestão Ambiental que visa à preservação da saúde dos trabalhadores, minimizando
perdas de vidas e financeiras, sendo este instituído pelo OHSAS 18001, que atribui quais
técnicas necessárias para a instituição do Sistema de Gestão.
A segurança e saúde do trabalho estão totalmente relacionadas com á interação entre as
pessoas e suas ações diárias, aos equipamentos e máquinas e ao meio ambiente de trabalho,
sendo de suma importância para um bom desenvolvimento das ações realizadas no meio.
A implantação de um SST, em um empreendimento começa com a instituição de uma
comissão interna de prevenção a acidentes (CIPA), onde o funcionário deverá receber instruções
e treinamentos sobre o modo de utilização correta dos equipamentos de proteção individual
(EPI), riscos presentes no ambiente de trabalho, como por exemplo, riscos biológicos, químicos,
físicos e ergonômicos.
A busca para a implantação e realização de um modelo ideal de SST é aquela que
envolve a abordagem de diversos critérios, como tipo de recursos, tipo de abordagem, tempo de
existência, abrangência, associação metodológica e nichos de aplicação, bem como mostra o
artigo estudado em questão.
Para conseguirmos encontrar o modelo ideal foi realizada uma pesquisa baseada em
artigos e trabalhos relacionados a essa linha de pesquisa. Foram estabelecidos critérios a partir
da OHSAS 18001 e complementados pelo artigo de Everdij,et al.(2007).
Após essa pesquisa, onde foram analisadas 51 referencias, os recursos levantados
totalizaram 109 itens. Destes, 33 foram analisados em todos os critérios. Outros 76 recursos não
tiveram um ou mais critérios avaliados quando: a) tratava-se de técnica específica; b) possuísse
mais de 10 anos de existência; e c) apresentava baixa freqüência de ocorrência em bases de
dados científicas.
Assim os resultados acima servem para mostrar que a maioria das empresas não estão
adequadas ao sistema de segurança e saúde no trabalho, pois poucas seguem todos os quesitos
para sua implantação. Mostra também que estas não se importam tanto com a segurança de seus
funcionários, quanto se preocupam com o lucro da empresa.
Mas ao longo dos anos isso está mudando, pois com a existência de órgão que
fiscalizam o ambiente de trabalho dos empregados, para ver se estão em condições de trabalho
saudáveis, as empresas começaram a se preocupar não por consciência ou humanidade, mas sim
por interesses econômicos, onde a população está buscando comercializar produtos que
obtenham selos de qualidade ambientais.
Ao final do trabalho chega-se a conclusão de que há muitas técnicas quando se pretende
obter melhorias na área, mas esquecem da sistemática do processo. Essas técnicas priorizam a
manutenção e avaliação do programa, mas não se associam a implantação de um sistema de
Gestão de Segurança e Saúde na Empresa.
Essa reversão poderia ser motivada por programas dedicados a tomar ações de melhoria
em nível organizacional, nos moldes do que acontece com os programas de qualidade. Recursos
típicos da gestão da qualidade, como a metodologia Seis Sigma (PANDE; et al. 2001) poderiam
auxiliar no sentido de oferecer subsídios para a elaboração de um sistema gestão da SST mais
eficiente.

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