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/2
ESTRUTURAS DE CONCRETO
20
ARMADO I
20
E
TR
PROF. DR. ANDERSON H. BARBOSA
COLEGIADO ENG. CIVIL / UNIVASF
ES
EM
-S
LA
AU
Avaliações
E
1ª Avaliação:
D
Data: **/**/2021.
S
2ª Avaliação:
Data: **/**/2021.
TA
Avaliação Final:
Data: **/**/2021.
O
N
Referências Bibliográficas
/2
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 – Projeto de
20
estruturas de concreto armado: procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
______. NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de
Janeiro, 1980.
20
______. NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas: procedimento. Rio de
Janeiro, 2003.
ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado, Editora Dunas, 2ª Edição, Vol. 1-4, Rio
E
Grande do Sul, 2003.
TR
CARVALHO, R. C.; FIGUEIREDO FILHO, J. R. Cálculo e detalhamento de estruturas
usuais de concreto armado: Segundo a NBR 6118:2014, EdUFSCar, 4ª Ed., São
Carlos, 2014.
ES
EM
-S
LA
AU
Referências Bibliográficas
E
Conteúdo
/2
Introdução.
20
Propriedades dos materiais.
Segurança e durabilidade.
20
Aderência e ancoragem.
Hipóteses de flexão.
E
Lajes – ELU, ELS e detalhamento.
TR
Vigas – ELU, ELS e detalhamento.
ES
EM
-S
LA
AU
E
D
INTRODUÇÃO
S
TA
Sumário:
O
• Considerações gerais.
• Vantagens e desvantagens.
N
• Normas.
• Tipos de concreto.
• Concepção estrutural.
• Pré-dimensionamento.
Considerações gerais
/2
O concreto armado é atualmente o material mais usado na construção de
20
estruturas de edificações e obras viárias como pontes, viadutos, passarelas, etc.
20
AÇO E CONCRETO
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Considerações gerais
/2
Esta união é possível devido a:
20
Aderência recíproca entre concreto e aço;
Meio predominantemente alcalino (pH – 12 a 13,5), o que inibe a corrosão da
20
armadura;
coeficiente de dilatação térmica dos dois materiais aproximadamente igual:
concreto ~ 1,010-5/ oC.
E
aço = 1,210-5/ oC.
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Vantagens e desvantagens
/2
As vantagens principais do concreto armado são:
20
Economia: matéria prima barata, principalmente a areia e a brita; não exige mão
de obra com muita qualificação; equipamentos em geral simples;
Moldagem fácil;
20
Resistência: ao fogo; às influência atmosféricas; ao desgaste mecânico; ao
choque e vibrações;
Monolitismo da estrutura;
E
Durabilidade – com manutenção e conservação;
TR
Rapidez de construção (pré-moldados);
Aumento da resistência à compressão com o tempo.
ES
EM
-S
LA
AU
Vantagens e desvantagens
E
Reformas e demolições são trabalhosas e caras;
TA
N
Normas
/2
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas:
20
NBR 6118/2014 - Projeto de estruturas de concreto;
NBR 6120/1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
20
NBR 6123/1988 - Forças devidas ao vento em edificações;
NBR 7480/2007 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto
armado;
E
NBR 8681/2003 - Ações e segurança nas estruturas;
TR
NBR 8953/2015 - Concreto – Classificação pela resistência para fins estruturais;
NBR 12655/2015 - Preparo, controle e recebimento de concreto.
ES
EM
-S
LA
AU
Tipos de concreto
E
Concreto simples: concreto utilizado sem armadura, ou com armadura menor que
D
Tipos de concreto
/2
Concreto de alta resistência (CAR): com resistência superior a 40 MPa, proporciona
20
melhorias de outras propriedades que elevam a durabilidade das estruturas;
obtido com a incorporação de adições e aditivos químicos;
20
Concreto com fibras: obtido pela adição de fibras metálicas ou poliméricas,
fazendo com que o concreto esteja ligado por estas fibras. As fibras servem para
E
combater a fissuração. Aplicado a peças com pequenos esforços, como pisos
TR
aplicado sobre o solo;
ES
EM
-S
LA
AU
Tipos de concreto
E
Considerações de projeto
/2
A estrutura é definida como conjunto das partes consideradas resistentes de uma
20
edificação.
Concepção estrutural: Também chamada de lançamento da estrutura, consiste em
20
escolher um sistema estrutural que constitua a parte resistente do edifício, capaz de
absorver todos os esforços e transmiti-los à fundação.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações de projeto
E
Considerações de projeto
/2
Elementos Lineares: Comprimento longitudinal supera em pelo menos três vezes a
20
maior dimensão da seção transversal.
Vigas: Elementos em que a flexão é preponderante;
Pilares: Elementos lineares de eixo reto, disposto na vertical, submetido a forças
20
normais de compressão;
Tirantes: Elementos lineares de eixo reto submetidos a esforços normais de tração.
E
Elementos de Superfície: Elementos em que uma dimensão (espessura) é
TR
relativamente pequena em face às demais.
Placas: Elemento plano sujeita a ações normais a seu plano (lajes).
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações de projeto
E
assegurado o (a):
Capacidade resistente (segurança);
Desempenho em serviço (utilização);
S
posicionamento das vigas e das lajes, nessa ordem, sempre levando em conta a
compatibilização com o projeto arquitetônico.
Considerações de projeto
/2
Como componentes de um projeto de uma edificação são necessários os seguintes
20
projetos:
Projeto arquitetônico.
Projeto Estrutural.
20
Projetos de Instalações.
E
Memória de cálculo;
TR
Legendas, escalas, cotas e dimensões nos desenhos (plantas);
Quadros de armadura;
Especificações: cobrimentos, tipo de aço, resistência à compressão e tipo do
ES
concreto, finalidade da edificação (cargas), relação água/cimento, módulo de
elasticidade do concreto, entre outras.
EM
-S
LA
AU
Considerações de projeto
E
As ações verticais são constituídas por: peso próprio dos elementos estruturais;
D
equipamentos.
TA
As ações verticais tem início nas lajes, que suportam, além de seus pesos próprios,
outras ações permanentes e as ações variáveis de uso, incluindo, eventualmente,
peso de paredes que se apoiem diretamente sobre elas.
Considerações de projeto
/2
As lajes transmitem essas ações para as vigas, através das reações de apoio. As
20
vigas suportam seus pesos próprios, as reações provenientes das lajes, peso de
paredes e, ainda, ações de outros elementos que nelas se apoiem, como, por
exemplo, as reações de apoio de outras vigas.
20
Em geral as vigas trabalham à flexão e ao cisalhamento e transmitem as ações para
os elementos verticais − pilares e paredes estruturais − através das respectivas
E
reações.
TR
Os pilares e as paredes estruturais recebem as reações das vigas que neles se
apóiam, as quais, juntamente com o peso próprio desses elementos verticais, são
ES
transferidas para os andares inferiores e, finalmente, para o solo, através dos
respectivos elementos de fundação.
EM
-S
LA
AU
Considerações de projeto
E
O vento, principal ação horizontal atuante nas edificações usuais, tem início nas
S
Considerações de projeto
/2
Recomenda-se iniciar a localização dos pilares pelos cantos e, a partir daí, pelas
20
áreas que geralmente são comuns a todos os pavimentos (área de elevadores e de
escadas) e onde se localizam, na cobertura, a casa de máquinas e o reservatório
superior. Em seguida, posicionam-se os pilares de extremidade e os internos,
20
buscando embuti-los nas paredes ou procurando respeitar as imposições do
projeto de arquitetura.
E
Formar pórticos, alinhando as vigas com os pilares, de forma a contribuir na
TR
estabilidade global.
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações de projeto
E
Considerações de projeto
/2
Devem ser adotadas vigas para dividir painéis de lajes de grandes dimensões ou
20
para suportar o peso de paredes que esteja apoiadas sobre as lajes.
Adotar larguras de vigas em função da largura das alvenarias. As alturas das vigas
20
ficam limitadas pela necessidade de prever espaços livres para aberturas de portas
e de janelas.
E
O ideal é que todas elas tenham a mesma altura, para simplificar o cimbramento.
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações de projeto
E
Para lajes maciças, o menor vão deve ser da ordem de 3,5 m a 5,0 m.
S
TA
Considerações de projeto
/2
A numeração dos elementos (lajes, vigas e pilares) deve ser feita da esquerda para
20
a direita e de cima para baixo. Inicia-se com a numeração das lajes – L1, L2, L3 etc.
–, sendo que seus números devem ser colocados próximos do centro delas. Em
seguida são numeradas as vigas – V1, V2, V3 etc. Seus números devem ser
20
colocados no meio do primeiro tramo. Finalmente, são colocados os números dos
pilares – P1, P2, P3 –, posicionados abaixo deles, na forma estrutural.
E
Devem ser colocadas as cotas parciais e totais em cada direção, posicionadas fora
TR
do contorno do desenho, para facilitar a visualização. Ao final obtém-se o
anteprojeto de todos os pavimentos, inclusive cobertura e caixa d’água, e pode-se
prosseguir com o pré-dimensionamento de lajes, vigas e pilares.
ES
EM
-S
LA
AU
Pré-dimensionamento
E
Pré-dimensionamento de lajes:
D
S
TA
O
N
Pré-dimensionamento
/2
Pré-dimensionamento de lajes:
20
A norma NBR 6118/2014 prescreve ainda uma espessura mínima para lajes maciças:
5 cm para lajes de cobertura não em balanço;
20
7 cm para lajes de piso ou cobertura em balanço;
10 cm para lajes que suportem veículos com peso ≤ 30 kN;
12 cm para lajes que suportem veículos com peso > 30 kN.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Pré-dimensionamento
E
Pré-Dimensionamento de vigas:
D
Tramos internos:
O
Balanços:
Pré-dimensionamento
/2
Pré-Dimensionamento de vigas:
20
Para armadura longitudinal em uma única camada.
20
E
TR
ES
EM
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LA
AU
E
D
Sumário:
O
• Propriedades do concreto.
• Propriedades do aço.
N
/2
20
Propriedades do concreto
20
Sumário:
E
• Considerações gerais.
TR
• Propriedades no Estado Fresco.
• Propriedades no Estado Endurecido.
• Propriedades Mecânicas.
• Considerações sobre Deformações.
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Considerações gerais
/2
NBR 12655/2015 – Informações que devem constar no projeto estrutural:
20
Especificação dos requisitos correspondentes às propriedades especiais do
concreto, durante a fase construtiva e vida útil da estrutura, tais como:
20
Módulo de deformação mínimo na idade de desforma, movimentação de
elementos pré-moldados ou aplicação da protensão;
Outras propriedades necessárias à estabilidade e à durabilidade da estrutura.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
as condições de aplicação;
Atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto à escolha
O
Aceitação do concreto;
/2
Consistência: Trata-se da maior ou menor capacidade de se deformar no estado
20
fresco.
Quantidade de água
20
Consistência: Granulometria do agregado
Aditivos químicos
E
Abatimento de acordo com: Altas taxas de armadura
TR
Concreto lançado
/2
NBR 12655/2015 – Recebimento do concreto:
20
Devem ser realizados ensaios de consistência pelo abatimento do tronco de cone.
20
Para o concreto preparado pelo executante da obra, devem ser realizados ensaios
de consistência sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados e nas
seguintes situações:
E
a) na primeira amassada do dia;
TR
b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem
de pelo menos 2 h;
c) na troca dos operadores;
d) cada vez que forem moldados corpos de prova.
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Adensamento:
20
É feito por meio da aplicação de energia mecânica ao concreto (vibrador de
imersão).
20
Para corpos de prova, além do vibrador de imersão, pode ser utilizado um soquete
metálico padronizado, seguindo as recomendações da NBR 5738/2007.
E
TR
Tem a função de evitar a formação de bolhas de ar, vazios e segregação de
material, e fazer com que o concreto preencha todos os cantos da forma.
ES
EM
-S
LA
AU
Massa específica:
D
Para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto simples o valor 2400 kg/m3
e para o concreto armado 2500 kg/m3.
O
/2
Dilatação térmica:
20
Para efeito de análise estrutural, o coeficiente de dilatação térmica pode ser
20
admitido como sendo igual a 10-5/°C.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Durabilidade:
D
cimento.
N
Propriedades mecânicas
/2
Resistência característica à compressão (fck):
20
Valor mínimo estatístico acima do qual ficam situados 95% dos resultados
experimentais. Este valor é baseado numa curva de distribuição normal.
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Propriedades mecânicas
/2
Ensaio de resistência à compressão (NBR 5739/2003):
20
Realizado em corpos de prova cilíndricos com dimensões de 10 cm de diâmetro da
base por 20 cm de altura e 15 cm de diâmetro da base por 30 cm de altura.
20
Em países da Europa, o corpo de prova padronizado é o cúbico.
E
TR
O valor da resistência à compressão, além de ser influenciado pela forma do corpo
de prova, também é influenciado pela velocidade de aplicação da carga e pelas
ES
condições de topo (capeamento).
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Propriedades mecânicas
/2
Segundo o item 8.2.1:
20
A norma NBR 6118/2014 se aplica a concretos compreendidos nas classes de
resistência dos grupos I e II, indicadas na NBR 8953:2009.
20
A classe C20, ou superior, se aplica a concreto com armadura passiva e a classe
C25, ou superior, a concreto com armadura ativa.
E
A classe C15 pode ser usada apenas em fundações, conforme NBR 6122/1996, e
TR
em obras provisórias.
O concreto a ser especificado nos projetos, de acordo com NBR 6118/2014, deverá
apresentar uma resistência característica (fck) não inferior a 20 MPa.
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Resistência à tração:
D
Propriedades mecânicas
/2
Ensaio de tração na flexão (NBR 12142/2010):
20
20
E
TR
ES
A resistência média a tração na flexão é dada por:
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Propriedades mecânicas
/2
Segundo o item 8.2.5, a resistência à tração direta (fct) pode ser considerada igual a
20
fct = 0,9 fct,sp ou fct = 0,7 fct,f ou, na falta de ensaios para obtenção de fct,sp e fct,f, pode
ser avaliado o seu valor médio ou característico pelas relações:
20
E
Para concretos até C50:
TR
Para concretos de C55 a C90:
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Resistência de Cálculo:
D
de ponderação, os quais têm por finalidade cobrir as incertezas que ainda não
possam ser tratadas pela estatística, tais como:
TA
Propriedades mecânicas
/2
Resistência de Cálculo:
20
Os valores de cálculo da resistência do concreto à compressão e tração são os
respectivos valores característicos adotados para projeto, divididos pelo coeficiente
20
de ponderação no estado limite último (ELU), c, levando em conta:
possíveis diferenças entre a resistência dos materiais na estrutura e aquelas
obtidas em ensaios padronizados;
E
dispersão na qualidade dos materiais;
TR
imprecisões nas correlações de resistência utilizadas nos projetos.
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Resistência de Cálculo:
D
Propriedades mecânicas
/2
Resistência de Cálculo:
20
Na ausência de dados experimentais, pode-se adotar:
20
s = 0,32 (cimento CP III e CP IV); s = 0,25 (cimento CP I e CP II); s = 0,20 (cimento
E
CP V ARI).
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Resistência de Cálculo:
D
NBR 9062:2006;
Admite-se, no caso de testemunhos extraídos da estrutura, dividir c por 1,1.
Propriedades mecânicas
/2
Diagrama Tensão x Deformação:
20
Tem uma dependência direta com a sua resistência à compressão e com parâmetros
de seus materiais constituintes.
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Propriedades mecânicas
/2
Diagrama Tensão x Deformação:
20
Os valores de c2 (deformação específica de encurtamento do concreto no inicio do
patamar plástico) e cu (deformação específica de encurtamento do concreto na
20
ruptura) são definidos por:
E
TR
Para concretos de C55 a C90:
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Propriedades mecânicas
/2
Diagrama Tensão x Deformação:
20
A resistência do concreto depende da velocidade de carregamento, sendo maior
quanto maior a velocidade de aplicação de carga, porém com queda mais
20
acentuada. Relaciona-se à progressiva fissuração ocorrida no concreto para
cargas mantidas constantes.
E
Admite-se, a favor da segurança, que a resistência obtida para carregamentos
TR
lentos é 75% da obtida para carregamentos rápidos.
Logo:
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Propriedades mecânicas
/2
Módulo de Elasticidade:
20
Parâmetro que relaciona as tensões aplicadas sobre um material com as
deformações decorrentes desta carga.
20
Três módulos de elasticidade podem ser descritos::
Módulo de elasticidade tangente inicial;
E
Módulo de elasticidade secante;
TR
Módulo de elasticidade tangente.
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Módulo de Elasticidade:
D
Segundo o item 8.2.8, o módulo de elasticidade deve ser obtido segundo ensaio
descrito na NBR 8522/2008, sendo considerado nesta norma o módulo de
S
projeto.
Quando não forem feitos ensaios e não existirem dados mais precisos sobre o
concreto usado na idade de 28 dias, pode-se estima-lo pela equação:
O
N
Propriedades mecânicas
/2
Módulo de Elasticidade:
20
Valores de αE:
1,2 para basalto e diabásio.
20
1,0 para granito e gnaisse.
0,9 para calcário.
0,7 para arenito.
E
TR
O módulo de elasticidade numa idade j ≥ 7 dias pode também ser avaliado através
dessa expressão, substituindo-se fck por fckj.
ES
Quando for o caso, é esse o módulo de elasticidade a ser especificado em projeto e
controlado na obra.
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Módulo de Elasticidade:
D
Propriedades mecânicas
/2
Módulo de Elasticidade:
20
Pode-se estimar para as classes:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Módulo de Elasticidade:
D
Propriedades mecânicas
/2
Módulo de Elasticidade:
20
Fatores que influenciam o módulo de elasticidade do concreto:
Diferentes resistências à compressão do concreto;
20
Diferentes consistências do concreto fresco;
Diferentes volumes de pasta por m³ de concreto;
Diferentes estados de umidade dos corpos de prova no ensaio;
E
Diferentes velocidades de aplicação de carga ou da deformação;
TR
Diferentes diâmetros nominais do agregado graúdo;
Diferentes dimensões dos corpos-de-prova;
Diferentes temperaturas dos ensaios;
ES
Diferentes naturezas do agregado graúdo;
Diferentes idades.
EM
-S
LA
AU
Propriedades mecânicas
E
Módulo de Elasticidade:
D
Determinação de esforços solicitantes;
TA
Propriedades mecânicas
/2
Coeficiente de Poisson:
20
Juntamente com as deformações longitudinais, ocorrem no concreto submetido à
compressão ou tração deformações transversais (efeito de Poisson).
20
E
Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de tração menores que
fct, o coeficiente de Poisson relativo às deformações elásticas no concreto pode ser
TR
considerado igual a 0,20 e o módulo de elasticidade transversal Gc = Ecs/2,4 (item
8.29).
ES
EM
-S
LA
AU
Deformações
E
Retração:
TA
Deformações
/2
Deformação total de uma peça de concreto:
20
onde:
20
- deformação imediata por ocasião do carregamento;
E
TR
- deformação por fluência no intervalo (t, t0);
Deformações
E
Deformação imediata:
D
S
TA
Deformações
/2
Deformação por fluência:
20
Observada no decorrer do tempo, em concretos submetidos a cargas permanentes.
A água dos poros saturados se desloca e transfere o esforço que ela absorvia
inicialmente para o esqueleto sólido, aumentando a deformação inicial. A água que
20
chega na superfície evapora, aumentando as tensões nos poros capilares,
parcialmente preenchidos com água, e assim aumentado ainda mais as
deformações.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Deformações
E
- coeficiente de fluência;
O
Deformações
/2
Deformação por fluência:
20
Coeficientes de fluência e retração
(Tabela 8.2.11 – NBR 6118/2014):
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
E
D
Propriedades do aço
S
TA
Sumário:
O
Considerações gerais.
Propriedades físicas.
N
Resistência à tração.
Curva tensão x deformação.
Considerações gerais
/2
O aço é utilizado em estruturas principalmente para suprir a baixa resistência à
20
tração apresentada pelo concreto.
No entanto, como o aço resiste bem tanto a tração quanto à compressão, poderá
20
absorver esforços também em regiões comprimidas do concreto.
Os aços para concreto armado são fornecidos sob a forma de barras e fios de
E
seção circular, com propriedades e dimensões padronizadas pela norma NBR
TR
7480/2007.
ES
milímetros, do diâmetro da seção transversal do fio ou da barra.
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Os aços para concreto armado são classificados de acordo com a sua bitola, sua
D
Considerações gerais
/2
Designação:
20
A designação dos aços para concreto armado deve apresentar a sigla CA, seguida
da resistência característica de escoamento.
20
Exemplo: CA-50 – CA: iniciais de concreto armado; 50: resistência característica de
escoamento em kN/cm² (fyk = 500 MPa).
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aços classificados
pela NBR 7480/2007 com o valor característico da resistência de escoamento nas
S
Considerações gerais
/2
O comprimento normal de fabricação das barras e fios é de 12m e a tolerância de
20
comprimento é de ±1 %.
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Marcação:
D
Propriedades físicas
/2
Pode-se adotar para massa específica do aço de armadura passiva o valor de 7850
20
kg/m³.
20
aço, para intervalos de temperatura entre – 20°C e 150°C (NBR 7480/2007).
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Resistência à tração
E
Resistência à tração
/2
Para fins de projeto usa-se:
20
20
Em geral o coeficiente de minoração s (ou de ponderação) vale: s = 1,15.
E
Em obras de pequena importância, admite-se o emprego do aço CA 25 sem
TR
realização do controle de qualidade estabelecido na NBR 7480/2007, desde que se
utilize nos cálculo 1,1 s.
ES
EM
-S
LA
AU
Resistência à tração
E
Resistência à tração
/2
Resumo dos valores característicos e de cálculo:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Barras de aço.
D
/2
Fios de aço.
Este tipo de aço não apresenta nos ensaios
20
patamar de escoamento bem definido. O
limite de escoamento é estabelecido
20
convencionalmente como sendo a tensão
que produz uma deformação permanente
de 0,2 %.
E
Os fios apresentam diagrama tensão x
TR
deformação conforme figura, onde “A”
representa o limite de proporcionalidade,
“B” o limite escoamento, “C” o limite de
resistência, e “D” o limite de ruptura.
ES
EM
-S
LA
AU
Para cálculo nos estados limites de serviço e último pode-se utilizar o diagrama
D
Este diagrama é válido para intervalos de temperatura entre –20oC e 150oC e pode
S
/2
Diagrama simplificado:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
E
ESTRUTURAS
S
TA
Sumário:
• Considerações gerais.
O
• Estados limites.
N
• Ações e solicitações.
• Combinações de ações.
• Critérios de durabilidade.
Considerações gerais
/2
A estrutura de uma edificação é considerada segura quando atende,
20
simultaneamente, aos seguintes requisitos:
20
Em condições normais de utilização, não apresenta aparência que cause
inquietação aos usuários, nem falsos sinais de alarmes que lancem suspeitas sobre
E
sua segurança;
TR
Sob utilização indevida, deve apresentar sinais visíveis – deslocamentos e fissuras –
de aviso de eventuais estados de perigo.
ES
EM
-S
LA
AU
Estados Limites
E
Estados Limites
/2
Estado Limite Último (ELU): Relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de
20
ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura.
A segurança das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em relação aos
20
seguintes estados limites últimos (item 10.3):
Estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo
rígido;
E
Estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu
TR
todo ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais, admitindo-se a
redistribuição de esforços internos.
ES
EM
-S
LA
AU
Estados Limites
E
especiais.
Estados Limites
/2
Estado Limite de Serviço (ELS):
20
Relacionados à durabilidade das estruturas, aparência, conforto do usuário e à boa
utilização funcional das mesmas.
20
Atingindo o ELS, a estrutura apresenta um desempenho fora dos padrões, mais sem
risco iminente de ruína no sistema.
E
TR
Exemplos: Flechas excessivas em lajes ou vigas, fissuração inaceitável, vibração
excessiva, recalques diferenciais elevados, etc.
ES
EM
-S
LA
AU
Estados Limites
E
Métodos de cálculo.
D
Estados Limites
/2
Os métodos de dimensionamento são:
20
Métodos das tensões admissíveis: A segurança é verificada pela comparação das
tensões máximas devido aos carregamentos com as tensões admissíveis dos
materiais empregados;
20
Método dos estados limites: As solicitações são majoradas e os esforços
resistentes das seções são minorados por coeficientes de segurança.
E
A NBR 6118/2014 adota método dos estados limites em conjunto com o método
TR
probabilístico, no qual as variáveis são tratadas estatisticamente ou fixadas por
norma, sendo chamado de método semi-probabilístico, devido à impossibilidade de
dar tratamento estatístico pleno a todas as grandezas de interesse para a segurança
estrutural.
ES
EM
-S
LA
AU
Estados Limites
E
Verificação de segurança:
D
𝛾 𝑆 = 𝑆 ≤ 𝑅 = 𝑅 /𝛾
S
TA
O
N
Ações e solicitações
/2
Algumas definições:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Ações e solicitações
E
Ações e solicitações
/2
Ações permanentes diretas:
20
As ações permanentes diretas são constituídas pelo peso próprio da estrutura e
pelos pesos dos elementos construtivos fixos e das instalações permanentes.
20
Peso próprio.
Nas construções correntes admite-se que o peso próprio da estrutura seja avaliado
E
conforme 8.2.2.
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Ações e solicitações
E
Ações e solicitações
/2
Empuxos permanentes.
20
Consideram-se como permanentes os empuxos de terra e outros materiais
granulosos quando forem admitidos não removíveis.
20
Como representativos devem ser considerados os valores característicos fk.sup ou fk.inf
conforme a NBR 8681/2003.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Ações e solicitações
E
Retração do concreto.
TA
Fluência do concreto.
N
Ações e solicitações
/2
Deslocamentos de apoio:
20
Os deslocamentos de apoio só devem ser considerados quando gerarem esforços
significativos em relação ao conjunto das outras ações, isto é, quando a estrutura for
20
hiperestática e muito rígida.
E
físicas do correspondente material de fundação.
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Ações e solicitações
E
Imperfeições geométricas:
D
S
TA
O
N
Ações e solicitações
/2
Imperfeições geométricas:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Ações e solicitações
E
Ações variáveis:
D
Ações variáveis diretas: são constituídas pelas cargas acidentais previstas para o uso
da construção, pela ação do vento e da chuva, devendo-se respeitar as prescrições
S
centrífuga.
N
Essas cargas devem ser dispostas nas posições mais desfavoráveis para o elemento
estudado, ressalvadas as simplificações permitidas por Normas Brasileiras
específicas.
Ações e solicitações
/2
Ação do vento:
20
Os esforços devidos à ação do vento devem ser considerados e recomenda-se que
sejam determinados de acordo com o prescrito pela NBR 6123/1988, permitindo-se
20
o emprego de regras simplificadas previstas em Normas Brasileiras específicas.
Ação da água:
E
TR
O nível d'água adotado para cálculo de reservatórios, tanques, decantadores e
outros deve ser igual ao máximo possível compatível com o sistema de extravasão,
considerando apenas o coeficiente γf = γf3 = 1,1 (ver 11.7 e 11.8 – NBR 6118/2014).
ES
EM
-S
LA
AU
Ações e solicitações
E
Ação do vento:
D
S
TA
O
N
Ações e solicitações
/2
Ações variáveis durante a construção.
20
As estruturas em que todas as fases construtivas não tenham sua segurança
garantida pela verificação da obra pronta devem ter, incluídas no projeto, as
20
verificações das fases construtivas mais significativas e sua influência na fase final.
A verificação de cada uma dessas fases deve ser feita considerando a parte da
E
estrutura já executada e as estruturas provisórias auxiliares com os respectivos pesos
TR
próprios. Além disso devem ser consideradas as cargas acidentais de execução.
ES
EM
-S
LA
AU
Ações e solicitações
E
prescritas por esta Norma para que sejam minimizados os efeitos das variações de
N
Ações e solicitações
/2
Ações excepcionais:
20
No projeto de estruturas sujeitas a situações excepcionais de carregamento, cujos
efeitos não possam ser controlados por outros meios, devem ser consideradas
20
ações excepcionais com os valores definidos, em cada caso particular, por Normas
Brasileiras específicas.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Combinações de ações
E
A NBR 6118/2014 considera os coeficientes g, q, , respectivamente, para as ações
D
construção e excepcionais.
Combinações de ações
/2
Combinações últimas (tabela 11.3 – NBR 6118/2014):
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Combinações de ações
E
Combinações de ações
/2
Coeficientes de majoração das ações (tabela 11.1 – NBR 6118/2014):
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Combinações de ações
E
/2
20
CRITÉRIOS DE DURABILIDADE
20
E
Sumário:
• Considerações gerais.
TR
• Classe de agressividade.
• Cobrimento.
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Classe de agressividade
/2
Agressividade do meio ambiente.
20
Principal fator responsável pela perda de qualidade e durabilidade.
20
A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que
atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas,
das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras
E
previstas no dimensionamento das estruturas de concreto (item 6.4.1).
TR
Segundo o item 6.4.3, o responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados
relativos ao ambiente em que será construída a estrutura, pode considerar
ES
classificação mais agressiva que a estabelecida na tabela apresentada pela NBR
6118/2014.
EM
-S
LA
AU
Classe de agressividade
E
Classe de agressividade
/2
Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (tabela 7.1 –
20
NBR 6118/2014):
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Cobrimento
E
Proteção e Cobrimento:
D
Cobrimento
/2
Proteção e Cobrimento:
20
Cobrimento mínimo é a menor distância livre entre uma face da peça e a camada
de barras mais próximas desta face (inclusive estribos). Sua finalidade é proteger as
20
barras tanto da corrosão quanto do fogo.
E
acrescido de uma tolerância de execução (∆C). O valor de ∆C deve ser maior ou
TR
igual a 10 mm (item 7.4.7.3).
ES
EM
-S
LA
AU
Cobrimento
E
de agressividade ambiental e
cobrimento nominal para ΔC
= 10mm (Tabela 7.2 – NBR
S
6118/2014):
TA
O
N
Cobrimento
/2
Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tolerância
20
da variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor ΔC = 5
mm, mas a exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de
projeto. Permite-se, então, a redução dos cobrimentos nominais prescritos na Tabela
20
7.2 em 5 mm (item 7.4.7.4).
E
utilizado no concreto não pode superar em 20% a espessura nominal do
TR
cobrimento, ou seja, max ≤ 1,2 Cnom.
ES
EM
-S
LA
AU
E
RETANGULARES
S
TA
Sumário:
• Introdução.
O
• Hipóteses básicas.
N
• Domínios de deformações.
• Seções retangulares com armadura simples.
• Seções retangulares com armadura dupla.
• Exercícios.
Introdução
/2
Flexão de um elemento estrutural linear caracteriza-se pela atuação de momentos
20
fletores, que produzem tensões normais na seção transversal e a sua rotação.
20
Flexão Simples: Atuam o momento fletor e a força cortante;
Flexão Composta: Atuam o momento fletor e a força normal.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Introdução
E
Ensaio de Stuttgart:
D
Introdução
/2
Estádio I: Peça não fissurada.
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Introdução
E
Introdução
/2
Estádio III: Peça na iminência da ruptura por flexão.
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Introdução
E
Formas de ruptura:
D
armada.
Ruptura frágil à compressão: acontece pelo esmagamento do concreto.
O
Hipóteses básicas
/2
O dimensionamento à flexão pura tem como hipóteses básicas:
20
As seções transversais permanecem planas após as deformações, até a ruptura
da peça.
20
A deformação das barras passivas aderentes, em tração ou compressão, deve
ser a mesma do concreto do seu entorno.
E
No ELU, as tensões de tração no concreto, normais a seção transversal, devem
TR
ser desprezadas.
A tensão nas armaduras de aço deve ser obtida a partir do diagrama de cálculo.
ES
EM
-S
LA
AU
Hipóteses básicas
E
Hipóteses básicas
/2
E onde a tensão constante atuante até a profundidade y pode ser tomada igual
20
a:
αc.fcd, no caso da largura da seção, medida paralelamente à linha neutra, não
diminuir a partir desta para a borda comprimida;
20
0,9.αc.fcd, no caso contrário.
E
Sendo αc definido como:
Para concretos de classes até C50, αc = 0,85
TR
Para concretos de classes de C50 até C90, αc = 0,85.[1,0-(fck-50)/200].
ES
aceitáveis, sem necessidade de coeficiente de correção adicional.
EM
-S
LA
AU
Hipóteses básicas
E
classe C50):
S
TA
O
N
Domínios de deformações
/2
Domínios de deformações: São utilizados para descrever as situações em que uma
20
peça pode ser dimensionada.
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Domínios de deformações
E
Domínios de deformações
/2
Domínio 1: Ruptura da peça por tração não uniforme, sem compressão.
20
Admite-se que a peça rompe quando o aço atinge o alongamento de 10‰, limite
convencional de deformação plástica excessiva (reta a).
20
Nesta região, a resultante de forças está aplicada dentro do núcleo central de
inércia da seção.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Domínios de deformações
E
Admite-se que a peça rompe quando o aço atinge o alongamento de 10‰, limite
convencional de deformação plástica excessiva (reta a).
S
TA
Domínios de deformações
/2
Domínio 3: Ruptura por flexão simples (subarmadas) ou composta com o
20
escoamento da armadura (s ≥ yd) ocorrendo simultaneamente ao esmagamento
do concreto à compressão.
20
Características de seções subarmadas, apresentando a peça sinais visíveis de risco
de ruptura.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Domínios de deformações
E
armadura.
Domínios de deformações
/2
Domínio 5: Ruptura por compressão não uniforme, sem tração.
20
Resultante aplicada no limite do núcleo central, provocando o encurtamento
máximo de 3.5‰ e tração nula na outra extremidade.
20
Resumo:
E
No dimensionamento de elementos a flexão pura, só tem significado os domínios 2,
TR
3 e o limite 3-4.
ES
EM
-S
LA
AU
Parte-se da ideia que o momento solicitante de cálculo deve ser menor ou igual ao
S
/2
Obtém-se:
20
20
Para o limite 3-4:
E
TR
Acima deste valor , a seção será superarmada, com pouca dutilidade e risco de
ruptura sem aviso.
ES
EM
-S
LA
AU
conduz a elementos com ruptura frágil. A ruptura frágil está associada a posições
N
/2
Fazendo equilíbrio de esforços na seção:
20
20
E
TR
Coeficiente do momento fletor de cálculo:
ES
EM
-S
LA
AU
tem-se:
/2
Em algumas seções, encontramos kx > kxlim, o que implicaria em dimensionamento
20
no domínio 4 (peça superarmada).
Uma alternativa seria aumentar a altura da viga para situar o cálculo no domínio 2
20
ou 3 (peça subarmada).
Caso esta hipótese não seja possível, pode-se adotar a opção de reforçar a zona
E
comprimida de concreto com a colocação de uma armadura de compressão. Diz-
TR
se desta situação que a peça será dimensionada com armadura dupla.
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Md2: excesso do momento fletor que deve ser resistido pelo binário da armadura de
20
compressão - armadura de tração adicional As2, dado por:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Cálculo da tensão no aço:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
E
D
VIGAS DE SEÇÃO EM T
S
TA
Sumário:
O
• Considerações Gerais.
N
• Dimensionamento de seção em T.
Considerações gerais
/2
Nas estruturas de concreto armado, na maioria dos casos as lajes e as vigas que as
20
suportam trabalham solidariamente.
20
concreto, que pode ser aproveitado para o cálculo da armadura.
E
alternativa em vigas de altura muito reduzida, quando a seção retangular se mostra
TR
inviável mesmo com a armadura dupla.
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Esquema geral:
D
S
TA
O
N
Considerações gerais
/2
Largura da laje colaborante: Parte da laje que pode ser considerada no cálculo
20
colaborando com a viga, é definida com a soma da largura da nervura com as
distâncias das extremidades da mesa às faces respectivas das nervuras, dada por:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
(item 14.6.2.2):
Considerações gerais
/2
As seguintes situações podem acontecer:
20
bf = bw + b1esq + b1dir : Seção T com duas vigas adjacentes;
20
bf = bw + b1 + b3 : Seção T com uma viga adjacente e bordo livre;
E
TR
bf = bw + b1 : Viga extrema.
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Dimensionamento da seção T
/2
As seguintes situações podem ocorrer:
20
1º situação: y < hf :
20
Com a linha neutra fictícia no interior da mesa, ou, no limite, tangente a face inferior
E
da mesa, a zona comprimida da seção é retangular, sendo o cálculo feito em uma
TR
seção retangular de altura h e largura bf :
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento da seção T
E
2º situação: y > hf :
S
TA
O
N
Dimensionamento da seção T
/2
O cálculo é realizado dividindo-se o momento fletor de cálculo em duas parcelas:
20
Mdf : Momento fletor equilibrado na zona de compressão pelas laterais da mesa,
com largura bf – bw, e na zona tracionada por uma parte da armadura de tração
20
Asf :
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento da seção T
E
Mdw =Md – Mdf : Resistido pela seção retangular bwh, constituída pelo concreto da
D
/2
20
ESFORÇO CORTANTE
20
E
Sumário:
TR
• Considerações Gerais.
Considerações gerais
E
momentos fletores, para a qual deve ser dimensionada uma armadura específica,
transversal ao eixo do elemento estrutural.
S
TA
Considerações gerais
/2
Trajetórias das tensões principais de uma viga biapoiada submetida a cargas
20
concentradas simétricas:
20
E
TR
Nota-se que onde as tensões normais são máximas, as tensões tangenciais são
ES
mínimas.
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Dimensionamento
/2
O dimensionamento de uma peça à força cortante promove duas etapas:
20
Verificação das diagonais ou bielas comprimidas quanto ao esmagamento do
concreto pela ação das tensões de compressão;
20
Dimensionamento da armadura transversal de combate ao cisalhamento na flexão,
para absolver as tensões de tração, que cortam o plano neutro da peça a um
ângulo de aproximadamente 45°. A armadura transversal pode ser constituída por
E
estribos, a 90° ou inclinados, sendo o primeiro caso mais comum na prática.
TR
A ruptura pela ação combinada da força cortante e do momento fletor ocorre com
o esgotamento da resistência do concreto das diagonais comprimidas ou pelo
escoamento do aço da armadura transversal.
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Dimensionamento
/2
Modelo desenvolvido pelos alemães Ritter e Mörsch para explicar a resistência de
20
uma viga de concreto armado, após a fissuração, no qual a viga tem um
funcionamento análogo a uma treliça.
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Será adotado o modelo II, pois este é mais geral, onde inclinações menores
reduzem a armadura transversal e aumentam a compressão da biela.
O
N
Dimensionamento
/2
Verificação das bielas comprimidas de concreto quanto ao esmagamento.
20
Tomando-se uma seção S que corte uma diagonal comprimida, temos (z = 0,9.d):
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Dimensionamento
/2
A resistência do elemento estrutural quanto à diagonal comprimida é considerada
20
satisfatória numa determinada seção transversal quando se verifica a seguinte
condição (item 17.4.2):
20
Vsd: força cortante de cálculo;
E
VRd2: força cortante resistente de cálculo, relativa a ruína por esmagamento das
TR
diagonais comprimidas de concreto, dada por:
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Dimensionamento
/2
Cálculo da treliça de Mörsch.
20
Tem-se para o equilíbrio:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Dimensionamento
/2
Deve ser atendido que:
20
Armadura transversal pode ser constituída por estribos ou pela composição de
20
estribos e barras dobradas, onde as barras não devem suportar mais do que 60%
do esforço total resistido pela armadura;
E
TR
O ângulo de inclinação das armaduras transversais deve estar situado no intervalo
de 45° a 90°.
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Vsw: parcela da força cortante absorvida pela armadura transversal, dada por:
O
N
com fywd = tensão na armadura transversal, limitada ao valor fyd no caso de estribos
e a 70% desse valor no caso de barras dobradas, não se tomando, para ambos os
casos, valores superiores a 435 MPa;
Dimensionamento
/2
Cálculo pelo modelo II.
20
Vc = Vc1: na flexão simples e na flexotorção coma linha neutra cortando a seção,
20
com: Vc1 = Vc0 quando Vsd ≤ Vc0; Vc1 = 0 quando Vsd = VRd2 interpolando-se
linearmente para valores intermediários.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
A norma define:
D
S
TA
O
Dimensionamento
/2
Cálculo pelo modelo II.
20
A norma define a força Vc0 como:
20
Área da armadura transversal pode ser calculada por:
E
Para = 90° e fywd = fyd tem-se:
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Observações:
D
principal dobradas a 45°, a área de aço seria menor que aquela do uso exclusivo
TA
do uso de estribos a 90°, para a mesma força; por outro lado, essas barras têm
comprimento maior, o que resulta em um volume aproximado do consumo de
aço;
O
N
/2
A norma permite que se reduza a força cortante nas regiões próximas aos apoios,
20
pelas seguintes prescrições (item 17.4.1.2.1):
A força cortante oriunda de carga distribuída pode ser considerada, no trecho
20
entre o apoio e a seção situada a uma distancia d/2 da face do apoio, constante e
igual à desta seção;
A força cortante devida a uma carga concentrada aplicada a uma distância a ≤ 2d
E
do eixo teórico do apoio pode, nesse trecho de comprimento à, ser reduzida
TR
multiplicando-a por a/2d.
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Armadura mínima de estribos.
20
A área mínima pode ser determinada por (item 17.4.1.1.1):
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
18.3.2.2:
N
/2
20
ADERÊNCIA E ANCORAGEM
20
E
Sumário:
Considerações gerais.
TR
•
• Resistência de aderência.
• Comprimento de ancoragem.
• Emendas.
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Tem-se, com isto, a ancoragem das barras nas extremidades ou nas emendas por
TA
Considerações gerais
/2
As causas que mobilizam a aderência são:
20
Ações sobre a estrutura de concreto armado.
Retração do concreto.
Deformação lenta e a variação da temperatura.
20
Podem-se citar três tipos de aderência no concreto armado:
E
Adesão: é a “colagem” natural entre o concreto e o aço;
TR
Atrito: é a resistência ao escorregamento após a ruptura da adesão, sendo
provocado pela rugosidade superficial natural das barras;
Mecânica: é provocada pelas modificações feitas na superfície das barras de aços
ES
de elevada resistência (mossas ou saliências).
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Considerações gerais
/2
Regiões de boa e má aderência.
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Resistência de aderência
E
Para fins de cálculo, adota-se br = fbd (resistência de aderência) cujos valores são
D
onde:
fctd = fctk,inf/c ; fctk,inf = 0,7fct,m ; fct,m = 0,3(fck)2/3
O
Resistência de aderência
/2
Os coeficientes tem seus valores dados por:
20
1 = 1,0 para aço CA-25 (liso); 1 = 1,4 para aço CA-60 (entalhado); 1 = 2,25 para
20
aço CA-50 (nervurado).
E
2 = 1,0 em situações de boa aderência; 2 = 0,7 em situações de má aderência.
TR
3 = 1,0 para barras com < 32 mm; 3 = (132-)/100 para barras com 32
mm.
ES
EM
-S
LA
AU
É o trecho mínimo necessário de uma barra para transferir sua força ao concreto.
D
/2
O comprimento de ancoragem necessário pode ser calculado, conforme item
20
9.4.2.5, por:
20
1 = 1,0 para barras sem gancho e 0,7 com gancho, mas com cobrimento lateral
E
3 ;
TR
lb = comprimento de ancoragem básico;
Ascal = área da seção da armadura calculada com o esforço a ancorar;
Asef = área efetiva (adotada);
ES
lb,min = maior valor entre 0,3 lb, 10 e 100 mm.
EM
-S
LA
AU
tração e compressão;
Barras ancoradas com ou sem gancho nos demais casos, não sendo recomendado
o gancho para barras de > 32 mm ou para feixes de barras.
O
/2
No caso de ancoragem de feixes de barras, o feixe é considerado como uma barra
20
única de diâmetro equivalente igual a:
20
E
TR
As barras constituintes do feixe devem ter ancoragem reta, sem ganchos. Quando o
diâmetro equivalente for menor que 25 mm, o feixe pode ser tratado como uma
ES
barra única, de diâmetro feixe, e a ancoragem é calculada como apresentado nesta
seção para barras isoladas. Para feixe > 25 mm, consultar a NBR 6118/2014.
EM
-S
LA
AU
/2
Ancoragem no apoio.
20
No caso de armadura de tração em apoios extremos, as barras deverão ser
ancoradas a partir da face interna do apoio com comprimentos (lba) iguais ou
20
superiores a (item 18.3.2.4.1):
lb,nec;
(r + 5,5 ), sendo r = raio interno de curvatura do gancho;
E
60 mm.
TR
ES
EM
-S
LA
AU
tração.
TA
O
N
/2
Armadura transversal nas ancoragens.
20
Conforme item 9.4.2.6:
20
Para barras com < 32 mm:
Ao longo do trecho de ancoragem, deve ser prevista armadura transversal capaz de
E
resistir a esforço igual a 25% da força longitudinal de uma das barras ancoradas.
Todas as armaduras transversais existentes ao longo do comprimento de ancoragem
TR
poderão ser consideradas naquela armadura. Para barras com 32 mm, consultar a
NBR 6118/2014.
ES
EM
-S
LA
AU
Barras comprimidas:
TA
Quando se tratar de barras comprimidas, pelo menos uma das barras da armadura
transversal deve estar situada a uma distância igual a 4 ( da barra ancorada) além da
O
/2
Ganchos das armaduras de tração.
20
Os ganchos das extremidades das barras da armadura de tração podem ser (item
9.4.2.3):
20
Semi-circulares, com ponta reta de comprimento não inferior a 2 ;
Em ângulo de 45° (interno), com ponta reta de comprimento não inferior a 4 ;
Em ângulo reto, com ponta reta de comprimento não inferior a 8 .
E
TR
Nos ganchos dos estribos, os comprimentos mínimos acima serão de 5 t ou 5 cm
para os casos a) e b) e 10 t ou 7cm para o caso c). Para as barras e fios lisos os
ganchos deverão ser semi-circulares ou em ângulo de 45°.
ES
EM
-S
LA
AU
20 4 5 6
O
20 5 8 -
N
Emendas
/2
Emendas das barras:
20
Por traspasse;
Por luvas;
Por solda.
20
Emendas por traspasse.
E
Este tipo de emenda não é permitido para barras de bitola maior que 32 mm,
nem para tirantes e pendurais (elementos estruturais lineares de seção
TR
inteiramente tracionada); no caso de feixes, o diâmetro do círculo de mesma área,
para cada feixe, não poderá ser superior a 45mm respeitados os critérios
ES
estabelecidos na NBR 6118/2014 (item 9.5.2).
EM
-S
LA
AU
Emendas
E
Emendas
/2
Considera-se como na mesma seção transversal as emendas que se superpõem ou
20
cujas extremidades mais próximas estejam afastadas de menos de 20 % do
comprimento do trecho de traspasse, tomando-se o maior dos dois comprimentos
quando diferentes.
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Emendas
E
igual a lb,nec, com o mínimo de 200 mm, 15 ou 0,6 lb. As barras permanentemente
comprimidas podem todas ser emendadas na mesma seção e devem possuir no
trecho das emendas armadura transversal conforme a NBR 6118/2014.
S
TA
Item 9.5.2.5: Podem ser feitas emendas por traspasse em feixes de barras quando,
as barras constituintes do feixe forem emendadas uma de cada vez, sem que em
qualquer seção do feixe emendado resulte em mais de quatro barras.
O
N
As emendas das barras do feixe devem ser separadas entre si 1,3 vez o
comprimento de emenda individual de cada uma.
/2
20
DETALHAMENTO DE VIGAS
20
E
Sumário:
Considerações gerais.
TR
•
• Detalhamento das armaduras.
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Para isto, deve-se adotar uma situação mais desfavorável, tornando-se a envoltória
O
treliça.
Considerações gerais
/2
Isto é feito por meio de uma translação paralela ao eixo da peça no sentido mais
20
desfavorável:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Valores limites:
O
N
/2
Item 18.3.2.3.1: Armaduras de tração na flexão simples, ancoradas por aderência.
20
O trecho da extremidade da barra de tração, considerado como de ancoragem, tem
início na seção teórica onde sua tensão σs começa a diminuir (o esforço da
20
armadura começa a ser transferido para o concreto).
Deve prolongar-se pelo menos 10ϕ além do ponto teórico de tensão σs nula, não
E
podendo em nenhum caso, ser inferior ao comprimento necessário estipulado no
TR
cálculo de lb.
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Cobertura do diagrama de força de tração solicitante pelo diagrama resistente
20
(Figura 18.3 – NBR 6118/2014).
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
no diagrama deslocado.
concreto.
Esse trecho deve se prolongar pelo menos 10 além do ponto de tensão nula, não
O
/2
Comprimento das barras de uma viga em flexão simples.
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
/2
As barras podem ainda resistir à força cortante, a partir deste ponto, quando dobradas.
20
No detalhamento:
20
Deslocar o diagrama de al;
E
Os pontos de intersecção com o diagrama de momento fletor deslocado definem as
seções em que a força é transferida, sendo a partir daí, as barras ancoradas de lb.
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Item 18.3.2.4: Os esforços de tração junto aos apoios de vigas simples ou contínuas
D
devem ser resistidos por armaduras que satisfaçam a mais severa das condições:
dimensionamento da seção.
TA
/2
Item 18.3.2.4:
20
c. Em apoios extremos e intermediários, por prolongamento de uma parte da
armadura de tração no vão, correspondente ao máximo momento positivo no
20
tramo, de modo que:
E
TR
ES
Em apoios intermediários a armadura deve penetrar no mínimo 10 a partir da face do
apoio.
EM
-S
LA
AU
Quando se tratar do caso a), as ancoragens devem atender aos critérios da Figura 18.3.
D
Para os casos b) e c), em apoios extremos, as barras das armaduras devem ser
ancoradas a partir da face do apoio, com comprimentos iguais ou superiores ao maior
S
dos valores:
TA
lbnec;
(r+5,5), onde r é o raio de curvatura dos ganchos;
60 mm.
O
plano do gancho, de pelo menos 70 mm, e as ações acidentais não ocorrerem com
grande frequência com seu valor máximo, o primeiro dos três valores pode ser
desconsiderado, prevalecendo as duas condições restantes.
/2
Para os casos b) e c), em apoios intermediários, o comprimento de ancoragem pode ser
20
igual a 10, desde que não haja qualquer possibilidade de ocorrência de momentos
positivos na região dos apoios, provocados por situações imprevistas, particularmente
por efeitos de vento e eventuais recalques.
20
Quando esta possibilidade existir, as barras devem ser continuadas ou emendadas sobre
o apoio.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
E
D
LAJES
S
TA
Sumário:
• Considerações Gerais.
O
• Classificação.
N
• Carregamentos.
• Esforços Solicitantes.
• Dimensionamento.
• Recomendações Normativas.
• Detalhamento das Armaduras.
Considerações gerais
/2
Lajes: Elementos estruturais laminares, submetidos a cargas predominantemente
20
normais à sua superfície média, que têm a função de resistir às cargas de utilização
atuantes na estrutura.
20
São classificadas em:
Lajes apoiadas sobre vigas: São sustentadas por vigas nos bordos, usualmente
executadas em um processo único de moldagem;
E
Lajes nervuradas: Podem ser moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas.
TR
Nestas últimas, uma capa de concreto moldada no local trabalha à compressão e
a resistência à tração é fornecida pelas nervuras. Se algum material inerte for
inserido entre as nervuras (tijolos ou blocos), estas são denominadas lajes mistas;
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Considerações gerais
/2
Hipóteses simplificadoras:
20
O peso próprio da laje é tomado como uniformemente distribuído em toda a
sua área;
20
A mesma consideração é feita em relação à sobre carga de utilização;
A correta consideração dos vínculos nos bordos da laje é fundamental para o
cálculo;
E
As vigas de bordo das lajes devem ser consideradas apoios indeslocáveis;
TR
As cargas transmitidas das lajes para as vigas são admitidas como distribuídas
por unidade de comprimento da viga;
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
Hipóteses simplificadoras
D
Em lajes adjacentes, apoiadas de forma contínua sobre uma viga com a qual são
moldadas monoliticamente, são admitidas como um esgastamento perfeito;
S
Classificação
/2
Para efeito de cálculo, as lajes são classificadas em:
20
Lajes em cruz (ou calculadas nas duas direções):
20
Relação entre os vão teóricos menor que 2;
Os momentos fletores são calculados segundo as duas direções para quaisquer
condições de apoio.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Classificação
E
Espessuras mínimas
/2
Espessura das lajes:
20
A NBR 6118/2014 (item 13.2.4.1) estabelece os seguintes limites mínimos:
7 cm para lajes de cobertura não em balanço;
20
8 cm para lajes de piso não em balanço;
10 cm para lajes em balanço;
10 cm para lajes que suportem veículos com peso ≤ 30 kN;
E
12 cm para lajes que suportem veículos com peso > 30 kN;
TR
15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas;
16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes cogumelo, fora do capitel.
ES
EM
-S
LA
AU
Espessuras mínimas
E
Carregamentos
/2
Cargas permanentes:
20
Peso próprio: g = 25.h (kN/m²);
Peso dos revestimentos inferior e superior: Obter dados através da norma NBR
20
6120/1978. Nos casos usuais, considera-se uma carga permanente adicional de
100 kgf/m²;
Em lajes rebaixadas, considerar o peso do material de enchimento (entulho) com
E
valor 10 kN/m2;
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Carregamentos
E
Paredes apoiadas diretamente sobre a laje tem seus valores calculados em função
D
N
Carregamentos
/2
Os pesos por área de parede acabada, p’ (em kgf/m2), são apresentados por
20
CLÍMACO (2005):
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Carregamentos
E
Carregamentos
/2
Lajes armadas em uma só direção.
20
Parede paralela ao menor vão.
Parede perpendicular ao menor vão.
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Esforços solicitantes
E
Esforços solicitantes
/2
Neste regime, a determinação dos momentos nas lajes pode ser feito por diferentes
20
métodos:
20
Métodos baseados na teoria da Elasticidade: integração das equações de
Lagrange por técnicas numéricas;
E
TR
Métodos Mistos: de caráter prático, tendem a corrigir os momentos utilizando a
solução dos dois métodos. O mais utilizado é o método de Marcus.
ES
EM
-S
LA
AU
Esforços solicitantes
E
Esforços solicitantes
/2
Momentos em lajes em uma só direção.
20
Para lajes contínuas, os momentos positivos e negativos podem ser determinados
de acordo com:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Esforços solicitantes
E
Esforços solicitantes
/2
Momentos nas lajes em cruz.
20
Momentos positivos :
20
Momentos negativos:
E
TR
O cálculo das lajes é realizado através da consideração de engastadas as lajes em
que haja continuidade sobre o bordo comum, e simplesmente apoiada quando não
houver continuidade.
ES
EM
-S
LA
AU
Esforços solicitantes
E
Esforços solicitantes
/2
Momentos nas lajes em cruz.
20
Uniformização de momentos: Casos especiais.
1º Situação: comprimento, na borda comum, da maior borda maior ou igual a
20
2/3 da borda menor.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Esforços solicitantes
E
Esforços solicitantes
/2
Cargas das lajes nas vigas:
20
Para o cálculo das reações de apoio das lajes maciças retangulares com carga
uniforme podem ser feitas as seguintes aproximações:
20
As reações em cada apoio são as correspondentes às cargas atuantes nos
triângulos ou trapézios determinados através das charneiras plásticas
E
correspondentes à análise efetivada com os critérios de 14.7.4, sendo que essas
reações podem ser, de maneira aproximada, consideradas uniformemente
TR
distribuídas sobre os elementos estruturais que lhes servem de apoio;
ES
EM
-S
LA
AU
Esforços solicitantes
E
aproximadas por retas inclinadas, a partir dos vértices com os seguintes ângulos:
TA
Esforços solicitantes
/2
Cargas das lajes nas vigas:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Dimensionamento
E
Para faixas de laje de largura unitária como vigas de bw=1 m, devem ser verificadas
D
as seguintes expressões:
Dimensionamento
/2
Cálculo da área de armadura:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Recomendações normativas
E
É recomendável adotar
espaçamento s ≥ 10 cm,
D
tabela:
Recomendações normativas
/2
Área mínima de armadura dada de acordo com a tabela:
20
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Recomendações normativas
E
Não deve ser utilizada bitola inferior a 3,4 mm, exceto em caso de telas soldadas,
D
O espaçamento máximo da armadura secundaria não deve ser maior que 33 cm.
N
/2
O desenho das armaduras das lajes é feito diretamente sobre a planta de formas da
20
estrutura do pavimento:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Arranjo das armaduras.
20
Em bordos simplesmente apoiados (sem continuidade), em se tratando de lajes
com valores de cargas e vãos elevados (superiores a 6 m), devem-se prever
20
armaduras especificas junto as faces superiores, para prevenir fissuras paralelas às
vigas na região próxima a esses bordos;
E
Nos cantos sem continuidade, é necessária ainda uma armadura em ambas as
TR
faces, para se combater o momento volvente, originados de uma tendência de
elevação dos cantos da placa, com a inversão das reações nestes cantos, de cima
para baixo, nos extremos da viga de apoio.
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Arranjo das armaduras.
20
Nas lajes em balanço, como os momentos fletores
diminuem no sentido do engaste para a borda livre,
20
a armadura negativa não é necessária em toda a sua
extensão.
E
A prática permite que se possa dispor metade das
TR
barras em toda a extensão do balanço, com igual
comprimento de ancoragem na laje interna, sendo
as demais dispostas em apenas metade do
ES
comprimento do balanço e ancoradas com igual
comprimento na laje interna.
EM
-S
LA
AU
Quadro de armaduras.
D
unitário e total.
N
/2
Quadro de armaduras.
20
O quadro resumo tem uso na elaboração de orçamentos e compra de armaduras.
20
O peso total das barras correspondentes a cada bitola é obtido multiplicando-se o
comprimento total referente a cada bitola (Quadro analítico), pelo peso por metro
linear.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Quadro de armaduras.
D
S
TA
O
N
/2
20
ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (ELS)
20
E
Sumário:
Considerações gerais.
TR
•
• Combinações de ações.
• ELS – W (Abertura de fissuras).
• ELS – DEF (Deformação excessiva).
ES
EM
-S
LA
AU
Considerações gerais
E
funcionalidade e aparência.
Combinação de ações
/2
ELS – DEF:
20
Considerar combinações quase permanentes de serviço das ações variáveis:
20
ELS-W:
E
Considerar combinações frequentes de serviço das ações variáveis:
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Combinação de ações
E
Os elementos, sob a ação de cargas trabalham no estádio I e II, que são definidos
D
Combinação de ações
/2
Para seções retangulares, para os dois estados limites, os momentos de fissuração
20
são dados por:
ELS – DEF:
20
E
ELS – W:
TR
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Exigências de durabilidade relacionadas à fissuração e à proteção da armadura, em
20
função das classes de agressividade ambiental (Tabela 13.3 – NBR 6118/2014).
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Controle de fissuração.
D
/2
A tensão na barra da peça com armadura simples no estádio II, caso mais geral, é
20
dada por:
20
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
/2
Uma observação importante quanto às fissuras, um menor diâmetro das barras
20
provoca um maior número de fissuras, mas de menor abertura.
20
mesmo ser o mais impermeável possível e possuir adequada resistência à
compressão, de forma a evitar a condensação das armaduras.
E
TR
ES
EM
-S
LA
AU
Deslocamentos limites: valores práticos utilizados para verificação do ELS -DEF. Para
D
construção;
N
/2
Deslocamentos limites: valores práticos utilizados para verificação do ELS -DEF. Para
20
os efeitos da NBR 6118/2014 são classificados nos quatro grupos básicos:
efeitos em elementos não estruturais: deslocamentos estruturais podem
20
ocasionar o mau funcionamento de elementos que, apesar que não fazerem
parte da estrutura, estão a ela ligados;
efeitos em elementos estruturais: os deslocamentos podem afetar o
E
comportamento do elemento estrutural, provocando afastamento em relação às
TR
hipóteses de cálculo adotadas. Se os deslocamentos forem relevantes para o
elemento considerado, seus efeitos sobre as tensões ou sobre a estabilidade da
estrutura devem ser considerados, incorporando-as ao modelo estrutural
ES
adotado.
EM
-S
LA
AU
Deslocamentos limites:
D
S
TA
O
N
/2
Flecha imediata causada por ações de curta duração – Vigas:
20
A flecha pode ser determinada a partir da curvatura máxima de uma barra fletida,
dada por:
20
E
TR
= coeficiente que depende do esquema estático da viga.
Ma = momento característico máximo no vão.
l = vão teórico.
(EI)eq= rigidez equivalente da seção transversal.
ES
EM
-S
LA
AU
Ic = momento de inércia da seção bruta de concreto;
N
/2
Nos ELS as estruturas trabalham parcialmente no estádio I e II. A separação entre
20
essas duas partes é definida pelo momento de fissuração, dado por:
20
α é o fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na flexão com a
resistência à tração direta (1,2 para seções T ou duplo T e 1,5 para seções
E
retangulares);
TR
yt é a distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada;
Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
fct é a resistência à tração direta do concreto, com o quantil apropriado a cada
ES
verificação particular. Para determinação do momento de fissuração deve ser usado
o fctk,inf no estado limite de formação de fissura e o fct,m no estado limite de
deformação excessiva (item 8.2.5).
EM
-S
LA
AU
Para lajes armadas em uma só direção, o cálculo deve ser efetuado em faixas de
largura de 1 m e altura igual a espessura da laje.
O
N
/2
A flecha elástica é dada por:
20
20
p = carga uniformemente distribuída por área na laje;
l = menor vão da laje;
D = rigidez à flexão da laje;
E
Ecs = módulo de elasticidade secante do concreto;
TR
h = espessura da laje;
= coeficiente de Poisson do concreto.
ES
O valor de é dado pela NBR 6118/2014 como 0.2, mas Kalmanok recomenda para
lajes o valor 0, onde este resulta em flechas 4% maiores.
EM
-S
LA
AU
/2
Flecha final causada por ações de longa duração.
20
Taxa de armadura de compressão na seção crítica do vão considerado:
20
Coeficiente de fluência diferida, em função do tempo t:
E
TR
A flecha total é dada por:
ES
EM
-S
LA
AU
E
D
S
TA
O
N