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História das Relações entre Estado e Religião

Por: Joel de Souza Leme


Professora Fernanda Covolan
Na Alemanha no último quarto do século 16, a Igreja católica vinha se impondo cada
vez mais destruindo várias igrejas protestantes, e restringindo a liberdade de culto.
Muitos já haviam tentado mudar o rumo da Igreja como Joao Huss (1369 – 1415),
Cirolamo Savonarola (1452 – 1498).
Dois pontos eram discutidos na época “Salvação e Autoridade”.
Entre outros reformadores desta época temos também Martinho Lutero (1483-
1546), Ulrico Zuínglio (1484 - 1531), Joao Calvino (1509 — 1564), que foram
contra o sistema Papal na época estabelecendo o que a Bíblia ensina a respeito de
salvação e a quem devemos adorar.
Como resultado tivemos guerras entre protestantes e católicos em certas partes da
Alemanha nem mesmo a segunda guerra mundial teve efeitos tão devastadores.
Mas após vários anos de lutas muitos países católicos que se utilizavam da religião
para maquiar seu próprios interesses econômicos, territoriais e políticos vão
cedendo a reforma protestante separando “Religião e Estado”.
Como resultado desta Reforma temos a separação entre Religião e Estado nos dias
de hoje na qual as pessoas podem praticar a Fé que acreditam.
A verdadeira crença religiosa não pode ser imposta a força como era no passado, ou
seja pelo governo. O governo não deve, em momento algum, tentar obrigar as
pessoas, antes deve garantir a Liberdade Religiosa para todas as religiões.
E esta Liberdade Religiosa e respeito deve existir também entre as diversas religiões
que temos hoje no mundo.
O Brasil é um estado laico. Significa um país ou nação com uma posição neutra no
campo religioso.
O Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, nem
apoiando e nem discriminando qualquer religião.
E desde que surgiram as reformas protestantes temos conquistado mais espaços
nas comunidades no mundo levando a salvação, mudanças de vida e o bem estar
para muitas pessoas.

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