Química Geral: semana 2
Distribuição Eletrônica e elétrons 2s e 2p está parcialmente
Ligações Químicas
Configuração Eletrônica
Para entender o
comportamento eletrônico dos
átomos polieletrônicos temos que
conhecer a configuração eletrônica
do átomo, ou seja como os elétrons
estão distribuídos nos vários orbitais
atômicos.
Princípio de Exclusão de Pauli:
Para determinar as
configurações eletrônicas dos átomos
polieletrônicos utiliza-se o princípio da
exclusão de Pauli que estabelece que
dois elétrons não podem ter o mesmo
conjunto de quatro números
quânticos. Em outras palavras ,
somente dois elétrons podem ocupar
o mesmo orbital e esses elétrons
devem ter spins opostos.
Efeito de Blindagem
Observa-se experimentalmente
que o orbital 2s está em um nível de
energia mais baixo do que o orbital 2p.
Como os orbitais 2s e 2p são maiores
do que o orbital 1s um elétron em
qualquer um daqueles orbital passará
mais tempo longe do núcleo do que
um elétron no orbital 1s.
Assim podemos pensar que um
“blindado” da força atrativa do núcleo
pelos elétrons 1s. A consequência
importante do efeito de blindagem é
que reduz a atração eletrostática entre
os prótons no núcleo e o elétrons no
orbital.
Carga Nuclear Efetiva
Anteriormente estudamos o
efeito de blindagem que os elétrons
próximos ao núcleo exercem nos
elétrons mais externos diminuindo a
força de atração entre esses elétrons.
Além disso, as forças repulsivas entre
os elétrons em um átomo reduzem
ainda mais a força atrativa exercida
pelo núcleo.
O conceito de carga nuclear
efetiva permite-nos ter em conta esses
efeitos de blindagem nas propriedades
periódicas.
𝑍𝑒𝑓 = 𝑍 − σ
Em que Z é a carga nuclear real e 𝝈 é
chamada de constante de blindagem.
Propriedades Periodicas
1. Raio Atomico:
As nuvens de elétrons não possuem
fronteiras bem definidas e portanto
não é possível medir o raio exato do
átomo. O raio atômico de um
elemento pode ser definido como a
metade da distância entre os núcleos
de átomos vizinhos.
O raio atômico cresce conforme
os elétrons ocupam as camadas mais
externas. Ou seja, aumenta de acordo
com os grupos da tabela periódica.
Além disso, ele diminui de
acordo com o período. A explicação
para isso é que os novos elétrons estão
na mesma camada e estão tão
próximos do núcleos quanto os
demais.
Como os elétrons encontram-se
mais espalhadas, da esquerda para
direita em cada período, a blindagem
eletrônica não é tão efetiva e a carga
nuclear efetiva cresce ao longo do
período. A carga nuclear efetiva atrai o
elétron para próximo do núcleo e
assim o átomo é mais compacto.
Raio Iônico: geralmente crescem com
o valor de n em um grupo e
decrescem da esquerda para a direita
em um período. O cátions são
menores e os ânions são maiores do
que os átomos que lhe deram origem.
Importante ressaltar que a
segunda energia de ionização de um
átomo é sempre menor que a primeira
já que um cátion apresenta um raio
menor do que o átomo no estado
fundamental,fazendo com que a força
de atração no elétron será maior e
sendo necessário mais energia para
retirá-lo do mesmo,
3. Afinidade Eletrônica
A energia é associada à adição
de um elétron a um átomo na fase
gasosa e no estado fundamental.
X(g) + e- --------------> X- (g)
Quanto mais positiva for a
afinidade eletrônica de um elemento,
maior é a afinidade de um átomo
deste elemento para aceitar um
elétron.

2. Energia de Ionização:

A energia mínima necessária

para remover um elétron de um átomo
na fase gasosa, no estado
fundamental..

X(g) ------------> X+ (g) + e-

Os elementos que possuem

uma EI baixa formam cátions
facilmente. Assim, quanto menor for a
carga nuclear efetiva sobre o elétron
menor será o seu EI.