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O Segundo Manifesto dos Mineiros é assinado

por cidadãos, pessoas naturais. Não se inclui dentre seus


subscritores, pessoas jurídicas, para manter a sua higidez,
no sentido da certeza de que os seus subscritores o
adotam como seu. É uma obra das pessoas, antes de ser
das instituições.

Não se buscou assinatura das pessoas que


detenham mandato público à razão de que seu destinatário
é, exatamente, o conjunto de autoridades, em todas as
instâncias e em todas as esferas.

A sua data, evocativamente, é 7 de setembro de


2021 (consagrando-se como o Manifesto de 2021). A
adesão posterior, no entanto, de novos subscritores, será
possível a partir da sessão de seu lançamento em avant
premiere em data de 1º de setembro de 2021, até a data de
31 de dezembro de 2021.

Após a sua entrega oficial às autoridades


federais, estaduais e municipais, seguir-se-á trabalho de
monitoramento, de permanente pregação das ideias e
propósitos nele contido, como um apostolado (isto sim, a
cargo das instituições, todas). Não se trata, portanto, de
texto destinado às estantes do fundo, seja das autoridades,
seja de seus subscritores, seja das instituições que
desejam construir um Brasil que tenha futuro.
SEGUNDO MANIFESTO
DOS MINEIROS
SEGUNDO MANIFESTO DOS MINEIROS AO POVO BRASILEIRO

As mudanças estruturais que o Estado Brasileiro necessita (e que


o Povo Brasileiro reclama) exigem das lideranças, todas, e daqueles que
ocupam cargos e funções nas estruturas produtivas e fornecedoras de serviço
e de conhecimento (tanto públicas quanto privadas) uma urgente tomada de
posição.

A ruptura pelas armas, pela confrontação física nas ruas, é


sinônimo de anarquia, que é antônimo de tudo quanto possa compreender uma
caminhada serena, cidadã e construtiva. A democracia não pode ser
ameaçada, antes, deve ser fortalecida e aperfeiçoada. O que se pretende
provocar é outro tipo de ruptura: a ruptura através das ideias e da mudança de
comportamentos em todas as dimensões da vida.

O objetivo é construir (na verdade, reconstruir) um projeto de


Nação para o Brasil, dando sentido novo ao que seja patriotismo, de modo a
fazer do povo brasileiro uma gente mais feliz e colocando o Brasil como Nação
altiva, livre e democrática no concerto das Nações.

O país necessita de uma verdadeira ‘reforma do Estado’ (reforma


continente) nela compreendendo as reformas internas necessárias,
sobressaindo: a reforma político-eleitoral, a reforma administrativa, a reforma
do sistema de educação (só a educação transforma as pessoas), a reforma do
sistema de segurança, a reforma orçamental e econômica, a reforma do
sistema tributário (são reformas de conteúdo).

Já se revelou, e faz tempo, equivocada uma maneira de governar


onde os Municípios e os Estados são reféns permanentes do que pensa e do
que deseja o governo central sediado em Brasília. Esse centralismo que
aumenta as desigualdades, já impôs atraso e miséria a toda a Nação Brasileira.

Vive-se um século XXI que já vai alto e os problemas da gente


brasileira continuam, na base, praticamente os mesmos: analfabetismo,
esquecimento, ausência de infraestrutura básica (como água e esgoto, por
exemplo), além do agravamento de uma escalada criminosa crescente, em
vários sentidos (de balas perdidas, assaltos e discriminações).

É preciso valorizar, e se necessário for criar um novo capitalismo


que valorize a inteligência humana, um capitalismo humanizado, porque o
centro da vida é a Pessoa Humana.

É quase ulceroso falar, no Brasil, em reforma constitucional, mas


é imperativo reconhecer que a Constituição de 1988 já cumpriu o seu papel
histórico de assegurar a democracia e de valorizar a cidadania. Quanto ao
demais, o que dela se recolhe é um texto antônimo de si mesmo, na medida
em que oferece, para uma mesma pergunta, como resposta, sempre um sim e
um não. Não se desconhece a delicadeza do tema e as dificuldades a serem
encontradas no seu enfrentamento.

É preciso extirpar das leis todo tipo odioso de privilégio que cria
castas e diferenças entre as pessoas em função de seus fazeres e de suas
responsabilidades. É situação, afinal, que não faz de Pessoa alguma, figura
diferente e privilegiada em relação aos demais. É preciso repristinar esta
verdade: perante o Estado todos os cidadãos são cidadãos comuns.

É preciso pôr fim à vida estamental do aparelho do Estado que,


no Brasil, desde sempre, é uma presa capturada por grupos de pessoas que se
autoprivilegiam e conduzem a vida das pessoas segundo seus interesses
pessoais, secundando os legítimos interesses do Povo e da Sociedade
Brasileira.

É preciso criar mecanismos eficientes de erradicação e de


controle da erva daninha da corrupção, banindo da vida pública aqueles que se
servem do Estado para, criminosamente, atender a interesses menores e que
não correspondam às obrigações do cargo e das funções que exerçam. Tais
medidas devem alcançar, por igual, aqueles que ocupem posições de destaque
em todos os poderes do Estado: Executivo, Legislativo, Judiciário e Instituições
agregadas.
É preciso criar mecanismo a permitir que as instituições
representativas da Sociedade Civil tenham voz ativa junto aos poderes
constituídos, fazendo as vezes daquele ‘Poder Moderador’ criado na França
pelo pensador Benjamin Constant, de modo a nunca mais permitir arranjos
que, atendendo a interesses outros, não correspondam aos anseios da
Sociedade e do Povo Brasileiro.

O Brasil se insere dentre os países do mundo que já viveram


todas as experiências de governos e mandonismos: o Brasil colônia deu lugar
ao Brasil império; que deu lugar ao Brasil república, a velha e a nova;
experimentou, por mais de uma vez, as ditaduras; conheceu, em voo de
pássaro, a experiência do parlamentarismo, antes de chegar à nova república.
Portanto, a experiência para reescrever o Brasil quem a possui somos nós
próprios: os Brasileiros.

Esse passado inspirador retém matéria prima suficiente para que


possamos, de mãos dadas, construir um futuro promissor para o Brasil-nação.
A respeito, é relevante trazer a texto a constatação de que instituições
brasileiras sérias e comprometidas existem e são inúmeras, como ilhas, no
entanto. O propósito deste Manifesto está em propiciar a ligação de todas
essas ilhas, dando-nos as mãos. Se todas essas ilhas derem as mãos, a partir
de propósitos comuns, construiremos um grande Brasil-arquipélago.

Dessa construção, (na verdade, reconstrução), sobressairá


fortalecido o respeito à integridade das pessoas e suas diferenças e nascerá
uma sociedade mais tolerante. É preciso plantar e implantar definitivamente
uma política que reconheça o valor do meio ambiente.

As mudanças estruturais e estruturantes que este Manifesto


suscita – e que por certo serão aprimoradas – caminharão através de um
‘GRANDE PACTO PELO BRASIL’. Esta é a pregação maior com a qual se
pretende plantar e colher um Brasil que tenha futuro.

Registro final: Não se adota neste texto por equívoco, como título,
a expressão ‘SEGUNDO MANIFESTO DOS MINEIROS’. A iniciativa
compreende um alertar a Gente Mineira e a Gente Brasileira, chamando a
atenção para aquele corajoso e desprendido ato praticado por um grupo de
pró-Homens de Minas e do Brasil, que no século passado (mais precisamente
em 24 de outubro de 1943) ousou mudar o Brasil. E conseguiu.

De Belo Horizonte para o Brasil, em 07 (sete) de setembro de


2021 (dois mil e vinte e um).

- Seguem 300 (trezentas) assinaturas iniciais [uma evocação à celebração do


tricentenário de Minas Gerais] no ano de 2021.

- Seguir-se-á, posteriormente e como anexo, uma relação das lideranças que


aderirem ao MANIFESTO, fazendo-o entre a data de 7 de setembro a 31 de
dezembro de 2021.

- Na data da lavratura da Escritura Pública da Ata Notarial que contém este


MANIFESTO, o texto contava com 212 (duzentas e doze) assinaturas, em
colunas indicando: nome legível, CPF, e-mail, telefone e assinatura.

PRIMEIRO
01) José Anchieta da Silva
02) Modesto Carvalho de Araújo Neto
03) José Epiphânio Camilo dos Santos
04) Luiz Antônio Athayde Vasconcelos
05) Eliane Ramos de Vasconcellos Paes
06) Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
07) Sérgio Eduardo Michetti Frade
08) Hélio Marques de Faria
09) Alessandra Alkimin Costa
10) Edison Simão
11) Ricardo Mascarenhas Lopes Cançado Diniz
12) J. D. Vital
13) Izabel Mendes
14) Maria Elvira de Sales Ferreira
15) Henrique Moraes Salvador Silva
16) Marcos Brafman
17) Edwaldo Almada Abreu
18) Adriano Viana Espeschit
19) Ricardo Queiroz Guimarães
20) João Henrique Café de Souza Novaes
21) Cleinis de Faria e Silva
22) Nadim Donato Filho
23) Luziana B. N. Lanna
24) Adão Marcos Conrado
25) Gilson Teodoro Arantes
26) Olavo Machado Jr.
27) Cláudio Valença Motta
28) Marco Tulio de F. Campolina
29) Paulo Sérgio R. Silva
30) Edvar Dias Campos
31) Manoel Mário de Souza Barros
32) Octávio Elísio A. Brito
33) Jorge Carlos Borges de Souza
34) Guilherme Velloso Leão
35) Cledorvino Belini
36) Eduardo Bernis
37) Adriana Ferreira Avellar
38) Roberto Luciano Forte Fagundes
39) Hudson Lídio de Navarro
40) Aguinaldo Diniz Filho
41) Sílvio Soares Nazaré
42) Nilza Dorothea da Cunha
43) Tulio de Souza
44) Wagner Furtado Veloso
45) Fábio Guerra Lages
46) Ruy Barbosa de Araújo Filho
47) Sérgio Bruno Zech Coelho
48) Amanda Flávio de Oliveira
49) Kleber de Castro Colomarte
50) José Pedro Barbosa
51) Cleider Gomes Figueiroa
52) José Athié Campos Cruz
53) Antônio Maluf
54) Carlos Alberto Passos Villefort
55) Lindolfo Coelho Paoliello
56) João Bosco V. Cançado
57) Cláudia Mascarenhas Mourão
58) Maria Cristina Martins da Costa Neves
59) Nacib Hetti
60) Cristiano M. Parreiras
61) Dalmar Pimenta
62) Leonardo Augusto Marinho
63) Kárin L. L. Emmeriche Mendonça
64) Elizabeth C. Pimenta
65) Dino Bastos Sávio
66) Hamilton Ferreira
67) Luciano Santos Lopes
68) Hegel Passos Botinha
69) Fabio Americano
70) Teodomiro Diniz Camargos
71) Lucio Souza Assumpção
72) José Ramos R. Júnior
73) Luiz Ricardo Gomes Aranha
74) Mônica Neves Cordeiro
75) Bernardo Freitas de Almeida
76) Luiz Itamar Saldanha
77) Marcelo Romanelli C. Fernandes
78) Bernardo Ribeiro Câmara
79) Luiz Carlos Parreiras Abrita
80) Luiz Carlos Abrita
81) Jorge Ferreira da Silva Filho
82) Bruno Terra Dias
83) Raimundo Cândido Júnior
84) José Ciro Mota
85) Maria Elisa O. Oliveira
86) Mauro Werkema
87) Juselder C. Mata
88) Luiz Fernando Valladão Nogueira
89) Eduardo Paoliello
90) José Carlos da Costa
91) Raimundo de Souza Reis
92) Ailton Ricaldoni Lobo
93) José Henrique Dias Salvador
94) Eduardo Vilela de Santana
95) Esterlino Luciano Campos Medrado
96) Roberto Silva Barbosa
97) Marcos Villela de Sant’Anna
98) Heleni de Mello Fonseca
99) Adaílton Quintão Filho
100) Sebastião Alvino Colomarte
101) Maria Fernanda de Oliveira Larciprete
102) João Carlos Rodrigues Amaral
103) Walter Marinho de Oliveira
104) Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias
105) Hélcio Roberto Martins Guerra
106) Cláudio Moura Castro
107) Luiz Carlos Motta Costa
108) Edna Gomes Roriz
109) Yara Tupynambá
110) Max Roberto de Souza e Silva
111) Bruno Barros de Oliveira Gondim
112) José Brígido Pereira Pedras
113) Renata Dantas Gaia
114) Agmar A. Sousa
115) Valseni José P. Braga
116) Túlio Figueiredo Duarte
117) Sacha Calmon Navarro Coelho
118) Stanley Martins Frasão
119) Yvan Muls
120) Isis S. M. Oliveira
121) Julio C. P. Rocha
122) Geraldo Luiz de Moura Tavares
123) José Marcos Rodrigues Vieira
124) Maria Celeste Morais Guimarães
125) Walter Luiz de Oliveira Fróes
126) José Mussi Maruch
127) Renato Travassos Martins da Silva
128) Misabel de Abreu Machado Derzi
129) Eduardo Augusto Franklin Rocha
130) Hyana Paiva Pimentel
131) Otávio M. L. Carvalho
132) José Luiz de Magalhães Neto
133) Gilson Elesbão de Siqueira
134) Caroline Rodrigues Braga
135) José Artur Laborne
136) Carlos José Motta
137) Marco Aurélio C. Almeida
138) Salim Mattar
139) Eugênio Ferraz
140) Arthur Lopes Filho
141) Juliana Pires de Moraes
142) Gabriel Ribeiro Semião
143) Gustavo Henrique de Souza e Silva
144) Caio Soares Junqueira
145) Glaucos Passos Botinha
146) Maria de Lourdes Flecha de Lima Xavier Cançado de Almeida
147) Lara Fernandes Almeida
148) Pedro Henrique Machado Silveira
149) Alexandre Figueiredo de Andrade Urbano
150) Paulo Roberto Brandão de Souza
151) Maria de Lourdes Costa Dias Reis
152) Hegel de Brito Boson
153) Cesar Augusto Bueno
154) Luiz Felippe de Lima Vieira
155) Felipe Martins Pinto
156) Mateus Vieira Nicacio
157) Jean Carlos Fernandes
158) Sofia Miranda Rabelo
159) Alexandre de Souza Papini
160) Christiano Notini de Castro
161) Marcelo Canaan Corrêa Veiga
162) Fernando Tavares
163) Beatriz Souza Costa
164) Júlia Maria Martins da Costa Araújo
165) Cintia Ribeiro de Freitas
166) Lorena de Castro Abreu e Silva
167) Hermes Vilchez Guerrero
168) Janayna Hering Cardoso
169) José Arthur Kalil
170) Rodolpho Barreto Sampaio Júnior
171) Ronaldo Garcia Dias
172) Ana Carolina S. Bahia
173) Antônio Ribeiro Júnior
174) Lucélia Martins Moreira
175) Rafael de Souza O. Penido
176) Alexandre Junqueira de Castro
177) Tristão Tavares Santos
178) Bernardo de Castro V. Geraci
179) Matheus Mattar P. S. Senna
180) Luizza Carvalho
181) Marcus Lage Pinto
182) Romelita Tavares Santos Alvim
183) Letícia Madureira Horta Canabrava
184) Diego de Sousa Pugas
185) Maruf Mattar Netto
186) Maria Gabriela Gracomin
187) Marcelo Quadros Soares
188) Raphael Silva Pires
189) Igor Bruno Silva de Oliveira
190) João Batista de Oliveira Filho
191) Ciro Costa Chagas
192) William Freire
193) Leticia Paropato Camargo e Almeida
194) Pedro Henrique Ramirez
195) José Edgard Penna Amorim Pereira
196) Renze Lage Gomes
197) Carla Silene C. L. B. Gomes
198) Helvécio Antônio da Trindade
199) Fernanda Pacoal Vale Bueno de Castilho
200) Flávia Chaves Nascimento Brandão Penna
201) Eduardo Bruno Avellar Milhomens
202) Lázaro Samuel Gonçalves
203) Evando Neiva
204) Luís Felipe Silva Freire
205) Geraldo Magela Silva Freire
206) Carlos Antônio Goulart Leite Júnior
207) Joaquim Cabral Netto
208) Getúlio Barbosa de Queiroz
209) Paulo Ramiz Lasmar
210) Helena James Corrêa Gondim
211) Tânia da Silva Pereira
212) Olavo Celso Romano

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