Rio de Janeiro
Fevereiro de 2019
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE SOLUÇÕES ESTRUTURAIS COM LAJE LISA,
LAJE NERVURADA E LAJE CONVENCIONAL EM UM PAVIMENTO DE UMA
EDIFICAÇÃO
Examinado por:
________________________________________
________________________________________
________________________________________
Rio de Janeiro
Fevereiro de 2019
De Moraes, Paulo Moss Hasselmann
iii
AGRADECIMENTOS
A minha mãe Danuza, pelo o amor que me deu e pela confiança depositada
em mim para que eu conquistasse meus objetivos.
Ao meu pai Moss, por todo o ensinamento que me inspirou para que eu
seguisse nessa profissão e por todo o apoio que me deu.
A minha irmã Ixthá, por estar sempre do meu lado para auxiliar nas minhas
escolhas e me ajudar a ser uma pessoa melhor.
A minha avó Hely, pelo carinho que me deu e por todo o suporte que contribuiu
no meu desenvolvimento.
Aos professores que tive na UFRJ, por todo o conhecimento que foi transmitido
ao longo desses anos.
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como
parte dos requisitos necessários para obtenção do grau de Engenheiro Civil.
Fevereiro/2019
v
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Civil Engineer.
February/2019
vi
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
1.1 MOTIVAÇÃO ................................................................................................. 3
1.2 OBJETIVO .................................................................................................... 4
1.3 METODOLOGIA............................................................................................ 4
1.4 ESTRUTURA DO TEXTO ............................................................................. 5
vii
4.2.3 DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS ............................................. 44
4.2.4 VERIFICAÇÃO AO PUNCIONAMENTO .................................................. 47
4.3 LAJE COM VÃO DE 6 x 5 m ....................................................................... 48
4.3.1 ESFORÇOS DE MOMENTO ................................................................... 48
4.3.2 FLECHA MÁXIMA ................................................................................... 49
4.3.3 DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS ............................................. 50
4.3.4 VERIFICAÇÃO AO PUNCIONAMENTO .................................................. 53
viii
6.3 LAJE COM VÃO DE 6 x 5 m ....................................................................... 92
6.3.1 ESFORÇOS DE MOMENTO ................................................................... 92
6.3.2 FLECHA MÁXIMA ................................................................................... 93
6.3.3 DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS ............................................. 94
ix
1 INTRODUÇÃO
Além da laje nervurada, a laje lisa surgiu como uma alternativa à laje
convencional. As lajes lisas (ver a Figura 2) possuem a particularidade de
transferirem as cargas diretamente para os pilares (podendo ter ou não vigas de
bordo). Essa ausência de vigas no interior do pavimento possibilita uma melhor
interação do projeto estrutural com o projeto arquitetônico da edificação, permitindo
a construção de pavimentos no qual as paredes não estão condicionadas ao
posicionamento das vigas.
1
Figura 1 - Sistema construtivo com laje nervurada (LONGO, 2018)
2
Com a disponibilidade de diferentes técnicas construtivas no mercado, as
empresas tendem a pesquisar e optar pela melhor solução com o objetivo de reduzir
os custos e o desperdício dos materiais envolvidos na construção. Aplicado ao
sistema de lajes, esse estudo mais elaborado torna-se fundamental devido ao seu
maior consumo em relação aos outros elementos estruturais. O aumento do número
dos pavimentos faz com que a construção da laje seja repetida diversas vezes
durante a execução de uma mesma edificação, tendo um volume de materiais
utilizados muito maior do que outros componentes como vigas e pilares.
1.1 MOTIVAÇÃO
3
Assim, este trabalho foi desenvolvido para fornecer informações relevantes
para que o engenheiro possa escolher o tipo de laje a ser empregada, indicado qual
laje possui o menor consumo de aço e concreto em função da variação dos vãos.
1.2 OBJETIVO
Além disso, será realizada uma comparação dos custos desses diferentes
sistemas estruturais, considerando o volume de concreto e a área de armadura
utilizada. Serão apresentadas também as características desses diferentes modelos
de lajes e algumas das vantagens e desvantagens de cada um deles. Dessa forma,
os resultados encontrados têm a pretensão de auxiliar na escolha da laje,
possibilitando a avaliação do comportamento de cada sistema estrutural.
1.3 METODOLOGIA
4
simples, de acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014), sendo utilizado concreto com
resistência C50 e módulo de elasticidade secante do concreto (Ecs) de 37 GPa.
Com a obtenção desses dados, foi feito um estudo comparativo que relaciona
a quantidade de material utilizado com o acréscimo dos esforços internos gerados
pela variação dos vãos do pavimento, refletindo no custo final da construção. Dessa
forma, foi possível indicar qual tipo de laje se adequa melhor ao comprimento de vão
a ser vencido, para um mesmo parâmetro de cálculo utilizado.
5
Capítulo 5: Análise do modelo estrutural e dimensionamento das armaduras para os
diferentes vãos, compostos apenas por laje nervurada.
6
2 TIPOS DE LAJES
Além de resistir às cargas verticais aplicadas sobre ela, as lajes têm como
função transmiti-las aos outros elementos estruturais que as suportam (vigas,
paredes e pilares). As lajes podem ser classificadas de acordo com seu método
construtivo, sendo elas (SANTOS, 2017):
7
Figura 3 - Sistema construtivo com laje convencional (SPOHR, 2008)
Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2014), nas lajes maciças devem ser respeitados
os seguintes limites mínimos para a espessura:
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN;
𝑙
f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, com o mínimo de 42
para
𝑙
lajes de piso biapoiadas e para lajes de piso contínuas;
50
8
𝑀𝑑 (2.1)
𝑘𝑚𝑑 =
𝑏 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
(2.2)
𝑘𝑚𝑑
𝑘𝑧 = 0,5 + √0,25 −
1,7
𝑘𝑥 = 2,5 ∙ (1 − 𝑘𝑧 ) (2.3)
𝑀𝑑 (2.4)
𝐴𝑠 =
𝑘𝑧 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
O valor mínimo da taxa de armadura deve respeitar os valores recomendados
pela NBR 6118 (ABNT, 2014), apresentados nas Tabelas 1 e 2:
9
Tabela 2 - Taxas mínimas de armadura em função do fck (ABNT, 2014)
De acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014), nas lajes armadas em duas
direções, suas armaduras positivas mínimas podem ser de 2/3 da armadura mínima
básica acima definida. Nas bordas de lajes sem continuidade com lajes adjacentes
deve ser disposta armadura negativa mínima, também correspondente a 2/3 da
armadura mínima básica. Em lajes armadas em uma só direção, a armadura positiva
secundária (de distribuição) pode ser de 1/2 da armadura mínima básica, mas deve
ter no mínimo 1/5 da área da armadura principal da laje, com pelo menos 0,9 cm2
por metro, conforme mostra a Tabela 1.
A região a ser coberta pela armadura negativa deva ser, no mínimo 0,25 do
maior dos dois vãos menores. Para as armaduras negativas nas bordas de lajes sem
continuidade com as adjacentes, a armadura deve se estender até pelo menos 0,15
do vão menor da laje a partir da face do apoio. Toda a armadura positiva deve ser
levada até os apoios, não se permitindo escalonamento. A armadura deve ser
prolongada no mínimo 4 cm além do eixo teórico do apoio (SANTOS, 2017).
10
• Por ser um elemento estrutural consolidado e utilizado há muito tempo na
construção, a disponibilidade de mão-de-obra treinada agiliza o processo de
construção.
• A estrutura possui uma boa rigidez, considerando que a utilização das vigas gera
uma estrutura aporticada, melhorando a estabilidade global.
• A possibilidade de construir lajes com alturas descontinuas em um mesmo
pavimento.
As lajes lisas são elementos estruturais que são apoiados diretamente sobre
os pilares (Figura 4), não sendo necessária a utilização de vigas no interior do
pavimento para realizar a transferência dos carregamentos, podendo ter ou não
vigas de bordo.
11
Entretanto, devido à inexistência dos vigamentos, a edificação não apresenta
uma estrutura aporticada, formada pela ligação entre vigas e pilares. Dessa forma,
esse modelo de laje apresenta menor rigidez, podendo resultar em grandes
deslocamentos transversais e problemas relacionados à estabilidade global.
Portanto, torna-se necessário o dimensionamento de elementos para realizar o
contraventamento da estrutura, como por exemplo núcleos rígidos na região da
escada e dos elevadores.
12
Figura 6 - Fissuras após ensaios de uma laje apoiada diretamente sobre o pilar
(LEONHARDT e MONNIG, 1977)
Figura 7 – Transferência das cargas da laje lisa para o pilar (ALVES, 2014)
13
punção. Devido a esta fragilidade, o dimensionamento da ligação laje-pilar é o ponto
mais crítico do projeto de uma estrutura em lajes lisas (LEONHARDT e MONNIG,
1977).
2.2.1 PUNCIONAMENTO
14
Assim, o método mais utilizado na verificação do puncionamento corresponde
a um modelo de cálculo para o dimensionamento das lajes à punção relativo à
verificação das tensões de cisalhamento em duas ou mais superfícies críticas
definidas no entorno da força concentrada (ver a Figura 9).
𝐹𝑆𝑑 (2.5)
𝜏𝑆𝑑 =
𝑢∙𝑑
sendo:
15
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 𝛼𝑉 ∙ 𝑓𝑐𝑑 (2.6)
(2.7)
20 1/3
𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 ∙ (1 + √ ) ∙ (100 ∙ 𝜌 ∙ 𝑓𝑐𝑘 )
𝑑
sendo:
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑉 = (1 − )
250
Nos pilares localizados nas bordas ou nos cantos da laje, o efeito da punção
se torna ainda mais crítico devido a diminuição do perímetro que contribui para a
resistência ao puncionamento. Observa-se, então, que uma das principais
fragilidades dos elementos estruturais compostos por lajes lisas sem viga de bordo,
está localizada na borda e no canto (LONGO, 2018).
conforme mostram as Figuras 11 e 12. Além disso, ao menos duas barras inferiores
devem passar continuamente sobre os apoios, respeitando-se também a armadura
de colapso progressivo e em lajes com capitéis, as barras inferiores interrompidas,
além de atender às demais prescrições, devem penetrar pelo menos 30 cm ou 24Φ
no capitel.
16
Figura 10 - Armadura contra colapso progressivo (ABNT, 2014)
Ø 𝑓𝑦𝑑 (2.8)
𝑙𝑏 = ∙ > 25Ø
4 𝑓𝑏𝑑
𝐴𝑠 (2.9)
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 𝑙𝑏 ∙
𝐴𝑠,𝑒𝑓
17
Figura 12 - Armaduras para momentos negativos (LONGO, 2018)
18
• Facilidade para passagem de dutos e tubulações. É necessária uma menor
quantidade de fios e dutos, ocasionando uma menor incidência de cortes e
emendas. Dessa forma, as possíveis modificações futuras também são
facilitadas.
• Maior rapidez na execução. Devido à simplificação nas fôrmas, armaduras,
concretagem e instalações, ocorre a redução do tempo de execução.
• Melhor acabamento e maior altura livre do pavimento devido a uma melhor
interação do projeto estrutural com o projeto arquitetônico, permitindo a
construção de pavimentos com maior pé direito útil.
19
2.3 LAJE NERVURADA
As lajes nervuradas são formadas por nervuras, muitas vezes nas duas
direções, pouco espaçadas e uma mesa superior. De acordo com a NBR-6118
(ABNT, 2014), “as lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras
pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos esteja localizada nas
nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte”.
Assim como as lajes lisas, as lajes nervuradas são apoiadas diretamente sobre
os pilares. Nessa região dos apoios são utilizados capiteis maciços de concreto ou
são feitas faixas de concreto maciço entre os apoios, com objetivo de resistir aos
momentos fletores e tensões de cisalhamento característicos dessas regiões
conforme mostram as Figuras 14 e 15 (SPOHR, 2008).
20
Figura 14 - Laje nervurada com faixas entre os apoios (ATEX, 2017)
21
Nervuras com espessura menor que 8 cm não podem conter armadura de
compressão”.
Para o projeto das lajes nervuradas, devem ser obedecidas as seguintes condições:
a) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras (𝑡) menor ou igual a 65 cm,
pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do
cisalhamento da região das nervuras, permite-se a consideração dos critérios de
laje;
b) para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras (𝑡) entre 65 cm e 110 cm,
exige-se a verificação da flexão da mesa, e as nervuras devem ser verificadas ao
cisalhamento como vigas; permite-se essa verificação como lajes se o espaçamento
entre eixos de nervuras for até 90 cm e a largura média das nervuras for maior que
12 cm;
c) para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras (𝑡) maior que
110 cm, a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada na grelha de vigas,
respeitando-se os seus limites mínimos de espessura.
𝑀𝑛𝑒𝑟𝑣 = 𝑀 ∙ 𝑏𝑓 (2.11)
22
𝑀𝑑 (2.12)
𝑘𝑚𝑑 =
𝑏𝑓 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
Feito o cálculo do 𝑘𝑚𝑑 , 𝑘𝑧 e 𝑘𝑥 , é possível determinar a posição da linha neutra.
𝑥 = 𝑘𝑥 ∙ d (2.13)
𝑀𝑑 (2.14)
𝐴𝑠,𝑛𝑒𝑟𝑣 =
𝑘𝑧 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑
Caso 0,8 ∙ 𝑥 > ℎ𝑓 então a linha neutra passa pela nervura. Dessa forma teremos que:
ℎ𝑓 (2.15)
𝑀𝑚𝑑 = 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤 ) ∙ ℎ𝑓 ∙ (d − )
2
𝑀𝑛𝑑 = 𝑀𝑑 − 𝑀𝑚𝑑 (2.16)
𝑀𝑛𝑑 (2.17)
𝑘𝑚𝑑 =
𝑏𝑤 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
sendo:
23
𝑀𝑑 (2.19)
𝑘𝑚𝑑 =
𝑏𝑤 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 𝑀𝑑 1 (2.20)
=( )∙
𝑚 𝑘𝑧 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑑 𝑏𝑓
2/3
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘
𝐴𝑠1
𝜌1 = ≤ 0,02
𝑏𝑤 ∙ 𝑑
24
• É um elemento estrutural mais leve se comparado com lajes maciças de mesma
espessura.
• Economia das fôrmas e maior facilidade na execução devido à concepção das
vigas na própria laje (sem vigas altas), agilizando também o processo de
montagem.
• Boa resistência a cargas uniformemente distribuídas.
• A maior inércia gerada pelas nervuras possibilita vencer vãos maiores e diminui o
número de pilares utilizados.
• O material inerte, caso esteja presente entre as vigas, pode servir como isolante
térmico e acústico, podendo ser utilizado em prédios de sala de aula e bibliotecas.
• A elaboração do projeto arquitetônico fica com mais liberdade pois o
posicionamento das paredes não precisa seguir uma distribuição das vigas
25
3 PROJETO DO PAVIMENTO
Os valores das dimensões das lajes e vigas foram obtidos de maneira iterativa
com o programa computacional, de forma a resultar uma deformação máxima
permitida abaixo do limite estabelecido pela NBR 6118 (ABNT, 2014) e também para
resultar em armaduras simples, critério estabelecido como parâmetro comparativo.
Para o cálculo dos estribos, a força cortante oriunda da carga distribuída foi
considerada, no trecho entre o apoio e a seção situada à distância d/2 da face de
apoio, constante e igual à desta seção, conforme a Figura 19.
26
3.1 LAJE LISA
27
No modelo computacional da laje lisa, mostrado na Figura 21, os pilares foram
projetados com 3 metros de altura, sendo 1,5 metros acima e 1,5 metros abaixo do
eixo da laje. Os apoios utilizados são do segundo gênero, simulando o
comportamento padrão do pilar, com momento nulo nas extremidades e máximo no
eixo da laje. A laje foi modelada com elementos finitos de 50x50 cm, assim como o
pilar parede P10 e P14.
28
3.2 LAJE CONVENCIONAL
29
No modelo computacional da laje convencional, mostrado na Figura 23, os
pilares foram projetados com 3 metros de altura. Os apoios utilizados são do
segundo gênero, simulando o comportamento padrão do pilar, com momento nulo
no meio do pavimento e máximo no eixo da laje. A laje foi modelada com elementos
finitos de 50x50 cm.
30
3.3 LAJE NERVURADA
31
No modelo computacional da laje nervurada, mostrado na Figura 25, os pilares
foram projetados com 3 metros de altura. Os apoios utilizados são do segundo
gênero, simulando o comportamento padrão do pilar, com momento nulo na
extremidade e máximo no eixo da laje. A laje foi modelada como elementos finitos
de 50x50 cm. As faixas também foram modeladas com elementos finitos de área de
50x50 cm e a conexão foi feita com “links” rígidos devido à sua maior espessura e
consequentemente o deslocamento do seu eixo.
32
3.4 CARREGAMENTOS E COMBINAÇÕES
De acordo com a NBR 6118 (ABNT, 2014), a flecha limite para lajes pode ser
considerada como:
𝑙 (3.24)
𝑓𝑙𝑖𝑚 =
250
Sendo 𝑙 o menor vão do painel caracterizado por um trecho da laje entre 4
pilares. Além disso, é preciso considerar o efeito de fluência para cargas de longa
duração. Assim, é assumido um coeficiente de fluência médio de 2,5 e a flecha total
𝑓𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 para esforços em serviço pode ser estimada por:
sendo:
33
4 ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO PARA LAJE LISA
4.1 LAJE COM VÃO DE 12x10 m
𝑏 = 20 𝑐𝑚
ℎ = 60 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 10 𝑐𝑚
34
Figura 27 - Momentos na direção Y
1000
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 4,0 𝑐𝑚
250
35
Figura 28 - Deformação máxima da laje lisa
36
155,74
𝑘𝑚𝑑 = = 0,0454
50000
1 ∙ 0,312 ∙ 1,4
0,0454
𝑘𝑧 = 0,5 + √0,25 − = 0,973
1,7
155,54
𝐴𝑠 = = 11,88 𝑐𝑚2 /𝑚
50
0,973 ∙ 0,31 ∙
1,15
1,25 43,48
𝑙𝑏 = ∙ = 30𝑐𝑚 > 25 ∙ 1,25 = 25cm
4 0,458
11,88
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 30 ∙ = 29 𝑐𝑚
12,30
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑎𝑠𝑠𝑒 = 2 ∙ 31 + 29 = 91𝑐𝑚 ≅ 95 𝑐𝑚
Direção X
Laje Faixa de Análise Vão 1
N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
M (+) N1 155,74 11,88 Ø 12,5 c 10 1115
Faixa de Apoio M (-) N5 -715 61,90 Ø 20 c 5 700
M (-)ext N4 -715 61,90 Ø 20 c 5 370
L1
M (+) N1 100,14 7,56 Ø 12,5 c 15 1115
Faixa Interna M (-) N6 -90,96 6,86 Ø 12,5 c 17,5 500
M (-)ext - - - - -
M (+) N8 127,35 9,67 Ø 12,5 c 12,5 1040
L2 Faixa Total M (-) N7 -385,6 30,80 Ø 20 c 10 270
M (-)ext N7 -273,8 24,80 Ø 20 c 12,5 270
M (+) N9 46,53 Asmin Ø 10 c 15 740
L3 Faixa Total M (-) N7 -385,6 30,80 Ø 20 c 10 270
M (-)ext N7 -273,8 24,80 Ø 20 c 12,5 270
M (+) N1 117 8,87 Ø 12,5 c 12,5 1115
Faixa de Apoio M (-) N5 -517 42,54 Ø 20 c 5 700
M (-)ext N4 -464 37,71 Ø 20 c 7,5 370
L4
M (+) N1 103,47 7,82 Ø 12,5 c 15 1115
Faixa Interna M (-) 26,84 - - -
M (-)ext - - - -
37
Tabela 4 - Cálculo das armaduras dos vãos internos na direção X
Direção X
Laje Faixa de Análise Vão 2
N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
Faixa de Apoio M (+) N2 88,9 6,7 Ø 12,5 c 17,5 1190
L1
Faixa Interna M (+) N3 45,12 Asmin Ø 10 c 15 1190
Faixa de Apoio M (+) N3 46,53 Asmin Ø 10 c 15 1190
L2
Faixa Interna M (+) N3 38,04 Asmin Ø 10 c 15 1190
Direção Y
Laje Faixa de Análise
N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
M (+) N10 179,16 12,80 Ø 12,5 c 7,5 1315
Faixa de Apoio M (-) N11 -715 61,90 Ø 20 c 5 840
M (-)ext N12 -715 61,90 Ø 20 c 5 440
L1
M (+) N10 158,77 12,12 Ø 12,5 c 10 1315
Faixa Interna M (-) N13 -116,32 8,46 Ø 12,5 c 12,5 600
M (-)ext - - - -
M (+) - - - -
L2 Faixa Total M (-) N14 -87,63 6,60 Ø 12,5 c 17,5 680
M (-)ext N15 -249,8 19,40 Ø 20 c 15 680
M (+) - - - -
L3 Faixa Total M (-) N14 -153,8 11,73 Ø 12,5 c 10 680
M (-)ext N15 -650 55,29 Ø 20 c 5 680
M (+) N16 215,88 15,47 Ø 12,5 c 7,5 1240
Faixa de Apoio M (-) N12 -660 60,40 Ø 20 c 5 440
M (-)ext N12 -715 61,90 Ø 20 c 5 440
L2
M (+) N16 194,97 14,98 Ø 12,5 c 7,5 1240
Faixa Interna M (-) N17 153,8 11,73 Ø 12,5 c 10 320
M (-)ext - - - -
119,15
𝑘𝑚𝑑 = = 0,008
50000
1,64 ∙ 0,502 ∙ 1,4
0,008
𝑘𝑧 = 0,5 + √0,25 − = 0,995
1,7
38
𝑘𝑥 = 2,5 ∙ (1 − 0,995) = 0,0125
119,15
𝐴𝑠 = = 5,5 𝑐𝑚2
50
0,995 ∙ 0,50 ∙
1,15
• Dimensionamento da armadura longitudinal negativa:
223
𝑘𝑚𝑑 = = 0,125
50000
0,2 ∙ 0,502 ∙ 1,4
0,125
𝑘𝑧 = 0,5 + √0,25 − = 0,920
1,7
𝑉𝑠𝑑 = 103,15 𝑘𝑁
39
50000
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∙ 0,8 ∙ ∙ 0,20 ∙ 0,50 = 771,4 𝑘𝑁
1,4
2
(0,3 ∙ 0,7 ∙ 503 )
𝑉𝑐 = 0,6 ∙ ∙ 0,2 ∙ 0,5 = 122,2 𝑘𝑁
1,4
50 𝑘𝑁
𝑓𝑦𝑤𝑑 =
1,15 𝑚2
𝐴𝑠𝑤 103,15 − 122,2 𝐴𝑠𝑤
= = 𝑚𝑖𝑛
𝑠 50 𝑠
0,9 ∙ 0,5 ∙
1,15
A armadura mínima será:
𝐴𝑠𝑤 4,07 4
𝑐𝑚2
𝑚𝑖𝑛 = 0,2 ∙ 0,2 ∙ ∙ 10 = 3,26
𝑠 500 𝑚
2
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3 ∙ 503 = 4,07 𝑀𝑃𝑎
40
Além disso, o cálculo foi feito apenas para pilares internos, tendo em vista que
os pilares de bordo e de canto possuem as vigas de bordo. Pela NBR-6118 (ABNT,
2014), a tensão solicitante de cálculo devida ao efeito de puncionamento em um pilar
com carregamento simétrico pode ser representada por:
• Perímetro C
𝑢 = 2 ∙ (30𝑐𝑚 + 30𝑐𝑚) = 1,2 𝑚
1.286
𝜏𝑆𝑑 = = 3460 𝑘𝑁/𝑚²
1,2 ∙ 0,31
• Perímetro C’
𝑢 = 2 ∙ (30𝑐𝑚 + 30𝑐𝑚) + 2 ∙ 𝜋 ∙ (2 ∙ 31 𝑐𝑚) = 5,10 𝑚
1.286
𝜏𝑆𝑑 = = 810 𝑘𝑁/𝑚²
5,1 ∙ 0,31
50.000
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 0,8 ∙ = 7710 𝑘𝑁/𝑚²
1,4
𝐴𝑠 /𝑚 62,8 + 2 ∙ 12,3
𝜌𝑥 = 𝜌𝑦 = = = 0,025
ℎ 35
20
𝜏𝑆𝑑 = 810 𝑘𝑁/𝑚² < 𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 ∙ (1 + √ ) ∙ (100 ∙ 0,025 ∙ 50)1/3 = 1170 𝑘𝑁/𝑚²
31
41
A largura 𝑏 e a altura ℎ das vigas de bordo será de:
𝑏 = 12 𝑐𝑚
ℎ = 35 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 5 𝑐𝑚
42
A Figura 31 mostra os valores dos momentos na direção Y obtidos pelo
programa computacional em diferentes pontos de interesse do pavimento.
750
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 3,0 𝑐𝑚
250
43
Figura 32 - Deformação máxima na laje lisa
Portanto, percebe-se que o pavimento analisado se encontra adequado quanto
à verificação referente a flecha limite para o estado limite de serviço considerando o
fenômeno da fluência.
0,208
𝐴𝑠,min(+) = 0,67 ∙ ∙ 22 ∙ 100 = 3,06 𝑐𝑚2 /𝑚
100
7,72
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 30 ∙ = 28 𝑐𝑚
8,20
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑎𝑠𝑠𝑒 = 2 ∙ 18 + 28 = 64𝑐𝑚 ≅ 65 𝑐𝑚
44
As tabelas 8, 9 e 10 mostram os cálculos das armaduras nas lajes.
Direção Y
Laje Faixa de Análise
N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
M (+) N10 67,18 8,90 Ø 12,5 c 12,5 980
Faixa de Apoio M (-) N11 -257 38,84 Ø 20 c 7,5 630
M (-)ext N12 -187 26,74 Ø 20 c 10 330
L1
M (+) N10 57,3 7,55 Ø 12,5 c 15 980
Faixa Interna M (-) N13 62,98 8,32 Ø 12,5 c 12,5 450
M (-)ext - - - - -
M (+) - - - - -
L2 Faixa Total M (-) N14 -39,1 5,10 Ø 10 c 15 670
M (-)ext N15 -106 14,37 Ø 16 c 12,5 670
M (+) - - - - -
L3 Faixa Total M (-) N14 -55,38 7,29 Ø 10 c 10 670
M (-)ext N15 -172 24,33 Ø 16 c 7,5 670
M (+) N16 79,53 10,61 Ø 12,5 c 10 930
Faixa de Apoio M (-) N12 -212,5 30,97 Ø 20 c 10 330
M (-)ext N12 -140,5 19,46 Ø 20 c 15 330
L2
M (+) N16 70,5 9,36 Ø 12,5 c 12,5 930
Faixa Interna M (-) N17 -55,38 7,29 Ø 12,5 c 15 240
M (-)ext - - - - -
45
As tabelas 11 e 12 mostram os cálculos das armaduras longitudinais e
transversais nas vigas de bordo.
46
4.2.4 VERIFICAÇÃO AO PUNCIONAMENTO
Além disso, o cálculo foi feito apenas para pilares internos, tendo em vista que
os pilares de bordo e de canto possuem as vigas de bordo. Pela NBR-6118 (ABNT,
2014), a tensão solicitante de cálculo pode ser representada por:
• Perímetro C
𝑢 = 2 ∙ (30𝑐𝑚 + 30𝑐𝑚) = 1,2 𝑚
511
𝜏𝑆𝑑 = = 2370 𝑘𝑁/𝑚²
1,2 ∙ 0,18
• Perímetro C’
𝑢 = 2 ∙ (30𝑐𝑚 + 30𝑐𝑚) + 2 ∙ 𝜋 ∙ (2 ∙ 18 𝑐𝑚) = 3,46 𝑚
511
𝜏𝑆𝑑 = = 820 𝑘𝑁/𝑚²
3,46 ∙ 0,18
• Tensão resistente de compressão diagonal na superfície critica C:
50.000
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 0,8 ∙ = 7710 𝑘𝑁/𝑚²
1,4
𝐴𝑠 /𝑚 41,9 + 2 ∙ 8,2
𝜌𝑥 = 𝜌𝑦 = = = 0,0265
ℎ 22
20
𝜏𝑆𝑑 = 820 𝑘𝑁/𝑚² < 𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 ∙ (1 + √ ) ∙ (100 ∙ 0,0265 ∙ 50)1/3 = 1360 𝑘𝑁/𝑚²
18
47
Portanto, é possível perceber que as tensões solicitantes são inferiores à
tensão resistente. Dessa forma não se faz necessário o uso da armadura de
puncionamento ou construção de capitel.
𝑏 = 12 𝑐𝑚
ℎ = 20 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 5 𝑐𝑚
48
Figura 35 - Momentos na direção Y
500
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 2,0 𝑐𝑚
250
49
Figura 36 - Deformação máxima na laje lisa
0,208
𝐴𝑠,min(+) = 0,67 ∙ ∙ 16 ∙ 100 = 2,22 𝑐𝑚2 /𝑚
100
4,10
𝑙𝑏,𝑛𝑒𝑐 = 20 ∙ = 17 𝑐𝑚
5,00
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑝𝑎𝑠𝑠𝑒 = 2 ∙ 12 + 17 = 41𝑐𝑚 ≅ 45 𝑐𝑚
50
As tabelas 13, 14 e 15 mostram os cálculos das armaduras nas lajes.
Direção X
Laje Faixa de Análise Vão 2
N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
Faixa de Apoio M (+) N2 15 2,93 Ø 8 c 15 590
L1
Faixa Interna M (+) N2 9,6 Asmin Ø 8 c 20 590
Faixa de Apoio M (+) N2 13,6 2,65 Ø 8 c 17,5 590
L2
Faixa Interna M (+) N2 7,9 Asmin Ø 8 c 20 590
Direção X
Laje Faixa de Análise Vão 1
N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
M (+) N1 20,9 4,10 Ø 8 c 10 555
Faixa de Apoio M (-) N4 -72,5 15,30 Ø 12,5 c 7,5 350
M (-)ext N3 -61,5 12,76 Ø 12,5 c 7,5 185
L1
M (+) N1 13,1 2,55 Ø 8 c 17,5 555
Faixa Interna M (-) N5 -14 2,73 Ø 8 c 17,5 250
M (-)ext - - - - -
M (+) N8 20,2 3,97 Ø 8 c 12,5 520
L2 Faixa Total M (-) N6 -39,5 7,95 Ø 12,5 c 15 135
M (-)ext N6 -39,5 7,95 Ø 12,5 c 15 135
M (+) N9 1,29 Asmin Ø 8 c 20 220
L3 Faixa Total M (-) N7 -11 Asmin Ø 8 c 20 135
M (-)ext N7 -24,5 4,84 Ø 8 c 10 135
M (+) N1 20,2 3,97 Ø 8 c 12,5 555
Faixa de Apoio M (-) N4 -42 Asmin Ø 12,5 c 12,5 350
M (-)ext N3 -42 Asmin Ø 12,5 c 12,5 185
L4
M (+) N1 16,1 3,15 Ø 8 c 15 555
Faixa Interna M (-) N5 -10,1 Asmin Ø 8 c 20 250
M (-)ext - - - -
Direção Y
Laje Faixa de Análise
N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
M (+) N10 23,8 4,63 Ø 8 c 10 655
Faixa de Apoio M (-) N11 -76,5 16,24 Ø 12,5 c 7,5 420
M (-)ext N12 -73 15,41 Ø 12,5 c 7,5 220
L1
M (+) N10 19,2 3,77 Ø 8 c 12,5 655
Faixa Interna M (-) N13 -27,5 5,45 Ø 8 c 7,5 300
M (-)ext - - - -
M (+) - - - -
L2 Faixa Total M (-) N14 -6,6 Asmin Ø 8 c 20 580
M (-)ext N15 -35,5 7,11 Ø 12,5 c 15 580
M (+) - - - -
L3 Faixa Total M (-) N15 -45 9,12 Ø 12,5 c 12,5 580
M (-)ext N15 -45 9,12 Ø 12,5 c 12,5 580
M (+) N16 27,2 5,45 Ø 8 c 7,5 620
Faixa de Apoio M (-) N12 -81 17,31 Ø 12,5 c 5 220
M (-)ext N12 -45 Asmin Ø 12,5 c 10 220
L2
M (+) N16 23,2 4,63 Ø 8 c 10 620
Faixa Interna M (-) N17 -6,6 Asmin Ø 8 c 20 160
M (-)ext - - - -
51
As tabelas 16 e 17 mostram os cálculos das armaduras longitudinais e
transversais nas vigas de bordo.
52
4.3.4 VERIFICAÇÃO AO PUNCIONAMENTO
• Perímetro C
𝑢 = 2 ∙ (30𝑐𝑚 + 30𝑐𝑚) = 1,2 𝑚
185,5
𝜏𝑆𝑑 = = 1290 𝑘𝑁/𝑚²
1,2 ∙ 0,12
• Perímetro C’
𝑢 = 2 ∙ (30𝑐𝑚 + 30𝑐𝑚) + 2 ∙ 𝜋 ∙ (2 ∙ 12 𝑐𝑚) = 2,71 𝑚
185,5
𝜏𝑆𝑑 = = 570 𝑘𝑁/𝑚²
2,71 ∙ 0,12
50.000
𝜏𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 0,8 ∙ = 7710 𝑘𝑁/𝑚²
1,4
𝐴𝑠 /𝑚 16,4 + 2 ∙ 5
𝜌𝑥 = 𝜌𝑦 = = = 0,0165
ℎ 16
20
𝜏𝑆𝑑 = 570 𝑘𝑁/𝑚² < 𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 ∙ (1 + √ ) ∙ (100 ∙ 0,0165 ∙ 50)1/3 = 1300 𝑘𝑁/𝑚²
12
53
5 ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO PARA LAJE NERVURADA
5.1 LAJE COM VÃO DE 12x10 m
Espessura da laje:
ℎ𝑓 = 5 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 3 𝑐𝑚
ℎ𝑓 = 8 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 3 𝑐𝑚
ℎ = 27 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 4 𝑐𝑚
𝑡 = 50 𝑐𝑚
𝑏 = 10 𝑐𝑚
ℎ = 27 𝑐𝑚
𝑏𝑤 = 50 𝑐𝑚 (𝐹𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
𝑏 = 12 𝑐𝑚
ℎ = 50 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 10 𝑐𝑚
54
5.1.1 ESFORÇOS DE MOMENTO
55
Figura 39 - Momentos na direção Y das faixas
56
5.1.2 ESFORÇOS DE CORTANTE
57
Figura 43 - Cortante nas faixas na direção Y
58
5.1.3 FLECHA MÁXIMA
1000
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 4,0 𝑐𝑚
250
59
5.1.4 DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS
60
• Dimensionamento dos estribos:
𝑉𝑠𝑑 = 114,1 𝑘𝑁
50000
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∙ 0,8 ∙ ∙ 0,12 ∙ 0,40 = 370,3 𝑘𝑁
1,4
2
(0,3 ∙ 0,7 ∙ 503 )
𝑉𝑐 = 0,6 ∙ ∙ 0,12 ∙ 0,40 = 58,6 𝑘𝑁
1,4
2
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3 ∙ 503 = 4,07 𝑀𝑃𝑎
75,15
𝑘𝑚𝑑 = = 0,073
50000
0,50 ∙ 0,242 ∙
1,4
61
0,073
𝑘𝑧 = 0,5 + √0,25 − = 0,955
1,7
75,15
𝐴𝑠 = = 7,54 𝑐𝑚2
50
0,955 ∙ 0,24 ∙
1,15
• Dimensionamento da armadura longitudinal negativa da faixa:
251,09
𝑘𝑚𝑑 = = 0,244
50000
0,5 ∙ 0,242 ∙ 1,4
0,244
𝑘𝑧 = 0,5 + √0,25 − = 0,826
1,7
251,09
𝐴𝑠 = = 29,11 𝑐𝑚2
50
0,826 ∙ 0,24 ∙
1,15
𝑉𝑠𝑑 = 648 𝑘𝑁
50000
𝑉𝑟𝑑2 = 0,27 ∙ 0,8 ∙ ∙ 0,50 ∙ 0,240 = 925,7 𝑘𝑁
1,4
𝑉𝑠𝑑 < 𝑉𝑟𝑑2
2
(0,3 ∙ 0,7 ∙ 503 )
𝑉𝑐 = 0,6 ∙ ∙ 0,5 ∙ 0,24 = 146,6 𝑘𝑁
1,4
62
A armadura mínima será:
𝐴𝑠𝑤 4,07 𝑐𝑚2
𝑚𝑖𝑛 = 0,2 ∙ 0,5 ∙ ∙ 104 = 8,14
𝑠 500 𝑚
2
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3 ∙ 503 = 4,07 𝑀𝑃𝑎
63
Tabela 22 - Cálculo das armaduras transversais das faixas
Positivo
N20 18,5 2,67 4 Ø 10 930
(cm²)
Negativo N3 -38,6 12,44 Ø 12,5 c 7,5 600
(cm²/m) N4 -14 Asmin Ø 6,3 c 20 150
Positivo
N20 25,29 2,67 4 Ø 10 1130
(cm²)
Negativo N5 -50,15 12,44 Ø 12,5 c 7,5 700
(cm²/m) N4 -14 Asmin Ø 6,3 c 20 150
64
5.2 LAJE COM VÃO DE 9 x 7,5 m
Espessura da laje:
ℎ𝑓 = 5 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 3 𝑐𝑚
ℎ𝑓 = 8 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 3 𝑐𝑚
ℎ = 25 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 4 𝑐𝑚
𝑡 = 50 𝑐𝑚
𝑏 = 10 𝑐𝑚
ℎ = 25 𝑐𝑚
𝑏𝑤 = 50 𝑐𝑚 (𝐹𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
𝑏 = 12 𝑐𝑚
ℎ = 35 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 5 𝑐𝑚
65
5.2.1 ESFORÇOS DE MOMENTO
66
Figura 48 - Momentos na direção Y das faixas
67
5.2.2 ESFORÇOS DE CORTANTE
68
Figura 52 - Cortante nas faixas na direção Y
69
5.2.3 FLECHA MÁXIMA
A Figura 55, mostra que a flecha máxima encontrada no pavimento será de 2,99 cm.
750
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 3,0 𝑐𝑚
250
70
Tabela 26 - Cálculo das armaduras das lajes
1 N18 52 Asmin Ø 5 c 20 84
2 N18 62,6 Asmin Ø 5 c 20 84
3 N18 6,4 Asmin Ø 5 c 20 84
4 N18 69 2,13 Ø 5 c 17,5 84
5 N18 56,5 Asmin Ø 5 c 20 84
6 N18 64,7 Asmin Ø 5 c 20 84
7 N18 29,3 Asmin Ø 5 c 20 84
8 N18 20,4 Asmin Ø 5 c 20 84
9 N18 17,1 Asmin Ø 5 c 20 84
10 N18 57,9 Asmin Ø 5 c 20 84
71
Tabela 29 - Cálculo das armaduras longitudinais nas faixas
72
Tabela 30 - Cálculo das armaduras transversais nas faixas
Positivo
N24 11,9 1,34 2 Ø 10 670
(cm²)
Negativo N3 -19,6 4,66 Ø 10 c 15 475
(cm²/m) N4 -12,1 2,78 Ø 6,3 c 10 125
Positivo
N20 9 1 2 Ø 10 820
(cm²)
Negativo N5 -12,1 2,78 Ø 10 c 15 550
(cm²/m) N4 -12,1 2,78 Ø 6,3 c 10 125
Espessura da laje:
ℎ𝑓 = 5 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 3 𝑐𝑚
ℎ = 15 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 4 𝑐𝑚
𝑡 = 50 𝑐𝑚
𝑏 = 10 𝑐𝑚
73
Altura ℎ das faixas de concreto e largura 𝑏𝑤 :
ℎ = 15 𝑐𝑚
𝑏𝑤 = 50 𝑐𝑚 (𝐹𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
𝑏 = 12 𝑐𝑚
ℎ = 20 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 5 𝑐𝑚
74
Figura 57 - Momentos na direção Y das faixas
75
5.3.2 ESFORÇOS DE CORTANTE
76
Figura 61 - Cortante nas faixas na direção Y
77
5.3.3 FLECHA MÁXIMA
A Figura 64, mostra que a flecha máxima encontrada no pavimento será de 1,40 cm
localizada fora do painel nervurado. Assim, a flecha limite será de:
400
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 1,60 𝑐𝑚
250
78
Tabela 34 - Cálculo das armaduras das lajes
1 N18 10 Asmin Ø 5 c 20 54
2 N18 12,8 Asmin Ø 5 c 20 54
3 N18 2,2 Asmin Ø 5 c 20 54
4 N18 13,7 Asmin Ø 5 c 20 54
5 N18 10 Asmin Ø 5 c 20 54
6 N18 12,3 Asmin Ø 5 c 20 54
7 N18 12,8 Asmin Ø 5 c 20 54
8 N18 12,8 Asmin Ø 5 c 20 54
9 N18 12,8 Asmin Ø 5 c 20 54
10 N18 12,3 Asmin Ø 5 c 20 54
79
Tabela 37 - Cálculo das armaduras longitudinais nas faixas
80
Tabela 38 - Cálculo das armaduras transversais nas faixas
Positivo
N24 1,6 0,34 2Ø8 410
(cm²)
Negativo N3 -2,2 0,47 Ø 6,3 c 20 300
(cm²/m) N4 -6 2,88 Ø 8 c 15 100
Positivo
N20 2,5 0,53 2Ø8 510
(cm²)
Negativo N5 -3,2 1,4 Ø 6,3 c 20 350
(cm²/m) N4 -6 2,88 Ø 8 c 15 100
81
6 ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO PARA LAJE CONVENCIONAL
6.1 LAJE COM VÃO DE 12x10 m
Espessura da laje:
ℎ = 27 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 4 𝑐𝑚
𝑏 = 20 𝑐𝑚
ℎ = 60 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 10 𝑐𝑚
82
Figura 66 - Momentos na direção Y
1000
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 4,0 𝑐𝑚
250
83
Figura 67 - Deformação máxima da laje convencional
69,35
𝑘𝑚𝑑 = = 0,0367
2 50000
1 ∙ 0,23 ∙ 1,4
0,0367
𝑘𝑧 = 0,5 + √0,25 − = 0,978
1,7
84
69,35
𝐴𝑠 = = 7,092 𝑐𝑚2 /𝑚
50
0,978 ∙ 0,23 ∙
1,15
0,208
𝐴𝑠 (−) 𝑚𝑖𝑛 = ∙ 27 ∙ 100 = 5,62 𝑐𝑚2 /𝑚
100
Direção X
Laje N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
Direção Y
Laje N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
85
Tabela 44 - Cálculo das armaduras longitudinais das vigas
86
6.2 LAJE COM VÃO DE 9 x 7,5 m
Espessura da laje:
ℎ = 15 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 4 𝑐𝑚
𝑏 = 12 𝑐𝑚
ℎ = 40 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 10 𝑐𝑚
87
Figura 69 - Momentos na direção Y
A Figura 70, mostra que a flecha máxima encontrada no pavimento será de 2,99 cm.
750
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 3,0 𝑐𝑚
250
88
Figura 70 - Deformação máxima da laje convencional
0,208
𝐴𝑠 (−) 𝑚𝑖𝑛 = ∙ 15 ∙ 100 = 3,12 𝑐𝑚2 /𝑚
100
89
Tabela 46 - Cálculo das armaduras das lajes na direção X
Direção X
Laje N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
Direção Y
Laje N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
90
Tabela 48 - Cálculo das armaduras longitudinais das vigas
91
6.3 LAJE COM VÃO DE 6 x 5 m
Espessura da laje:
ℎ = 8 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 4 𝑐𝑚
𝑏 = 12 𝑐𝑚
ℎ = 30 𝑐𝑚 ; 𝑑′ = 5 𝑐𝑚
92
Figura 72 - Momentos na direção Y
A Figura 73, mostra que a flecha máxima encontrada no pavimento será de 1,94 cm.
500
𝑓𝑙𝑖𝑚 = = 2,0 𝑐𝑚
250
93
Figura 73 - Deformação máxima da laje convencional
0,208
𝐴𝑠 (−) 𝑚𝑖𝑛 = ∙ 8 ∙ 100 = 1,66 𝑐𝑚2 /𝑚
100
94
Tabela 50 - Cálculo das armaduras das lajes na direção X
Direção X
Laje N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
Direção Y
Laje N Momento (kNm/m) As,nec (cm²/m) Armadura Comprimento (cm)
95
Tabela 52 - Cálculo das armaduras longitudinais das vigas
96
7 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS TIPOS DE LAJES
97
Como mostrado nas Figuras 74 e 75, percebe-se que o consumo de aço da
laje lisa é o maior entre as três lajes. Esse aumento no consumo ocorre devido a
necessidade de aumentar a taxa de armadura da laje, principalmente nos pontos
onde há pilar, para resistir aos esforços de momento negativo tendo em vista que
essa laje não possui a contribuição das vigas internas, aumentando assim o
consumo de aço. Já a laje nervurada mostra o menor consumo relativo.
R$ 150.000,00 R$ 146.160,00
R$ 95.292,96
R$ 100.000,00
R$ 50.000,00
R$ 0,00
LAJE LISA LAJE CONVENCIONAL LAJE NERVURADA
R$ 20.000,00
R$ 10.000,00
R$ 0,00
LAJE LISA LAJE CONVENCIONAL LAJE NERVURADA
No entanto, a laje nervurada apresenta um maior gasto com formas (ver Figura
77), devido principalmente ao elevado valor dos moldes necessários para realização
98
das nervuras. A laje lisa, por possuir um menor número de vigas, mostra um
consumo de formas reduzido.
R$ 300.000,00
R$ 200.000,00
R$ 100.000,00
R$ 0,00
LAJE LISA LAJE CONVENCIONAL LAJE NERVURADA
99
Valor das Armaduras (Vão 9x7,5)
R$ 140.000,00
R$ 127.707,32
R$ 120.000,00
R$ 100.000,00
R$ 68.851,36 R$ 75.107,83
R$ 80.000,00
R$ 60.000,00
R$ 40.000,00
R$ 20.000,00
R$ 0,00
LAJE LISA LAJE CONVENCIONAL LAJE NERVURADA
Para o vão de 9x7,5 o valor gasto com concreto apresenta um equilíbrio maior
entre as soluções estruturais, tendo a laje lisa com o maior consumo e a laje
convencional com o menor consumo (ver Figura 81).
100
Valores Formas (Vão 9x7,5)
R$ 30.000,00
R$ 25.108,24
R$ 25.000,00
R$ 19.649,01
R$ 20.000,00
R$ 15.626,92
R$ 15.000,00
R$ 10.000,00
R$ 5.000,00
R$ 0,00
LAJE LISA LAJE CONVENCIONAL LAJE NERVURADA
R$ 100.000,00
R$ 50.000,00
R$ 0,00
LAJE LISA LAJE CONVENCIONAL LAJE NERVURADA
101
7.3 PAVIMENTO COM VÃO DE 6x5 m
R$ 10.000,00
R$ 5.000,00
R$ 0,00
LAJE LISA LAJE CONVENCIONAL LAJE NERVURADA
102
No vão de 6x5 o valor gasto com concreto na laje convencional é
consideravelmente menor com relação as outras lajes. A laje lisa e a laje nervurada
apresentam consumo relativamente próximos como mostrado na Figura 86.
Nas lajes com vãos menores, a não utilização de vigas internas nas lajes lisas
tem um impacto bastante significativo nos custos das formas, com uma redução
considerável em relação as outras duas lajes (ver Figura 87).
103
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8.1 CONCLUSÃO
O gráfico da Figura 89 mostra a relação dos custos totais dos materiais com a
área do pavimento de cada caso analisado. Nele, a taxa de crescimento dos custos
para laje convencional aumenta consideravelmente a partir de lajes com vãos de
9x7,5. As lajes nervuradas, apesar de possuírem o maior custo para vãos de 6x5,
mostram uma taxa de crescimento menor com relação as outras soluções
estruturais, tornando-a uma boa alternativa para vãos de maiores dimensões.
Custo x m²
R$ 500,00
R$ 450,00
R$ 400,00
R$ 350,00
R$ 300,00
R$ 250,00
R$ 200,00
R$ 150,00
R$ 100,00
R$ 50,00
R$ 0,00
(6x5) (9x7,5) (12x10)
104
As lajes lisas, assim como as convencionais, apresentam um grande aumento
na taxa de crescimento dos custos na análise de vãos acima de 9x7,5, possuindo
custos de materiais equivalentes aos obtidos pelas outras lajes apenas em vãos de
menores dimensões.
105
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AÇO4000, AEC Web. Tabela de Produtos, Pesos e Medidas. Disponivel em: <
https://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/ACO4000/TabelaProdutosPesosMedidas
.pdf >. Acesso em: 18 Janeiro 2019.
106
SANTOS, S. H. C. Fundamentos de Concreto Armado II. Notas de Aula. UFRJ.
Rio de Janeiro. 2017.
107
APÊNDICE A
Nesse apêndice serão apresentados as tabelas de consumo de armaduras e
o cálculo dos materiais de que foram utilizados para fazer a análise das lajes lisas.
Além disso serão mostradas as plantas de armação das lajes lisas para cada vão
estudado. As Figuras 90 e 91 mostram as distribuições das armaduras para o
modelo de pavimento de laje lisa com vão de 12x10.
108
Figura 91 - Distribuição das armaduras na direção Y para lajes de 12x10
109
Figura 92 - Distribuição das armaduras nas vigas V1, V2, V4, V5
110
Tabela 54 - Numeração das armaduras no pavimento de 12x10
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 576 12,5 6422,4
N2 69 12,5 821,1
N3 160 10 1904
N4 640 20 2368
N5 720 20 5040
N6 138 12,5 690
N7 144 20 532,8
N8 32 12,5 332,8
N9 27 10 199,8
N10 700 12,5 9205
N11 300 20 2520
N12 1200 20 5280
N13 120 12,5 720
N14 64 12,5 435,2
N15 104 20 707,2
N16 350 12,5 4340
N17 300 12,5 960
N18 12 16 123,6
N19 26 20 117
N20 16 20 27,2
N21 3 20 9,9
N22 8 16 98,4
N23 11 20 88
N24 11 20 66
N25 11 20 24,2
N26 2072 6,3 3108
Laje Viga
X Y h Comprimento (m) Área (m²)
Dimensões
10,00 12,00 0,35 215,00 0,12
111
As Figuras 96 e 97 mostram as distribuições das armaduras para o modelo de
pavimento de laje lisa com vão de 9x7,5.
112
Figura 97 - Distribuição das armaduras na direção Y para lajes de 9x7,5
113
As Figuras 98 a 101 mostram as distribuições das armaduras nas vigas de bordo do
pavimento de laje lisa com vão de 9x7,5.
114
Tabela 56 - Numeração das armaduras no pavimento de 9x7,5
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 307 12,5 2548,1
N2 86 10 756,8
N3 90 8 792
N4 225 20 618,75
N5 292 20 1533
N6 155 10 581,25
N7 138 16 276
N8 32 10 8112
N9 27 8 129,6
N10 330 12,5 3234
N11 150 20 945
N12 450 20 1485
N13 90 12,5 405
N14 48 10 321,6
N15 25 16 167,5
N16 203 12,5 1887,9
N17 150 12,5 360
N18 16 8 123,2
N19 21 12,5 78,75
N20 14 12,5 17,5
N21 3 12,5 9,6
N22 5 12,5 46
N23 9 16 60,3
N24 9 16 40,5
N25 9 16 13,5
N26 1082 5 908,88
Laje Viga
X Y h Comprimento (m) Área (m²)
Dimensões
7,50 9,00 0,22 167,00 0,04
115
As Figuras 102 e 103 mostram as distribuições das armaduras para o modelo
de pavimento de laje lisa com vão de 6x5.
116
Figura 103 - Distribuição das armaduras na direção Y para lajes de 6x5
As Figuras 104 a 107 mostram as distribuições das armaduras nas vigas de bordo
do pavimento de laje lisa com vão de 6x5.
117
Figura 104 - Distribuição das armaduras nas vigas V1, V2, V4, V5
118
Tabela 58 - Numeração das armaduras no pavimento de 6x5
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 257 8 1426,35
N2 103 8 607,7
N3 208 12,5 384,8
N4 220 12,5 770
N5 35 8 87,5
N6 54 12,5 72,9
N7 60 8 81
N8 32 8 166,4
N9 20 8 44
N10 270 8 1768,5
N11 100 12,5 420
N12 400 12,5 880
N13 100 8 300
N14 25 8 145
N15 57 12,5 330,6
N16 175 8 1085
N17 75 8 120
N18 8 8 40,8
N19 19 10 47,5
N20 11 10 8,8
N21 2 8 6,2
N22 4 8 24,4
N23 8 10 46,4
N24 8 10 24
N25 8 10 8
N26 595 5 321,3
Laje Viga
X Y h Comprimento (m) Área (m²)
Dimensões
5,00 6,00 0,16 119,00 0,02
119
APÊNDICE B
Nesse apêndice serão apresentados as tabelas de consumo de armaduras e
o cálculo dos materiais de que foram utilizados para fazer a análise das lajes
nervuradas. Além disso serão mostradas as plantas de armação para cada vão
estudado. A Figura 108 mostra as distribuições das armaduras para o modelo de
pavimento de laje nervurada com vão de 12x10.
120
A distribuição das vigas das lajes nervuradas é similar à apresentada no
apêndice A, nas vigas de bordo das lajes lisas, e não será representada novamente.
A Figura 109 mostra as distribuições das armaduras nas nervuras. Já as Figuras 110
e 111 mostram as distribuições das armaduras nas faixas.
121
Tabela 60 - Numeração das armaduras no pavimento de 12x10
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 20 5 208
N2 97 8 680
N3 960 12,5 5760
N4 1280 10 1920
N5 400 12,5 2800
N6 20 8 148
N7 37 16 381,1
N8 64 20 4680
N9 64 20 108,8
N10 8 16 36
N11 8 16 13,6
N12 33 20 405,9
N13 9 20 72
N14 69 20 414
N15 129 20 283,8
N16 13 16 58,5
N17 23 16 282,9
N18 2192 6,3 2542,72
N19 7080 10 8071,2
N20 684 10 7729,2
N21 18720 5 11980,8
N22 2 12,5 6,6
N23 3680 10 6624
N24 828 10 7700,4
Volume das Volume das vigas Volume das Volume das faixas
R$/m³ Valor
Volume de lajes (m³) (m³) nervuras (m³) (m³)
concreto
59,44 12,90 101,09 53,46 R$ 451,77 R$ 102.501,19
122
A Figura 112 mostra as distribuições das armaduras para o modelo de
pavimento de laje nervurada com vão de 9x7,5.
123
A distribuição das vigas das lajes nervuradas é similar à apresentada no
apêndice A, nas vigas de bordo das lajes lisas, e não será representada novamente.
A Figura 113 mostra as distribuições das armaduras nas nervuras. Já as Figuras 114
e 115 mostram as distribuições das armaduras nas faixas.
124
Tabela 62 - Numeração das armaduras no pavimento de 9x7,5
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 40 6,3 292
N2 96 10 643,2
N3 360 10 1710
N4 976 6,3 1220
N5 150 10 825
N6 32 6,3 153,6
N7 41 12,5 315,7
N8 45 16 3900
N9 45 16 56,25
N10 8 16 30
N11 8 16 10
N12 44 12,5 404,8
N13 6 16 40,2
N14 58 16 261
N15 98 16 147
N16 9 12,5 40,5
N17 18 16 165,6
N18 900 5 756
N19 1520 8 1732,8
N20 252 10 2066,4
N21 10013 5 6007,8
N22 2 12,5 6,6
N23 966 10 1738,8
N24 306 10 2050,2
Volume das Volume das vigas Volume das Volume das faixas
R$/m³ Valor
Volume de lajes (m³) (m³) nervuras (m³) (m³)
concreto
34,22 7,01 50,06 37,13 R$ 451,77 R$ 58.014,72
125
A Figura 116 mostra as distribuições das armaduras para o modelo de
pavimento de laje nervurada com vão de 6x5.
126
A distribuição das vigas das lajes nervuradas é similar à apresentada no
apêndice A, nas vigas de bordo das lajes lisas, e não será representada novamente.
A Figura 117 mostra as distribuições das armaduras nas nervuras. Já as Figuras 118
e 119 mostram as distribuições das armaduras nas faixas.
127
Tabela 64 - Numeração das armaduras no pavimento de 6x5
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 20 6,3 104
N2 93 8 653,3333
N3 180 6,3 540
N4 560 8 560
N5 200 6,3 7000
N6 20 5 44
N7 8 6,3 40,8
N8 4 8 2600
N9 4 8 3,2
N10 4 10 10
N11 4 10 3,2
N12 4 6,3 24,4
N13 4 12,5 23,2
N14 44 12,5 132
N15 86 12,5 86
N16 37 8 151,7
N17 22 10 134,2
N18 595 5 321,3
N19 1040 8 936
N20 162 8 826,2
N21 4005 5 1602
N22 2 6,3 6,2
N23 675 10 1053
N24 198 8 811,8
N25 22 10 112,2
N26 40 12,5 100
N27 40 12,5 32
N28 22 10 134,2
128
Tabela 65 - Cálculo de consumo de materiais
Volume das Volume das vigas Volume das Volume das faixas
R$/m³ Valor
Volume de lajes (m³) (m³) nervuras (m³) (m³)
concreto
15,74 2,86 12,02 14,85 R$ 451,77 R$ 20.537,92
129
APÊNDICE C
Nesse apêndice serão apresentados as tabelas de consumo de armaduras e
o cálculo dos materiais de que foram utilizados para fazer a análise das lajes
convencionais. Além disso serão mostradas as plantas de armação para cada vão
estudado. A Figura 120 mostra as distribuições das armaduras para o modelo de
pavimento de laje convencional com vão de 12x10.
130
As Figuras 121 a 123 mostram as distribuições das armaduras nas vigas do
pavimento de laje convencional com vão de 12x10.
Figura 121 - Distribuição das armaduras nas vigas V1, V2, V3, V5 e V6
Figura 122 - Distribuição das armaduras nas vigas V7, V8, V10 e V11
131
Tabela 66 - Numeração das armaduras no pavimento de 12x10
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 932 10 9692,8
N2 1200 10 14880
N3 960 20 4800
N4 440 20 748
N5 20 10 148
N6 64 10 80
N7 400 20 2400
N8 136 10 816
N9 1440 20 2880
N10 16 16 164,8
N11 17 20 76,5
N12 17 20 28,9
N13 3 20 9,9
N14 18 16 221,4
N15 22 20 176
N16 22 20 132
N17 22 20 48,4
N18 783 6,3 1174,5
N19 1584 8 2376
Laje Viga
X Y h Comprimento (m) Área (m²)
Dimensões
10,00 12,00 0,27 317,00 0,12
Área das lajes (m²) Área das vigas (m²) R$/m² Valor
Área de Formas
1148,00 443,80 R$ 19,72 R$ 31.390,30
132
A Figura 124 mostra as distribuições das armaduras para o modelo de
pavimento de laje convencional com vão de 9x7,5.
133
As Figuras 125 a 127 mostram as distribuições das armaduras nas vigas do
pavimento de laje convencional com vão de 9x7,5.
Figura 125 - Distribuição das armaduras nas vigas V1, V2, V3, V5 e V6
Figura 126 - Distribuição das armaduras nas vigas V7, V8, V10 e V11
134
Tabela 68 - Numeração das armaduras no pavimento de 9x7,5
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 539 10 4204,2
N2 480 10 4464
N3 378 16 1417,5
N4 350 16 455
N5 20 8 132
N6 80 10 72
N7 225 16 1012,5
N8 105 10 556,5
N9 452 20 678
N10 14 10 107,8
N11 20 12,5 75
N12 20 12,5 25
N13 3 12,5 9,9
N14 12 12,5 110,4
N15 16 16 107,2
N16 16 16 72
N17 16 16 24
N18 2 10 9
N19 493 5 463,42
N20 2716 6,3 2553,04
Laje Viga
X Y h Comprimento (m) Área (m²)
Dimensões
7,50 9,00 0,15 243,50 0,05
Área das lajes (m²) Área das vigas (m²) R$/m² Valor
Área de Formas
655,50 340,90 R$ 19,72 R$ 19.649,01
135
A Figura 128 mostra as distribuições das armaduras para o modelo de
pavimento de laje convencional com vão de 6x5.
136
As Figuras 129 a 131 mostram as distribuições das armaduras nas vigas do
pavimento de laje convencional com vão de 6x5.
Figura 129 - Distribuição das armaduras nas vigas V1, V2, V3, V5 e V6
Figura 130 - Distribuição das armaduras nas vigas V7, V8, V10 e V11
137
Tabela 70 - Numeração das armaduras no pavimento de 6x5
Quantidade de barras
N Qnt Ø Comp.(m)
N1 752 6,3 3910,4
N2 600 6,3 3720
N3 272 10 680
N4 107 12,5 107
N5 23 5 50,6
N6 244 6,3 195,2
N7 150 10 450
N8 14 10 72,8
N9 288 10 288
N10 18 8 91,8
N11 24 10 60
N12 24 10 19,2
N13 2 10 6,6
N14 12 10 73,2
N15 24 10 139,2
N16 24 10 72
N17 24 10 24
N18 2 10 9
N19 1307 5 967,18
Laje Viga
X Y h Comprimento (m) Área (m²)
Dimensões
5,00 6,00 0,08 170,00 0,04
Área das lajes (m²) Área das vigas (m²) R$/m² Valor
Área de Formas
298,00 238,00 R$ 19,72 R$ 10.569,92
138
ANEXO I
139
As Tabelas 73 a 76 mostram os preços dos materiais em um levantamento feito pela
SINAPI em 2019.
140
Tabela 75 - Preço do concreto C50 (SINAPI,2019)
141