Campanha de Missões_2021
Texto Bíblico
E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura
(Marcos: 16.15 – ARA).
Introdução
Hoje, pela graça de Deus, iniciamos essa série bíblica de sermões, promovida
pela Junta de Missões da IAP, que será ministrada nos sábados desse mês de
setembro, intitulada: Pregue o Evangelho – reflexões acerca dos importantes
aspectos da pregação do evangelho para o cumprimento da missão.
No sermão desta manhã, vamos refletir sobre o tema: O imperativo da
pregação do evangelho.
Sem dúvida, o ato de pregar o evangelho é um importante imperativo, isto é,
uma ordem dada por Jesus à sua igreja. Veja bem: o Mestre não incumbiu o dever
da pregação somente ao pastor, à missionária ou à liderança da igreja, mas a todos
os discípulos! O imperativo do “Ide” é para todos nós. Pregar o evangelho é nossa
responsabilidade.
Essa ordem de Jesus é de extrema relevância. Por meio de seu cumprimento,
é possível conduzir as pessoas ao conhecimento de Cristo. Com isso em mente,
precisamos atentar para três importantes aspectos do imperativo da pregação.
Vamos ao primeiro:
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A ordem de pregar o evangelho procede de Jesus. Foi ele quem ordenou: Ide
por todo o mundo e pregai o evangelho... (Mc 16.15). Ao se dispor a testemunhar o
evangelho, a igreja não deve perder de vista que a pregação é uma ordem advinda
da autoridade suprema, a saber, Cristo. O que torna isso claro no evangelho narrado
por Marcos, é o fato da ressurreição.
É sobre esse assunto, a ressurreição, que o capítulo 16 começa tratando. As
mulheres foram ao sepulcro no intuito de encontrar o corpo de Jesus, mas não o
encontraram ali. Antes, ouviram do anjo, no v.6: Ele ressuscitou! Não está aqui. Ora,
ao ressuscitar dentre os mortos, Jesus prova que não é um simples profeta, mas o
verdadeiro Filho de Deus, o Messias há muito aguardado, o algoz da morte e Senhor
da vida!
Mateus, em seu evangelho, confirma a autoridade de Jesus. Ele mostra que
Jesus, após ter provado aos discípulos que havia ressuscitado, lhes disse: ... É me
dado todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18). Pois bem, foi com a autoridade
manifesta em sua ressurreição, que Jesus ordenou aos discípulos que pregassem o
evangelho. Preguemos o evangelho crendo na autoridade daquele que nos
comissionou.
A incredulidade dos discípulos foi censurada no versículo 14. Antes de
comissioná-los, Jesus os estimulou a crer. Creiamos piamente que o evangelho que
pregamos possui autoridade do alto! Além disso, se aquele que nos comissionou
tem autoridade, então, devemos acatar a sua ordem. Foi o que os discípulos
fizeram: saíram e pregaram por toda parte (v. 20). Creiamos na autoridade de Cristo
e obedeçamos ao seu imperativo!
Vimos que a pregação do evangelho é uma ordem que envolve uma
autoridade suprema. Esse o primeiro aspecto do imperativo da pregação.
Analisemos o segundo:
3
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1
Lopes (2019:1089)
2
Idem
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3
Lopes (2019: 1090)
5
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CONCLUSÃO
Referência
LOPES, Hernandes Dias. Comentário expositivo: os Evangelhos. São Paulo: Hagnos, 2019.