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O preconceito linguístico brasileiro tem de acabar

Sabemos que a língua falada no Brasil é homogênea e que vivemos em um país com uma
grande diversidade linguística, sendo ela histórica, cultural e social. Essa padronização gramatical gera
grande preconceito linguísticos entre os falantes, principalmente nas classes sociais econômicas.

No Brasil, temos mais de duzentos milhões de falantes, não necessariamente deveríamos ter
uma única fala conforme as normas padrões de gramática, que por sinal é difícil, ultrapassada e
limitada a maioria das pessoas, tendo o país a segunda pior distribuição de renda do mundo, deixando
a pessoa restrita à sua própria língua materna.

A linguagem normatizada padrão é falada por uma pequena quantia de brasileiros, que tem
acesso a um ensino de qualidade. Além de estar cada vem mais distante do português de Portugal que
está se afastando perante a variedades cultural de nosso país, está visível o preconceito linguístico
aumentando a cada dia, principalmente entre as classes sociais.

Os fatores extralinguísticos (BAGNO 20016:16), depende da escolarização, origem cultural


geográfica e socioeconômica, ou seja, um mineiro fala diferente de um carioca, que por sua vez é
diferente de quem teve acesso ao ensino de qualidade, Bagno (2003, p.21) “as pessoas sem instrução
falam tudo errado”.

Sendo assim, não se deve ter uma linguagem única para tantos estados. É preciso reconhecer
que a língua é viva sim e, que todos as pessoas não precisam ter timidez de comunicar sua fala de
forma natural, apenas por não estarem dentro da norma padrão gramatical.

Referências
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 47ª ed. São Paulo: Loyola, 2006.
Linguista Ataliba T. de Castilho no Programa do Jô, 19/07/2011

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