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3
1- ÍNDICE
Escolha do cabo ......................................................... 05
Capacidade de condução de
corrente dos fios e cabos Reiplas ............................. 54
Limite de instalação de
condutores em eletrodutos ........................................ 72
Exemplos de dimensionamentos
utilizando as tabelas de capacidade
de corrente, queda de tensão
e fatores de correção .................................................. 81
4
2 – Escolha do Cabo
5
Fio Rei, 70 °C, 750 V
Cabo Rei, 70 °C, 750 V
Cabo Reiflex, 70 °C, 750 V
Cabo Reiflex Atox, 70 °C ,
750 V
Cabo Multiplexado 1 kV
70 °C, 1kV
Cabo de Instrumentação
70 °C ou 105 °C 300
Cabo Antifurto 1kV
6
3 – Detalhamento Técnico
3.1.1 – Introdução
3.1.2 – Seleção V0 e V
Categoria 1
7
Categoria 2
8
3.3.1 – Tipo de encordoamento
Redondo normal
É o tipo mais utilizado em cabos de
energia, os fios são encordoados
concentricamente em torno de um fio
central.
Redondo compactado
Possui construção semelhante ao redon-
do normal porém, sofre um esmagamento
para redução do diâmetro final do condu-
tor. Esta condição favorece quando nas instalações com
restrições dimensionais como as dimensões reduzidas
dos dutos. Entretanto, perde a flexibilidade.
Encordoamento composto
É construído através da reunião
concêntrica de feixes formados por vários
fios de diâmetro reduzido e formando
condutores de alta flexibilidade.
9
4 – Fios e Cabos Reiplas
Usos e aplicações
4.1 – Fios e Cabos Rei Antichama 450/750 V
Cabos Reiflex BWF-B 450/750 V
Aplicação
CONSTRUÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
10
4.1.1 - Fios Rei Antichama 450/750 V
11
4.1.2 - Cabos Rei Antichama 450/750 V
12
4.1.3 – Cabos Reiflex BWF-B 450/750 V
13
CABOS PARA INSTALAÇÕES DE SISTEMAS
DE POTÊNCIA INDUSTRIAIS, PREDIAIS E DE
USO GERAL
Aplicação
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 2 (Cabos Reinax) ou classe 5 (Cabos Reinax
Flexível), NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/A), 70 °C,
antichama e livre de metais pesados (PVC ecológico).
COBERTURA: Composto termoplástico (PVC/ST1)
e livre de metais pesados (PVC ecológico) na cor
preta.
IDENTIFICAÇÃO
Padrão: veias brancas numeradas.
Veias coloridas sob consulta para seções até 6mm²:
1 condutor: branca;
2 condutores: branca e azul-claro;
3 condutores: branca, preta e azul-claro;
4 condutores: branca, preta, vermelha e
azul- claro.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 7288 – Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno
(PE) para tensões de 1 kV a 6 kV.
14
4.2.1 – Cabos Reinax 0,6/1 kV Unipolar
Obs.: *Para seções de 50 mm² a 120 mm², dados técnicos informados para
formação compactada.
15
4.2.2 – Cabos Reinax 0,6/1 kV Bipolar
Seção Espessura Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal da Nominal da Externo Elétrica Líquido
Isolação Cobertura Nominal Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
16
4.2.5 – Cabos Reinax Flexível 0,6/1 kV Unipolar
Seção Espessura Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal da Nominal da Externo Elétrica Líquido
Isolação Cobertura Nominal Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
17
4.2.7 – Cabos Reinax Flexível 0,6/1 kV Tripolar
Seção Espessura Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal da Nominal da Externo Elétrica Líquido
Isolação Cobertura Nominal Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
3 x 1,5 0,80 1,05 8,80 13,30 119,44
3 x 2,5 0,80 1,05 9,60 7,98 158,52
3x4 1,00 1,15 11,80 4,95 240,88
3x6 1,00 1,15 13,20 3,30 317,27
3 x 10 1,00 1,25 15,30 1,91 469,67
3 x 16 1,00 1,35 17,80 1,21 679,92
3 x 25 1,20 1,60 21,40 0,78 1038,19
3 x 35 1,20 1,90 24,70 0,554 1393,90
18
4.3 – Cabos EPRflex Super 90 0,6/1 kV
Aplicação
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 5, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termofixo Etileno Propileno
(EPR/B), 90 °C, alto módulo. Suas características
físicas e químicas atendem aos requisitos da NBR 6251.
COBERTURA: Composto termoplástico (PVC/ST2) e
livre de metais pesados (PVC ecológico) na cor preta.
IDENTIFICAÇÃO
Veias coloridas conforme abaixo:
1 condutor: natural;
2 condutores: natural e azul-claro;
3 condutores: natural, preta, e azul-claro;
4 condutores: natural, preta, vermelha e
azul-claro.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 7286 – Cabos de potência com isolação
extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para
tensões 1 kV a 35 kV.
19
4.3.1 – Cabos EPRflex Super 90 0,6/1 kV Unipolar
Seção Espessura Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal da Nominal da Externo Elétrica Líquido
Isolação Cobertura Nominal Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
20
4.3.3 – Cabos EPRflex Super 90 0,6/1 kV Tripolar
Seção Espessura Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal da Nominal da Externo Elétrica Líquido
Isolação Cobertura Nominal Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
3 x 1,5 1,00 1,05 9,65 13,30 123,29
3 x 2,5 1,00 1,10 10,70 7,98 165,25
3x4 1,00 1,15 11,80 4,95 220,59
3x6 1,00 1,20 13,20 3,30 295,33
3 x 10 1,00 1,25 15,30 1,91 436,51
3 x 16 1,00 1,35 17,80 1,21 638,32
3 x 25 1,20 1,90 22,35 0,78 1012,62
3 x 35 1,20 1,90 24,50 0,554 1284,29
21
CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 5, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico livre de
halogênios e metais pesados, com características de
não propagação de chama e baixa emissão de fumaça
e gases tóxicos.
IDENTIFICAÇÃO
Cores padrão: preta, azul-claro, vermelha, branca e
verde.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 13248 – Cabos de potência e controle e
condutores isolados sem cobertura, com isolação
extrudada e com baixa emissão de fumaça, para
tensões até 1 kV.
22
Seção Diâmetro Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal do Nominal da Externo Elétrica Líquido
Condutor Isolação Nominal Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 5, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termofixo Etileno Propileno
(EPR/B), 90 °C, alto módulo. Suas características
físicas e químicas atendem aos requisitos da NBR 6251.
COBERTURA: Composto termoplástico livre de
halogênios e metais pesados, com características de
não propagação de chama, baixa emissão de fumaça
e gases tóxicos.
IDENTIFICAÇÃO
Veias coloridas conforme abaixo:
1 condutor: natural;
2 condutores: natural e azul-claro;
3 condutores: natural, azul-claro e preta;
4 condutores: natural, azul-claro, preta e vermelha.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 13248 – Cabos de potência e controle e
condutores isolados sem cobertura, com isolação
extrudada e com baixa emissão de fumaça, para
tensões até 1 kV.
23
Seção Diâmetro Espessura Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal do Nominal da Nominal da Externo Elétrica Líquido
Condutor Isolação Cobertura Nominal Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
Aplicação
Devido a sua ótima performance, os cabos PP Reiflex são
recomendados para ligações de aparelhos eletrodomésticos,
ferramentas e equipamentos portáteis em geral, que requerem cabos
de ligação com grande flexibilidade.
24
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 5, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/A), 70 °C,
antichama e livre de metais pesados (PVC ecológico).
COBERTURA: Composto termoplástico (PVC/ST1) e
livre de metais pesados (PVC ecológico) na cor preta.
IDENTIFICAÇÃO
Veias coloridas conforme abaixo:
2 condutores: preta e azul-claro;
3 condutores: preta, azul-claro e marrom;
4 condutores: preta, azul-claro, marrom e branca;
5 condutores: preta, azul-claro, marrom, branca e
verde-amarelo.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 13249 – Cabos e cordões flexíveis para tensões
até 750 V.
25
4.5.2 – Cabos PP Reiflex 750 V Tripolar
Seção Diâmetro Espessura Espessura Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal do Nominal da Nominal da Externo Elétrica Líquido
Condutor Isolação Cobertura Nominal Máx. 20 ºC Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
3 x 0,5 0,90 0,60 0,80 6,15 39,00 51,49
3 x 0,75 1,10 0,60 0,80 6,55 26,00 64,80
3x1 1,25 0,60 0,80 6,90 19,50 72,79
3 x 1,5 1,50 0,80 0,90 8,50 13,30 105,97
3 x 2,5 1,95 0,80 1,10 9,70 7,98 149,40
3x4 2,40 1,00 1,90 13,30 4,95 270,44
3x6 2,95 1,00 2,10 14,85 3,30 364,51
3 x 10 3,95 1,00 2,40 17,75 1,91 539,81
26
CABOS PARA CIRCUITO DE COMANDO,
CONTROLE E SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 2 (Cabos Rei) ou 5 (Cabos Reiflex), NBR NM
280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/A), 70 °C,
antichama e livre de metais pesados.
ENFAIXAMENTO: Com separador adequado, não
higroscópico, aplicado sobre a reunião das veias
quando necessário.
COBERTURA: Composto termoplástico (PVC/ST1)
livre de metais pesados (PVC ecológico) na cor preta.
IDENTIFICAÇÃO
Através de sistema numérico, impresso à tinta sobre a
superfície das veias isoladas. Mediante consulta
podemos fabricar com identificação a cores ou
sistema piloto direcional.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 7289 – Cabos de controle com isolação extrudada
de PE ou PVC para tensões de até 1 kV.
27
Cabos de Controle Rei 1 kV
28
4.6.3 – Seção Nominal: 4 mm² 4.6.4 – Seção Nominal: 6 mm²
Espessura Nominal da Espessura Nominal da
Isolação: 1 mm Isolação: 1 mm
Obs.:
29
4.7 – Cabos de Controle Reiflex 1 kV
4.7.1 – Seção Nominal: 1,5 mm² 4.7.2 – Seção Nominal: 2,5 mm²
Espessura Nominal da Espessura Nominal da
Isolação: 0,80 mm Isolação: 0,80 mm
30
4.7.3 – Seção Nominal: 4 mm² 4.7.4 – Seção Nominal: 6 mm²
Espessura Nominal da Espessura Nominal da
Isolação: 1 mm Isolação: 1 mm
Obs.:
1)Para condições de instalação que necessitem de proteção contra
interferências, os cabos poderão ter blindagem metálica.
2)As seções até 1 mm² são previstas para nível de tensão até 500 V, e as
seções acima para nível de tensão até 1 kV.
31
CABOS PARA LIGAÇÃO DE ELETRODOS EM
MÁQUINA DE SOLDA
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 6, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/ST1) livre
de metais pesados (PVC ecológico) na cor preta.
IDENTIFICAÇÃO
Isolação na cor preta.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 8762 – Cabos extraflexíveis para máquinas de
soldar a arco e outras aplicações.
32
Capacidade de condução de corrente em Ampéres, em função do fator de
carga para cabo solda Reiflex.
(mm²) 100 % 75 % 50 % 25 % 10 %
10 71 74 81 102 148
16 95 101 114 148 220
25 131 142 162 213 322
35 162 178 206 275 420
50 196 218 256 347 535
70 251 280 332 453 700
95 304 342 407 559 869
120 352 397 475 656 1021
150 406 460 552 764 1194
185 463 526 632 879 1375
240 546 621 750 1045 1638
Notas:
Temperatura ambiente: 30 °C
Temperatura do condutor: 70 °C
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 5, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/A), 70 °C,
antichama e livre de metais pesados (PVC ecológico)
na cor preta.
COBERTURA: Para os cabos com cobertura, composto
termoplástico (PVC/ST1) livre de metais pesados
(PVC ecológico) na cor preta.
33
(PVC ecológico) na cor preta.
IDENTIFICAÇÃO
Para cabos isolados e cobertos a identificação é através
de sistema numérico, impresso à tinta sobre a
superfície da isolação.
ESPECIFICAÇÃO
ETR-B11- Cabo extraflexível, classe 5, 750 V.
ISOLADO
ISOLADO E COBERTO
34
CABOS PARA USO EM PONTES ROLANTES E
EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS DE USO MÓVEL
Aplicação
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 6, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/A), 70 °C,
antichama e livre de metais pesados (PVC ecológico).
COBERTURA: Composto termoplástico (PVC/ST1)
livre de metais pesados (PVC ecológico) na cor preta.
IDENTIFICAÇÃO
Através de sistema numérico, impresso à tinta sobre a
superfície das veias isoladas. Outras combinações
como o uso de veia verde-amarelo podem ser
fornecidas mediante consulta.
ESPECIFICAÇÃO
ETR-B32 – Cabo extraflexível, classe 6, 750 V.
35
Seção Diâmetro Espessura Espessura Largura Resistência Peso
Nominal Nominal do Nominal da Nominal da Elétrica Líquido
Condutor Isolação Cobertura Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (mm) (mm) (mm) (Ω/km) (kg/km)
8 x 1,5 1,70 0,90 2,00 32,00 13,30 354,13
12 x 1,5 1,70 0,90 2,00 47,70 13,30 576,21
16 x 1,5 1,70 0,90 2,00 60,00 13,30 755,29
4 x 2,5 2,45 0,90 1,30 18,80 7,98 230,66
12 x 2,5 2,45 0,90 2,00 52,60 7,98 760,27
4x4 2,90 1,00 1,40 22,40 4,95 330,98
4x6 3,80 1,00 2,00 27,20 3,30 506,12
4 x 10 4,40 1,20 2,10 34,30 1,91 732,72
4 x 16 6,00 1,20 2,10 37,00 1,21 1063,22
4 x 25 7,40 1,20 3,00 45,20 0,78 1588,31
Aplicação
Ligação de aparelhos eletrodomésticos, alimentação de aparelhos de
iluminação, ligação de aparelhos eletroeletrônicos, extensões, ligações
aparentes e aparelhos elétricos portáteis.
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 5, NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/A), 70 °C,
antichama e livre de metais pesados (PCV ecológico).
IDENTIFICAÇÃO
Os Cordões Reiflex paralelos ou torcidos, são
fabricados normalmente nas cores branca, marrom ou
preta.
Os Cordões Reiflex podem ser identificados da seguinte
forma:
36
1) Uma veia gravada, outra não.
2) Um vinco lateral saliente em uma das veias.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 13249 – Cabos e cordões flexíveis para tensões
até 750 V.
Cordões Flexíveis Reiflex Paralelos 300 V
37
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, encordoamento
classe 1 (Fios Rei) ou classe 5 (Cabos Reiflex),
NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto termoplástico (PVC/EB), 105 °C,
antichama e livre de metais pesados (PVC ecológico).
IDENTIFICAÇÃO
Estes produtos são normalmente produzidos nas
cores preta, azul-claro, vermelha, amarela, branca e ver-
de. Outras cores mediante consulta.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 9117 – Condutores flexíveis ou isolados com
policloreto de vinila (PVC/EB), para 105 °C e tensões
até 750 V, usados em ligações internas de aparelhos
elétricos.
38
FIOS E CABOS DE COBRE NU PARA
INSTALAÇÕES AÉREAS E ATERRAMENTO
Aplicação
São recomendados para instalações de linhas aéreas, transmissão de
energia elétrica e para sistemas de aterramento e sistema de pára-raios.
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Cobre eletrolítico nu, têmpera mole,
encordoamento classes 1 ou 2, conforme NBR NM 280.
Cobre eletrolítico nu, têmpera meio-duro,
encordoamento classes 1A, 2A ou 3A, conforme
NBR 6524.
ESPECIFICAÇÕES
NBR 5111 – Fios de cobre nu, de seção circular, para
fins elétricos.
NBR 6524 – Fios e cabos de cobre duro e meio duro
com ou sem cobertura protetora para instalações
aéreas.
NBR 5349 – Cabos nus de cobre mole para fins
elétricos.
4.13.1 – Fio Sólido de Cobre Nu, 4.13.2 – Fio Sólido de Cobre Nu,
Têmpera Mole, Classe 1 Têmpera Meio-Dura,
Classe 1A
Seção Diâmetro Resistência Peso Seção Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal do Elétrica Líquido Nominal Nominal do Elétrica Líquido
Condutor Máx. 20 °C Nominal Condutor Máx. 20 °C Nominal
(mm²) (mm) (Ω/km) (kg/km) (mm²) (mm) (Ω/km) (kg/km)
39
4.13.3 – Cabo de Cobre Nu, 4.13.4 - Cabo de Cobre
Têmpera Mole, NU,Têmpera Meio-Dura
Encordoamento Classe 2 Encordoamento Classe 2A
Encordoamento Classe 3A
Seção Diâmetro Resistência Peso
Nominal Nominal do Elétrica Líquido
Condutor Máx. 20 ºC Nominal
(mm²) (mm) (Ω/km) (kg/km)
40
4.14 CABOS DE COBRE MULTIPLEXADOS
Aplicação
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Condutor de Cobre Isolado, reunido so-
bre um condutor neutro de sustentação
a)Condutor Fase: Cabo de Cobre nu, encordoamento
classe 2 (Cabos Rei) não compactado TM(Tempera
Mole)NBR NM 280.
b) Condutor Fase: Cabo de Cobre nu, encordoamento
classe 2 (Cabos Rei) não compactado TD(Tempera
Dura)NBR NM 280.
ISOLAÇÃO: Composto extrudado a base de Polietileno
Reticulado (XLPE), temperatura máxima 90°C em regi-
me permanente, 130°C em regime de sobrecarga e 250°C
em regime de curto circuito.
IDENTIFICAÇÃO
Gravação do número da fase, impresso à tinta sobre a
superfície das veias isoladas. Mediante consulta pode-
mos fabricar com identificação a cores.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 8182 – Cabos de Potência Multiplexados Auto-Sus-
tentados com isolação extrudada de PE ou XLPE para
tensões de até 1 kV.
41
Cabo Rei de Cobre Multiplexado 0,6/1 kV
42
Aplicação
CONSTRUÇÃO
CONDUTOR: Alumínio isolado, reunido sobre um con-
dutor neutro de sustentação.
a)Condutor Fase: Cabo de Alumínio nú, isolado
encordoamento classe 2 não compactado resistência a
tração mínima 105MPa.
b) Condutor Neutro: Cabo de Alumínio nú, não
compactado.
ISOLAÇÃO: Composto extrudado a base de Polietileno
Reticulado (XLPE), temperatura máxima 90°C em regi-
me permanente, 130°C em regime de sobrecarga e 250°C
em regime de curto circuito.
IDENTIFICAÇÃO
Gravação do número da fase, impresso à tinta sobre a
superfície das veias isoladas. Mediante consulta pode-
mos fabricar com identificação a cores.
ESPECIFICAÇÃO
NBR 8182 – Cabos de Potência Multiplexados Auto-Sus-
tentados com isolação extrudada de PE ou XLPE para
tensões de até 1 kV - Especificação
43
Cabos Rei de Alumínio Multiplexados 0,6/1 kV
44
Aplicação
CONSTRUÇÃO
CONDUTORES:
a) Condutor Fase: Formado por fios de Cobre nú
eletrolítico têmpera mole, não compactado, classe 2 de
encordoamento.
b) Condutor Concêntrico: Formado por fios de cobre
têmpera mole encordoados helicoidalmente sobre o
condutor fase com características elétricas iguais as
especificadas para o condutor fase
ISOLAÇÃO: Composto extrudado a base de Polietileno
Reticulado (XLPE), temperatura máxima 90°C em regi-
me permanente, 130°C em regime de sobrecarga e 250°C
em regime de curto circuito.
SEPARADOR: Fita de Poliéster não higroscópica com
100% de cobertura aplicada helicoidalmente sobre o
condutor fase concêntrico
COBERTURA: Composto à base de Polietileno
Reticulado (XLPE), na cor preta contendo negro-de-fumo
disperso, com teor mínimo de 2%
IDENTIFICAÇÃO
Gravação da seção do condutor fase + a seção do con-
dutor neutro.
ESPECIFICAÇÃO
NBR NM 280 – Condutores de Cabos Isolados (IEC
60228,MOD)
NBR 6251 – Cabos de Potência com Isolação Extrudada
para Tensões de 1kV à 35kV – Requisitos Construtivos
45
Cabos Rei de Cobre Concêntrico 0,6/1 kV
46
Aplicação
IDENTIFICAÇÃO
Pares: 1 veia branca e 1 veia preta numeradas;
Ternas: 1 veia branca, 1 veia preta e 1 veia vermelha
numeradas;
ESPECIFICAÇÃO
NBR 10300 - Cabos de instrumentação com isolação
extrudada de PE ou PVC para tensões até 300V
NBR NM 280 – Condutores de Cabos Isolados (IEC
60228, MOD)
NBR 6251 – Cabos de Potência com Isolação Extrudada
para Tensões de 1kV à 35kV – Requisitos Construtivos
47
48
CONFIGURAÇÕES ENCONTRADAS
Pares: 1P, 2P, 3P, ...,20P
Ternas: 1T,2T,3T,...15T
5 – Critérios de dimensionamento de circuitos
49
d)
Seção dos condutores
de fase mm² S<25 35 50 70 95 120 150 185 240 300 400
Seção reduzida do
condutor neutro mm² S 25 25 35 50 70 70 95 120 150 185
Obs.:
1) O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito.
2) O condutor neutro de um circuito monofásico dever ter a mesma seção
do condutor de fase.
50
5.1.4 – Queda de tensão
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda
de tensão verificada não deve ser superior aos seguin-
tes valores, dados em relação ao valor da tensão nomi-
nal da instalação:
Notas:
1. Estes limites de queda de tensão são validos
quando a tensão nominal dos equipamentos de
utilização previstos for coincidente com a tensão
nominal da instalação.
2. Ponto de entrega: ponto de conexão do sistema
elétrico da empresa distribuidora de eletricidade com
a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s)
e que delimita as responsabilidades distribuidora,
definidas pela autoridade reguladora.
3. Nos casos das alíneas a), b) e d), quando as linhas
principais da instalação tiverem um comprimento
superior a 100 m, as quedas de tensão podem ser
aumentadas de 0,005% por metro de linha superior a
100 m, sem que, no entanto, essa suplementação seja
superior a 0,5%.
51
5.1.5 – Raio de curvatura
52
5.1.7 – Métodos de instalação
53
6 – Capacidade de condução de corrente dos fios e
cabos Reiplas
Os valores de capacidade de condução de corrente
estão de acordo com as seguintes condições:
54
6.1 – Capacidade de condução de corrente em cabos
de cobre isolado.
6.1.1 – Cabos de cobre isolados em PVC com ou sem
cobertura em PVC, ou isolados com compos-
to não halogenado.
Temperatura do condutor: 70 °C
Temperatura ambiente: 30 °C
Métodos de instalação
Seções
Nomi-
nais A1 A2 B1 B2 C
(mm²)
Número de condutores carregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3
Amperes (A)
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14
4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41
10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96
70 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184
95 182 164 167 150 232 207 201 179 258 223
120 210 188 192 172 269 239 232 206 299 259
150 240 216 219 196 309 275 265 236 344 299
185 273 245 248 223 353 314 300 268 392 341
240 321 286 291 261 415 370 351 313 461 403
300 367 328 334 298 477 426 401 358 530 464
400 438 390 398 355 571 510 477 425 634 557
500 502 447 456 406 656 587 545 486 729 642
55
6.1.2 - Cabos de cobre isolados em EPR ou XLPE com
ou sem cobertura em PVC, ou cobertos
com composto não halogenado.
Temperatura do condutor: 90 °C
Temperatura ambiente: 30 °C
Métodos de instalação
Seções
Nomi-
nais
A1 A2 B1 B2 C
(mm²)
2,5 26 23 25 22 31 28 30 26 33 30
4 35 31 33 30 42 37 40 35 45 40
6 45 40 42 38 54 48 51 44 58 52
10 61 54 57 51 75 66 69 60 80 71
16 81 73 76 68 100 88 91 80 107 96
35 131 117 121 109 164 144 146 128 171 147
50 158 141 145 130 198 175 175 154 209 179
70 200 179 183 164 253 222 221 194 269 229
95 241 216 220 197 306 269 265 233 328 278
120 278 249 253 227 354 312 305 268 382 322
150 318 285 290 259 407 358 349 307 441 371
185 362 324 329 295 464 408 395 348 506 424
240 424 380 386 346 546 481 462 407 599 500
300 486 435 442 396 628 553 529 465 693 576
400 579 519 527 472 751 661 628 552 835 692
500 664 595 604 541 864 760 718 631 966 797
56
6.2 – Capacidade de condução de corrente
Para cabos diretamente enterrados e cabos instalados
em dutos enterrados
D D
57
6.3 – Capacidade de condução de corrente
Cabos instalados suspensos por cabo de suporte,
bandeja perfuradas (horizontal ou vertical), leitos,
suportes horizontais ou tela, ao ar livre.
Seções
Nominais
(mm²)
Método de instalação
E F G
Amperes (A)
1 17 14 17 13 14 19 16
1,5 22 18,5 22 17 18 24 21
2,5 30 25 31 24 25 34 29
4 40 34 41 33 34 45 39
6 51 43 53 43 45 59 51
10 70 60 73 60 63 81 71
16 94 80 99 82 85 110 97
25 119 101 131 110 114 146 130
35 148 126 162 137 143 181 162
50 180 153 196 167 174 219 197
70 232 196 251 216 225 281 254
95 282 238 304 264 275 341 311
120 328 276 352 308 321 396 362
150 379 319 406 356 372 456 419
185 434 364 463 409 427 521 480
240 514 430 546 485 507 615 569
300 593 497 629 561 587 709 659
400 715 597 754 656 689 852 795
500 826 689 868 749 789 982 920
58
6.3.2 – Cabos de cobre isolados em EPR ou XLPE e/ou
cobertos em PVC, ou cobertos com composto
não halogenado.
Temperatura do condutor: 90 °C
Temperatura ambiente: 30 °C
Seções
Nominais
(mm²)
Método de instalação
E F G
Amperes (A)
1 21 18 21 16 17 23 19
1,5 26 23 27 21 22 30 25
2,5 36 32 37 29 30 41 35
4 49 42 50 40 42 56 48
6 63 54 65 53 55 73 63
10 86 75 90 74 77 101 88
16 115 100 121 101 105 137 120
25 149 127 161 135 141 182 161
35 185 158 200 169 176 226 201
50 225 192 242 207 216 275 246
70 289 246 310 268 279 353 318
95 352 298 377 328 342 430 389
120 410 346 437 383 400 500 454
150 473 399 504 444 464 577 527
185 542 456 575 510 533 661 605
240 641 538 679 607 634 781 719
300 741 621 783 703 736 902 833
400 892 745 940 823 868 1085 1008
500 1030 859 1083 946 998 1253 1169
59
6.4 – Capacidade de condução
de corrente para Cabos de Controle
Temperatura do condutor: 70 °C
Temperatura ambiente: 30 °C
Instalados em Eletrodutos
Nº de
Condutores 2 5 7 10 12 14 16 19 21 24
Seções
Nominais Capacidade de corrente (Ampéres)
(mm²)
60
6.7 – Capacidade de condução de corrente
para Fios e Cabos de Cobre Nu
Instalados ao ar livre
Temperatura do condutor: 80 °C
Temperatura ambiente: 30 °C
1,5 56
2,5 61
4 68
6 78
10 97
16 126
25 170
35 215
50 263
70 329
95 397
120 467
150 540
185 619
240 722
300 831
400 1108
500 1181
61
6.8 – Fatores de Correção para Agrupamento
Tabela 1 – Fatores de correção aplicáveis a condutores
agrupados em feixe (em linhas abertas ou fechadas) e a con-
dutores agrupados num mesmo plano, em camada única.
Camada única
sobre parede,
piso, ou em 0,70
bandeja não 1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70 6.1.1 a 6.1.2
perfurada ou (método C)
prateleira
Camada
0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61 0,61
única no teto
Camada
única em
bandeja 1,00 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,73 0,72 0,72 0,72 6.3.1 a 6.3.2
perfurada (métodos
Camada E e F)
única sobre
leito, suporte 1,00 0,87 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78 0,78
etc.
Notas:
1 - Esses fatores são aplicáveis a grupos homogêneos de cabos, uniforme-
mente carregados.
2 - Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao
dobro do seu diâmetro externo, não é necessário aplicar nenhum fator de
redução.
3 - O número de circuitos ou de cabos com o qual se consulta a tabela
refere-se:
- à quantidade de grupos de dois ou três condutores isolados ou cabos
unipolares, cada grupo constituindo um circuito (supondo-se um só
condutor por fase, isto é sem condutores em paralelo), e/ou
- à quantidade de cabos multipolares que compõe o agrupamento,
qualquer que seja essa composição (só condutores isolados, só cabos
multipolares ou qualquer combinação).
62
4 - Se um agrupamento for constituído, ao mesmo tempo, de cabos bipolares
e tripolares, deve-se considerar o número total de cabos como sendo o de
número de circuitos de posse do fator de agrupamento resultante, a
determinação das capacidades de corrente, nas tabelas 6.1.1 a 6.3.2.
- na coluna de dois condutores carregados, para cabos bipolares;
- na coluna de três condutores carregados, para os cabos tripolares.
5 - Um agrupamento com N condutores isolados, ou N cabos unipolares,
pode ser considerado composto tanto de N/2 circuito com dois
condutores carregados quanto N/3 circuitos com três condutores
carregados.
6 - Os valores indicados são médios para faixa usual de seções nominais,
com dispersão geralmente inferior a 5%.
63
Tabela 3 – Fatores de agrupamento para linhas em
eletrodutos enterrados1).
Notas:
1) Os valores indicados são aplicáveis para uma profundidade de 0,7m e
uma resistividade térmica do solo de 2,5 K.m/W. São valores médios para
as seções de condutores constantes nas tabelas 6.1.1 ate 6.2.2. Os valo-
res médios arredondados podem apresentar erros de até ± 10% em
certos casos.
2) Deve-se atentar para as restrições e problemas que envolvem o uso
de condutores isolados ou cabos unipolares em eletrodutos metálicos
quando se tem um único condutor por eletroduto.
64
6.8.1 – Grupos contendo Cabos de dimensões
diferentes
Os fatores de agrupamento indicados nas tabelas 1 e 3
são válidos para grupos de condutores semelhantes,
igualmente carregados. São considerados condutores
“semelhantes” aqueles cujas capacidades de condução
de corrente baseiam-se na mesma temperatura máxima
para serviço contínuo e cujas seções nominais estão
contidas no intervalo de três seções normalizadas
sucessivas. Quando os condutores de um grupo não
preencherem essa condição, os fatores de agrupamento
aplicáveis devem ser obtidos recorrendo-se a qualquer
das duas alternativas seguintes:
F= 1
n
onde: F é fator de correção;
n é o número de circuitos ou cabos multipolares.
65
6.9 – Fatores de correção para temperatura ambientes
diferentes de 30 °C para linhas não-subterrâneas
e de 20 °C (temperatura do solo) para linhas
subterrâneas (aplicáveis a todas as tabelas)
Temperatura (°C) Isolação
Ambiente PVC EPR ou XLPE
10 1,22 1,15
15 1,17 1,12
20 1,12 1,08
25 1,06 1,04
35 0,94 0,96
40 0,87 0,91
45 0,79 0,87
50 0,71 0,82
55 0,61 0,76
60 0,50 0,71
65 * 0,65
70 * 0,58
75 * 0,50
80 * 0,41
10 1,10 1,07
15 1,05 1,04
25 0,95 0,96
30 0,89 0,93
35 0,84 0,89
40 0,77 0,85
45 0,71 0,80
50 0,63 0,76
55 0,55 0,71
60 0,45 0,65
65 * 0,60
70 * 0,53
75 * 0,46
80 * 0,38
66
Notas complementares:
1 – Condutores em paralelo
De De
67
Disposição com cabos de cada grupo RST posicionados lado a lado
(contíguos c/ espaçamento e diferentes planos).
68
2 – Variações das condições de instalação
Quando os condutores e cabos são instalados num
percurso ao longo do qual as condições de resfriamento
(dissipação de calor) variam, as capacidades de
condução de corrente devem ser determinadas para a
parte do percurso que apresenta as condições mais
desfavoráveis.
3 – Condutores de aterramento
Os condutores de aterramento devem atender as
prescrições da NBR 5410 e, quando enterrados no solo,
suas seções devem estar de acordo com a tabela
abaixo.
Notas:
a) Os valores da tabela referem-se às seções circulares. As dimensões
para condutores de seção não circular estão em estudo.
b) Cabos enterrados a profundidades inacessíveis são considerados
protegidos mecanicamente.
c) Na execução da ligação de um condutor de aterramento a um eletrodo
de aterramento deve-se garantir a continuidade elétrica e a
integridade do conjunto.
69
7 – Características de curto-circuito
dos cabos isolados
71
8 – Eletrodutos
72
8.1.2 – Cabos isolados e cobertos,
instalados em eletroduto
73
9 – Queda de Tensão (V/A.km)
Aplicação
Para dimensionamento de um condutor para uma instalação elétrica,
devemos verificar a queda de tensão máxima admissível em função
da corrente nominal do circuito, do comprimento do circuito, da
maneira de instalar, do tipo do circuito, do tipo do condutor e fator de
potência da instalação.
74
S = distância entre fases
D = diâmetro externo nominal
Instalação ao ar livre
Cabos unipolares
Cabo uni/ Cabo
Circuitos trifásicos bipolar tri/tetrapolar
Circuito Circuito
S= 10 cm S= 20 cm S= 2D Circuito
trifásico monofásico
trifásico
75
9.2 - Cabos isolados em EPR/ XLPE e/ ou
cobertos em PVC, ou cobertos com
composto não halogenado.
Seções Nominais
(mm²) Cabos uni/ Cabos
bipolares tri / tetrapolar
76
S = distância entre fases
D = diâmetro externo nominal
Instalação ao ar livre
Cabos unipolares
Cabos
Cabos trifásicos tripolares /
tetrapolares
S= 2D S= 10 cm S = 20 cm S = 2D
77
10 – Prescrições técnicas complementares
10.1 – Correntes nominais de motores de
corrente alternada
Potência Sistema trifásico
do Sistema
motor monofásico
(cv) 1800 RPM 3600 RPM
78
10.2 – Equivalência entre a série Métrica e AWG,
em função da corrente e material isolante
Série métrica Série métrica
PVC 70 °C EPR ou XLPE 90 °C Série AWG/MCM
(ABNT NBR 247-3) (ABNT NBR 7286/7287)
Nota:
a) As seções intermediárias são definidas pela intensidade de corrente
prevista para a instalação.
b) Capacidade de condução de corrente para cabos instalados em
eletrodutos aparente, ou embutido em alvenaria (3 condutores
carregados).
79
10.3 – Cálculo de circuitos elétricos
Queda de l
2.I. . cos ϕ l
3.I. . cos ϕ R.I
tensão - ΔV (V) 56.S 56.S
Onde: I = Corrente;
η = Rendimento do motor;
Vf = Tensão entre fase e neutro em volts;
l = Comprimento do cabo, em metro;
VL = Tensão de linha, em volts;
R = Resistência do circuito, em ohms;
V = Tensão entre positivo e negativo, em volts;
S = Seção transversal do condutor, em mm²;
cos ϕ = Fator de potência;
ΔV = Queda de tensão, em volts.
Nota:
1 cv = 0,736 kW
1HP = 0,746 kW
1 BTU/ h = 0,2928 W
80
11 - Exemplos de dimensionamentos utilizado as
tabelas de capacidade de corrente, queda de
tensão e fatores de correção:
Exemplo 1
Deseja-se instalar um motor elétrico trifásico com as
seguintes características:
81
Portanto a queda de tensão total ΔV = 0,82 x Ip x distância.
ΔV = 0,82 x 131,25 x 0,11 = 11,83 V
ΔV = 11,83 = 0,0537 ΔV = 5,3% de 220 V que
220
é maior que o máximo admissível = 5%
Utilizando seção 70 mm² :
ΔV = 0,59 V/A.km
ΔV = 0,59 x 131,25 x 0,11 = 8,52 V
ΔV = 8,52 V 3,87% de 220 V que é menor que o
220
máximo admissível.
Portanto, o cabo a ser utilizado é o cabo Reinax Flexível
Antichama 70 mm² 0,6/1 kV.
Exemplo 2
Projetar a alimentação de uma prédio com carga
monofásica de 10 kW, quatro motores elétricos trifásico
de 3, 3, 10 e 20 cv com tensão de 220 V, conforme
esquema.
Iluminação
ΔV=2%
Monofásica
100 m 10 kW 220 V
Cabine ΔV = 2% Quadro de
Primária
45 m Distribuição Motores
ΔV=2% Trifásicos
130 m 220 V
3600 RPM
F.P.= 0,92
82
I – Dimensionamento de Alimentação
da carga de iluminação:
Adotamos conforme tabela 5.1.7, tipo de instalação G
(cabos isolados sobre isoladores) o Cabo Reiflex
Antichama 450/750 V.
Temperatura ambiente 40 °C, 2 condutores carrega-
dos:
a) Critério da máxima capacidade de condução de
corrente:
Ip = 10.000 = 45,45 A
220
Ip = 59 A D seção 6 mm²
b) Critério da máxima queda de tensão:
A queda de tensão unitária é:
83
II – Dimensionamento da alimentação dos motores:
a) Corrente nominal dos motores, 220 V, trifásicos,
3600 RPM; conforme tabela 10.1 – Correntes nominais
de motores de corrente alternada.
3 cv ....................................................................... 9 A
3 cv ....................................................................... 9 A
10 cv .................................................................... 28 A
20 cv (52+25%) .................................................. 65 A
Obs: A corrente do motor de maior potência, deve-se
somar 25% do seu valor, como fator de segurança.
Corrente total a considerar (Σ das correntes dos
motores) = 111 A
84
III – Dimensionamento da alimentação da cabine
primária até a caixa de distribuição
a) Corrente nominal:
Para calcular corretamente a corrente em cada fase,
deveria somar vetorialmente a corrente de alimentação
dos motores e a do circuito de iluminação.
Para facilidade de cálculo e a favor da segurança,
consideramos a corrente no circuito alimentador como
sendo a soma das correntes dos circuitos
distribuidores:
Ip = I circuito alimentador dos motores + I carga de
iluminação = 45,45 + 111 Ip = 156,45 A
85
Exemplo 3
Projetar a alimentação de um quadro de distribuição
numa casa de campo distante 300 m do ponto de luz
com carga de 10 kW, sistema monofásico 220/110 V
instalados ao ar livre sobre isoladores, conforme ma-
neira de instalar G, temperatura ambiente 40 °C, queda
de tensão ΔV = 3%.
a) Critério de capacidade de condução de corrente
Ip = 10.000 = 45,45 A
220
Considerando o fator de temperatura para 40 °C con-
forme tabela 6.9 (Fator de correção de temperatura)
= 0,87
Ip= 45,45 = 52,24
0,87
Entretanto na tabela 6.3.1 obtemos seção de 6 mm²,
que pode transportar até 59 ampéres.
Exemplo 4
Quando é mais interessante utilizar cabos isolados com
EPR ou XLPE, de classe térmica superior, em vez de
cabos unipolares ou multipolares de PVC?
Como regra, nos casos em que a corrente máxima
admissível dos condutores é o principal critério de
dimensionamento dos circuitos é sempre oportuno
realizar um estudo comparativo das alternativas, PVC X
EPR/XLPE.
86
Lembremos, inicialmente, que o dimensionamento
correto e completo de um circuito depende da
aplicação de seis critérios técnicos:
• Seção mínima;
• Capacidade de condução de corrente;
• Queda de tensão;
• Sobrecarga;
• Curto-circuito;
• Proteção contra contatos indiretos (seccionamento
automático).
Nas instalações em que o critério de dimensionamento
por queda de tensão não é o mais crítico, dentre os
seis mencionados, a classe térmica adquire maior
relevância na seleção do condutor.
A classe térmica está relacionada com as máximas
temperaturas suportadas pelo material isolante de um
cabo nas condições de funcionamento normal
(em regime), em sobrecarga e em curto-circuito (ver
tabela do item 7). A classe térmica superior dos cabos
de EPR/XLPE se traduz, como visto, em maiores
correntes admissíveis, em relação aos cabos de PVC –
para uma mesma seção nominal. Ou, inversamente, em
menores seções para uma mesma corrente. E isso é
que pode tornar a opção dos cabos de EPR/XLPE mais
atraente que a dos cabos unipolares ou multipolares
de PVC.
87
A queda de tensão máxima admitida para os circuitos
é de 4%, o fator de potência de cada um é 0,8 e a
temperatura ambiente considerada é de 30 °C. Em
todos os circuitos prevaleceu, como critério de
dimensionamento, a capacidade de condução de
corrente.
A partir desses dados e utilizando as tabela de
capacidade de corrente admissível dos condutores da
NBR 5410, encontramos os resultados expostos na
tabela B1. A alternativa dos cabos de EPR/XLPE
representa, como se vê, uma seção nominal menor que
a dos cabos de PVC.
Em termos de instalação, a opção pelos cabos isolados
com EPR/XLPE resulta em menor espaço ocupado e
portanto, numa bandeja de menores dimensões. Ou,
se a linha elétrica fosse constituída por eletroduto, num
eletroduto de menor diâmetro. Essas reduções nas
dimensões dos condutos significam menor custo de
material e maior facilidade de manuseio.
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