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Desastre de Brumadinho

- Estudo de Caso -

No dia 25 de Janeiro de 2019, a barragem de rejeitos B1 da mina


Córrego do Feijão, localizada na cidade de Brumadinho-MG, da mineradora Vale S.A.,
se rompeu e causou o maior acidente de trabalho do Brasil (Souza e Fellet, 2019).
Foram 259 óbitos identificados e 11 pessoas seguem como desaparecidas, conforme
listagem no próprio site da Vale e atualizada no último dia 15 de Junho de 2020 às
12:00h.

O desastre em Brumadinho-MG ocorreu quase 3 anos após outro grande


desastre ambiental, que também resultou na perda de vidas humanas, o rompimento
de outra barragem, também da Vale S.A., na cidade de Mariana-MG. Rezende e Silva
(2019) chama atenção para o fato que os dois desastres apresentam algumas
semelhanças, como a falha no monitoramento e análise de risco e confiabilidade
dessas estruturas e a não adoção das medidas cautelares de evacuação.

Esses desastres não podem ter seus impactos reduzidos aos


municípios de ocorrência e os atingidos ao número imediato de óbitos
(mesmo que seja alto, como no caso de Brumadinho que ultrapassa
300) e feridos (mesmo que seja baixo como os 6 contabilizados em
cada um dos desastres) ou mesmo de desabrigados (504 no primeiro
e 138 no segundo). Seus impactos vão além e incluem a contaminação
e alterações ambientais que produzem nas áreas (impactos sobre a
biodiversidade e alterações dos ciclos de vetores, hospedeiros e
reservatórios de doenças) e rios atingidos, como também a alteração
abrupta da organização social e dos modos de viver e trabalhar
historicamente constituídos nos territórios, com efeitos sobre a saúde.
Para além dos números de “afetados” tradicionalmente definidos pelas
defesas civis (desalojados, desabrigados, mortos, feridos e doentes)
e registrados durante o período de resgate e socorro, deve-se
considerar todos os que tiveram suas condições de vida e trabalho
atingidas nos diferentes territórios (Freitas et al., 2019a).

Para Freitas et al. (2019b), além dos direitos econômicos e sociais,


direitos políticos e civis também foram violados, tais como a reparação justa,
informação transparente e participação dos atingidos nas tomadas de decisão
posteriores a ambos os eventos.
Freitas et al. (2019a) chama atenção para o fator que Mariana e
Brumadinho são municípios que dependem economicamente da mineração para as
suas receitas, por isso, o desastre não impacta somente na esfera ambiental, pois há
a quebra na cadeia econômica formada por empresas que gravitam entorno da
prestação de serviços à mineração.

Pereira et al. (2019) afirmam que os rejeitos oriundos do rompimento da


barragem de Brumadinho cobriram uma área total de 297,28 ha, que podem ser
divididas em 12 classes de cobertura da terra conforme pode ser observado na Figura
1.

Figura 1 – Área coberta pelos rejeitos e cobertura original das terras, anteriormente à
catástrofe. Imagem de fundo: Google Earth, 01/06/2018.

Fonte: Pereira et al., 2019.


Um dos impactos ambientais mais graves do desastre em Brumadinho,
foi a contaminação do Rio Paraopeba, que acabou sendo atingido pela lama
contaminada por rejeitos de mineração, interrompendo a captação de água do rio para
abastecimento das cidades próximas.

Em informativo da Agência Nacional das Águas –ANA é possível ver na


Figura 2 representa o mapa da bacia do Rio São Francisco, a barragem rompida e
pontos de interesse a jusante (ANA, 2019).

Figura 2 – Bacia do Rio São Francisco.

Fonte: ANA, 2019.


Para Lamberty e Oliveira (2019), no caso de Brumadinho/MG, a
responsabilidade pelo desastre recai sobre os engenheiros e fiscais que atuavam na
Mina do Córrego do Feijão, devendo também ser aplicada àqueles que realmente
obtiveram algum benefício pela prática criminosa que resultou no desastre.

No site do Ministério Público do Estado de Minas Gerais é possível obter


informações acerca das medidas tomadas para a punição da Vale S.A. pelo Desastre
de Brumadinho, dentre elas podemos destacar:

Inquérito Civil 0090.19.000014-2 – Objetivo: levantamentos em


relação aos danos ambientais verificados em decorrência do
rompimento das barragens na Mina Córrego do Feijão, inclusive, para
a tutela da vida animal, visando a colheita das provas necessárias à
adoção de providências para a reparação dos danos.
Procedimento Investigatório Criminal MPMG-0090.19.000013-4 –
Objeto: apuração da responsabilidade pelo rompimento da barragem
córrego do Feijão, em Brumadinho/MG.
Inquérito Civil MPMG-0090.19.000012-6 – Objeto: levantamento de
vítimas da ruptura das barragens de rejeitos da Mina Córrego do Feijão
e providências para salvaguarda de seus direitos.
Inquérito Civil MPMG-0090.19.000011-8 – Objeto: apuração dos
fatos que resultaram no rompimento da barragem de rejeitos
minerários localizada na Mina Córrego do Feijão, bem como para
identificação dos responsáveis pelo fato e providências cabíveis para
salvaguarda dos recursos naturais e das vítimas, além da
responsabilização do(s) administrador(es) do empreendimento.
Inquérito Civil MPMG-0024.19.001433-2 – Objeto: investigação das
repercussões, no âmbito dos direitos humanos, decorrentes do
rompimento da barragem de rejeitos minerais pertencentes à
mineradora Vale S. A., localizada em Córrego do Feijão, em
Brumadinho.

Embora a primeira lei especificamente voltada a questão ambiental no


Brasil seja a Lei nº de 6.938, de 31 de Agosto de 1981, que dispõem sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, a partir da Constituição Brasileira de 1988 que, em seu
artigo 255º, diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes
e futuras gerações, pode-se notar uma crescente preocupação com a questão
ambiental, seguindo uma tendência mundial.
A Legislação Brasileira possui também a Lei nº 9.605, de 12 de Fevereiro
de 1998, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais, que trata sobre sanções penais
e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e a
Lei nº 12.334, de 20 de Setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de
Segurança de Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à
disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais.

Lima et al. (2019) observa que a Lei dos Crimes Ambientais normatiza
a responsabilização penal da pessoa, uma vez que, verificada a ocorrência de culpa,
dolo ou dolo eventual, os responsáveis pelas barragens poderão responder pelos
seguintes crimes:

 poluição ambiental;
 contra a fauna;
 contra a flora;
 contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural;
 homicídio;
 lesão corporal;
 inundação; e
 desabamento.

Rezende e Silva (2019) dizem que a mais importante norma do


ordenamento jurídico brasileiro que se refere a barragens é a lei 12.334/10 pois tem
entre seus objetivos impor medidas para a mitigação dos riscos e efeitos danosos,
instituir normas de segurança a serem observadas durante toda a vida útil de uma
barragem, bem como proporcionar o seu controle e monitoramento pelo Poder
Público.

A Legislação Ambiental Brasileira conta ainda com muitas Resoluções e


Normativas de órgãos competentes que buscam a preservação ambiental de maneira
sustentável. Dentre essas Resoluções podemos destacar a Resolução nº 237, de 19
de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, que traz
em seu art. 1º a definição de Licenciamento Ambiental.
I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo
qual o órgão ambiental competente licencia a localização,
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as
normas técnicas aplicáveis ao caso (Brasil, 1997).

O artigo 17 da Lei de n° 6938/81, diz que as ações de licenciamento,


registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas à fauna, à flora, e ao
controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema
Nacional do Meio Ambiente.

Para Santos et al. (2019) o Estado consente a exploração de bens


ambientais em seu território por haver um grande interesse econômico, entretanto,
ressalta que se por um lado há um benefício econômico, por outro há um elevado grau
de periculosidade nas atividades realizadas, não só ao meio ambiente, como também
aos colaboradores envolvidos.

A Resolução nº 237 do CONAMA, em seu art. 8º, dispõe ainda sobre os


tipos de Licenças.

Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle,


expedirá as seguintes licenças:
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento
do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e
concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas
fases de sua implementação;
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do
empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual
constituem motivo determinante;
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que
consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental
e condicionantes determinados para a operação. Parágrafo único. As
licenças ambientais poderão ser expedidas isoladas ou
sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase
do empreendimento ou atividade.
Os órgãos ambientais competentes possuem diversos instrumentos na
análise de risco dentro de um processo de Licenciamento Ambiental, como por
exemplo o Estudo de Impacto Ambiental - EIA, o Relatório de Impacto Ambiental -
RIMA, Termos de Ajustamento de Conduta, fiscalizações, entre outras ações.

A gestão de riscos ambientais implica uma atuação fundada nos


princípios da prevenção e da precaução, com o intuito de evitar ou
minimizar a ocorrência de eventos de grandes proporções, cujos
impactos socioambientais podem ser devastadores e irreversíveis.
Nesse sentido, a atuação da Administração Pública deve ser pautada
pela transparência na divulgação dos estudos de impacto ambiental,
relatórios relacionados à gestão de riscos e o monitoramento de
condicionantes ambientais (Lamberty e Oliveira, 2019).

O Termo de Ajustamento de Conduta, mais conhecido como TAC, é um


instrumento jurídico no qual o órgão público legitimado à ação civil pública toma do
causador do dano a interesses difusos, interesses coletivos ou interesses individuais
homogêneos o compromisso de adequar sua conduta às exigências da lei, mediante
cominações, que têm o caráter de título executivo extrajudicial.

No caso do desastre de Brumadinho, um exemplo de TAC que a


empresa VALE fez com o Ministério Público de Minas Gerais foi o que a mineradora
compromete-se a elaborar, custear e executar projeto e obras, sob sua exclusiva
responsabilidade, para a construção de novos sistemas de captação e de adução de
água bruta, aptos e suficientes para garantir, pelo menos, uma vazão de, no mínimo,
284 litros por segundo, a ser disponibilizada na Estação de Tratamento de Água (ETA)
localizada no bairro Nossa Senhora das Graças.

Santos et al. (2019) chama atenção para a o ordenamento jurídico


brasileiro, que prevê a responsabilidade solidária do Estado quando se trata de danos
ambientais nos casos dos desastres ambientais de Mariana e Brumadinho, por falta
de fiscalização.

A responsabilidade Civil consiste na efetivação da reparabilidade


abstrata do dano em relação a um sujeito passivo da relação jurídica
que se forma. Reparação e sujeito passivo compõem o binômio da
responsabilidade civil, que então se enuncia como o princípio que
subordina a reparação à sua incidência na pessoa do causador do
dano (PEREIRA, 2016, p.14).

Segundo o relator da Comissão Extraordinária das Barragens da


Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, o Sr. Deputado Rogério Correia,
afirmou que o acontecido em Brumadinho foi um crime, chamando atenção para o
curto prazo de tempo entra a emissão da Licença Prévia e a emissão da Licença de
Instalação.

Segundo reportagem da BBC Brasil, a licença, com validade de dez


anos, foi aprovada pelo Conselho de Política Ambiental (Copam) de Minas no fim de
2018, segundo o governo estadual. Na legislação do Estado, este tipo de
procedimento é conhecido como Licenciamento Ambiental Concomitante 1, ou "LAC
1".

Para Rezende e Silva (2019) o minerador pode ser responsabilizado nas


esferas penal, administrativa e civil, e segundo ele a esfera civil é a mais relevante,
pois é ela que possibilita a reparação do dano.

Segundo Meirelles (1986) a responsabilidade do réu na ação civil pública


é objetiva, pois independe de culpa no fato que a enseja, bastando que o autor
demonstre o nexo causal entre a conduta do réu e a lesão ao meio ambiente a ser
protegido, e indique o dispositivo legal infringido.

Segundo Diniz (2004) apud Salim (2005) a responsabilidade objetiva


funda-se num princípio de eqüidade, existente desde o direito romano: aquele que
lucra com uma situação deve responder pelo risco ou pelas desvantagens dela
resultantes. Ainda segundo Salim (2005) a ideia é de que o fundamento desta
responsabilidade está na atividade exercida, que, pela própria atividade desenvolvida,
pode causar dano à vida, à saúde ou a outros bens, criando risco de dano para
terceiros

Partindo da ideia de se antecipar para evitar desastres ambientais surge


o termo Compliance Ambiental. Para Jeckel (2012) um programa de Compliance
ambiental é responsável por identificar os pontos vulneráveis de uma empresa no
âmbito de sua área de atuação, e para que possa funcionar, é importante que todos
os setores do quadro empresarial estejam cientes da esfera de abrangência do
programa e incluídos nos esforços para cumprimento da legislação ambiental.

Lima et al. (2019) define o Desenvolvimento Sustentável como sendo um


desenvolvimento que busca um desenvolvimento humano, com distribuição justa dos
recursos naturais, e desenvolvimento da sociedade, com promoção de melhoria na
saúde e qualidade de vida, com as conexões entre economia, ecologia, tecnologia,
política e sociedade, se mantendo em equilíbrio.

O desastre ocorrido em Brumadinho nos mostrou quão frágil é a


Sustentabilidade dos empreendimentos de exploração mineral. Isso é mais fortemente
exemplificado quando avaliamos os impactos a longo prazo. Quanto tempo o Meio
Ambiente demorará para se recuperar de tal desastre? Como as futuras gerações que
são daquela região vão poder ter acesso aos recursos naturais daquela região?

Embora a Legislação Ambiental Brasileira seja muito robusta, uma das


mais abrangentes do mundo para alguns especialistas, o elevado número de leis,
normativas e resoluções acaba por apresentar algumas dificuldades de aplicabilidade.
É quase que cultural, a utilização de manobras jurídicas para se conseguir a
prorrogação de medidas judiciais.

Fica notória a fragilidade do Ordenamento Jurídico brasileiro em


cumprir as normas e as leis vigentes, especialmente no que tange à
punição aos causadores das tragédias-crimes, praticadas contra o
meio ambiente e contra o próprio ser humano. Percebe-se, mediante
os casos de Mariana e Brumadinho, a morosidade e a negligência da
Justiça, em punir àqueles sujeitos praticantes de atividades de
exploração causadoras de danos irreparáveis de ordem econômica,
social e ambiental (Lima et al., 2019).

Embora o desastre de Brumadinho tenha resultado um elevado número


de ações judiciais, o rito processual mais arrastado da Legislação brasileira acaba por
passar a falsa impressão de impunidade. Cabe as autoridades competentes seguir
buscando responsabilizar aqueles que que de fato cometeram ações e/ou agiram de
maneira irresponsável resultando nos desastres já mencionados.
Nenhuma reparação financeira é realmente compensatória para aqueles
que perderam parentes nesse desastre. Talvez tão importante quanto essa
compensação seria a certeza de que as vidas de seus entes queridos não foram
perdidas em vão e que desastres como os ocorridos em Mariana e Brumadinho não
ocorreram novamente.

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