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g) O ensino em Portugal e no Brasil era profundamente verbal e religioso, voltado para os dogmas da
Igreja Católica.
h) A capital do Brasil era Salvador, Bahia. Lá viviam a elite intelectual e política brasileira.
i) Na sociedade brasileira dos séculos XVII e XVIII, ainda não havia um público leitor para consumir obras
literárias. O movimento barroco não pôde, pois, espalhar-se pelo Brasil inteiro, de norte a sul. Ficou
restrito a dois núcleos culturais da época: Pernambuco (onde nasceu, com Prosopopéia, de Bento
Teixeira) e Salvador (onde viveu Gregório de Matos).
3. CARACTERÍSTICAS DO BARROCO
O principal cultista do barroco mundial foi o espanhol Luiz de Gôngora. No Brasil, Gregório de Matos.
b) CONCEPTISMO – É o aspecto construtivo do Barroco, voltado para o jogo das idéias e dos conceitos.
O principal conceptista do barroco mundial foi o espanhol Francisco de Quevedo. No Brasil, padre Antônio
Vieira.
c) TEOCENTRISMO x ANTROPOCENTRISMO – O rebusca-mento da arte barroca é reflexo do dilema
em que vivia o homem do seiscentismo (os anos de 1600). Daí as preferências por temas opostos:
espírito e matéria, perdão e pecado, bem e mal, céu e inferno. Tudo isso gerava a preocupação com a
brevidade da vida (carpe diem)
1. BENTO TEIXEIRA
2. GREGÓRIO DE MATOS
Autor de Música do Parnaso (1705), primeira obra publicada por um autor brasileiro
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Características do Barroco
15 junho 2008 por Lili Machado
O Barroco é um estilo e um movimento artístico que marcou o século
XVII, ligado a acontecimentos históricos, religiosos, econômicos e sociais, e
que surgiu para combater a Reforma Religiosa.
O nome Barroco vem da palavra barrueco, que significa pérola
irregular.
BARROCO E ROCOCÓ
• Adriaen Coorte
• Albert Eckhout (1610-16?) – João Maurício de Nassau-Siegen
• Bernardo Bellotto (1720-1780)* – outra obra, Polônia
• Gian Lorenzo Bernini (1598-1680) – acima
• Canaletto (1697-1768)
• Caracci*
• Caravaggio (1573-1610)
• Carel Fabritius (1622-1654)*
• Carlo Maderno (1556-1629)*
• Charles le Brun*
• Francesco Guardi
• Goya (1746-1828)
• Frans Hals (1580-1666) – página de René Descartes
• Frans Jansz Post (1612-1680) – João Maurício de Nassau-Siegen
• Georges de la Tour*
• Hendrick Terbrugghen
• Jacob van Ruisdael
• Jordaens
• Judith Leyster
• Louis Le Vau (1612-1670)*
• Louis Lorrain le Nain*
• Gabriel Metsu
• Murillo (1618-1682)
• Nicolas Poussin*
• Pieter Saenredam
• Rembrandt (1606-1669)
• Guido Reni
• Rubens (1577-1640)
• Jan Steen
• Tiepolo
• Velásquez (1599-1660)
• Vermeer (1632-1675)
• Zurbaran
Obs.: São dois pintores mundialmente famosos nomeados de “Canaletto”, and who
should not be mixed up. O “segundo Canaletto” foi Bernardo Bellotto, que viveu entre
1720 a 1780, and who carried the same artist name as his 23 year older colleague, who
was also his paternal uncle, patron e professor profissional. O filho de Fiorenza Canale,
elder sister de Antonio Canale (o “primeiro Canaletto”) e Lorenzo Bellotto, of whom
little is known. Bernardo entered his uncle’s studio as an assistant around 1735.
No século XVII, época do rei Luís XIV (o rei sol da França), foi introduzido um
classicismo na arquitetura como colunas e cúpulas...
Exemplo de arquitetura clássica: Sorbone e Dôme, ambas em Paris. Em 1676, começa a
construção da Igreja que foi dividida em: Igreja do Soldado e da Cúpula (Dôme) – com
a Tumba do Imperador, onde foi enterrado os restos de Napoleão, em 1840.
VERSALHES – VERSAILLES
Louis Le Vau foi um arquiteto francês e um dos principais designers do Palácio de
Versalhes. Depois de desenhar várias casas privadas e mansões, incluindo o Château de
Vaux-le-Vicomte, ele iniciou seu trabalho no Versalhes, em 1669.
O Palácio de Versalhes, criado na época de Louis XIV, pelos arquitetos Louis Le Vau,
André Le Nôtre (jardins – selo abaixo) e Charles Lebrun, é o mais importante
monumento arquitetônico do barroco francês.
Inicialmente, antigo pavilhão do rei Luís XIII, foi transformado e ampliado por seu filho
Luís XIV, instalando ali (parece que em 1685?), a sede da corte e do governo. É um dos
mais impressionantes do mundo, sua fachada tem 580 metros de comprimento. No dia
6/10/1789, dias depois do início da Revolução Francesa, a monarquia deixou
Versalhes... Em 1837, torna-se museu.
Dedicado ao rei Sol, em 1979, o Palácio ou Castelo de Versalhes foi declarado
Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO.
Abaixo, semi-postal emitido em 1938 (Scott: B70) que mostra a Palácio de Versalhes.
Selo emitido em 1954 (lado esquerdo) mostra o portão de entrada do Castelo de
Versailles. Selo emitido em 1956 (lado direito) mostra “Le Grand Trianon”, feito pelo
arquiteto Jules Hardouin-Mansart (1646-1708).
Selo emitido em 2001 mostra os Jardins de Versailles que foram desenhados pelo
arquiteto André le Nôtre, durante o século XVII.
Carlo Maderno (1556-1629), foi um arquiteto italiano, whose work prefigured the estilo
barroco do século XVII. In his earliest and best design – a elegante fachada da igreja de
Santa Susanna, em Roma (1603) – he went beyond the then current Mannerist Style to
create a massive, logical design that uses a system of carefully judged proportions to
focus attention on the central portal.
Ele também completou a fachada (1614) da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Entre
1606 e 1612, ele built the nave extension e a fachada da igreja, which Donato Bramante
had begun approximately 100 years earlier.
Abaixo, selo do Vaticano emitido em 1949 que mostra a Basílica de São Pedro, em
Roma, com a Colunata e o Obelisco ao centro. O Dome foi desenhado pelo pintor
italiano da Renascença Michelangelo, mas ele não viu a obra terminada...
A Basílica tem o nome do apóstolo Pedro, o qual morreu no ano Domini de 64 e foi o
mais proeminente dos 12 discípulos de Jesus Cristo, um líder e missionário do início da
Igreja e tradicional primeiro bispo de Roma.
Do lado esquerdo, selo de Mônaco emitido em 1972 para o projeto “Salve Veneza”, ele
mostra a Praça de São Marcos (St. Marc Square), Veneza (1740). A obra original de
Bellotto está na Galeria Nacional do Canadá (Ottawa). Do lado direito, selo da França
emitido em 1980, mostra obra de Louis Le Nain.
Do lado esquerdo, selo da França emitido em 1966, com obra de Georges de la Tour.
Do lado direito, selo da Holanda emitido em 1999, com a obra “The Goldfinch”, de
Carel Fabritius. O selo abaixo faz parte de um bloco de 10 selos, “Tien Uit de Kunst”.
Pintor holandês do século XVII.
O Barroco
Artes Pásticas
O Barroco
INTRODUÇÃO
No final do século XVI surgiu na Itália uma nova expressão artística, que se contrapunha ao maneirismo e as características remanescentes
do Renascimento. O Barroco (palavra cujo significado tanto pode ser pérola irregular quanto mau gosto) pode ser considerado como uma
forma de arte emocional e sensual, ao mesmo tempo em que se caracteriza pela monumentalidade das dimensões, opulência das formas e
excesso de ornamentação.
Essa grandiosidade é explicada pela situação histórica, marcada pela reação da Igreja Católica ao movimento protestante e ao mesmo
tempo pelo desenvolvimento do regime absolutista. Dessa maneira temos uma arte diretamente comprometida com essa nova realidade,
servindo como elemento de propaganda de seus valores.ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho
propagandista. Nascido em Roma a partir das formas do cinquecento renascentista, logo se diversificou em vários estilos paralelos, à
medida que cada país europeu o adotava e o adaptava às suas própria características. Enquanto na Itália o barroco apresentou elementos
mais "pesados", nos países Protestantes o estilo encontrou componentes mais amenos. Durante esse período as artes plásticas tiveram um
desenvolvimento integrado; a arquitetura, principalmente das Igrejas, incorporaram os ornamentos da estatuária e da pintura.
ESCULTURA BARROCA Aura barroca teve um importante papel no complemento da arquitetura, tanto na decoração interior como exterior,
reforçando a emotividade e a grandiosidade das igrejas. Destaca-se principalmente as obras de Bernini, arquiteto e escultor que dedicou
sua obra exclusivamente a projeção da Igreja Católica, na Itália. A principal característica de suas obras é o realismo, tendo-se a impressão
de que estão vivas e que poderiam se movimentar. esculturas em mármore procuraram destacar as expressões faciais e as características
individuais, cabelos, músculos, lábios, enfim as características específicas destoam nestas obras que procuram glorificar a religiosidade.
Multiplicavam-se anjos e arcanjos, santos e virgens, deuses pagãos e heróis míticos, agitando-se nas águas das fontes e surgindo de seus
nichos nas fachadas, quando não sustentavam uma viga ou faziam parte dos altares.
ARQUITECTURA BARROCA Na arquitetura barroca, a expressão típica são as Igrejas, construídas em grande quantidade durante o
movimento de Contra-Reforma. Rejeitando a simetria do renascimento, destacam o dinamismo e a imponência, reforçados pela
emotividade conseguida através de meandros, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas
quanto no desenho dos interiores. Quanto à arquitetura sacra, compõe-se de variados elementos que pretendem dar o efeito de intensa
emoção e grandeza. O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dão uma dimensão do infinito; as janelas permitem a
penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impressão de poder e de movimento.
Igreja de Santa Inês, Roma
Quanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em três pavimentos. Os palácios, em vez de se concentrarem num só
bloco cúbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição interminável de
colunas e janelas. A edificação mais representativa dessa época é o de Versalhes, manifestação messiânica das ambições absolutistas de
Luís XIV, o Rei Sol, que pretendia, com essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo debilitá-los - todos os nobres poderosos das cortes
de seu país.
PINTURA BARROCA As obras pictóricas barrocas tornaram-se instrumentos da Igreja, como meio de propaganda e ação. Isto não significa
uma pintura apenas de santos e anjos, mas de um conjunto de elementos que definem a grandeza de Deus e de suas criações. Os temas
favoritos devem ser procurados na Bíblia ou na mitologia greco-romana.
É a época do hedonismo de Rubens, com seus quadros alegóricos de mulheres rechonchudas, lutando entre robustos guerreiros nus e
expressivas feras. Também é a época dos sublimes retratos de Velázquez, do realismo de Murillo, do naturalismo de Caravaggio, da
apoteose de Tiepolo, da dramaticidade de Rembrandt. Em suma, o barroco produziu grandes mestres que, embora trabalhando de acordo
com fórmulas diferentes e buscando efeitos diferentes, tinham um ponto em comum: libertar-se da simetria e das composições
geométricas, em favor da expressividade e do movimento.
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