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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ UNOPAR

PEDAGOGIA

JULIA MARIA PIZZONI

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:


EDUCAÇÃO INFANTIL

Santa Rosa
2020
JULIA MARIA PIZZONI

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:


EDUCAÇÃO INFANTIL

Santa Rosa
2020
Relatório apresentado à Universidade Norte do
Paraná Unopar como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório: Educação Infantil do
curso de Pedagogia.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................6
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC......................................................................................................................8
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA...................................................................10
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS...............................................................................................................12
6 PLANOS DE AULA...............................................................................................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................20
REFERÊNCIAS...........................................................................................................21
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INTRODUÇÃO

Em atendimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº


9.394/1996, à Resolução CNE/CP Nº1, de 15 de maio de 2006, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Pedagogia,
Licenciatura, e à Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 sendo esta que
se refere ao Estágio Supervisionado na Educação Infantil.
Em virtude da pandemia do COVID-19, este relatório irá abordar assuntos
baseados na Base Nacional Comum Curricular, além de metodologias, guias e
sistemas que interligam o ensino e aprendizagem dos alunos com o
setor administrativo e pedagógico de uma escola, desde a elaboração de
seu PPP até a implantação das relações interpessoais no âmbito escolar,
a fim de promover um ambiente propício para que haja o desenvolvimento
intelectual e autônomo de todos os alunos, através de medidas interativas
mediadas pelo professor.
O Estágio supervisionado tem uma enorme relevância na formação
do pedagogo, sendo um instrumento indispensável para compreender o
trabalho realizado na escola, o processo entre teoria e a prática educacional, que
são objetos de estudo realizados como parte do estágio do curso de Pedagogia. A
prática de estágio na educação infantil em todos os seus aspectos, é
imprescindível para adquirir um bom desempenho profissional, pois
oportuniza ao educando analisar e refletir sobre sua prática pedagógica.
Sendo assim, convido-lhes para que continue com sua leitura, na qual no
decorrer do relatório conseguirão informar-se e conhecer mais sobre a profissão de
um pedagogo, sendo onde procurei descrever alguns aspectos de grande relevância
para um estágio vencido por desafios, medos e superações, nas quais acredito que
tudo é aprendizagem!
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O ato de planejar aulas é um elemento essencial para a


elaboração dos trabalhos pedagógicos em toda a rede de ensino seja
na Educação infantil ou na Educação Básica, uma vez que é uma
ferramenta de trabalho de suma importância para o professor no desenvolver
das atividades dentro da sala de aula, ou seja, suas ações (VASCONCELLOS,
2000).
Entretanto, muitos profissionais que atuam na educação infantil, não planejam
as atividades aplicadas para os alunos, por serem crianças, os
professores simplesmente deixam as mesmas brincando sem se preocupar
com o desenvolvimento da criança (SCHEWTSCHIK, 2017).
Nesse contexto, o professor tem que estar preparado e atento
para que não ao antecipem e também não atrase o desenvolvimento da
criança, e para facilitar, o docente tem que planejar suas aulas com
intencionalidade, para que o aprendizado seja satisfatório e de qualidade
(ANDRADE et al, 2013).
Historicamente com a promulgação da Constituição Federal em
1988, a educação passou a ser reconhecida como um direito de todas
as crianças e um dever do Estado. Na década de 90, com a
promulgação da lei n° 8.069/90 a ECA (Estatuto da criança e do
adolescente), a criança teve seus direitos consolidados (MARTINS, 2006).
Com a nova LDB (Leis de Diretrizes e Bases) 1996, a criança
passa a ser considerado de fato um cidadão, um sujeito de direitos e a
Educação infantil torna-se a 1° etapa da educação básica, dividida nas
seguintes etapas: educação infantil, ensino fundamental I e II e ensino médio
(OLIVEIRA, 2008). Dessa forma, no Brasil é recente a importância dada a
essa etapa de ensino.
Foi a partir dessa nova visão que se editou em 1998 o
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil e um ano depois, em 1999,
o Conselho Nacional de Educação publicou as primeiras Diretrizes
curriculares nacionais para Educação Infantil. São estes os principais
documentos norteadores da Educação infantil no Brasil, cada um com sua
especificidade (SOARES, 2017).
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O RCNEI surgiu com o objetivo de romper com a tradição assistencialista que


se estendeu por muito tempo. Apesar de receber críticas sobre sua forma
de apresentar os aspectos da Educação infantil de forma fragmentada,
trata-se de um guia de reflexão e orientação (PINHEIRO, 2014).
O DCNEI fornece eixos norteadores para a Educação infantil
Nacional, que são as interações e a brincadeira, ressaltando entre outros aspectos
as experiências sensoriais, expressivas, corporais, as diferentes linguagens, a
diversidade e autonomia (PINHEIRO, 2014).
Em vista disso, o professor tem um papel essencial para o
presente e futuro de todas as crianças, para que se tornem cidadãos reflexivos e
ativos na sociedade.
Para que a aprendizagem efetivamente aconteça, a prática
pedagógica deve estar alicerçada nos documentos norteadores desta etapa
escolar e nos planejamentos de aula respeitando a faixa etária e às necessidades
das crianças (PINHEIRO, 2014).
O professor possui exímia importância no sistema pedagógico, pois é
a partir dele que irá ocorrer o desenvolvimento do aluno, com base nas
relações interpessoais no âmbito escolar, mantendo assim um ambiente
propício para que o professor através do diálogo e da persuasão
estimule o desenvolvimento desse aluno, com base na sua elaboração de
conteúdos e métodos pedagógicos.
O professor deve exercer sua função de mediador entre o aluno
e o conhecimento já disseminado sabendo adaptar esse conteúdo já
disseminado com as propostas pedagógicas inseridas pela escola através
de seu planejamento de aula, de forma que não atrase e nem antecipe
o desenvolvimento escolar de seu aluno, seguindo cada procedimento em seu
momento ideal.
A Educação infantil deve preparar o indivíduo para inseri-lo na
concepção e compreensão de mundo emergente na sociedade, ao mesmo
tempo em que ele possa participar agindo nas mudanças e
transformações dessa mesma sociedade.
Portanto, é necessário observar que a sala de aula não deve ser entendida
somente como aquele espaço físico determinado em centros de educação
infantil onde os professores e alunos desenvolvem atividades de ensino-
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aprendizagem, mas também como um lugar onde a ação educativa como


um todo possa conduzir-se na percepção da realidade social, econômica,
cultural e política.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

PPP compreende a sigla para Projeto Político Pedagógico, considerado o


documento norteador de todas as instituições escolares, que deve estar em
conformidade com as prerrogativas encontradas na Base Nacional Curricular
Comum (BNCC).
Todavia, é fundamental ressaltar que o PPP pode apresentar flexibilidade, no
que tange ao desenvolvimento de objetivos e metas, a fim de que se torne possível
o entendimento das necessidades e limitações dos alunos, conforme suas
realidades.
O PPP é um dos documentos de maior importância na escola,
uma vez que diz respeito à própria organização do trabalho pedagógico
que está intimamente associada à concepção, realização e avaliação do
projeto educativo.
O PPP vai além de um conjunto de planos de ensino e
atividades, passando a ser uma ação intencional com um compromisso
definido coletivamente, construído e vivenciado em todos os momentos.
Portanto, o contato direto com a PPP da escola CMEI Tercília Astori Gobbi foi
extremamente importante para observar de que maneira a escola se posta diante do
que foi proposto pelo documento. Observei que os pressupostos de
Vygotsky são norteadores para a conquista do saber, respeitando a visão
de interação do conhecimento com a atividade humana como ferramenta de
transformação social.
Foi possível também perceber o esforço de todo o corpo docente
para que seja oportunizado diariamente o desenvolvimento das
potencialidades e das habilidades de cada aluno a fim de formar
cidadãos participantes e reflexivos da sociedade na qual estão inseridos.
As competências gerais definidas pela BNCC buscam o desenvolvimento da
autonomia do aluno, tornando-o capaz de ficar a par de sua própria educação, capaz
de identificar, analisar e solucionar problemas, além de outras habilidades
como a argumentação, interação entre os alunos.
O PPP trata-se de um guia cri ado pelo gestor de uma escola baseando-se na
BNCC, ou seja, para que as competências gerais funcionem no âmbito
escolar, é totalmente necessária a adoção de um PPP cuja estrutura
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seja compacta e flexível, podendo ser funcional e adaptável de acordo


com as necessidades de cada aluno, por isso existe essa inter-relação
entre as competências gerais e o PPP, porque ambos precisam estar
conectadas com as relações interpessoais definidas no ambiente escolar.
A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo
de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços
escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados.
Sendo assim, avaliação do aluno é apresentada mediante o
planejamento do PPP cria do pelo gestor, onde este tem como base
educacional o desenvolvimento de cada aluno através de atividades
interativas e autônomas, sendo essas atividades voltadas para o
desenvolvimento intelectual e de solução de problemas proporcionados
pelo professor, que também assume a postura de analisador e orientador
no desenvolvimento no âmbito escolar, identificando os pontos de avanço e
pontos de dificuldade por parte de cada aluno, procurando meios de
equilibrar o desempenho de todos os alunos de forma igualitária, trazendo
assim um ambiente escolar harmonioso e propício para o avanço do ensino e
aprendizagem infantil.
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS


DA BNCC

Atualmente é imprescindível que a educação aborde os temas


contemporâneos transversais tais como: a Ética, a Saúde, o Meio
Ambiente, a Orientação Sexual, a Pluralidade Cultural e o Trabalho e
Consumo, contextualizado em todos os seguimentos desde a Educação Infantil
ao Pré-vestibular.
Importante enfatizar que é preciso incluir aos temas outros valores
como respeito, valorização da amizade e da família, o amor, etc. Acredita-
se que esses temas são essenciais para a formação do aluno enquanto ser social.
Portanto, a professora Antônia Henrique contando com o auxílio
de uma equipe multidisciplinar, abordou todos esses temas em sal a,
aplicando as aulas de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade
buscando não fragmentar os temas, mas interligando uma aula a outra,
diversificando a prática pedagógica através de jogos e brincadeiras,
elaboração de projetos, slides, livros didáticos, para que os alunos se
tornem sujeitos ativos e reflexivos, cidadãos plenamente conscientes de
seu papel no mundo e não mais meros ouvintes, reprodutores do saber.
Esta interligação entre as áreas do conhecimento torna o aprendizado
dinâmico, inovador, crítico, significativo. Portanto, é fundamental, abordar essas
temáticas com as crianças porque elas estão em fase de desenvolvimento, a qual
é a melhor idade para assimilar o aprendizado.
A Transversalidade é um princípio que diz respeito à possibilidade
de se instituir, desencadeando metodologias modificadoras da prática
pedagógica, sendo uma analogia entre aprender conhecimentos
teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da
vida real (aprender na realidade e da realidade).
Quando nós referimos aos temas transversais nós os colocamos como um
eixo unificador da ação educativa, em torno do qual se organizam as disciplinas. Os
temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e
à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade
contemporânea, sendo esses temas: Ética, Meio ambiente, Cidadania.
Esses temas possuem a necessidade de serem trabalhados de
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forma contextualizada e bem elaborada pela escola, para que o caráter


social e mental de cada aluno seja desenvolvido para cada área
abrangente dos Tactos, moldando-o este aluno para que o mesmo
aprenda sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também
em interferir na realidade para transformá-la.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do
qual se organizam as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo
coordenado e de fácil aprendizagem para as crianças, sendo os Tactos a
ponte de interligação entre o aluno e o desenvolvimento social e
humano do aluno, sendo mediados pelo professor.
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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A


EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é considerado como o elemento de


maior importância do sistema educacional, no sentido de atuar como uma base para
o desenvolvimento de práticas pedagógicas.
Diante disso, é função dos educadores compreender as minúcias presentes
no PPP, para que a Proposta Curricular seja direcionada, resultando em
uma aprendizagem mais significativa aos alunos, de uma forma geral.
A direção e parte pedagógica de uma escola, para que apresentem eficiência
em seus trabalhos, requer um grande alinhamento entre as propostas, norteadas
pelo Projeto Político Pedagógico.
Diante disso, é fundamental que ambas as partes estejam em
conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios
alunos, através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores
desempenhos.
A parte administrativa possui várias funções a parte, porém, essenciais para o
setor pedagógico, desde a programação escolar para possuir uma boa
qualificação escolar no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica) até a programação de uma forma coerente e assertiva
de ensino linear para todos os alunos.
A parte pedagógica necessita do trabalho coletivo entre as crianças,
com atividades interativas que são disponibilizadas e proporcionadas pelo
setor administrativo, através do bom controle na Documentação Escolar, através
do Plano de Ação que foi elaborado, visando estabelecer objetivos, metas
e formas de concluir essas metas, para propulsionar o desenvolvimento
pedagógico escolar mantendo a qualidade de ensino em mais alto nível.
É graças ao setor administrativo junto com os Órgãos Escolares
que é chancelado o Plano de Ação escolar elaborado para que haja o
planejamento que se enquadre com os padrões da escola em questão.
Resumindo, um bom planejamento do setor administrativo em torno
das práticas pedagógicas escolares faz toda uma diferença, com a
criação de ideias e perspectivas para atingir o desenvolvimento dos
alunos, até o monitoramento e planejamento financeiro, que viabiliza ainda
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mais ações pedagógicas no âmbito escolar se houver uma boa


administração, logo comprovando que o setor administrativo e o se tor
pedagógico precisam e devem estar interligados para que haja um
funcionamento harmonioso e propício para atender tanto os alunos
quanto dar suporte para suas famílias.
Acolhida: Esse é o primeiro momento do dia que a criança terá contato com a
sala de aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante que ela se sinta
animada para toda a rotina. Uma sugestão é criar na sala um ambiente com jogos e
brinquedos que possam ser utilizados pelas crianças enquanto a professora recebe
a cada um. Elas também podem ser recebidas com música, com cumprimentos
especiais e serem convidadas a ocuparem um espaço específico.
Hora da roda: Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os
que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam
ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a
falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o
professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e
assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que
estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens,
como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás
contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos.
 Hora da brincadeira: Brincar é a linguagem natural da criança, e mais
importante delas. Acredita-se que a brincadeira é uma atividade essencial na
Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e
conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu
dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a
conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras,
objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo
característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de
experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade.
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5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE


TECNOLOGIAS DIGITAIS

Em meio à reunião proposta pela equipe pedagógica e a diretora,


é falada a dificuldade dos alunos no aprendizado e envolvimento nas
aulas, falta de interesse graças ao uso liberado dos celulares, e foi
pedida a opinião de todos os presentes, visando ser encontrada uma
forma de sanar os problemas obtidos em sala de aula, estimulando assim
a vontade dos alunos para o aprendizado passado pela escola.
Por estarmos na era da informática e com os avanços na
tecnologia, as crianças apresentam facilidade e habilidade nas relações
tecnológicas, pois convivem diariamente com o acesso à internet em suas
residências, através de vários aparelhos que permitem esse acesso digital.
Pensando nisso e aliando ao fato dos telefones celulares já serem
permitidos em sala, propus a equipe pedagógica a adoção da
metodologia de ensino Web Quest, onde todos os recursos adquiridos
através d as pesquisas sejam fornecidas pela própria Web, buscando
dessa forma puxar a atenção dos alunos para seus telefones celulares,
porém, para fins pedagógicos, aliando assim o aprendizado e a utilização
da internet através de uma série de atividades didáticas e dinâmicas, capazes
de atrair e instigar a atenção de todos os alunos solucionando os
problemas existentes, desenvolvendo desta forma a interpretação, solução
de problemas e atenção dos alunos para as atividades propostas pela Web Quest.
As metodologias ativas referem-se a formas de ensinar que priorizam a
atuação do aluno e estimulam o desenvolvimento de suas competências. A
aprendizagem ativa ocorre quando o aluno interage com o assunto proposto e é
estimulado a construir seu conhecimento e não apenas recebê-lo passivamente.
Nas metodologias ativas, diversas estratégias devem ser utilizadas para que
o papel central do processo ensino-aprendizagem, que tradicionalmente era do
professor, seja do aluno, que passa a ser mais autônomo e personaliza o processo
ensino-aprendizagem.
Para empregar metodologias ativas de forma adequada, é essencial que o
professor as conheça suficientemente para desenvolvê-las adequadamente em sala
de aula. Também precisa conhecer os recursos possíveis e mais favorecedores que
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pode utilizar. Neste ponto, esbarramos com o uso das tecnologias digitais na escola,
consideradas recursos bastante pertinentes a esse modelo de ensino.
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) tem
influenciado os hábitos em nossa sociedade e, consequentemente, nas escolas,
também. Como o processo educativo é influenciado por todos os âmbitos nos quais
o aluno está inserido, como família, sociedade e tecnologias, isso se reflete
diretamente na sala de aula e em todos os níveis de escolaridade. Até mesmo na
educação infantil é natural para os alunos a imersão nas tecnologias digitais e a
aprendizagem por meio dela é percebida como bastante divertida. Cabe ao
professor, assim, se familiarizar com o uso das mesmas e se preparar para utilizá-
las de forma interativa e socializadora. Dessa maneira, como a natureza das
metodologias ativas é baseada em socialização e compartilhamento, usar as TDIC
no emprego das mesmas retrata uma integração entre estratégia e técnica que pode
ser um excelente diferencial no processo de ensino e aprendizagem, também na
educação infantil
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6 PLANOS DE AULA

Plano Nº 1
Identificação
Série: Educação Infantil de 5 anos.

Objetivos/Conteúdos (*):
 Matemática:
- Identificar os números e quantidades, estabelecendo relações entre os
mesmos.
* Números de 0 a 10 e quantidades.

 Ciências da Natureza:
- Perceber a importância de se ter higiene bucal através das atividades
propostas.
* Cuidado e importância da saúde bucal.

DESENVOLVIMENTO
 Oração:
Cantinho:
 Rodinha:
 Hora da história: antes de contar a história “E o dente ainda doía”, o
professor vai mostrar aos alunos um jacaré feito de caixa de ovos. Este jacaré
poderá ser manuseado pelos alunos e depois ser colocado no centro da roda. E com
o livro o professor vai contando a história e mostrando as imagens.

Sinopse da História:
Jacaré gosta de tomar banho de sol,
folgado e largado. Mas este não conseguia
descansar com uma tremenda dor de dente
que lhe deu...
Ah, coitado do jacaré!
Vieram coelhos, sapos, ratos, tatus,
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toupeiras, patinhos e outros bichos para


ajudar...
Mas, e o dente? O dente ainda doía!

 Questionamentos orais:
 Por que o jacaré não parava de reclamar?
 Quem o ajudou?
 No final, como que o dente saiu?
 Por que, quando o dente saiu, os animais fugiram do jacaré?
 E o que será que fez o dente do jacaré doer?
 Quando que o nosso dente dói?
 O que fazer para que não doa?

 Jogo das mãos: cada criança vai ganhar uma folha com o desenho de
duas mãos. E terá vários palitos de picolé. O primeiro jogador vai jogar um dado, e
se cair o número 3, por exemplo, o aluno terá que colocar 3 palitos em 3 dedos de
uma das mãos da folha. Quando as duas mãos estiverem cheias com um palito em
cada dedo, o aluno deverá pegar todos os palitos e amarrá-los com uma borrachinha
que lhe será entregue. Vence o jogo quem tiver mais amarradinhos de palitos.

 Lanche no refeitório.

 Conversa com a dentista: depois do lanche, a dentista do posto de


saúde mais próximo, virá conversar um pouco com os alunos sobre como se deve
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cuidar dos dentes para que não aconteça o mesmo que aconteceu com o jacaré da
história. Logo após este momento de diálogo, a dentista irá auxiliar os alunos com a
escovação correta dos dentes.

 Jogo: Tirando da caixa


As crianças serão organizadas em círculo e no meio deste círculo terá uma
caixa decorada com várias fichas com figuras de personagens da história que fora
contada anteriormente. Cada criança deverá tirar uma ficha e criar alguma história
relacionada com a imagem. Nenhum colega poderá ajudar a criança que estará
jogando. Quando todos jogarem, o professor, escolherá a melhor história que for
criada.

 Parquinho.

MÉTODOS: Contação de história, oração, roda, diálogo com a dentista,


questionamentos orais, orientação para escovação correta.

RECURSOS: Livro, creme dental, escovas de dente, dentista, palitos de


picolé, desenhos das duas mãos, borrachinhas, dado, fichas com imagens de
personagens da história, caixa decorada, jacaré de caixa de ovos.

AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados através da:


 Participação durante o jogo e durante o diálogo;
 Interesse e envolvimento nas atividades propostas.

REFERÊNCIAS:
TERRA, Ana. E o dente ainda doía. Editora DCL. São Paulo: Brasil, 2012.
www.google.com.br
LUFT, Hedi Maria. CUNEGATTI, Cláudia Maria Seger. Vamos construir uma
escola? Editora Unijuí. Ijuí, 2013.

Plano Nº 2
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Objetivos/Conteúdos (*):
 Ciências Humanas:
- Reconhecer que a convivência é muito importante nas relações humanas.
* Convivência em grupo.
 Língua Portuguesa:
- Desenvolver a fala e expressar as suas opiniões durante as atividades.
* Oralidade e expressão oral.

DESENVOLVIMENTO
 Neste dia a aula será no Parque de Exposições, mas caso chova, a
aula será na sala.
 Na segunda feira o professor pediu que os alunos trouxessem no outro
dia um retalho de tecido. Estes retalhos foram recolhidos e costurados, formando
uma toalha.
 Chegando lá no parque, os alunos vão formar um círculo de mãos
dadas e em pé. no meio deste círculo, o professor vai colocar uma caixa decorada
com a toalha dentro.

 Oração: a oração será a mesma, porém no círculo que fora formado


em pé.
Cantinho:

 Questionamentos orais:

 O que vocês estão vendo?


 Como que a caixa é?
 O que acham que tem dentro dela?

O professor, depois de questioná-los, vai abrir a caixa e mostrar a toalha.


 Cada pedaço de tecido, representa um de vocês, pois foram vocês
mesmo que trouxeram. Separados, os pedaços de tecido não são nada, mais juntos
formão esta grande e bela toalha.
 Tem algum pedaço igual?
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 E do mesmo tamanho?
 Todos são diferentes, assim como cada pedaço desta toalha. Mas
todos esses pedaços juntos são lindos e mais fortes.
 História: “Cadê?”
Os alunos vão sentar em círculo sobre a toalha que fora apresentada
anteriormente.

Sinopse da História:
Cadê o ratinho que estava
aqui? O gato comeu e cadê o gato?
O cachorro mordeu...
A história tenta mexer com a
imaginação das crianças para que
tentem encontrar o ratinho que é
mencionado no começo da história,
apesar de nenhum momento ele
aparecer na história.

 Questionamentos orais:

 Que animais aparecem na história?


 Eles são iguais? Por quê?
 Quais vocês mais gostaram?
 Onde está o rato?
 O que aconteceu com ele?

 Caça-ao-rato: o professor irá dar as orientações para que os alunos


possam encontrar o rato, que no final da história, some. As crianças deverão seguir
os passos do rato para conseguir chegar até ele. O rato vai estar dentro de um baú,
neste baú também terá alguns doces para os alunos. Quando eles encontrarem o
baú, devem levá-lo até o ponto de partida para abri-lo.

 Questionamentos orais:
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 Vocês conseguiram encontrar o rato?


 Foi muito difícil encontrá-lo?
 Como vocês o encontraram?
 Brincadeiras livres com corda e bola.
 Lanche partilhado.

 Volta para a escola.

MÉTODOS: Oração, Contação de história, círculo, caça-ao-rato, brincadeiras


livres, questionamentos orais, lanche partilhado, aula-passeio.

RECURSOS: Livro, caixa decorada, toalha, bola, corda, caixa de papelão,


rato de pelúcia, doces, lanche.

AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados:


 Interesse, participação e envolvimento;
 Curiosidades apresentadas;
 Empenho e trabalho em grupo.

REFERÊNCIAS:
LINS, Guto. Cadê? Editora Globo. São Paulo: Brasil, 2009.
www.google.com.br
LUFT, Hedi Maria. CUNEGATTI, Cláudia Maria Seger. Vamos construir uma
escola? Editora Unijuí. Ijuí, 2013.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final dessa experiência ficou a certeza de que o Estágio o supervisionado


na Educação Infantil foi muito significante para o meu futuro desempenho
profissional.
Tanto a observação em sala de aula, quanto a participação e a
regência, me fizeram compreender a importância deste momento para a
formação docente. A atuação na sala de aula permite observar a diferença entre a
teoria e a pratica, como ambas são combinadas para aprender e ensinar em
diversas situações.
Cabe enfatizar a importância de conhecer o conteúdo que será
ensinado aos alunos, independentemente da disciplina ou do método de
ensino que será usado para se obter o objetivo principal que é a aprendizagem
do aluno.
Por isso, ao escolhermos a profissão de Pedagogo, devemos fazer
uma análise sobre a importância de nossa participação na vida da criança e assumir
uma postura de total flexibilidade, baseado no conceito de incentivo e
comunicação, carinho e vontade de querer fazer a diferença.
Ao concluir esse trabalho podemos compreender a importância do
Estágio Supervisionado na formação do docente, pois possibilitou resinificar
os saberes, as reflexões sobre a prática e a construção de id entidade
de cada criança. Foi relevante vivenciarmos a realidade do trabalho educativo
na educação infantil sendo assim, obtivemos experiências que irão favorecer
nossas vidas pessoais e profissionais.
Acredito que ensinar e aprender envolvem aspectos que permitem contribuir
para a criação de oportunidades de aprendizagem, ou seja, um professor está
sempre ensinando e aprendendo juntamente com seus alunos. Desta maneira,
sabe-se que cabe ao educador ser o mediador desse processo, no qual se define
metas, estratégias e objetivos que poderão ser elaborados com os educandos,
partindo do seu contexto, do seu interesse, para assim enriquecer ainda mais o
processo de ensino-aprendizagem.
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REFERÊNCIAS

SCHEWTSCHIK, Anal. O planejamento de aula: um instrumento de


garantia de aprendizagem. Uninter, 2017.

SOARES, Polianna. Estágio supervisionado obrigatório na Educação


Infantil-Regência. Minas Gerais, 2017.

VASCONCELLOS, C. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e


projeto político pedagógico. São Paulo, 2000.
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