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1. Ambiente de loja
A definição da disposição da loja deve ter em conta os seguintes pontos:
1. permitir que os clientes circulem facilmente na loja;
2. facilitar o aprovisionamento;
3. facilitar a reposição;
4. vigiar as secções mais sensíveis ao furto .
A Loja deve:
• Modificar o Comportamento
• Estimular psicologicamente
• Afetar perceções e imagem do cliente
• Proporcionar reações desejadas pelos clientes
Todo o espaço da loja irá determinar a atracão e o acesso aos produtos, o que influencia o
volume de compras por parte dos consumidores. A ocupação e a forma do espaço também
determinará a comodidade e rapidez que os clientes terão, e influenciará a sua decisão de
voltar ou não à loja.
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Numa loja alimentar, por exemplo, o pão e o leite devem estar no fundo da loja. Quando
compram estes produtos, os consumidores terão passado pelo maior número possível de
produtos.
Numa loja de vestuário, os artigos mais baratos deverão estar junto à entrada para atrair os
consumidores, e os de maior valor no fundo da loja.
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mesmo local; as caixas deverão localizar-se de forma a permitirem um fácil acesso
aos consumidores. A Caixa é um elemento «de atração» para o cliente;
Se o desejo é fazer o cliente «visitar» as secções antes de acabar as suas compras, são
normalmente utilizadas duas teorias:
• ou atrair o cliente para o fundo da loja, depois de se ter dado uma volta por
um dos lados (é uma solução para uma loja sobre o comprido)
• ou então fazer com que o cliente descubra todos os produtos da loja antes de
chegar à caixa, que é então colocada à esquerda da entrada (esta solução é
boa quando a loja possui uma forma quase quadrada)
À saída da caixa podem-se colocar produtos que facilitam a compra impulsiva
(bombons, pastilhas elásticas, lâminas de barbear, etc.);
Numa loja de pronto-a-vestir podem-se colocar pares de meias em cima do balcão;
numa confeitaria/pastelaria podem-se colocar chocolates, embalagens de rebuçados,
etc.;
Os produtos que reflitam a imagem da loja ou a tendência do momento deverão ter
uma posição de destaque.
As atividades administrativas e de serviços, assim como a receção e etiquetagem das
mercadorias devem localizar-se fora da área de venda. Tal situação poderá afectar
negativamente a imagem e a atmosfera da loja e dificultar o acesso dos
consumidores aos produtos.
A decoração e a cor
São elementos decorativos todos os que se colocam nos pontos de venda, soltos ou anexados
à arquitetura com carácter não permanente e de renovação temporária.
As cores ajudam a criar um ambiente de compra. Os tons suaves, por exemplo, têm um
efeito calmante para quem tem que passar muito tempo num local. As cores fortes e
agressivas devem ser evitadas.
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Cada cor provoca um impacto psicológico, pois age de forma notável sobre a distância, a
temperatura, o gosto, o cheiro, o peso, e também sobre o estado de espírito.
A Iluminação
Um sistema de iluminação bem elaborado pode ter um impacto elevado nas vendas. O ponto
de venda, deve ter em conta uma especial atenção ao jogo das luzes, devido às implicações
psicológicas que provocam no cliente.
A iluminação não pode incomodar o cliente e deve estar adequada à imagem da loja e às
características dos produtos expostos. Deve realçar os artigos de modo a que melhor
comuniquem com os clientes.
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Halogéneo - as lâmpadas têm uma elevada eficácia luminosa e vida útil e elevado
índice de reprodução das cores.
Para além dos sistemas de iluminação mencionados, existem ainda os Néons, que são
sistemas com luz suplementar e com uma função essencialmente decorativa e a Iluminação
de Emergência, que é um tipo de sinalização, com luz obrigatória e que orienta e assinala os
percursos de saída.
A iluminação está relacionada com a cor. As cores podem ficar com uma tonalidade diferente
com a iluminação artificial. Alguns artigos parecem ter uma determinada cor, mas quando
são vistos à luz do dia, a tonalidade da cor é diferente.
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Os expositores com movimento são usados em montras, especialmente na época do
natal. Se forem cuidadosamente escolhidos podem ser utilizados em uma compra
impulsiva;
Uma oferta-produto capaz de chamar a atenção da maioria dos clientes (não
seletiva);
Uma argumentação-produto que permite valorizar o vendedor e criar um elo com o
cliente.
Quanto à seleção dos aromas, foi importante o aparecimento do marketing aromático, pois o
aroma contribui para marcar a diferença através da sedução.
O objetivo é fazer passar uma mensagem através do olfato, capaz de identificar de imediato
uma série de produtos: café, flores, pão quente, etc.
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A existência de música ambiente adequada, pode contribuir para aumentar a permanência do
consumidor no interior da loja e assim ter mais tempo para comprar, pois o consumidor deve
sentir-se feliz e bem ambientado dentro do ponto de venda.
A música ambiente deve ser escolhida, não ao gosto pessoal do lojista, mas sim dos
consumidores. A opinião deles é importante. A opção deve recair pela música variada e deve-
se ter em atenção o volume do som, pois muito alto, enerva.
A música ambiente aplica-se não apenas às áreas de vendas, mas também aos elevadores e
“toilettes”.
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2.Áreas
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2.1.Artigos
2.1.1.Secções
Numa loja o seu responsável tem como principal objetivo maximizar o volume de vendas de
forma a maximizar os investimentos. Assim nas lojas a preocupação deverá passar pela
satisfação dos clientes. Para os satisfazer é necessário:
Facilitar a escolha dos clientes;
Minimizar as deslocações dos clientes;
Transformar a estadia na loja agradável.
Para facilitar a escolha é necessário ter uma oferta clara. A oferta clara significa que existe
uma arrumação da loja que permite ao cliente encontrar os produtos que deseja com
facilidade.
Isto pode ser conseguido com a definição clara das diferentes secções que constituem o
estabelecimento.
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Para minimizar as deslocações é necessário que a organização da loja seja definida tendo em
conta as deslocações dos clientes, esta preocupação deve ser tida nos pontos de venda de
médias/grandes dimensões.
Tornar a estadia na loja mais agradável pode ser obtida através de uma exposição estética
dos produtos que permita essa situação.
Para estabelecer uma estratégia o primeiro passo é a análise da informação. Neste caso,
existe informação essencial que tem proveniência externa e interna.
Informação externa:
Características genéricas da secção (por exemplo equipamentos específicos);
Comportamento dos consumidores face à secção;
Repartição das quotas de mercado dos produtos;
Características dos concorrentes.
Informação interna:
É necessário ter a seguinte informação sobre a loja
o Tipologia de clientes;
o Posicionamento da secção;
o Características físicas da secção.
o Rentabilidade
Da secção;
Dos produtos.
o Linear
Espaço disponível;
Marcas existentes;
Facings (n.º de embalagens na parte da frente da prateleira).
Descrição das embalagens (dimensão e características).
O número de facings (n.º de embalagens ou produtos no linear) deve ser o suficiente para
provocar impacto nos clientes. A importância do número de facings é diferente em função do
tipo de compra.
No caso da compra planeada não existe impacto do número de facings;
As compras correntes não planeadas são muito suscetíveis ao número de facings,
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Para a compra não planeada é essencial o número de facings já que, se o cliente não
vai preparado para adquirir, necessita de visualizar o produto para adquirir o mesmo.
Quanto se decide o número de facings deve-se sempre ter em conta que estamos a atribuir
um espaço a um determinado produto em função das solicitações dos clientes e em função da
rentabilização do espaço disponível.
A dimensão de cada secção deverá ter em conta as políticas de sortido, em termos de largura
e profundidade e os indicadores de produtividade (vendas/m2, margem bruta/m2 e rotação
dos produtos).
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2.1.2.Famílias
3.Apresentação horizontal
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4.Apresentação vertical
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5.Paletes
A apresentação dos produtos em paletes permite uma grande visibilidade e gera uma
ideia de quantidade.
Este tipo de apresentação é muito frequente nas lojas alimentares discount, uma vez
que tem reduzidos custos de manutenção.
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6.Topos e ilhas
Outras formas de apresentação devem ser consideradas, como a utilização de balcões que
permitem expor o produto e fazer acções de promoção com elevados níveis de eficácia.
O Chek Out é outra forma de exposição, que consiste na colocação dos produtos junto das
caixas de pagamento, e que representa um excelente meio para compras não premeditadas.
Neste exemplo temos uma organização da exposição no linear (com 10 metros de dimensão)
da seguinte forma:
A loja está dividida por grupo de famílias, neste caso temos a família dos sumos, que
está subdividida em 4 famílias (naturais, com extratos naturais, com gás e colas);
Organização por famílias de produtos e dentro de cada família existe um espaço para
cada modelo e depois os artigos por cada uma das marcas. Por exemplo: nas famílias
dos sumos com extratos temos os modelos ligth e normal que estão subdivididos por
sabores (artigos);
A opção de exposição neste caso é de colocar as principais marcas (marcas líderes de
vendas) nas prateleiras ao nível dos olhos e mãos. As marcas de preços baixos devem
preferencialmente estar ao nível do chão, (outra opção é colocar as embalagens
maiores ou caixas);
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O número de facings (n.º de embalagens ou produtos no linear) deve ser o suficiente
para provocar impacto perante os clientes, a opção neste exemplo é diferenciar o
número de facings por níveis de prateleiras (menos ao nível dos olhos e mais ao nível
das mãos).
2.1.3.Livre serviço
A evolução do comércio tem demonstrado que o consumidor privilegia cada vez mais esta
modalidade para realizar as compras. Estudiosos referem algumas vantagens para justificar a
preferência:
Colmatar inibições no ato da compra (comparar preços, mudar de ideias, ler
instruções, ver alternativas, tomar decisões livre de pressões…);
Necessidade de compra rápida e objetiva (privilegiando os locais onde pode efetuar a
compra sem ter de esperar por um atendedor, a quem vai ter que explicar o que
pretende, como pretende e qual o montante que está disposto a pagar, esperar que
ele ou outro colega lhe entreguem a mercadoria e depois ir pagar ao balcão).
Se pensarmos como estas operações podem ser demoradas, vemos que o balcão apresenta
desvantagens que são incompatíveis com os modos de vida moderna, onde o fator tempo é
essencial.
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Deste modo, as suas vantagens estão logicamente ligadas às desvantagens do atendimento ao
balcão.
Para o cliente, o Livre Serviço passou a representar uma nova forma de abordar a compra,
com mais liberdade de escolha, sem “pressões" da parte do retalhista e podendo dispensar-
lhe o tempo que entender.
É importante referir que, assim, o cliente passou a ter acesso direto a todos os produtos,
mediante a exposição dos produtos que anteriormente estavam em armazém.
Estudos revelam que 80% das vendas em regime de atendimento é feita com base nos
produtos que o cliente vê, ou seja, os que estão expostos e que, normalmente, representam
20% dos artigos disponíveis para venda.
Por vezes são artigos em armazém que têm margens mais elevadas e cujo potencial de venda
é afetado pelo fato de não estarem visíveis ao cliente.
Características do livre-serviço
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Caixas: Pode haver uma ou várias caixas registadoras. Em todo o caso, uma delas
deve ficar localizada nas proximidades da porta de saída para efetuar a função de
controlo.
Iluminação: A luz de um estabelecimento deve ser tecnicamente correta. Se for
ténue pode produzir efeitos negativos nos clientes (pobreza, antiguidade, etc.). Por
outro lado, se for excessiva, pode ferir a vista e produzir custos desnecessários.
Tetos: Não devem ser excessivamente altos, de forma a que se possa criar um
ambiente mais familiar.
Solos: Este ponto não é de menos importância. Comodidade e segurança são
requisitos imprescindíveis, bem como a sua conservação e limpeza.
Público-alvo
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