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RELATÓRIO ANOS INICIAIS – ensino fundamental

Este trabalho é composto por observações e tem o objetivo de apresentar o


relatório referente a carga horária de estágio curricular em Séries Iniciais
A aula do 5º ano, foi especificamente sobre leitura. A professora abordou os tipos
de leitura e explicou o conceito de leitura que está geralmente restrito à decodificação da
escrita. A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos,
mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Um indivíduo pode ser
considerado leitor quando passa a compreender o que lê. Ler é antes de tudo compreender,
por isso não basta decodificar sinais e signos, é necessário transformar e ser transformado.
Apresentou a literatura de Cordel: “A seca do Ceará” de Leandro Gomes Barros;
a sugestão de atividade foi uma descrição do texto, pontuando suas características e uma
aproximação da paisagem, além da importância do vocabulário.
Todos os vídeos assistimos são interessantes e reflexivos para a prática do
professor das séries iniciais, apreciando a conjuntura e construção de conhecimentos.
Diante disso, aponto aqui a relação da alfabetização escolar nas séries iniciais e
sua relevância diante das teóricas e metodológicas exigidas das escolas e dos profissionais
que lidam com o desafio de alfabetizar. Acredito que uma prática pedagógica que propicie
o desenvolvimento de atividades significativas pode contribuir para que os alunos
desenvolvendo conhecimentos sobre o sistema de escrita desde a Educação Infantil.
Trabalhar a alfabetização nas séries iniciais se torna relevante por debater e
analisar métodos e abordagens que são utilizadas pelos docentes na prática de ensino.
Considerando a real dificuldade enfrentada devido ao isolamento social, é necessário um
olhar diversificado para os alunos.
Não podemos esquecer que ainda é prioritário optar por uma alfabetização de
qualidade, considerando a realidade do aluno, a sua história de vida e suas vivências que
fazem parte desse processo e proceder de forma sensata para que tenha interesse e
curiosidade para novas descobertas, podendo expandir novos horizontes
O processo de alfabetização e letramento promove o desenvolvimento do
aprendizado e afirma-se que o pedagogo é a base desse processo, atuando de forma a
promover um ensino de excelência e o processo completo se houver aprendizagem. Nesse
sentido, a relação entre a atuação do professor é o ato de ensinar e a efetiva aprendizagem.
Na concepção de Almeida (2008), os métodos de ensino se consolidaram a partir
do momento em que houve mudanças na organização da sociedade. O desenvolvimento
de novas abordagens pedagógicas ocorreu devido às novas perspectivas educacionais. Os
métodos vão se aprimorando e adequando com o passar do tempo e por isso é preciso
analisar cada um de acordo com seu momento.
É importante enfatizar que a perspectiva metodológica inovadora deve construir
uma prática pedagógica apropriada às necessidades e condições desses alunos
considerando a realidade dos mesmos como ponto de partida para o trabalho, reconhecer
a diversidade, observar suas ações e interações, além de valorizar as atividades, confiar
nas possibilidades de que todos devem se desenvolver e aprender. É fundamental propor
atividades significativas e prazerosas, incentivar sempre a descoberta, a criatividade e a
participação mútua.
Barros (2002) cita que muito importante que o professor saiba motivar os seus
alunos através de uma variedade de recursos, métodos e procedimentos inovadores,
criando uma situação favorável à aprendizagem a partir do conhecimento e dos interesses
atuais para mantê-los ou orientá-los a buscar uma motivação suficientemente vital e
duradoura, garantindo a interação e alcançando o objetivo da aprendizagem. A variedade
de estímulos é importantíssima para o desenvolvimento intelectual da criança”.
(BARROS 2002, p.51).
Os métodos educacionais surtam efeitos positivos e atingem os objetivos traçados
de suma importância a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, (pais,
corpo docente, discente, corpo diretivo e coordenação pedagógica) quando empenhados
e participando efetivamente do processo da aprendizagem. “O nível de inteligência que
atingimos quando adultos não é determinado apenas pela hereditariedade, mas depende,
em grande parte, de nossa experiência inicial, da estimulação precoce que recebemos do
ambiente”. (BARROS 2002, p.49).
É fundamental que pais e professores trabalhem com o objetivo de fazer do aluno
um ser pensante e participativo, capaz de construir e reconstruir seus próprios conceitos,
desenvolvendo assim, suas habilidades e próprias competências. Para Pereira (2003) a
escola não modifica a sociedade, mas pode contribuir para a mudança se desempenhar o
seu papel de ensino criticamente, fornecendo os estímulos básicos para o exercício da
cidadania.
Hoje mais do que sempre, é necessário que haja práticas de alfabetização em que
as crianças se interajam na cultura escrita, na participação em experiências variadas com
a leitura e a escrita, conhecimento de diferentes tipos e gêneros de material escrito para
assim compreenderem a função social que a leitura e a escrita trazem. Contudo, é
importante reconhecer as possibilidades e necessidades de promover a conciliação entre
essas duas dimensões da aprendizagem da língua escrita, integrar alfabetização e
letramento, sem perder, a especificidade de cada um desses processos.
Segundo Mendonça (2007), o conhecimento sobre a língua escrita é realizado por
meio de hipóteses que a mesmas formula e compreende o funcionamento do qual a
criança vai conhecer e participar de atividades de produção e interpretação, aperfeiçoando
o seu conhecimento.
É necessário ressaltar que o êxito no processo de ensino e aprendizado vai
depender não somente da criança, mas do método de ensino aplicado. Então, o professor
precisa aprender lidar com as situações encontradas em sala de aula, e com os diferentes
alunos, porém sua preocupação deve ser maior em motivar a aprendizagem dos mesmos.
Então é fundamental que o professor conheça a realidade da sua turma. Sendo assim, os
docentes deverão desenvolver diferentes técnicas que ajudem a despertar os interesses de
cada um. Neste sentido, o apoio da equipe pedagógica é indispensável, pois esta deve dar
suporte sempre que se fizer necessário.

Referencias.
ALMEIDA, Mariana Aparecida Paes. Métodos alfabetizadores: reflexões acerca da
prática pedagógica de uma professora de 1 série do ensino fundamental. – Educação:
teorias, metodologias e práticas. Anais da EDUCERE – PUCPR, 2008.
BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos do desenvolvimento da alfabetização. 12.ed.
São Paulo: Ática, 2002.
MENDONÇA, Olympio Correa, MENDONÇA Onaide Schawartz. Alfabetização:
Método sociolinguístico: Consciência Social, Silábica e Alfabética em Paulo Freire.
São Paulo: Cortez, 2007
PEREIRA, Ana Beatriz Carvalho; OSWALDO, Maria Luiza Magalhães Bastos; ASSIS,
Regina de. Com a pré escola nas mãos: uma alternativa curricular para Educação
Infantil. 14.ed. São Paulo: Ática, 2003

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