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SITES DE ALTA PERFORMANCE

AULA 3

Profa Maria Carolina Bianchi de Avis Neves


CONVERSA INICIAL

Nossa terceira aula será marcada por um aprendizado muito mais técnico
e prático, e isso vai demandar muita atenção de sua parte, OK? Afinal, será uma
aula muito específica. Nesta terceira aula, aprenderemos muitas coisas novas –
por exemplo, no primeiro tema você aprenderá que SEO nas redes sociais
funciona sim, e aprenderá a colocar tudo em prática. Muitos profissionais da área
dizem que SEO só funciona em sites, mas é importante lembrar que as redes
sociais também são buscadores, afinal, quem nunca usou a aba superior do
Facebook ou a lupa do Instagram para pesquisar algum tipo de conteúdo ou
página?
Veremos também a relação fundamental entre programação e SEO. O
trabalho dos desenvolvedores de site é muito importante para que o nosso
trabalho como profissionais de marketing saia perfeito, afinal a otimização de
sites é um trabalho conjunto que só dá certo se as duas equipes fizerem seu
trabalho de maneira bem-feita: a equipe de marketing e a de programação.
Teremos um tema especial dentro desta aula para tratar de otimização de
novos sites, e um tema especial para falar sobre otimização de sites já
existentes. Você perceberá que é muito mais fácil planejar um site na sua
concepção do que otimizar um site que já está no ar, afinal para isso é preciso
navegar página por página para fazer a otimização. Por outro lado, como vimos
que a relevância e a idade do domínio interferem positivamente para SEO, é
melhor ter o trabalho de reestruturar página por página do que criar um site do
zero, com domínio novo. Ao longo das aulas, você verá os pontos positivos e
negativos de cada otimização.
E ainda nesta nossa terceira aula, aprenderemos a deixar o conteúdo do
site muito organizado com a arquitetura da informação. Planejar um site parece
simples, mas até a distribuição dos menus faz diferença para que o usuário tenha
uma boa experiência em seu site.
Vamos lá? Boa aula!

CONTEXTUALIZANDO

Você já pensou que SEO, a otimização dos mecanismos de busca, pode


servir também para redes sociais? Nós, usuários, estamos muito acostumados
com os resultados por relevância, afinal, já imaginou pesquisar algo e ter todos

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os resultados ordenados por ordem cronológica? Dificilmente teríamos a
paciência de pesquisar e ficar procurando o resultado que estamos procurando.
Por isso o SEO é tão importante, para que os mecanismos de busca consigam
entender o nosso conteúdo e mostra-lo de maneira assertiva ao internauta, até
mesmo nas redes sociais.
O trabalho dos programadores foi marcado por uma verdadeira revolução
com a chegada explosiva do marketing digital, afinal hoje eles têm que se
adaptar às exigências dos profissionais de SEO para garantir que o trabalho saia
de maneira perfeita. Agora imagine trabalhar no SEO de um site e a equipe de
marketing não ter integração nenhuma com a equipe de programação? Com
certeza o site dificilmente conseguiria atingir o topo do ranking do Google.
Pensando no desenvolvimento de sites, você, como usuário da internet,
consegue entrar num site, procurar um determinado produto e não encontrar, e
se manter no site? Difícil, né? Por isso o que você aprenderá nesta aula, sobre
Arquitetura da Informação, é tão importante. Imagine que frustrante seria para
seu cliente entrar no seu site e não conseguir navegar nele. Como um dos pilares
do SEO é a experiência do usuário, é fundamental que ele entre no seu site,
consiga navegar nele e tenha uma boa experiência.
Por isso é tão importante entender como funciona o processo de
organização de conteúdo por meio da Arquitetura da Informação, entender como
se faz a otimização de novos sites e de sites já criados, perceber a importância
de um trabalho em conjunto ente marketing e programação, e principalmente,
saber fazer SEO em redes sociais. No decorrer desta aula, você aprenderá tudo
isso e muito mais.

TEMA 1 – SEO EM REDES SOCIAIS FUNCIONA?

Os profissionais que trabalham com a otimização de buscas sempre têm


a dúvida: será que ter uma página relevante no Facebook pode ajudar no
ranqueamento do meu site? A resposta é: sim e não. Como assim? É simples:
ter uma boa página no Facebook não vai fazer com que seu site ocupe a primeira
posição no ranking do Google, mas ela pode atrair mais tráfego para o seu site,
o que fará com que seu ranqueamento melhore, entendeu? Isso significa que ter
simplesmente uma boa página nas redes sociais não garante que seu site ficará
mais bem posicionado, mas ter mais tráfego no seu site sim.

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Além disso, existe uma segunda situação, que é o que aprenderemos
nesta aula: as redes sociais também são um mecanismo de busca, e os
resultados também são comandados por relevância, ou seja, por algoritmos,
então também precisam de otimizações para que o conteúdo de sua empresa
possa ser encontrado pelos usuários.
Imagine que você está navegando na internet quando resolve pesquisar
o número de telefone de uma panificadora, e quando pesquisa no Google, o
resultado encontrado é de uma página no Facebook, como no exemplo a seguir.

Figura 1 – Busca no Google: panificadora

Fonte: Google, [S.d.].

Nesse sentido, é importantíssimo saber que SEO funciona sim para redes
sociais, desde que você saiba fazer isso – e é o que vai aprender nesta aula.
Vamos começar entendendo um pouco mais sobre as redes sociais mais usadas
no Brasil e como podemos usar o SEO em cada uma delas.
Sabemos que as redes sociais são as queridinhas dos usuários, e que
para as marcas é fundamental estar presente não só no Google, mas nas redes
também, afinal são importantes ferramentas de branding (construção de
autoridade de marca) e para o usuário conhecer seu negócio. A We Are Social,
em parceria com a Hootsuite, fez um relatório em 2017 que apontou que 58% da
população brasileira é usuária de redes sociais, e esse número representa mais

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de 122 milhões de usuários ativos. E mais: o Brasil foi um dos países com maior
aumento no número de usuários, com mais de 19 milhões de novos usuários.

TEMA 1 – REDES SOCIAIS

1.1 Facebook

O Facebook tem mais de 2 bilhões de usuários, e 98,8% das empresas


afirmam usar o Facebook como ferramenta para compor a estratégia de
marketing da empresa. O Facebook é, com certeza, um grande canal de
comunicação entre as marcas e seus consumidores, e por isso é tão importante
ter uma página otimizada. A otimização da sua página é fundamental para que
a empresa seja encontrada na rede e também para indexar sua página no
resultado de busca do Google. Então vamos aos pontos mais importantes:

• O nome da página: o nome da página é um dos fatores mais importantes


para que o SEO no Facebook seja assertivo. É claro que o nome da
página deve ser o nome da empresa, porém há um detalhe importante:
incluir a palavra-chave no nome da página no Facebook otimiza muito as
buscas. Exemplo: a empresa é Restaurante Comidinha e a especialidade
é comida brasileira, então o nome no Facebook não deve ser “Restaurante
Comidinha” e sim “Restaurante Comidinha – Comida Brasileira”. No
exemplo da imagem a seguir, a palavra-chave é “professora de marketing
digital”, veja como fica na prática:

Figura 2 – Meu perfil no Facebook

Fonte: Perfil do Facebook, [S.d.].

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• URL otimizada: quando você cria uma página no Facebook, sua página
fica com a URL cheia de códigos, por exemplo:
<facebook.com/comidinha.8173493>. Isso dificulta que o usuário consiga
encontrar sua empresa, por isso o ideal é otimizar a URL com o nome da
empresa e palavra-chave. Além disso, fica estranha aquela URL cheia de
números e códigos, não é?
Um detalhe vale ser lembrado: se sua página for nova, você não vai
conseguir logo de início editar sua URL, mas depois de conseguir cerca
de 25 curtidas na página, o Facebook já autoriza a edição da URL.
• Usar palavras-chave nos lugares certos: assim como num site é
importante saber utilizar as palavras-chave, no Facebook também é,
porém nos lugares certos. Como assim? É mais simples do que parece:
você não precisa mencionar a palavra-chave a cada post novo na página,
e sim utilizá-la nas configurações da página, como em “Sobre”, que é a
página onde você apresenta informações sobre a empresa. Além do texto
do “Sobre”, é importante mencionar o endereço completo com CEP para
ajudar os usuários a terem dados de localização e até mesmo para que
quando as pessoas fizerem check-in na sua página a informação apareça
no endereço correto.
*Dica: tente usar, no “Sobre”, no máximo 140 caracteres, que é o número
de caracteres que são exibidos na busca do Google, pois ter o texto
cabendo exatamente na busca fará com que o usuário acesse sua página.
Por exemplo, se eu buscar no Google “nutricionista em Umuarama”,
encontrarei primeiro a página da Viviane, e depois da Alline, mesmo tendo
a Alline mais seguidores que a Viviane, e isso se dá simplesmente por
conta da palavra-chave. Perceba que no “sobre” da Viviane, ela escreveu
exatamente a palavra-chave que pesquisei, por isso ela teve mais
relevância na busca.

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Figura 3 – Rede social funcionando como página nos resultados de busca

Fonte: Google, [S.d.].

• Direcione o usuário à sua página: Sabemos que backlinks são a melhor


estratégia de SEO no Google, né? No Facebook não é diferente, afinal é
uma boa forma de mostrar para o Google que sua página do Facebook é
de qualidade. Você pode usar outras mídias para direcionar os usuários
para sua página e atrair tráfego de qualidade. Mas cuidado para não
exagerar e acabar parecendo spam. Foque em conseguir indicações
espontâneas, isso fará com que sua página tenha sucesso.
• Box de follow: sabe quando você entra num site e encontra ícones de
redes sociais, e quando clica neles é direcionado à página da empresa?
Essa simples ação faz com que um número considerável de usuários
clique e acompanhe suas redes sociais.
• Otimize imagens: o Google precisa entender do que se trata determinada
imagem que você insere nas suas redes sociais. Engana-se quem pensa
que otimizar imagens só funciona para sites: em redes sociais a
otimização é fundamental. Funciona assim: antes de você publicar sua

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foto nas redes sociais, renomeie a imagem com o nome da sua empresa
ou o nome da sua palavra-chave. Recomendo que use 50% das imagens
com o nome de sua empresa e 50% com a sua palavra-chave principal.
Quando o usuário buscar a palavra e clicar em “Imagens”, suas imagens
aparecerão no Google, como no exemplo a seguir. A palavra buscada foi
“Simonetto Jardim das Américas”, que é o nome da empresa. Ao clicar
em “Imagens”, todas as imagens que foram publicadas no Facebook da
loja foram mostradas. Confira:

Fonte 4 – Busca por imagens: Simonetto Jardim das Américas

Fonte: Google, [S.d.].

1.2 Instagram

O queridinho Instagram, com seus 57 milhões de usuários no Brasil e o


maior índice de engajamento entre as redes sociais, ganhou o coração dos
internautas. Será que é possível usar SEO no Instagram? Sim! Vamos aprender.
Alguns itens são a mesma coisa do Facebook, é só repetir as ações no
Instagram, como:

• nome da página;
• URL otimizada (o @ no Instagram);
• palavras-chave na bio do Instagram;
• direcionar os usuários para seu perfil;
• box de follow;
• otimizar imagens.
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Além dessas ações, é importante lembrar de alguns detalhes, como:

• Interaja com seus seguidores. Curta e comente seus conteúdos para que
o Instagram entenda que você tem interação com aquele usuário e,
consequentemente, mostre seu conteúdo com prioridade a ele.
• Seguindo o mesmo raciocínio de o Instagram entender que você tem
interação com o usuário, disponha de algum tempo do dia para interagir
com eles pelo direct do Instagram, quando você está assistindo a algum
stories e na parte de baixo da tela aparece a opção “enviar mensagem”.
Se o usuário fez um vídeo mostrando uma flor, envie uma mensagem
dizendo “que linda!”, por exemplo. Isso fará com que os stories da sua
empresa apareçam sempre em primeiro para os seguidores.

1.3 YouTube

Segundo a Resultados Digitais, o YouTube possui mais de 1 bilhão de


usuários, e a cada minuto 300 horas de novos conteúdos são adicionados à rede.
Quem nunca pesquisou um conteúdo no YouTube e encontrou um resultado que
não tinha a ver com o que pesquisou? Por isso é importante o SEO no YouTube.
Vamos aprender:

• Use palavras-chave no arquivo: antes de fazer upload do seu vídeo no


YouTube, insira sua palavra-chave no nome do arquivo ainda no seu
computador, assim o YouTube entenderá do que se trata seu vídeo.
• Use palavras-chave no título: o título é uma das partes mais importantes
do seu vídeo, afinal é onde você vai informar os motores de busca do que
se trata aquele conteúdo. Por isso, use palavras-chave no título e não
ultrapasse 100 caracteres, que é o limite de texto no título. Se possível,
use, além da palavra-chave, o nome de sua empresa no título, exemplo:
“Dicas de Decoração – Simonetto Jardim das Américas”.
• Use a descrição: a descrição também serve para informar os motores de
busca sobre o conteúdo do vídeo. São permitidos 5.000 caracteres, mas
somente os primeiros 150 aparecerão na busca no Google, por isso são
os mais importantes a serem levados em consideração, pois é com essas
informações o usuário terá vontade de assistir a seu vídeo, lendo que se
trata do que ele está buscando.

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• Use tags: quando estamos enviando um vídeo para o YouTube, ele dá a
opção de incluir palavras-chave nas tags, e elas são fundamentais para a
boa indexação. São permitidos 120 caracteres, o que dá em média 15
palavras.

Figura 5 – Tela de upload no YouTube

Fonte: YouTube, [S.d.].

• Edite a miniatura do seu vídeo: deixe uma capa que seja atrativa para
que o usuário tenha vontade de dar play no seu conteúdo.
• Responda aos comentários: ter bastante comentários é um bom sinal
para os buscadores, mas para isso é preciso ter interatividade: não
adianta ter vários comentários, é preciso respondê-los também. Quanto
mais você interagir com os usuários, melhor.
• Analise os resultados: é importante estar atento aos resultados para
garantir que seu canal no YouTube tenha bastante inscritos e uma alta
taxa de interação, além de que os usuários assistam a seus vídeos até o
final. Analise os resultados para tomar decisões.

1.4 Twitter

O Twitter teve um boom no país, virou febre, mas de 2013 para cá teve
uma queda de cerca de 63% no volume de usuários ativos, segundo dados do
Statista (2018). O Twitter tem mais de 330 milhões de usuários ativos, cerca de
30 milhões no Brasil.
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As ações para usar SEO no Twitter são as mesmas para as outras redes
sociais, e o que mais conta é a utilização da palavra-chave na descrição do perfil
ou Biografia.

1.5 LinkedIn

O LinkedIn é a maior rede social corporativa de todo o mundo, com mais


de 200 milhões de usuários no mundo e cerca de 29 milhões de brasileiros. É
uma rede social voltada para B2B (business to business, ou seja, marcas que se
posicionam com foco em vender para outras empresas). Para empresas, o
LinkedIn tem o chamado Company Page, que é uma página profissional, e o
ideal é utilizá-la para marcas.

• Otimize a foto do perfil: agora que você já aprendeu a otimizar as


imagens, faça o mesmo com a foto de seu perfil.
• Informações: mantenha os dados atualizados, principalmente da
descrição da página. Lembre-se de utilizar palavras-chave.
• URL otimizada: no LinkedIn também é possível otimizar a URL, e isso dá
muito retorno para as buscas. Edite a URL com o nome da sua palavra-
chave.
• Nome da página com palavra-chave: a palavra-chave que define seu
negócio pode também estar no nome da página. Isso garante que o
usuário conseguirá encontrar você, e os resultados são incríveis. Em
testes no meu perfil pessoal, tive um aumento de mais de 760% por
semana no número de visitas no meu perfil, simplesmente usando essas
técnicas de SEO para redes sociais.

TEMA 2 – SEO E PROGRAMAÇÃO

Uma equipe de SEO é composta por profissionais de duas áreas:


marketing e programação. Lembra-se de quando eu disse que o SEO é formado
por três pilares – o conteúdo, a parte técnica e a experiência do usuário? Pois é,
para cada um desses pilares é necessário um profissional. Dentro da equipe de
marketing, é necessária a atuação de dois profissionais: um jornalista e um
analista de marketing. O jornalista é responsável pela parte de conteúdo, e o
analista de marketing é responsável pela experiência do usuário. O profissional
da área da programação é responsável pela parte técnica. Mas não é porque

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cada área tem um profissional dedicado que a equipe não deve trabalhar em
conjunto – muito pelo contrário: quanto mais integração melhor, afinal o trabalho
de um depende do trabalho do outro, e a soma de todos os esforços resulta em
um projeto de SEO muito assertivo.
Nas próximas aulas, você aprenderá a definir quais palavras-chave são
importantes para o negócio para que todos os conteúdos contenham pelo menos
a palavra-chave principal. Existem algumas ferramentas e técnicas que ajudam
o profissional de marketing a definir as palavras-chave, mas também é
importante a percepção mercadológica adquirida com os trabalhos do cotidiano,
afinal esses profissionais lidam diretamente com o comportamento do cliente e
têm conhecimento amplo sobre o cenário da marca. Não faz sentido deixar esse
trabalho de definição de palavras-chave ao desenvolvedor, já que é uma tarefa
que exige tanto conhecimento mercadológico.
O trabalho de SEO é um trabalho conjunto entre o desenvolvedor
(programador) e o profissional de marketing, mas é muito maior a
responsabilidade do setor de marketing, porque a maior parte das atividades do
programador serão solicitadas e monitoradas pelo profissional de marketing.
Dentro dos 200 fatores mais importantes que o Google analisa para ranquear os
resultados por relevância, os mais importantes são em relação à autoridade do
domínio e da página, que são medidos pelos links que são direcionados de
outros sites e pelo tráfego vindo das redes sociais, e o quanto a página usa as
palavras-chave ideais para o negócio. Ou seja, o trabalho principal de um
profissional que trabalha com SEO é produzir conteúdo que contenha as
palavras-chave e conseguir atrair tráfego para os conteúdos do site. É claro que
algumas atividades dos programadores também são importantíssimas, como a
velocidade do carregamento do site, mas não adianta ter um site ágil que não
tenha conteúdos otimizados e nem tráfego. Por isso a responsabilidade do
marketing é muito maior do que a do programador, até porque produzir conteúdo
relevante e atrair tráfego gerando relacionamentos entre empresas parceiras
para atrair links não tem nada a ver com a programação.
A tarefa de definição de palavras-chave, por exemplo, é mais complexa
do que parece, afinal existem muitos profissionais no mercado dizendo que
sabem fazer SEO, mas na verdade não têm conhecimento da técnica do SEO e
produzem conteúdo muito criativo e original, mas com nenhuma otimização.

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Assim, esse conteúdo é pouco ou nada buscado pelos usuários, então não será
encontrado com facilidade.
A junção de atividades do profissional de marketing e do desenvolvedor,
bem como a sincronia no trabalho, é fundamental para um bom resultado no
SEO. O profissional de marketing vai fazer um planejamento para o site e o
programador vai botar a mão na massa, colocando no site aquilo que foi
planejado pela equipe de marketing. O desenvolvedor também é importante no
trabalho de manutenção do site, pois existem alguns aspectos que fogem do
conhecimento em marketing e que o Google leva em consideração. O Google
entende que sites que são rápidos, responsivos (que se adaptam em multitelas),
estáveis, com códigos bem escritos, sem conteúdo duplicado e sem páginas com
links quebrados serão agradáveis ao usuário, e isso muitas vezes foge do
controle do profissional de marketing. Para o programador, é importante enviar
o código xml do sitemap no Google Search Console e ficar sempre atento aos
erros apontados pela ferramenta. Em todos os itens, será necessária a ação do
programador, já que o profissional de marketing não precisa ter conhecimento
técnico em programação.
Entender sobre SEO é um tanto quanto complexo, já que essa é uma
estratégia cheia de detalhes importantes e que fazem muita diferença. Quando
você parece estar dominando o assunto, o Google lança uma novidade ou
atualização, e você tem que refazer todo o trabalho; porém, se os
desenvolvedores se mantiverem atentos a alguns detalhes importantes, isso
ajudará muito no trabalho em conjunto com a equipe de marketing no SEO.
Algumas ações, mais importantes ainda, são proibidas, e segundo o Google
(2018), “se um site é afetado por uma ação de spam, ele não é mais exibido nos
resultados de google.com.br nem em qualquer site parceiro do Google”.
Vamos ver algumas dessas ações importantes, segundo as Diretrizes
para Webmasters do Google (2018):

• Verifique se todas as páginas do site podem ser acessadas por meio de


um link em outra página que pode ser encontrada.
• Faça um arquivo de sitemap com links que direcionem os usuários para
páginas importantes do seu site.
• Use o arquivo robots.txt no seu servidor para evitar espaços de
rastreamento em páginas inexistentes. Esse arquivo serve para o Google

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não indexar algumas páginas específicas, como páginas de acesso
interno da empresa (webmail, acessos...).
• Monitore seu site para procurar hackers e remover o conteúdo inválido,
caso apareça.
• Remova conteúdo de spam gerado por algum usuário em seu site.

Evite:

• conteúdo gerado automaticamente;


• participação em esquemas de troca de links;
• criação de páginas com pouco ou nenhum conteúdo original;
• textos ou links ocultos;
• conteúdo copiado;
• criação de páginas com instalação de vírus.

Caso seu site seja penalizado pelo Google, você pode perder posição e
sumir das buscas. Se isso acontecer, tenha calma: você pode fazer um pedido
de reconsideração ao Google. É só acessar o link
<https://support.google.com/webmasters/answer/35843> ou pesquisar “pedidos
de reconsideração” na busca do Google.

TEMA 3 – OTIMIZAÇÃO DE NOVOS SITES

Uma coisa é fato: quando se fala em SEO, é muito mais simples fazer o
planejamento de um novo site do que reestruturar um site já pronto, afinal um
site que começa do zero pode ser planejado conforme suas preferências, e
entendendo sobre a otimização para os mecanismos de busca, você com certeza
já planejará tudo da maneira correta. Por outro lado, se o planejamento for para
um site já pronto, você terá que refazer todos os conteúdos, rever vários detalhes
etc.
Ter um site pronto, antigo, relevante na web, é muito importante, porém é
preciso ter cuidado com alguns detalhes. Por exemplo: se o site estiver banido
pelo Google, dificilmente você conseguirá uma boa posição no ranking do
Google.
Para construir um site otimizado do zero, é importante seguirmos alguns
passos:
• Analise a concorrência: faça uma análise minuciosa no site dos seus
concorrentes e de empresas do mesmo segmento (mesmo que de outra
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localidade) e extraia o que há de melhor e de pior nele. Faça uma lista de
anotações com o que gostou no site e com o que não gostou, e
principalmente o que pode ter de diferencial, afinal somos profissionais de
marketing e devemos sempre melhorar aquilo que já está bom, além de
inovar, criar o que nunca foi pensado.
Analise também quais palavras-chave os seus concorrentes estão
utilizando (faça isso digitando uma palavra-chave no buscador do Google
e vendo quais sites aparecem). É preciso analisar quão bem feito está
sendo o SEO dos seus concorrentes. Para fazer uma análise completa
dos seus concorrentes, leve em consideração:
1. Os títulos estão otimizados?
O elemento mais importante da página, o title, que é o título da página,
está otimizado? Quais palavras-chave estão sendo utilizadas no título?
É importante lembrar que o uso excessivo de uma palavra-chave no
título é uma ação que pode causar danos, por isso tenha bom senso.
Cada página deve ter um título único e personalizado exatamente para
aquela página.
2. Os conteúdos estão otimizados?
O Google dá preferência para os sites que tenham conteúdo otimizado,
seja nas páginas ou no blog. Analise as páginas do site dos seus
concorrentes e veja quais palavras-chave estão sendo utilizadas, assim
você verá oportunidades de mercado para seu site.
3. Os concorrentes usam backlinks?
Perceba se os seus concorrentes usam a estratégia de troca de links
com algum site e se usam a estratégia de linkagem interna,
direcionando o usuário para seu próprio site.
Por fim, faça uma lista com o que cada concorrente tem de bom e de
ruim. Analise essa lista, percebendo o motivo de um concorrente estar
bem posicionado e outro não, se for o caso. É interessante essa
análise, pois você terá a oportunidade de criar algo inovador e ter
muitas ideias diante os sites concorrentes. Quando estiver fazendo a
análise dos concorrentes, anote todas as palavras-chave que vê e que
acha que definem bem o seu negócio, que têm a ver com sua atuação.
• Defina palavras-chave: Nas próximas aulas, você aprenderá a fazer um
relatório de palavras-chave e descobrir quantas buscas por mês os

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usuários fazem de determinada palavra-chave no Google. Por enquanto,
é muito importante você ir separando palavras-chave que acha que
definam seu negócio, criando sua lista por conta própria e analisando os
sites dos concorrentes conforme orientações anteriores.
Entenda que palavra-chave são todas as palavras pelas quais você quer
ser encontrado caso o usuário as insira no Google. É a maneira como seu
site vai ser encontrado por meio dos buscadores. Coloque-se no lugar do
seu cliente/consumidor e tente entender quais palavras ele inseriria no
Google para encontrar algum conteúdo que você pretende inserir em seu
site.
• Pense em posts para o blog: Sabemos que o Google dá preferência
para os sites que têm uma atualização frequente, por isso é tão importante
ter um blog no seu site. Quando seu site for publicado, você precisa já ter
pronto os posts do blog de pelo menos um mês, para evitar qualquer
imprevisto. Por isso, já vá pensando em conteúdos que pensa serem
relevantes, e, claro, utilize as palavras-chave.

Além dessas ações, quando seu site estiver pronto para ser publicado,
revise alguns detalhes:

• Garanta que todos os links internos no site estão direcionando o usuário


para a página correta.
• Otimize as imagens do site todo.
• Use a estratégia de linkagem interna, direcionando o usuário para outras
páginas do seu site.
• Peça ao desenvolvedor para que envie o sitemap do seu site ao Google
Search Console.
• Peça ao desenvolvedor para que faça a integração do seu site com o
Google Analytics.

É fundamental ter uma estratégia bem definida na hora de planejar seu


novo site. Também é muito importante analisar frequentemente as métricas, para
garantir que tudo está saindo como o esperado. Com o site pronto, publicado e
em análise constante para tomar decisões, é sucesso na certa.

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TEMA 4 – OTIMIZAÇÃO DE SITES EXISTENTES

Sem dúvidas, é muito mais fácil criar um site otimizado para as buscas do
que otimizar um site pronto, pelo simples fato de que se o seu site está pronto e
não tem nenhuma otimização de SEO, será necessário rever página por página,
ação que é bem trabalhosa. Porém, quando um site já existe, tem um ponto
positivo: no SEO, a relevância e a idade do domínio contam como um fator
importante, ou seja, os sites que são mais antigos têm preferência no ranking do
Google. Então, nesse quesito, ter um site já existente pode ser um ponto muito
positivo para garantir seu lugar no topo do ranking do Google.
Nesta aula, veremos alguns detalhes do que é necessário para otimizar
um site já existente.

• Faça uma análise no seu site: analise todas as páginas do seu site e
faça uma lista de mudanças que você vê que são necessárias. Analise o
layout (a parte visual), páginas, links, tudo que seu site tem.
• Faça uma análise no site dos concorrentes: escolha três concorrentes
e analise o site deles, página por página, e faça uma lista com os pontos
positivos e negativos, observando o que de bom esses pontos podem
trazer para seu site. Quando estiver analisando os sites, separe palavras-
chave que seus concorrentes usaram em seus sites e que resumem o seu
negócio.
• Faça uma lista de palavras-chave: nas próximas aulas, você aprenderá
a fazer um relatório de palavras-chave bem completo, mas por enquanto,
faça uma lista com todas as palavras que você acha que resumem seu
negócio. Por exemplo, se meu negócio é uma academia, as palavras que
acho que serão relevantes são: academia, fitness, saúde, vida, ginástica,
musculação, emagrecimento, hipertrofia, músculos... Enfim, separe essas
palavras que resumem seu negócio juntamente com as palavras
separadas na análise dos sites dos concorrentes.
• Edite o title de todas as páginas: o título é a parte mais importante da
sua página, afinal é a definição do que está sendo falado naquela página.
Edite o title de todas as páginas do seu site para garantir que ele fique
100% otimizado. Esse título aparece no topo da janela de cada página e
não aparece no artigo.

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Figura 6 – Busca no Google: academia

Fonte: Google, [S.d.].

O título de uma página é exibido no resultado de buscas do Google, como


um link azul. É importante mencionar a palavra-chave principal no title e
lembrar que cada página de seu site tem um title. Lembre-se que o title
deve ter no máximo 68 caracteres.
• Edite a metadescription de todas as páginas: assim como o title, a
metadescription, que é esse texto que vem logo abaixo do título e da URL
do site, é uma informação muito importante. O metadescription, ou
metadescrição, ou simplesmente descrição, não ajuda no ranqueamento,
por isso não é preciso usar muitas vezes a palavra-chave. No entanto,
para o usuário é um ponto de muito foco, já que é onde ele consegue ver
mais informações sobre o conteúdo buscado.
O limite de caracteres é, em média 156, mas pode variar, pois o que é
analisado são os pixels da largura e da área da descrição. Isso significa
que se seu texto de metadescription tiver muitas letras que ocupam mais
espaço, como O, W, R, provavelmente o Google mostre menos caracteres
do que um texto que contém mais letras I, E, J, que são menores. De
qualquer forma, insira as informações mais importantes nos primeiros 50
caracteres para quando o Google exibir sitelinks (o Google determina
quando seu site pode gerar sitelinks), como no exemplo a seguir.

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Figura 7 – Exemplo de metadata

Fonte: Google, [S.d.].

• Edite as URLs: a URL é o endereço da página do seu site, por exemplo


<www.exemplo.com/produtos>. Esse /produtos precisa ser otimizado com
a palavra-chave que define aquela página; então, se é uma página do meu
site em que estou falando sobre móveis planejados, minha URL deve ser
<www.meusite.com.br/moveis-planejados>, sempre separando as
palavras com hífen (-). A URL é uma das partes mais importantes a serem
editadas, por isso é um trabalho fundamental para um bom ranqueamento
no Google. Se for o caso de um e-commerce, as URLs devem seguir os
passos home > categoria > subcategoria > produto. Por exemplo:
<www.meusite.com/produtos/tênis-femininos/tênis-adidas-branco>. A
URL deve ter no máximo 115 caracteres.
• Use a hierarquia de tags (h1, h2, h3, h4...): a hierarquia de tags, heading
tags, intertítulos ou cabeçalhos são tags que direcionam a importância de
cada tópico do seu texto. A linguagem de programação usada pela maioria
dos desenvolvedores de site é HTML (Hypertext Markup Language), e
dentro dessa linguagem estão as headings tags. O código HTML que dá
esse “sinal” ao Google vai do H1 até o H6.
O H1 é o título principal da página, o mais importante, que é diferente do
title (já que o title não aparece no artigo). Ele deve ter entre 20 e 70
caracteres. O próximo assunto abordado na página deverá ser o H2, e o
próximo H3, H4, H5 e H6.
Para exemplificar:
H1 – Título do post > Benefícios do chá verde
H2 – Benefício 1
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H2 – Benefício 2
H2 – Benefício 3
H3 – Conclusão
As headings tags servem para mostrar ao Google os temas que você está
abordando no seu texto. Assim, se alguém procurar “chá verde é bom
para emagrecer?” e você tiver mencionado esse tópico no H2, que tratou
dos benefícios do chá verde, sua página será ranqueada.
• Edite as imagens: utilize a sua palavra-chave no nome do arquivo da
imagem ainda no seu computador, e depois insira a imagem otimizada no
seu site. Depois de inserir a imagem no site, é importante editar a legenda
e o atributo alt (um texto alternativo que descreva a imagem). Se sua foto
é de uma pessoa trabalhando no computador, o atributo alt deve ser
“pessoa trabalhando no computador”, exatamente descrevendo o que
você vê na imagem, em no máximo sete palavras. No momento que você
adiciona uma imagem no seu site ou vai em “biblioteca de mídia” na
administração de seu site, logo ao lado direito da tela há um espaço para
a edição do atributo alt e da legenda.
• Reveja página por página do site e use linkagem interna: por fim,
analise todas as páginas do seu site. Toda vez que seu texto mencionar
um tema que seja abordado em seu site, direcione um link para o usuário
continuar navegando no seu site.
Exemplo: meu site fala sobre certificação do Inmetro. Tenho um post que
fala sobre “Certificação de lâmpadas de LED”. Dentro do meu texto sobre
essa certificação, eu direciono um link na frase “entenda as etapas da
certificação”, e quando o usuário clica nesse link, eu tenho uma página no
meu site falando somente sobre “etapas da certificação”.
• Peça para o desenvolvedor mandar o xml no Google Search Console:
Depois de ter seu site 100% otimizado, peça para o programador do seu
site fazer o arquivo xml do seu site e inserir no Google Search Console,
para “avisar” o Google que seu site tem novos conteúdos e que ele pode
indexar seu site também nas buscas.

A otimização em sites existentes é complexa e demanda muito tempo,


afinal, como vimos nesta aula, é necessário visitar e refazer alguns detalhes
página por página do site. Mas garanto que o resultado vale a pena!

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TEMA 5 – ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO

De acordo com o que diz o Wikipedia, a Arquitetura da Informação é a arte


de expressar um modelo ou conceito de informação utilizados em atividades que
exigem detalhes explícitos de sistemas complexos. Entre essas atividades estão
sistemas de biblioteca, de gerenciamento de conteúdo, desenvolvimento
web, interações de usuários, desenvolvimento de banco de
dados, programação, artigos técnicos, arquitetura corporativa e de design de
software de sistemas críticos.
A Arquitetura da Informação é muito importante para criar sites otimizados
para os buscadores e principalmente para os internautas. É uma junção de
arquitetura para o conteúdo do site com design, para ajudar a melhorar a
usabilidade do site, ou seja, a experiência do usuário. O profissional de SEO
deve organizar todas as informações do site para que o usuário consiga entrar
no site e encontrar todas as informações que está buscando, de uma maneira
muito simples e rápida. Quanto mais cliques o usuário der para encontrar um
conteúdo que ele busca, pior é para o seu site.
Arquitetura da Informação é organizar as informações de um site. Seja um
site com 5, 10, 20 ou centenas de páginas, a Arquitetura da Informação é
fundamental. A busca pelo conteúdo está relacionada à busca no Google, mas
também à linkagem interna no site e à inclusão das páginas mais acessadas em
locais de fácil acesso, como os menus. Ou seja, se seu site tem uma página que
é a líder de acessos, vale a pena ter um menu destacado para ela.
Na distribuição de menus, por exemplo, é fundamental mostrar que você
tem conteúdo de qualidade e agrupar as informações. Lembre-se de utilizar
palavras-chave relevantes no menu do seu site. Por exemplo: em uma loja de
roupas on-line, o ideal seria:
Menu > feminino
Categoria > casacos
Subcategoria > casacos de lã
Produto > casaco de lã preto
O ideal é usar sempre esse caminho: de palavras amplas que concentram
mais buscas para as palavras mais específicas com menos busca. Nesse
sentido, você consegue atingir as pessoas que têm interesse em uma categoria
geral, como casacos, e também aqueles usuários que têm um interesse

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específico, que entram no seu site para buscar exclusivamente casacos pretos
de lã. O GoogleBot, o robozinho do Google, é tão inteligente e perceptivo que
ele consegue fazer o mesmo caminho que o usuário faria e identifica o nível de
profundidade de informações do seu menu.
Para facilitar a indexação dos seus conteúdos pelo Google, use sempre o
Breadcrumb. O que é isso?

5.1 Breadcrumb

Breadcrumb, na tradução livre da palavra, significa navegação por


migalhas de pão ou trilhas de migalhas de pão, em alusão à história de João e
Maria, tradicional conto infantil em que dois irmãos foram abandonados na
floresta e, para garantir que conseguiriam voltar para casa, foram jogando
migalhas de pão no caminho, pois assim depois seria muito mais fácil encontrar
o caminho de volta. Por isso o breadcrumb tem esse nome: ele serve para o
usuário conseguir voltar para a home do site e para as categorias de produto nas
quais ele navegou.
O breadcrumb é usado como um meio de localização para o usuário, pois
indica a localização atual (casacos pretos de lã) e por onde ele passou para
chegar até a página atual (home > feminino > casacos > casacos de lã > casacos
de lã preto). A navegação por breadcrumbs melhora a usabilidade do site, pois
diminui o esforço do usuário para que ele consiga chegar até uma página e assim
facilita sua navegação. Como sabemos que a experiência do usuário é um fator
determinante para SEO, o uso de breadcrumb é fundamental.
Exemplo de breadcrumbs em um site e-commerce de celulares:

Figura 8 – Exemplo de breadcrumbs

Fonte: Magazine Luiza, [S.d.].

É importante que o menu do site siga um padrão de organização, para


que seu site não acabe tendo todas as informações e produtos bagunçados.

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Figura 9 – Organização errada do menu do site

Perceba que é incorreto ter uma estrutura em que você insere categorias,
subcategorias e produtos no menu principal do site, pois para o usuário ficaria
extremamente confuso – e mais confuso ainda para o Google conseguir entender
a complexidade de informações tendo tudo em um menu.
Veja agora a forma correta:

Figura 10 – Organização correta do menu do site

Para o usuário, é fundamental que, na hora que ele for procurar uma
informação, ele consiga encontrá-la. Por isso, é preciso desenvolver uma boa
arquitetura da informação que torne as categorias, subcategorias e os produtos
de um site muito intuitivos. Assim, o usuário terá uma boa experiência em seu
site, vai permanecer por mais tempo nele sem que perca tempo buscando uma
informação, vai gerar uma boa métrica para seu site, e consequentemente vai

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melhorar muito o SEO, fazendo com que seu site conquiste um bom lugar no
topo do ranking do Google.
A arquitetura da informação também vale para sites institucionais,
seguindo a mesma linha:
Home > Serviços > Subcategorias de Serviços > Serviços.

TROCANDO IDEIAS

É muito interessante a maneira como percebemos que o SEO está em


tudo, não é mesmo? E mais interessante ainda é ver o reflexo de um trabalho
bem feito. Você, como usuário, já entrou num site muito ruim de navegar? Faça
uma análise, veja como a Arquitetura de Informação é importante para uma boa
experiência, e troque ideias nos fóruns.

NA PRÁTICA

O que você achou mais difícil: fazer o planejamento de um site do zero ou


reestruturar um site já pronto? Dê sua opinião e converse com seus colegas para
que a discussão gere novas opiniões e pontos de vista.
Analise os materiais desta nossa terceira aula e faça uma lista com as
atividades que você achou mais importantes na otimização de sites. Analise
também algumas redes sociais para entender a importância do SEO nas redes
sociais. Com essa análise, discuta com seus colegas no polo ou nos grupos de
debate, e envie sua análise à professora Maria Carolina, caso ache necessário.
Essa atividade não é obrigatória, apenas visa fixar a matéria por meio de
uma análise do conteúdo abordado na primeira aula.

FINALIZANDO

Na nossa terceira aula, percebemos como é importante saber sobre a


importância dos programadores no trabalho de SEO, e isso é muito relevante já
que para garantir um bom resultado a equipe precisa ter sincronia.
Também abordamos em profundidade a otimização dos mecanismos de
busca nas redes sociais, que são as queridinhas dos internautas. Redes sociais
são também um mecanismo de busca, então por que não as utilizar da maneira
correta, não é mesmo?

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Outro ponto fundamental que aprendemos na terceira aula são as
otimizações em sites novos e existentes. Aprendemos também a Arquitetura da
Informação, que é um ponto muito importante dentro de um site. O usuário
precisa entrar no seu site e se encontrar, afinal, assim ele passará mais tempo
navegando pelos seus conteúdos.
Espero que tenha gostado da terceira aula e de todos os conteúdos
compartilhados com você. Bons estudos!

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REFERÊNCIAS

8 COISAS que você precisa saber sobre SEO e redes sociais. Marketing de
Conteúdo, 28 jul. 2015. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/seo-
e-redes-sociais/>. Acesso em: 20 jun. 2018.

ANNUAL Twitter user growth rate in Brazil from 2012 to 2018. Statista, 2018.
Disponível em: <https://www.statista.com/statistics/303718/twitters-annual-
growth-rate-in-brazil/>. Acesso em: 20 jun. 2018.

ARQUITETURA da Informação. Conversion. Disponível em:


<https://www.conversion.com.br/otimizacao-de-sites-seo/relevancia/arquitetura-
da-informacao/>. Acesso em: 20 jun. 2018.

COSTA, T. Quais são as redes sociais mais usadas no Brasil? Marketing de


Conteúdo, 11 jun. 2016. Disponível em:
<https://marketingdeconteudo.com/redes-sociais-mais-usadas-no-brasil/>.
Acesso em: 20 jun. 2018.

IVO, D. Passo a passo: SEO para novos sites. Conversion, 24 set. 2012.
Disponível em: <https://www.conversion.com.br/blog/passo-a-passo-seo-para-
novos-sites/>. Acesso em: 20 jun. 2018.

GOOGLE. Ajuda do Search Console. Disponível em:


<https://support.google.com/webmasters/answer/35769?hl=pt-BR>. Acesso em:
20 jun. 2018.

KEMP, S. Digital in 2017: Global Overview. We are social, 24 jan. 2017.


Disponível em: <https://wearesocial.com/special-reports/digital-in-2017-global-
overview>. Acesso em: 20 jan. 2018.

MARCEL, F. SEO e A.I. – Arquitetura da Informação. SEO Mestre, 23 abr. 2009.


Disponível em: <https://www.agenciamestre.com/seo/seo-ai-arquitetura-da-
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MEDEIROS, R. Arquitetura da Informação (A. I.) e impacto em SEO.


Conversion, 22 ago. 2012. Disponível em:
<https://www.conversion.com.br/blog/arquitetura-da-informacao-a-i-e-impacto-
em-seo/>. Acesso em: 20 jun. 2018.

SIQUEIRA. A. Por que SEO é tarefa de marqueteiros, não só de programadores.


Blog de Marketing Digital de Resultados, 03 nov. 2011. Disponível em:
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<https://resultadosdigitais.com.br/blog/por-que-seo-e-tarefa-de-marqueteiros-
nao-de-programadores/>. Acesso em: 20 jun. 2018.

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