Uma lesão nesse estágio não tem muito o que fazer. A sobrevida é baixa e já
há grande risco de haver metástase.
Lesão em raios de sol. É em alusão como a luz que entra por uma fresta. É
como se o osso tivesse “explodido”. Quando o tumor cresce, o periósteo tenta
conter o crescimento, criando linhas concêntricas.
Aspecto de lesão pós QT. Note como ela fica encapsulada e fácil de
Note na peça anatômica as lesões em raios de sol. diferenciar do tecido sadio.
SARCOMA DE EWING mais comum a diáfise femoral, seguida pela fíbula e ulna. O
paciente se apresenta com dor, tumefação local e pode ter
Segundo tumor ósseo maligno pediátrico mais frequente sintomas constitucionais (exceção à regra dos tumores ósseos).
Acomete mais a população jovem É o tumor mais A radiografia demonstra uma lesão permeativa, salpicada, com
comum na primeira década – 7 a 15 anos. aspecto em “roído de traças”, com predomínio de áreas líticas
Faz parte de um conjunto de tumores do neuroectoderma. sobre as blásticas, e reação periosteal. Pode ser confundido com
ESFT: PNET: Tumor de Askin, sarcoma de Ewing osteomielite!! Este tumor possui alta chance de
2:1 Casos/milhão de crianças até 15 anos extracompartimentalização e metástases à distância, exigindo
Extremamente raros em negros sempre TC de tórax e abdome, bem como uma cintilografia
Translocação (11:22) – 90% dos casos Mas não se sabe óssea. O tratamento se baseia na radioquimioterapia (altamente 3
se é exatamente a causa do tumor. Não serve como radio e quimiossensível) neoadjuvante e adjuvante e na cirurgia
diagnóstico. preservadora do membro (se possível).
QUADRO CLÍNICO
Lesão metadiafisária
Lítica
Lesão em casca de cebola
levantamento periosteal em casca de cebola Como o
tumor cresce lento, o periósteo consegue envolve-lo, mas
logo depois o tumor o engloba novamente.
Grande invasão de partes moles
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO
DISSEMINAÇÃO
IMAGEM - Radiográfico
TRATAMENTO