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aula

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Oficina de texto e de linguagem (X): textos com linguagem coloquial

1.
alternativa A
As expressões “Tá legal” e “espertinho” pertencem à variante coloquial da linguagem.
2.
Sim, pois se trata de uma tirinha e os interlocutores na situação de comunicação são próximos
(marido e esposa), por isso é esperada a linguagem coloquial.
3.
A porta entreaberta permite visualizar que o espaço exterior está escuro, sugerindo que é
noite; além disso, Helga veste uma roupa que se assemelha a uma camisola, traje normalmente
utilizado à noite. Outro aspecto, refere-se ao modo de se movimentar de Hagar, que parece estar
andando na ponta dos pés, como se não quisesse ser notado, por ser tarde da noite. No entanto,
é surpreendido por Helga.
4.
alternativa D
Trata-se da única alternativa na qual a expressão “é que” tem função expletiva, tal como na fala
de Helga.
5.
a) A expressão “é que” serve para realçar/enfatizar a pergunta feita. Ela não é gramaticalmente
necessária, podendo ser omitida: “Onde você esteve?”.
b) Quando a expressão “é que” serve apenas para realçar o que se diz, ela é classificada como
expressão expletiva (ou de realce).
6.
Na tira deve-se usar onde. Aonde pressupõe que o verbo da oração exija a preposição a:
“Aonde você vai?”.
7.
Do ponto de vista semântico, “e”, no contexto, serve para adicionar a nova informação à
anterior. Do ponto de vista sintático (e em razão do seu papel semântico), é uma conjunção
coordenativa aditiva.
8.
a) Sentido de oposição.
b) Oração coordenada sindética adversativa.
9.
O pronome “o” refere-se a “tesouro” e o pronome “os”, a “bandidos”.
10. A contradição entre a promessa de dizer a verdade e a mentira que Hagar conta à esposa.
11. alternativa A
Embora a frase esteja construída na voz ativa, o sujeito “O carro” não é o agente do verbo
“furou”, pois não pratica a ação. A frase “O carro furou o pneu” equivale semanticamente a “O
carro teve o pneu furado”.
12. “[...] tentaram linchar eles.”

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 1
aula
72
Período composto por coordenação (III)

1.
a) coordenadas
b) sindéticas
c) orações coordenadas sindéticas alternativas
2.
Os versos são orações coordenadas sindéticas alternativas.
3.
Indica ações sequentes que, de certo modo, se opõem: em um momento, chegava; em outro,
afastava-se. Ou ainda: umas vezes, chegava; outras (vezes) afastava-se.
4.
alternativa D
Nesse caso, “ou” tem sentido explicativo.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 2
aulas
73 e 74
Oficina de redação: hipérbato

1.
No verso 1: Os cinamomos hão de chorar por ela.
No verso 2: As flores [murcharão] ao tombar do dia.
No verso 3: Os pomos hão de cair dos laranjais.
No verso 4, a anteposição do objeto direto “os” ao verbo “colhia” é obrigatória do ponto de vista
gramatical.
2.
O pronome possessivo que acompanha o substantivo vem, normalmente, antes do substantivo;
Camões, por escolha estilística, deslocou o pronome “meus” para depois do substantivo “olhos”,
o que causa um grande efeito de sentido. A anteposição do advérbio “já” é comum no uso
diário da língua e não pode ser caracterizado como inversão intencional, como no caso do
pronome mencionado.
a) 1o verso: As margens plácidas do Ipiranga ouviram.
3.
b) 2o verso: O brado retumbante de um povo heroico.
4.
Trata-se de prosopopeia, pois o autor fez a personificação das margens do Ipiranga (elas
“Ouviram” o brado retumbante).
5.
A mudança torna o texto mais maleável e facilita a adequação quanto à rima e à métrica.

Escrevendo...
A produção é pessoal. Contudo, além do hipérbato, observe se o texto é uma quadra (quatro
versos), se os versos têm métrica (mesma quantidade de sílabas) e se eles rimam entre si.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 3
Oficina de texto e de linguagem (XI): pleonasmo e outros recursos
aulas
75 e 76
de estilo

1.
Nesse caso, os pronomes pessoais os e lhes retomam “A pilha de jornais e Às suas violetas,
respectivamente.

2.
alternativa D
O uso pleonástico desses pronomes é recurso de linguagem para produzir ênfase.

3.
a)
Funções Verbo transitivo Objeto indireto
Sujeito Objeto indireto
sintáticas indireto pleonástico

Termos da
A mesma cousa lhe aconteceu a ela.
oração

b) A mesma cousa aconteceu a ela.


A mesma cousa lhe aconteceu.

a)   Palavra pleonástica: o.
4.
• Função sintática: predicativo do sujeito.
b)   Palavra pleonástica: esses.
• Função sintática: sujeito.
5.
a) Ao avarento (,) nada lhe peço.
b) Ela era bonita, mas também esnobe nunca o foi.
c) Ao ser humano foi-lhe dado inteligência e sabedoria para bem governar sua vida.
6.
Não há sujeito pleonástico porque “você” é o sujeito da oração, enquanto “Maria” é um
vocativo.
7.
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
8.
O vocativo “Ó mar salgado” (verso 1) apresenta pleonasmo semântico, pois mar já traz em si a
ideia de água salgada.
9.
Fica implícito que “lágrimas” = água salgada, pois muito da água (salgada) do mar são as
lágrimas dos portugueses.
10. Portugal é um país, portanto, “um território geograficamente delimitado e habitado por uma
coletividade com história própria” (Dicionário Houaiss). Está claro que ele não “chora”, quem
chora são as pessoas, ou seja, os portugueses. O poeta empregou “Portugal” querendo dizer
“portugueses”: quanto do teu sal são lágrimas dos portugueses.
11. alternativa C
Não se trata de comparar uma coisa à outra, mas de substituir uma palavra por outra com a qual
tenha uma profunda associação.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 4
12. alternativa E
Nas demais alternativas houve substituição:
a) do conteúdo (o que é contido, nesse caso, água) pelo continente (aquilo que contém).
b) do produto (iogurte) pela marca.
c) do alimento (a refeição) pelo instrumento (garfo).
d) do todo (casa) pela parte (teto).
13. alternativa C
A palavra usada para evocar (ou chamar) exerce a função sintática de vocativo.
14. O vocativo é um termo isolado na oração, não pertence nem ao sujeito nem ao predicado. Por
isso, aparece sempre isolado na oração, normalmente por vírgulas.
15. alternativa B
A interrupção, quebra ou suspensão momentânea do discurso para que o narrador, o eu lírico,
etc., dirija-se a algo ou a alguém, caracteriza a apóstrofe.
16. Prosopopeia.
17. Em “Noite escura” há pleonasmo semântico, pois o sentido de uma palavra (escura) já se faz
presente na outra (Noite).
18. Trata-se de uma liberdade estética/literária: o substantivo comum grafado como se fosse
substantivo próprio (com maiúscula) confere ênfase e significado especial ao termo.
19. Resposta pessoal.
20. O uso do pleonasmo vicioso não caracteriza “desleixo” com a linguagem por parte do autor;
trata-se, pelo contrário, do zelo em querer reproduzir a voz dos personagens com fidelidade.
21. Trata-se de hipérbole, pois há um exagero na expressão de ambos os poetas.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 5
aula
77
Período composto por coordenação (IV)

1.
não simultâneos, ou seja, acontecem em momentos distintos.
2.
anterior
3.
consequência
4.
causa
5.
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
c) Resposta pessoal.
6.
posterior
7.
alternativa E
A rua estar molhada seria, obviamente, mais consequência do que causa da chuva.
8.
orações coordenadas sindéticas explicativas
9.
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
c) Resposta pessoal.
10. alternativa C
A conjunção “que”, quando explicativa, tem o valor semântico de “porque” ou “pois”.
11. a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
c) Resposta pessoal.
12. alternativa D
A conjunção “e” introduz uma oração que tem o sentido de uma justificativa para o que se afir-
mou na primeira; tem o mesmo sentido de “pois”.
13. Conjunções: “e” (adição), “Mas” (oposição), “pois” (explicação).

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 6
aula
78
Oficina de redação: propaganda e pleonasmo

Compreendendo...
1. Há casos em que o pleonasmo semântico é um recurso de ênfase, porém, a determinação de
exatamente qual deles faz isso é pessoal.
2.
Para ser de fato um pleonasmo, é preciso entender que a palavra “imprensa” já contém em si a
ideia de liberdade, quer dizer, não existe verdadeiramente imprensa, se ela não for livre.

Escrevendo...
Atividade prática. A produção é variável. Porém, considere se o gênero é propaganda, se a te-
mática é conscientização sobre assunto do cotidiano escolar, se ela se adequa ao público-alvo
e se há pleonasmo semântico.

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Oficina de texto e de linguagem (XII): assíndeto, polissíndeto e outros
aulas
79 e 80
recursos de estilo

1.
alternativa D
Nesse caso, a linguagem não fala das pessoas e das coisas do mundo, ela se volta para si mes-
ma, ou seja, para a escritura.
2.
O poeta é comparado a um “Beneditino”, ou seja, a um monge copista em seu claustro (cela).
3.
Bilac caracteriza a criação literária (ou artística) como um trabalho solitário do artista,
isolado das demais pessoas.
4.
O texto deixa evidente que a criação é resultado de esforço.
5.
a) oração coordenada assindética
b) orações coordenadas sindéticas aditivas
6.
alternativa C
Trata-se da coordenação de orações por meio da repetição da conjunção.
7.
assíndeto
8.
“alma impotente e escrava”
9.
Porque o eu lírico se dirige à alma, dialogando com ela, tratando-a por “tu”.
10. “Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!”
11. A expressão “desfeito em lodo” se refere ao trabalho efetivamente produzido, muito distante do
que foi idealizado.
12. Trata-se de um conflito entre o “Pensamento” e a “Forma”, ou seja, entre a “Ideia” e a “Palavra”.
13. alternativa E
“E a Palavra pesada abafa a Ideia leve” (Palavra # Ideia; pesada # leve).
14. “turbilhão de lava” # “sepulcro de neve”; “O Pensamento ferve” # “A Forma, fria”.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 8
aula
81
Período composto por coordenação (V)

1.
Oração coordenada sindética conclusiva.
2.
alternativa C
A conjunção “pois”, anteposta ao verbo, é classificada como explicativa. Já “portanto”, “por
conseguinte” e “conseguintemente” são sinônimos de “logo” e classificam-se como conjunções
conclusivas.
3.
Descartes baseou-se na observação (analisou os sentidos para perceber que eram falhos) e na
religião (cogitou a existência de um gênio maligno).
4.
Exemplos de respostas possíveis:
a) Houve um temporal à tarde, portanto deve haver inundações pela cidade.
b) Dona Antonina é muito rica, logo ela deve ter muito dinheiro.
c) O cavalo correu muito, por conseguinte ficou cansado.
d) Marta é deveras estudiosa, conseguintemente possui bastante conhecimento.
e) Há muitas nuvens escuras no céu, portanto haverá chuva ainda hoje.
5.
No exemplo A, “pois” expressa uma explicação; enquanto, no período B, expressa uma
conclusão.
6.
A rua está molhada; choveu, pois.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 9
aula
82
Oficina de redação: silogismo

1.
o parmesão vem de Marte
2.
A conclusão não é válida, pois ela não deriva das premissas.
A premissa maior usa o pronome indefinido “Alguns”, que significa “nem todos”. Assim:
“(só) Alguns vegetarianos comem ovo” implica “Nem todos os vegetarianos comem ovo”.
Em razão disso, a conclusão não decorre obrigatoriamente das premissas.
3.
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
c) Resposta pessoal.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 10
aulas
83 e 84
Práticas de leitura e interpretação: a subjetividade em textos

1 e 2. Semana passada, eu recebi um convite para fazer um anúncio para você. Na verdade, nós: eu
(meu nome é Ruy) e o diretor de arte Javier Talavera, também da W/Brasil. Aí, colocamos os
pés em cima da mesa, pois é assim que se faz nas agências de propaganda quando é preciso
pensar num assunto muito importante. O tema era livre, poderíamos anunciar qualquer coisa
que quiséssemos, já que o espaço tinha sido cedido pelo jornal Valor Econômico para estimular
a criatividade no mercado publicitário.
Nós nem tínhamos começado o trabalho, e uma coisa já parecia resolvida: bastavam um título
intrigante, um visual interessante, duas linhas de texto, e o anúncio estaria pronto. Pois é exata-
mente isso que algumas pessoas imaginam que você espera de um anúncio. E essas pessoas são
as mesmas que têm falado algumas coisas bem desagradáveis sobre você nas salas de reunião.
Eu tenho escutado que você não gosta muito de ler, que tem preguiça de textos longos, que
jamais perderia seu tempo lendo propaganda.
Por incrível que pareça, quem tem falado isso é gente bem-intencionada, são gerentes de
marketing, donos de empresas, pessoas que garantem que conhecem você como ninguém,
que fizeram pesquisas, falaram com seus amigos, conhecem sua mulher, seus hábitos em
detalhes. São profissionais sérios, gente que decide propaganda, o que você vai ver num
anúncio, o que vai ler e também o que não vai ler. Eu confesso que, nessas ocasiões, tenho
discutido muito, insistido em dizer que, além de ler jornal todos os dias, você também gosta
de ler notícias do produto que vai comprar.
Embora eu não tenha instituto de pesquisa, não conheça você pessoalmente, não saiba sua
idade, nem mesmo se você é homem ou mulher, de uma coisa eu tenho certeza: você é uma
pessoa sensível, interessante e, principalmente, alfabetizada. Tenho garantido aos clientes que
você aprecia o humor, gosta e precisa de informação, adora ler e é justamente por isso que
assina ou compra jornal. Tenho lutado para que os anúncios não saiam das salas de reunião
frios, burocráticos, chatos, sem graça nem emoção. Agora, confesso que várias vezes tenho sido
derrotado nessas discussões, levando como lição de casa a tarefa de diminuir o texto para 2 ou
3 linhas e aumentar o logotipo do cliente em 4 ou 5 vezes.
Por isso, o Javier e eu decidimos não fazer um anúncio nesta página vendendo alguma coisa,
mas resolvemos aproveitar este espaço para contar tudo isto para você, para mostrar o que
andam falando e pensando de você. E não existe espaço melhor para isso do que as páginas
de um jornal. Por isso, se você leu este anúncio até aqui, para nós é uma grande vitória. Temos
certeza que, se estivéssemos falando de um produto interessante para uma pessoa interessada
como você, ele teria sido lido mesmo que o texto fosse tão longo como este. Por isso, obrigado
por você ter confirmado que nós estávamos certos. E, se você quiser aproveitar a oportunidade
para reforçar seu ponto de vista, mande um e-mail para a gente, pois, na próxima vez que um
cliente falar que você não lê, nós vamos mostrar a ele o seu depoimento. Vamos provar que tem
gente inteligente lendo anúncios, sim, senhor, gente que gosta de ouvir uma boa argumentação,
gente que adora dar risada diante de um anúncio divertido, gente que quer se emocionar, gente
que, antes de ser classe B1, do sexo masculino, com rendimento de 10 salários e idade entre 25
e 55 anos, é gente. Gente que não quer ser tratada como analfabeta nem desligada só porque
o mundo está cada vez mais rápido, mais visual e mais instantâneo. Mande seu e-mail. Talvez
assim nós tenhamos anúncios melhores e consumidores mais bem informados. Como você, por
exemplo.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 11
3.
Semana passada, recebi um convite para fazer um anúncio para você. O tema era livre: bastavam
um título intrigante, um visual interessante, duas linhas de texto, e o anúncio estaria pronto.
Tenho escutado que você não gosta muito de ler, que tem preguiça de textos longos, que jamais
perderia seu tempo lendo propaganda. Nessas ocasiões, tenho discutido muito, insistido em
dizer que, além de ler jornal todos os dias, você também gosta de ler notícias do produto que
vai comprar. Você é uma pessoa sensível, interessante e, principalmente, alfabetizada. Aprecia o
humor, gosta e precisa de informação, adora ler e é justamente por isso que assina ou compra
jornal.
Tenho lutado para que os anúncios não saiam das salas de reunião frios, burocráticos, chatos,
sem graça nem emoção. Várias vezes tenho sido derrotado nessas discussões, levando como
lição de casa a tarefa de diminuir o texto para 2 ou 3 linhas e aumentar o logotipo do cliente em
4 ou 5 vezes.
Por isso, o Javier e eu decidimos não fazer um anúncio nesta página vendendo alguma coisa,
mas resolvemos aproveitar este espaço para contar tudo isto para mostrar o que andam falando
e pensando de você. Por isso, se você leu este anúncio até aqui, para nós é uma grande vitória.
Por isso, obrigado por ter confirmado que estávamos certos.
E, se quiser aproveitar a oportunidade para reforçar seu ponto de vista, mande um e-mail para
a gente, pois, na próxima vez que um cliente falar que você não lê, nós vamos mostrar a ele o
seu depoimento. Mande seu e-mail.
4.
Algumas expressões demonstram que o casamento de Kate é mais importante, como “casamento
do século”, enquanto o de Meghan é apresentado como “boda do ano”. Além disso, percebe-se
que elas são mostradas de formas distintas: a primeira como uma princesa; a segunda como
mais rebelde, como se vê em “conto de fadas” e “quebras de protocolo”, respectivamente.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 12
aulas
85 e 86
Oficina de redação: apropriando-se de discursos

1.
Resposta pessoal.
2.
Resposta pessoal.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 13
aulas
87 e 88
Seleção e organização de informação: lista de ideias

ATIVIDADE 1
1.
Resposta pessoal.

ATIVIDADE 2

2.
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 14
aulas
89 e 90
Seleção e organização de informação: associação de ideias

ATIVIDADE 1

1.
Resposta pessoal.

ATIVIDADE 2

2.
Resposta pessoal.

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8o ano – volume 4 – respostas das aulas • 15
Respostas das atividades adicionais

1.
alternativa E
Se confirmada a datação desses vestígios humanos no Piauí, seria necessário reconsiderar a teoria
até então mais difundida (a teoria de que a América teria sido povoada por grupos asiáticos há
“apenas” 18 mil anos).
2.
Segundo = conforme, consoante, de acordo com.
3.
alternativa D
O uso das formas verbais no futuro do pretérito colaboram decisivamente para dar à teoria que
ele expõe um ar de incerteza.
4.
O recurso textual foi o uso da conjunção adversativa “Entretanto”, que estabelece uma oposição
em relação ao que se disse anteriormente.
5.
Apenas a primeira construção está correta. O verbo haver, indicando tempo, é um verbo
impessoal, empregado apenas na 3a pessoa do singular. Como se trata de tempo decorrido
(passado), não há necessidade do uso do advérbio “atrás”, que produz um fenômeno linguístico
(muito corrente na linguagem coloquial) conhecido como pleonasmo. Na segunda construção,
pode-se redigir preferencialmente:
• Eu nasci há dez mil anos.
ou
• Eu nasci dez mil anos atrás.
6.
Resposta pessoal. Uma versão possível é: A ciência ora afirma uma coisa, ora (afirma) outra,
conforme o resultado (ou o andamento) das pesquisas.
7.
O rio foi utilizado como recurso de comparação: tal como ele, a vida passa e nunca regressa.
8.
O eu lírico se dirige à amada, fazendo-lhe um pedido, apelo, convite (“Vem”, “fitemos”,
“aprendamos”, etc.).
9.
a) “aproveitar”, “desfrutar”, “fruir”.
b) “a vida”.
10. Gozemos a vida, pois a vida passa.
11. Trata-se de uma conjunção sindética explicativa, pois a primeira oração não representa um fato:
refere-se apenas a um pedido que pode vir a resultar, ou não, em uma ação concreta. Equivale
à conjunção pois, expressando uma justificativa para o pedido feito.
12. Orações coordenadas sindéticas alternativas.
13. ... pois há uma primavera em cada vida,
... pois Deus nos deu voz para cantar.
14. Olavo Bilac retrata uma mulher “com duas caras”, utilizando-se do recurso da antítese.
15. alternativa C
Há, no verso, uma imagem mental resultante de uma comparação subentendida: acorda como
se fosse um ser (objeto, prédio, etc.) que estivesse em ruínas.

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8o ano – volume 4 – respostas das atividades adicionais • 16
16. Trata-se de polissíndeto, caracterizado na repetição da conjunção aditiva “e”.
17. Os verbos dormir e acordar estão em relação antitética:
“Quem te vê não tem forças que te oponha
Ama-te, e dorme no teu seio, e sonha,
E, quando acorda, acorda feito em ruínas...”
18. Nos três primeiros versos há uma sequência de orações coordenadas assindéticas,
caracterizando-se o recurso do assíndeto; no último verso há um encadeamento de
substantivos, com a função de objeto direto, em que se usa reiteradamente a conjunção “e”,
caracterizando-se o polissíndeto.
19. a) assindética
b) adversativa (e = mas)
c) aditiva, adversativa
d) adversativa
e) explicativa
f) alternativa
g) conclusiva
h) alternativa
i) conclusiva
j) alternativa
k) adversativa
l) aditiva
m)  adversativa
20. Respostas pessoais.
Exemplo: Ela está com dor de cabeça, mas não tomará um analgésico.
Nesse caso, o uso da conjunção adversativa “mas” torna necessário o uso do advérbio não.
21. Respostas pessoais, dependendo da combinação escolhida, como:
Ela desafinou no terceiro movimento, mas ganhou o prêmio de melhor intérprete. (2 + 6)
22. alternativa E
O narrador mostra-se surpreso ao verificar a vivacidade de um grupo de senhoras, tanto que
reformula seus conceitos a respeito do modo de vida dos idosos.
23. alternativa D
A expressão “apesar de” é utilizada para indicar uma oposição: um fato ou condição não chega
a impedir determinadas ações. No caso, a idade não impede a busca do conhecimento.
24. alternativa C
O primeiro pronome oblíquo “a” refere-se à senhora que fez o comentário sobre o vestido, já o
segundo pronome oblíquo “a” e o possessivo “meus” referem-se à mãe de um amigo do narra-
dor à qual ele se refere no penúltimo parágrafo.
25. alternativa A
A personagem Liberdade deixa transparecer que quer uma velhice ativa e cheia de vida, diferen-
te da representada pela figura da senhora que passa à sua frente, cabisbaixa e sem viço.
26. alternativa C
O uso reiterado do ponto de interrogação no contexto da fala da personagem Liberdade, ex-
pressa um sentimento de revolta (indignação) em relação à ação do tempo (metaforizada na
passagem da velhinha). Já a repetição do verbo “sabe” exprime tom de ameaça (agressividade).

221
8o ano – volume 4 – respostas das atividades adicionais • 17
27. alternativa B
O autor ressalta a necessidade de viajar, pois só assim o ser humano pode conhecer o que é
diferente e, a partir disso, formar a sua própria identidade.
28. alternativa D
O pronome “que” é relativo e refere-se a “essa arrogância”: “[...] para quebrar essa arrogância [...]
que nos faz professores [...]”.
29. alternativa E
Relação de “semelhança” não é a mesma coisa que relação de “identidade”.
30. Podem ser mencionados:
• por sua conta/por si, com seus olhos e pés # não por meio de histórias, imagens, livros ou TV;
• frio # calor;
• desabrigo # teto;
• como o imaginamos # como é ou pode ser;
• professores e doutores # alunos;
• não vimos # ir ver.
31. alternativa D
O autor faz uso de linguagem figurada, empregando uma imagem resultante de uma compara-
ção subentendida: construir algo próprio/pessoal = plantar suas próprias árvores.
32. Na primeira ocorrência, o advérbio “simplesmente” não produz a mesma ênfase que produz na
segunda. Desse modo, o trecho poderia ser reescrito da seguinte forma: essa arrogância que
nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não como é ou pode ser.
33. alternativa D
Segundo o enunciado, a descoberta das impressões digitais associa-se a formas de controle
social exercidas pelos britânicos em seus domínios na Índia.
34. alternativa D
Trata-se de um texto de caráter expositivo, com predomínio de informações históricas a respei-
to da descoberta e estudo das impressões digitais.
35. Há dois exemplos de aposto:
1. “William James Herschel, coletor do governo inglês, [...]”
2. “Henry Faulds, outro inglês, médico de hospital em Tóquio, [...]”
Em ambos os casos, a função do aposto é explicar aos leitores quem são as pessoas citadas
no texto.
36. Por exemplo, datilografia e datilógrafo.
37. Refere-se aos hindus.

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8o ano – volume 4 – respostas das atividades adicionais • 18

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