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1.
As bactérias, sendo organismos simples, conseguem se adaptar muito mais rápido às condições
do meio em que vivem. Com base nessa alternativa é correto afirmar:
A) a) Quando você faz uso de um antibiótico, o esperado é que este consiga quebrar alguma
defesa da bactéria para que seu organismo consiga eliminá-la.
B) b) Quando o antibiótico não é eficiente, a bactéria consegue “alterar” seu material genético,
ficando mais forte.
C) c) Essa alteração vai ser passada para as próximas gerações, formando assim, bactérias
resistentes àquele determinado antibiótico.
E3
O exame que nos permite estudar como as células em um determinado tecido estavam se
comportando em seu microambiente é denominado:
4. Qual o exame nos permite saber quais antibióticos são realmente eficazes contra uma bactéria.
5. Sabemos que o conhecimento biológico pode ser utilizado em favor das necessidades do ser
humano. Além disso, o que é necessário para diminuir os prejuízos causados pelo homem?
A) a) É preciso construir leis que protejam as crianças das ameaças dos adultos.
B) b) É preciso construir leis que protejam as espécies ameaçadas pelas atividades humanas.
C) c) É preciso construir leis para que as pessoas possam entender mais sobre o mundo animal.
D) d) É desnecessário construir leis que protejam as espécies ameaçadas pelas atividades
humanas.
5. Desde o início da agricultura o ser humano vem desenvolvendo técnicas cada vez mais
avançadas para elevar a produção agrícola, com base neste assunto é incorreto afirmar que:
A) Todos os anos, pesticidas são lançados às toneladas nas lavouras para controlar as pragas que
devastam as plantações.
B) Na maioria dos casos, essas pragas que surgem nas lavouras são insetos
C) Os insetos são considerados como pragas, pois eles destroem as plantações
D) A forma com que o ser humano desenvolve a agricultura não permite que o ecossistema
agrícola permaneça em equilíbrio.
6. O Projeto TAMAR (tartarugas marinhas) foi criado em 1980 com o intuito de proteger as
tartarugas marinhas que nesta época já faziam parte da lista de espécies ameaçadas de extinção. É
correto afirmar que:
A) O projeto obteve tanto sucesso que atualmente são mais de 18 bases espalhadas por todo o
Brasil.
B) Totalizando mais de 1100 Km de praias monitoradas durante a época da desova entre os
meses de outubro a março.
C) Em Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo, está localizada uma das bases que recebe
milhares de turistas e estudantes todos os anos, incluindo muitos alunos de graduação
D) A estratégia do projeto não funcionou muito bem, e atualmente a renda originada da venda de
produtos associados à marca beneficia mais de 1300 famílias e financia as ações de conservação
do projeto.
7. Hoje em dia nós podemos obter informações importantes a respeito da saúde de um indivíduo
analisando alguns aspectos de suas células. Este exame, que tem por finalidade a análise da
morfologia de uma célula, recebe o nome de:
A) Citopatologia.
B) Toxicologia.
C) Limnologia.
D) Biologia.
8. A fitoterapia brasileira com base científica tem crescido a cada ano, já são centenas de
substâncias extraídas de plantas brasileiras utilizadas em todo o mundo. Todos são exemplos de
fitoterápicos, exceto:
Segundo TELES etal. (1997), foi introduzido no Brasil para criação em cativeiro, com
o objetivo de comercialização para restaurantes especializados, mas o produto não foi
bem aceito no nosso país e os criadores abandonaram o negócio, com isso, a praga
se alastrou por várias partes do país, chegando até as regiões entre marés
(SANT’ANNA et al., 2005), servindo de recursos de concha para organismos marinhos
como os ermitões. Esta espécie, além de destruir lavouras, pode transmitir doenças
como a meningite eosinofilia ou angiostrongilíase menino encefálica (VASCONCELOS
&PILE, 2001). Apesar do perigo que esta espécie pode trazer para os seres humanos,
até o momento não foi desenvolvida uma técnica eficaz para o controle desta praga,
atualmente é feita por meio de recolhimento dos espécimes que são colocados em
sacos plásticos com sal, sendo encaminhados “mortos” para os lixões.
Este é apenas um exemplo de que são necessários mais estudos sobre esta
espécie para que possamos desenvolver técnicas mais eficientes de combate a esta
praga introduzida na fauna brasileira. Como você pôde observar no exemplo acima,
estudos zoológicos são fundamentais para a manutenção do bem-estar humano. 1.1
Zoologia Aplicada -os invertebrados IIO conhecimento biológico pode ser utilizado em
favor das necessidades do ser humano. Além disso, muitas vezes para diminuir os
prejuízos causados pelo homem, é preciso construir leis que protejam as espécies
ameaçadas pelas atividades humanas.
Na aula de hoje vamos constatar que estudos de Biologia básica podem fornecer
dados para o manejo de espécies ameaçadas ou que estão sendo amplamente
exploradas por atividades comerciais. Para compreendermos como os estudos
zoológicos podem ser empregados de forma a proteger espécies que estão sendo
exploradas de forma indiscriminada, vamos utilizar exemplos ligados a espécies de
interesse comercial. Na área de pesca, é muito comum se utilizar períodos de defeso,
que consiste na proibição da captura de determinada espécie durante um certo
espaço de tempo em que a espécie se encontra mais vulnerável, seja por estar
relacionada a eventos reprodutivos, migrações ou outros motivos. Vamos tomar como
exemplo inicial o caranguejo de manguezal Ucides cordatos(Linnaeus, 1763), figura 1.
Ucidescordatus é conhecido popularmente como caranguejo uçáou caranguejo
verdadeiro, dependendo da região de ocorrência.
Imagem de uma espécie de polvo, cedida pelo Prof. Acácio Ribeiro Tomás. Uma
outra saída para diminuir a extração de espécimes do seu ambiente natural é
desenvolver técnicas para criação em cativeiro, que mais uma vez depende de
estudos relacionados à reprodução, como fertilidade, fecundidade, desenvolvimento
embrionário e também sobre a sua ecologia trófica. Apesar da demanda crescente
que o mercado apresenta com relação ao polvo, no Brasil ainda não se pratica a
criação em cativeiro para produção em larga escala, o que já é feito na Espanha, mais
precisamente nas águas da Galícia desde 1996. (CARVALHO-FILHO, 2004)
Com os exemplos acima você pôde perceber que sem estudos básicos como os de
reprodução e crescimento não seria possível desenvolver o manejo efetivo de
espécies que necessitam de políticas de defeso ou novas técnicas de criação em
cativeiro!
2 ZOOLOGIA APLICADA
O conhecimento sobre os vertebrados pode ser aplicado de várias formas, uma das
aplicações mais conhecidas é a utilização de dados sobre a reprodução, crescimento,
alimentação etc, para a criação de espécies de interesse econômico. A criação de
espécies aquáticas (aquicultura) é uma área em amplo desenvolvimento que vamos
estudar na unidade II. Espécies animais são largamente utilizadas pelos seres
humanos para alimentação, as carnes animais mais consumidas no Brasil, são as de
boi, porco e frango. Para aumentar a produção animal, os zootecnistas, todos os
anos, desenvolvem novas técnicas para incrementar o peso, a reprodução e a
adaptação das espécies ao cativeiro. O conhecimento zoológico é a base para a
aplicação das técnicas de melhoramento, por exemplo, há muitos anos estudos
confirmaram a relação da colocação de ovos pelos frangos, com o foto período.
Utilizando o artifício de “ludibriar” as aves, durante o crepúsculo, os criadores
acendem fortes lâmpadas, o que faz as aves
pensarem que ainda é dia e continuarem colocando ovos, elevando a produção total
de ovos. Até mesmo o conhecimento dos hábitos alimentares e da morfologia do bico
destas aves são importantes para aplicabilidade de certas técnicas.
Em São Paulo, podemos encontrar o Instituto Butantã, que produz cerca de 80% dos
soros e vacinas consumidos no país; podemos nos considerar privilegiados por
possuirmos um órgão competente nesta área que é reconhecido mundialmente. A
zoologia e a pesquisa de venenos de serpentes caminham juntas no desenvolvimento
de novos medicamentos, pois entendendo-se os hábitos e até mesmo o
desenvolvimento reprodutivo das espécies de serpentes e de suas presas, pode-se
capturar o animal na natureza para a extração do veneno ou criar espécimes em
cativeiro para a produção de veneno, como é feito em todo o mundo. 2.1 Zoologia
Aplicada -Os Vertebrados IINa aula anterior aprendemos sobre algumas aplicações do
conhecimento dos animais vertebrados, hoje vamos perceber que a economia ligada
ao turismo ecológico vem crescendo a cada ano e quem é mais beneficiado com a
conservação animal é a natureza. Em todo o Brasil muitas espécies animais vêm
sendo ameaçadas de extinção devido a diversos fatores como a caça, poluição,
extração de recursos e pesca excessiva. A conservação de espécies de apelo
popular, além de trazer benefícios para a conservação das espécies, tem subsidiado o
turismo ecológico em muitas cidades.
Agricultura:
Silvicultura:
Floricultura:
é basicamente o cultivo de flores. Muitos agricultores pensam que esta área é muito
fechada pela dificuldade na aquisição de tecnologia e pela escassez de literatura
sobre o assunto. Apesar disso, a realidade é que a floricultura no Brasil é recente,
sendo o Estado de São Paulo líder em tecnologia e produção de flores. Para o
sucesso dos pequenos agricultores em todo o Brasil é fundamental a criação de
núcleos que consigam atender o mercado regional e até mesmo exportar.
Plantas Medicinais:
devido à amplitude desta aplicação da botânica esta será abordada em uma aula à
parte. Virologia e bacteriologia: a virologia e bacteriologia vegetal são áreas
destinadas à identificação de pragas e ao desenvolvimento de técnicas e soluções
aplicadas ao combate de pragas agrícolas na forma de bactérias e vírus. Como
podemos observar, o conhecimento adquirido pelos cientistas botânicos é de
fundamental importância para o desenvolvimento da agricultura e também das outras
áreas ligadas à botânica. 3.1lantas medicinais
Na segunda etapa promove-se o estudo químico, com objetivo de isolar o princípio
ativo, ou seja, o principal componente químico da planta que vai agir de forma
terapêutica e ou curativa. Uso de plantas recém colhidas O uso de plantas frescas,
recém colhidas é a forma mais popular de utilização das plantas medicinais pelos
brasileiros, principalmente das regiões norte e nordeste. Apesar disso, devemos tomar
muito cuidado, averiguando a procedência das ervas e, da mesma forma, a qualidade
de produção das mesmas, principalmente informando-se das formas mais corretas de
se utilizar determinada erva. A adoção deste tipo de fitoterapia, cientificamente
orientada para produção de plantas para uso imediato, é muito importante e pode
contribuir para a melhoria do nível de saúde pública local. Principalmente devido à
atual condição financeira da maioria da população que não tem recursos financeiros
para adquirir medicamentos em drogarias especializadas. Uso de plantas secas
utilização de plantas secas é feita principalmente pela indústria que requer uma
quantidade maior, não sendo viável a utilização de plantas recém colhidas. A forma de
secagem e armazenamento do material é muito importante para manter as
propriedades das plantas. O material a ser submetido à secagem pode ter várias
origens como folhas, raízes, flores, frutos, tubérculos, sementes, dentre outras. A
utilização das plantas medicinais é, conforme o caso, por ingestão na forma de
infusão, cozimento ou maceração; ou pelo uso externo com aplicações na pele, nas
mucosas e até mesmo no couro cabeludo. Como pudemos perceber nestas duas
aulas, o Brasil é muito rico em diversidade vegetal, mas precisamos tomar cuidado
quando utilizamos algum tipo de planta medicinal, principalmente na forma de
aplicação destas.
Para determinação da paternidade, são colhidas células dos cães suspeitos, por
exemplo, células da mucosa bucal, aplicando-se posteriormente a técnica de PCR
(Polymerase Chain Reaction, ou seja, reação em cadeia da polimerase) para se
ampliar o DNA microssatélite e determina-se a paternidade. Podemos entender
melhor a importância do estudo de microssatélites analisando a bactéria Haemophilus
influenzaeque é responsável por alguns tipos de meningite e pneumonia. Esta
bactéria possui um microsatélite com as seguintes bases nitrogenadas: CAAT, a
mudança no número de repetições desta sequência faz com que a bactéria perca a
substância colina fosfato. As bactérias sem essa substância são menos eficientes na
colonização das vias nasais e garganta, de outra forma, estas são mais eficientes ao
sistema imune. Para que estudemos a evolução das espécies é importante
entendermos como funcionam os mecanismos de interação genéticos e ecológicos
das mudanças evolutivas. Apesar disso, estudando estes aspectos conseguimos
apenas propor teorias que expliquem como ocorreu o processo evolutivo de um certo
organismo e isso é diferente de determinar como foi que realmente ocorreu a
evolução. A história evolutiva pode ser melhor contada por dados paleontológicos e de
sistemática biológica, aliados a estudos ecológicos e genéticos. Portanto, o estudo da
evolução das espécies tem que ser feito de forma multidisciplinar envolvendo
cientistas de várias áreas. Como pudemos verificar na aula de hoje, o estudo
evolutivo, ou da evolução a nível microscópico é de extrema importância,
contribuindo até mesmo para o entendimento de algumas doenças.
Na aula de “Aquicultura” falamos sobre este ramo da ciência que trata do cultivo de
animais aquáticos e abordamos os aspectos positivos e negativos desta atividade.
Hoje, vamos apresentar um exemplo prático de cultivo de um organismo marinho.
Mexilhão é o termo utilizado na língua portuguesa para denominar as diversas
espécies de moluscos bivalves da família Motilidade, sendo os gêneros mais comuns
o Perna, Mytiluse Mytella, popularmente conhecidos como mariscos (MORALES,
1983). Estes animais são marinhos e habitam a região entre marés dos costões
rochosos, de onde, muitas vezes, são frequentemente extraídos pela população para
a utilização na culinária. O cultivo de mexilhões é denominado de mitilicultura e, em
diversos países, é uma atividade produtiva de importância econômica. De forma geral,
os mexilhões liberam os gametas na água do mar, sendo que não há dimorfismo entre
sexos, mas a coloração das gônadas das fêmeas tende a se tornar alaranjada em
função do estágio sexual e o macho pode ter uma cor esbranquiçada. As larvas se
desenvolvem na água e se alimentam por si mesmas por aproximadamente 21 dias.
Na costa brasileira, após 6 ou 7 meses de cultivo se encontra pronto para a venda
(MARENZI & BRANCO, 2005). A primeira etapa para o cultivo é a obtenção das
sementes, ou mexilhões jovens, que ainda são, na maioria das vezes, extraídos dos
costões rochosos, sendo esta uma prática que pode causar impacto nas populações
deste molusco no ambiente. Ainda hoje são poucos os mitilicultores que retiram
sementes fixadas nas próprias estruturas de cultivo, sendo que muitos artefatos, tais
como tubos de PVC, redes velhas enroladas, cordas de polietileno, podem ser
utilizados para a obtenção da semente no ambiente natural, desta forma com menor
impacto sobre as populações que se desenvolvem no costão rochoso.
é feita e, antes da venda, as plantas são limpas e secas, sendo que as algas perdem
80% de seu peso neste processo. Cada quilo de alga seca é vendido entre R$ 0,50 e
R$ 1. O projeto realizado no nordeste brasileiro mostra que é possível produzir várias
toneladas de algas e já se estuda a redução do tempo de colheita para um prazo de
45 dias. Com esta venda, tem sido possível dobrar a renda mensal das famílias locais,
que era menos de um salário mínimo antes do projeto. Além do aumento da renda, o
cultivo de algas gera benefícios paralelos, como a atração para a área de cultivo de
peixes e crustáceos, que podem ser pescados e comercializados, ou mesmo servir
como alimento para as comunidades. Paralelamente à pesca, as famílias ainda obtêm
renda da agricultura e do artesanato. O cultivo de macroalgas também pode ser
realizado integrado ao cultivo de camarões. Este processo é relativamente simples e
pode aumentar o lucro do empreendimento bem como diminuir o impacto ambiental.
De modo geral, no cultivo de algas associado aos tanques de camarões, as algas
cresceriam utilizando os nutrientes disponíveis anágua de cultivo, vindos das excretas
e do resto de ração dos camarões e, sendo assim, estariam diminuindo a quantidade
de nutrientes que seriam lançados nas águas dos estuários, servindo como um filtro
biológico. Ao final do cultivo, tanto os camarões quanto as algas poderiam ser
vendidos para obtenção do lucro final. Com este exemplo você notou como é possível
realizar o desenvolvimento sustentável, ou seja, aliar desenvolvimento econômico,
social, cultural e ainda preservar o meio ambiente. 7.2 Aquicultura -cultivo x impactoA
Aquicultura tradicional se desenvolveu com base no cultivo dos organismos em
tanques e viveiros escavados na terra. Atualmente, novas técnicas que visam cultivar
os organismos no ambiente natural têm sido desenvolvidas. É neste contexto que
vamos discutir nesta aula, com base no cultivo de camarões marinhos. A
carcinicultura, ou seja, o cultivo de crustáceos tem, como foco principal, a criação de
camarões. Em todo o mundo, camarões de água doce e marinhos são cultivados têm
grande importância como fonte de alimento para as populações e também como fonte
de renda. No Brasil, a atividade vem se desenvolvendo nas últimas décadas, sendo
que o consumo interno de camarões de água doce ainda é baixo perto da procura por
camarões marinhos pelo mercado consumidor. Tradicionalmente os cultivos de
camarões marinhos ocorrem em viveiros escavados em áreas estuarinas internas ou
próximas aos manguezais. Esta atividade é considerada impactante ao meio ambiente
uma vez que os bosques de mangue são devastados para a construção dos viveiros
e, desta forma, todo o fluxo de nutrientes é afetado. Além disso, a constante adição de
ração e remédios aos tanques de cultivo e a liberação desta água para o ambiente faz
com que estes produtos vindos da ração e dos remédios sejam levados ao ambiente
alterando desta forma a dinâmica natural das regiões costeiras. Assim, além do
impacto causado ao meio ambiente, a falta de áreas continentais para o aumento de
viveiros, aliada à elevação dos custos da terra contribuiu com o desenvolvimento de
novas técnicas de produção. Neste contexto, surgiu a
material didático e divulgação A Educação Ambiental é uma área cada vez mais
importante nos dias atuais e encontra um grande problema relacionado à falta de
produção de materiais didáticos e de divulgação, seja científica ou para a população
leiga. Vamos discutir sobre a importância destes materiais e seu efeito no
desenvolvimento da Educação Ambiental. Um objetivo fundamental da Educação
Ambiental é lograr que os indivíduos e a coletividade compreendam a natureza
complexa do meio ambiente natural e do meio ambiente criado pelo homem,
resultante da integração de seus aspectos biológicos, físicos, sociais, econômicos e
culturais, e adquiram os conhecimentos, os valores, os comportamentos e as
habilidades práticas para participar responsável e eficazmente da prevenção e
solução dos problemas ambientais, e da gestão da questão da qualidade do meio
ambiente. De acordo com a Conferência de Tbilisi, o desenvolvimento eficaz da
Educação Ambiental exige o pleno aproveitamento de todos os meios públicos e
privados que a sociedade dispõe para a educação da população: sistema de
educação formal, diferentes modalidades de educação extraescolar e os meios de
comunicação de massa.
Apesar desta regulamentação, muitas vezes a mata ciliar vem sendo fragmentada,
dando espaço a áreas agrícolas, pastagens e cidades. Além do processo de
urbanização, as matas ciliares sofrem pressão antrópica por uma série de fatores: são
áreas diretamente afetadas na construção de hidrelétricas; nas regiões com topografia
acidentada, são as áreas preferenciais para a abertura de estradas, para a
implantação de culturas agrícolas e de pastagens; para os pecuaristas, representam
obstáculos de acesso do gado ao curso d’água, dentre outros. Este processo de
degradação das formações ciliares, além de desrespeitar a legislação, resulta em
vários problemas ambientais. As matas ciliares funcionam como filtros, retendo
defensivos agrícolas, poluentes e sedimentos que seriam transportados para os
cursos d’água, afetando diretamente a quantidade e a qualidade da água e
consequentemente a fauna aquática e a população humana. São importantes também
como corredores ecológicos, ligando fragmentos florestais e, portanto, facilitando o
deslocamento da fauna e o fluxo gênico entre as populações de espécies animais e
vegetais. Em regiões com topografia acidentada, exercem a proteção do solo contra
os processos erosivos. (SIMÕES, 2003) O perifíton é um componente biótico que
representa um elo físico entre o substrato e a água circundante e, por esse motivo, se
destaca nos ambientes de água doce (SLÁDECKOVÁ, 1962, WETZEL, 1983). O
perifíton pode ser categorizado como epipélon, o qual se encontra sobre substratos
não consolidados, como epifíton, sobre plantas, e como epilíton, sobre rochas
(ALLAN, 1995). Segundo GOLDSBOROUGH & ROBINSON (1996), certos fatores são
determinantes na dominância de espécies em dada área incluindo a natureza do
grupo. Outras considerações importantes são a localização geográfica, as estações
do ano, a profundidade da coluna d’água, o hidroperíodo, os tipos de macrófitas
presentes e a concentração de nutrientes. No perifíton, as diatomáceas compõem a
maioria de espécies, embora algas verdes e cianobactérias também sejam
importantes. A comunidade perifítica vem sendo ultimamente utilizada para o
monitoramento ambiental, pois, devido ao seu modo de vida séssil e grande riqueza
de espécies, apresentam diferentes preferências e tolerâncias ambientais
(RODRIGUES, et al. 2003). Apesar do grande número de espécies registradas em
águasácidas (BROOK 1981, HUSZAR 1994), muitas espécies são relativamente
abundantes em águas alcalinas (BROOK 1981) e algumas espécies podem sobreviver
em condições de dessecação durante longos períodos (BROOK & WILLIAMSON,
1988). Ainda, mudanças nas características físicas e químicas da água, como também
o desaparecimento de habitats de macrófitas, podem afetar diretamente a diversidade
e a composição das espécies. (BROOK, 1981; COESEL, 1982) A vegetação tem
grande importância em todos os estudos ecológicos e pôde influenciar muito na
qualidade da água. Assim, você pode observar a necessidade de estudar todos os
fatores associados à água. 9.1 Limnologia -O plâncton e a macrofaunaNesta aula
vamos falar sobre os organismos da fauna e do plâncton que vive na água doce e a
importância de todos estes organismos. A palavra plâncton é originária do grego
plagktón, significando errante ao sabor das ondas e foi pela primeira vez utilizada por
Victor Hensen em 1887.
Este exame simples e de baixo custo para os serviços de saúde ganhou destaque
após um médico italiano, chamado Papanicolau, utilizá-lo na detecção de um dos
maiores problemas de saúde pública, o câncer do colo de útero. É importante
ressaltar que a Citopatologia é empregada em várias áreas da saúde humana e
animal. A Citopatologia pode ser dividida em dois tipos:Esfoliativa, onde a célula é
coletada através de raspagem;
Aspirativa, na qual é feita por punção, ou seja, aspiração das células, como uma
coleta de sangue, por exemplo. Durante a análise da célula sob o microscópio, o
observador analisará: 1) Tamanho da célula –Dependendo do órgão, as células
apresentam tamanho e forma bem definidos. Qualquer alteração neste item pode ser
indicativa de alguma doença. Mas não se preocupe em querer saber a forma das
células agora! Este tópico será abordado em outras disciplinas.
Um conceito importante deve estar claro na sua mente! Assim como foi visto na
última aula, a análise da célula pode mostrar muito do que está acontecendo com ela
em um dado momento. E esse é o nosso assunto de hoje. O exame que nos permite
estudar como as células em um determinado tecido estavam se comportando em seu
microambiente é denominado biópsia (gr. Bios = vida; psias = ver). Um exemplo
clássico para entendermos aplicação da biópsia é para sabermos se um tumor é
benigno ou maligno. Uma definição simples para biópsia é a retirada de um fragmento
de tecido vivo para análise. Tem como objetivo o diagnóstico de doenças, cura e
controle de cura. Existem três tipos de biópsia: incisional, excisional e aspirativa.
Biópsia Incisional –Indicada para lesões grandes onde apenas um fragmento da lesão
é retirado para análise. Observe a figura 1. Figura 1 –Biópsia incisio –nal da próstata
evidenciando oaumento do número de células (pontos em azul). Imagem cortesia do
Prof. Maurício Pereira Gouvinhas. Biópsia Excisional –Indicada para lesões pequenas,
onde a lesão é retirada como um todo. Um bom exemplo é a retirada de uma verruga.
Biópsia Aspirativa –Indicada para tecidos ou lesões líquidas. Se vocêacha que nunca
fez uma biópsia, está enganado. Quando você vai coletar sangue para fazer um
hemograma, por exemplo, você está fazendo uma biópsia, o sangue é o único tecido
líquido do organismo. A biópsia aspirativa também se aplica em abcessos, ou seja,
uma massa de tecido com conteúdo líquido ou purulento. Como podemos perceber,
através de um pequeno pedaço de uma área afetada, podemos diagnosticar e
descobrir doenças. A biópsia é uma ferramenta fundamental de auxílio da medicina.
12 APLICAÇÕES DA HISTOLOGIA –
13 APLI
bactérias eram coradas com uma solução de iodo e que o mesmo não era retirado
quando lavado em álcool; outras bactérias perdiam a coloração com iodo e tinham
que ser contra coradas para sua visualização. Essa técnica nos permite agrupar as
bactérias como sendo patogênicas (gram-negativas) e não patogênicas (gram-
positivas).A diferenciação na cor (roxa ou rosa) depende das propriedades físicas da
parede celular. As bactérias, sendo organismos procariotos, apresentam além da
membrana celular uma camada extra de membrana denominada parede celular.As
bactérias Gram-positivas têm parede celular grossa, densa e relativamente não
porosa, por isso retêm o corante, não permitindo que seja lavadoquando aplicado o
álcool.A figura 1, representa uma biopsia de pulmão evidenciando a presença de
bactérias Gram-negativas causadoras da tuberculose. As bactérias têm forma de
bastão e são denominadas de bacilos.Figura 1 -Biopsia de pulmão evidenciando a
presença de bactérias Gram-negativas. Imagem cortesia do Prof. Maurício Pereira
Gouvinhas.Quando dizemos que uma bactéria é patogênica, significa que ela tem
uma capacidade maior de multiplicação e produz, com frequência, substâncias que
destroem os tecidos sadios, além de ter uma resistência maior aos antibióticos.Outro
detalhe que deve ser levado em conta quando se classificam as bactérias em
positivas ou negativas é que, por exemplo, se uma bactéria Gram-positiva tiver sua
estrutura danificada pelas nossas células de defesa ou se, antes da realização da
coloração de Gram, o paciente já tiver em tratamento com antibióticos, a coloração
pode ser alterada de Gram-positiva para Gram-negativa; isso pode gerar um resultado
falso-positivo e prejudicar o método de escolha do antibiótico.Portanto, a coloração de
Gram não só ajuda a diferenciar as bactérias patogênicas das não patogênicas, mas
auxilia também na escolha do antibiótico. Na próxima aula, veremos como é feito o
exame para determinar o melhor antibiótico contra esses “inimigos invisíveis”.
14 APLICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA –ANTI-BIOGRAMAComo vimos na última
aula sobre Coloração de Gram, a classificação das bactérias é importante, mas o mais
importante é saber como controlar uma infecção! Nossa aula de hoje vamos abordar
como é feito um teste para a escolha de um antibiótico. O uso sem controle de um
antibiótico pode ser um ato suicida. Sem exageros, a utilização sem prescrição e
acompanhamento médico pode piorar a situação no curso de uma determinada
infecção. As bactérias, sendo organismos simples, conseguem se adaptar muito mais
rápido às condições do meio em que vivem. Quando você faz uso de um antibiótico, o
esperado é que este consiga quebrar alguma defesa da bactéria para que seu
organismo consiga eliminá-la. Quando o antibiótico não é eficiente, a bactéria
consegue “alterar” seu material genético, ficando mais forte. Essa alteração vai ser
passada para as próximas gerações, formando assim, bactérias resistentes àquele
determinado antibiótico. Então, como é possível escolher um antibiótico que seja
capaz de neutralizar a bactéria e que tenha menos chances de resistência? Para
responder a esta pergunta vamos apresentar o antibiograma. Este exame nos permite
saber quais antibióticos são realmente eficazes contra uma bactéria. Vejamos:O
primeiro passo é colher uma amostra da bactéria (pode ser de uma ferida,
secreção,de algum objeto contaminado). Essa bactéria é colocada em um meio de
cultura, ou seja, um local que tenha nutrientes para que a bactéria consiga sobreviver.
Mas com tantas bactérias e antibióticos como vamos encontrar um que seja eficiente?
Boa pergunta! Quando o médico examina um paciente, ele já tem ideia de qual
bactéria ou qual família de bactérias está causando a infecção, e com essa
informação, é pedido um antibiograma com antibióticos conhecidos para aquela
família em específico. Agora nós vamos precisar de outro meio de cultura e, a esse
meio, vamos colocar pequenos discos de papel-filtro embebidos nos possíveis
antibióticos. (veja a ilustração a seguir).
O círculo maior representa a placa de vidro com meio de cultura contendo as
bactérias. Cada círculo colorido representa o disco de papel contendo o antibiótico a
ser testado. A placa de vidro será colocada em uma estufa aquecida a 47°C para que
as bactérias possam crescer. Após um período de 48 horas, a placa é retirada da
estufa e analisada. Em um meio de cultura sem os discos de antibiótico é esperado
que as bactérias se multipliquem por toda a placa. Neste caso, como estamos
testando a ação de um antibiótico, aquele que é mais eficaz não deixará que as
bactérias se multipliquem ao seu redor. . No esquema acima, podemos observar que
houve um crescimento bacteriano ao redor dos discos amarelo e azul, isso quer dizer
que esses dois tipos de antibióticos não são eficientes contra a bactéria em questão.
Agora compare o resultado do disco rosa, não houve crescimento ao redor, isto
significa que este antibiótico é ideal para combater a infecção. Este exame deveria ser
obrigatório sempre antes do médico prescrever o antibiótico, o que não acontece na
prática. Sem o antibiograma pode se deixar uma margem para que a bactéria crie
resistência, caso isso ocorra um novo antibiótico mais forte terá que ser receitado.
Portanto, podemos evitar erros usando um exame simples e de baixo custo. O único
inconveniente são os dois dias de espera que, dependendo do caso, pode ser um
tempo precioso no combate contra esses organismos. Após esta aula, reflita sobre o
uso de remédios sem a devida prescrição médica, principalmente os antibióticos.
15APLICAÇÕES DA EMBRIOLOGIA –FERTILIZAÇÃO IN VITROA embriologia, é a
ciência que, por definição, é o estudo do embrião, mas que não estuda apenas o
embrião. Estuda também todos os eventos que envolvem desde a formação das
células sexuais até o nascimento. De fato, a embriologia é uma das ciênciasbásicas
que tem a maior importância na aplicação clínica tanto do homem quanto animal. Foi
graças ao estudo da embriologia que áreas como ginecologia, neonatologia, pediatria
e reprodução humana e animal, tiveram os maiores avanços em conhecimento. As
causas de infertilidade são várias e atingem vários casais que, na maioria das vezes,
só descobrem que têm algum problema quando as tentativas para gerar um novo ser
não dão resultados. MARIANI, em 1983, apontou que 8 a 12% dos casais são
inférteis. Frente a esse problema, em 1978, nasceu o primeiro bebê de proveta. Foi
utilizada a técnica de fertilização in vitro (FIV). Hoje em dia, não só essa técnica foi
aprimorada, mas outras também foram desenvolvidas (Transferência de Embrião, TE;
Transferência Intrafalopiana de Gameta, TIFG; Injeção Intracitoplasmática de
Espermatozoides, IICE). No interior dos ovários, existem estruturas que abrigam os
ovócitos (células sexuais) denominadas folículos, estes, ao longo do ciclo sexual da
mulher, vão amadurecendo para dar origem ao folículo maduro, o qual 14 dias antes
do término do ciclo, deverá expelir o ovócito para que este seja fecundado pelo
espermatozoide. Depois de fecundado, o agora chamado ovo ouzigoto, percorre a
tuba uterina em direção ao útero para sefixar emsua parede e se desenvolver.
Pesquisas têm demonstrado que, aproximadamente, 30% dos casos de infertilidade
são devidos a fatores ovulatórios e 20% a fatores uterinos e/ou tubários. Mas os
homens não escapam da estatística, problemas de causa masculina chegam a quase
50% dos casos. A seguir vamos ver as etapas para a realização da Fertilização in
vitro: 1–Os folículos são estimulados a se desenvolverem dentro do ovárioatravés da
administração de um hormônio denominado FSH (Hormônio FolículoEstimulante); 2 –
Por meio de uma videolaparoscopia (procedimento cirúrgico feitoatravés da introdução
de uma câmera de fibra-óptica no abdômen da paciente), vários folículos são
coletados; 3–Os ovócitos são retirados de dentro dos folículos e colocadosem placas
de vidro ou tubos de ensaio contendo líquido nutritivo específico; 4–Os
espermatozoides são colocados logo em seguida e a fertilização eas primeiras
divisões do zigoto são monitoradas constantemente através de microscópio; 5–
Quando o zigotochega ao estágio de 8 células, é transferido para acavidade uterina.
Pode até parecer um procedimento simples, de fato, teoricamente é, mas existem
restrições ao procedimento. Primeiro é um procedimento caro, devido aos
instrumentos e meios nutritivos; segundo a taxa de implantação é pequena, o que
pode ser evitado transferindo para o útero de 3 a 4 zigotos de uma vez, o que pode
aumentar o risco de uma gravidez múltipla; terceiro, a administração dos hormônios
pode aumentar o risco de ocorrer trombos(principalmente se a paciente já tem
problema de circulação); e por último, a taxa de aborto espontâneo também aumenta
em comparação a uma fecundação normal. Mas não devemos desencorajar os casais
que procuram os métodos laboratoriais para conseguirem engravidar, na verdade,
vale ressaltar que desde 1978, vários milhares de bebês nasceram por meio da
fertilização in vitro ou outra técnica de reprodução assistida! A fertilização in vitro,
como toda intervenção médica, tem seus riscos, mas, a alegria de ter um filho não tem
preço. 16 APLICAÇÃO DA IMUNOLOGIA –CHOQUE ANAFILÁTICONosso sistema
imunológico é o responsável por defender nosso organismo contra agressões do meio
externo, mas em determinadas situações, o próprio sistema imunológico se torna o
agressor. A aula de hoje aborda um tema importante o qual as pessoas não sabem
que são portadoras. Vamos falar sobre o choque anafilático. O sistema imunológico
possui células especializadas na defesa contra qualquer agente agressor ou antígeno,
que pode ser desde uma bactéria até uma partícula de poeira. Essas células
especializadas produzem proteínas denominadas anticorpos, as quais têm a função
de neutralizar o agente agressor para que outras células possam destruí-los. Uma
grande parte da população mundial tem alergia e não é muito difícil você descobrir
que possa ser alérgico a uma variedade de substâncias. Nosso sistema imunológico
trabalha em equilíbrio, ou seja, a produção de anticorpos é proporcional à quantidade
de antígeno que entra em nosso corpo. Mas, às vezes, isso não acontece, então
podemos ter duas situações: a primeira é quando o sistema imunológico trabalha
pouco, nesse caso damos o nome de anergia, a outra situação é o inverso, quando o
sistema trabalha muito, chamamos então de hipersensibilidade.Nesse ponto você
deve estar imaginando que é melhor ter um sistema imunológico que trabalha mais, é
aí que você se engana. O choque anafilático pode ser definido como sendo uma
reação alérgica de hipersensibilidade a um antígeno específico e, se não contida a
tempo, pode levar à morte. Vamos agora analisar como ocorre o processo. Vamos
pegar como exemplo um indivíduo que tem alergia a camarão. A primeira vez que o
camarão é ingerido, as células de defesa interpretam que as proteínas do camarão
são antígenos, e alertam o sistema imunológico para começar a produzir anticorpos.
Neste primeiro contato, a produção de anticorpos é sempre um pouco a mais do que o
necessário. Os anticorpos, então, se ligam aos antígenos e ambos são destruídos.
Aqueles anticorpos a mais que não foram usados serão armazenados, na superfície
de uma célula chamada mastócito, para formar o que nós chamamos de memória
imunológica. O resultado deste primeiro combate é percebido
A vacina não é um método de cura, como a maioria das pessoas pensam, ela é um
método profilático, ou seja, preventivo. O objetivo é ajudar o sistema imunológico a
produzir anticorpos contra um determinado antígeno antes que este penetre no seu
organismo.
18 TESTE DE PATERNIDADE
19 O CARIÓTIPO
Uma das maiores promessas para a medicina do futuro será a capacidade de curar
doenças corrigindo defeitos na molécula de DNA. Este composto orgânico é tão
importante porque nele podemos encontrar todas as informações necessárias para
formar um outro organismo idêntico ao original, todos devem se lembrar da ovelhinha
Dolly.Todas as nossas células possuem um número definido de cromossomos. Esse
número é o 46, ou seja, nós possuímos 46 cromossomos por célula. Mas você deve
estar se perguntando o que os cromossomos têm em comum com as moléculas de
DNA? Pois a resposta é: tudo! Quando as moléculas de DNA se enrolam
completamente (igual a uma linha em um novelo) formamos os cromossomos. Mas
isso só acontece quando a célula está para se dividir.Para podermos reconhecer em
qual cromossomo está o erro em uma determinada doença genética, usamos um
exame denominado cariótipo. Este exame consiste em organizar os cromossomos por
tamanho em ordem decrescente. Qualquer alteração na estrutura ou número é
detectada neste exame. Observe a figura 1.
19 O CARIÓTIPO
Uma das maiores promessas para a medicina do futuro será a capacidade de curar
doenças corrigindo defeitos na molécula de DNA. Este composto orgânico é tão
importante porque nele podemos encontrar todas as informações necessárias para
formar um outro organismo idêntico ao original, todos devem se lembrar da ovelhinha
Dolly.Todas as nossas células possuem um número definido de cromossomos. Esse
número é o 46, ou seja, nós possuímos 46 cromossomos por célula. Mas você deve
estar se perguntando o que os cromossomos têm em comum com as moléculas de
DNA? Pois a resposta é: tudo! Quando as moléculas de DNA se enrolam
completamente (igual a uma linha em um novelo) formamos os cromossomos. Mas
isso só acontece quando a célula está para se dividir.Para podermos reconhecer em
qual cromossomo está o erro em uma determinada doença genética, usamos um
exame denominado cariótipo. Este exame consiste em organizar os cromossomos por
tamanho em ordem decrescente. Qualquer alteração na estrutura ou número é
detectada neste exame. Observe a figura 1.
De uma forma bem simples, podemos definir OGM como sendo organismos (animal,
vegetal ou micro-organismos) que têm seu DNA alterado para que possam fazer ou
melhorar funções que antes não faziam. O termo Biotecnologia foi utilizado pela
primeira vez em 1919 por um engenheiro agrícola da Hungria, porém as primeiras
aplicações biotecnológicas datam de meados de 1800 a.C., com o uso de leveduras
para fermentar vinhos e pães. Após o término do Projeto Genoma Humano, que
identificou todos os nossos genes, os avanços tecnológicos nessa área cresceram
vertiginosamente. Hoje em dia não é difícil encontrar um alimento transgênico na
prateleira do supermercado. Os primeiros experimentos com plantas transgênicas
foram conduzidos em 1986, nos EUA e na França. Entre 1986 e 1995, 56 culturas
foram testadas em mais de 35 mil experimentos realizados em mais de 15 mil locais
(34 países). Em 1996 e 1997, o número de países que testaram plantas transgênicas
aumentou para 45, tendo sido conduzidos somente nestes dois anos mais de 10 mil
experimentos. Neste período, as culturas mais testadas foram a do milho, soja,
tomate, batata e algodão. Na maioria dos casos, as características genéticas
introduzidas formam tolerância a herbicidas, resistência a insetos, qualidade do
produto e resistência a vírus.