PROGRAMAÇÃO E IDENTIDADE VISUAL

AULA 04

CURSO: Produção Multimídia

Semestre: 2020 - especial
 MÉTRICA TIPOGRÁFICA
CORPO

O corpo corresponde à altura máxima do conjunto dos caracteres de uma

fonte, incluindo as áreas reservadas para os caracteres mais altos e mais baixos
 MÉTRICA TIPOGRÁFICA
Linha de base:
é onde todas as
letras se apoiam.

Compensação: pequena altura abaixo

da linha de base, onde se apoiam as
curvas na base inferior da letra. Isso
evita que as letras arredondadas
pareçam maiores que as de base reta.
Linha das descendentes:
marca a profundidade das
letras minúsculas com
descendentes (ex: letra g)
 MÉTRICA TIPOGRÁFICA
Altura da capitular: distância entre a
Altura x: distância entre a
base e o topo das letras maiúsculas.
linha de base e o topo das
minúsculas sem ascendentes
(como a letra x)

Linha das ascendentes: limite

superior das letras minúsculas
com ascendentes
 Serifa: pequenas projeções para um ou ambos

MÉTRICA TIPOGRÁFICA
os lados de suas extremidades, geralmente
paralelas ou ligeiramente inclinadas em relação à
linha de base.

Haste: traços verticais,

Serifa
como ‘l’ ou ‘f’
Descendente: extensão
Bojo: (e não barriga) para traços abaixo da linha de base
curvos que fecham uma área de um
caractere (como nas letras ‘O’,
‘D’, ‘b’ e ‘d’);
 MÉTRICA TIPOGRÁFICA
Ascendente: extensão
acima da altura x
Terminal
Barra: traços horizontais que unem dois
pontos de um caractere (como em ‘H’, ‘e’) ou
cruzam uma haste (como em ‘T’, ‘f’);

Espinha
 ANATOMIA TIPOGRÁFICA
50pt
25pt

Existem alguns padrões para definir as alturas das fontes. O mais comum é o sistema
de pontos, sendo que cada ponto é igual a 1/72 polegadas, ou 0,35 milímetro.
 As fontes podem ser classificadas em: Sans Serif
(sem serifa), Serif (com serifa), Script (simula a
CLASSIFICAÇÃO
escrita à mão) e Dingbat (composta por símbolos
diversos no lugar das letras do alfabeto).
CLASSIFICAÇÃO
Fonte sem serifa

CLASSIFICAÇÃO
Bold = negrito

Cond = condensado
Menor espaçamento entre caracteres
 Swiss 721 BdCnOul BT

CLASSIFICAÇÃO
Swiss 721 BdCnOul BT

deformada

Swiss 721 BdOul BT

As larguras das fontes obedecem medidas de proporção com relação à altura. É possível brincar
com a largura das fontes, comprimindo ou esticando. Mas, o ideal é que se busque uma fonte que
tenha sido pensada para as proporções de altura e largura que você deseja.
ESCALA é o tamanho dos elementos de design em comparação a
outros elementos em um layout, bem como ao contexto físico do
trabalho.
A escala é relativa. Um determinado tamanho de letra pode ficar
bem numa apresentação de Power Point e muito grande em um
texto do Word.

A A

ESCALA
VIDA VIDA
É BELA É BELA
ESCALA é o tamanho dos elementos de design em comparação a
outros elementos em um layout, bem como ao contexto físico do
trabalho.
A escala é relativa. Um determinado tamanho de letra pode ficar
bem numa apresentação de Power Point e muito grande em um
texto do Word.

A A

ESCALA
VIDA VIDA
É BELA É BELA
ESCALA
Festival de Design de Londres, 2020

A ideia de trabalhar com a escala das letras surgiu do conceito de ocupação de todos os espaços. O
Festival, sendo realizado durante a pandemia, teve exposições espalhadas pela cidade, além de
eventos on-line. As cores utilizadas também são marcantes e facilmente reconhecíveis.
 CLASSIFICAÇÃO
DE TIPOS


 CLASSIFICAÇÃO
DE TIPOS


 CLASSIFICAÇÃO
DE TIPOS


 CLASSIFICAÇÃO
DE TIPOS


CLASSIFICAÇÃO
DE TIPOS
CLASSIFICAÇÃO
DE TIPOS
CLASSIFICAÇÃO
DE TIPOS

SEM SERIFA GEOMÉTRICAS -

São fontes originadas de formas
geométricas como o círculo,
quadrado e triângulo.
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
TIPOS CLÁSSICOS
ANATOMIA DE UMA FAMÍLIA DE TIPOS
 Uma forma interessante de misturar tipos é
buscar o contraste e as diferenças enfáticas.

Quando a mistura de tipos ocorre na mesma

linha, pode ser interessante fazer ajustes na
altura, de modo a alinhar as alturas x.
MISTURA DE
TIPOS Quando a mistura ocorre em linhas
separadas, é interessante criar contraste de
tamanho, estilo e/ou peso.

Muitas vezes a mistura de tipos grandes e

leves com pequenos e escuros, pode ser
interessante.
 Fonte com serifa, em negrito

Fonte sem serifa, mais leve

Fonte em itálico. Tem a mesma

altura das romanas, no entanto se
destacam pelo itálico e pela cor.
A utilização de fontes parecidas deixa a aparência mais leve, mas é
preciso observar para não criar um visual monótono.
 O mesmo jornal (Folha de São Paulo) na versão web.
Fontes parecidas, porém com diagramação dinâmica.
Os ornamentos existem há vários séculos, muitas vezes integrados
ao texto. Esse tipo de recurso foi mudando ao longo do tempo,

ORNAMENTOS
bem como foi diminuindo a frequência de uso.

No entanto, os recursos digitais permitiram uma grande variedade

de ornamentos está disponível em forma de fontes digitais.
 LETREIRAMENTO
Ao criar letras à mão, é possível integrar texto e ilustração de
forma fluida.

O letreiramento (ou lettering) pode surgir a partir de letras

existentes ou do estilo próprio do designer.
 VAMOS PRATICAR?
Vamos utilizar alguns recursos visuais para criar tipos de letras.

Aqui serão apresentados alguns recursos:

 VAMOS
PRATICAR?

VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?

VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?

VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
VAMOS PRATICAR?
REPETIÇÃO
REPETIÇÃO
REPETIÇÃO
REPETIÇÃO
REPETIÇÃO
FORMAS GEOMÉTRICAS
FORMAS GEOMÉTRICAS
EXERCÍCIO:

Criar composições com letras com as seguintes soluções:

VAMOS PRATICAR?
1. Exploração do espaço positivo e negativo da composição.

2. Repetições da mesma letra criando novas formas.

3. Composição com letras e/ou palavras em escalas diferentes.

Apresentar uma proposta para cada uma das possibilidades elencadas acima.

Escrever pequeno texto em baixo de cada solução explicando a intenção de cada

composição e como chegou ao resultado.

Apresentar cada proposta em 1 folha A4, formato digital.

É possível desenvolver o trabalho à mão, ou com auxílio de ferramentas digitais. Para o

trabalho à mão, recomenda-se usar papel milimetrado.
Principais referências consultadas:

FARIAS, Priscila L. Estudos sobre Tipografia. [S. l.: s. n.], 2016.

LUPTON, Hellen. Novos Fundamentos em Design. [S. l.]: Cosac Naify, 2008.

LUPTON, Hellen. Pensar com tipos. [S. l.]: Gustavo Gilli, 2020.

RALLO, Rafael. Tipografia: como usar um dos pilares do Design Gráfico a seu favor. [S. l.], 11 ago.
2021. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/tipografia/. Acesso em: 5 ago. 2021.