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IVENS INSTITUTO VOCARE DE ENSINO

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

ATIBAIA
2020

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IVENS INSTITUTO VOCARE DE ENSINO

SARA ARIANE VALETA

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Trabalho da matéria de Políticas Públicas do curso de técnico


em enfermagem no colégio Ivens Instituto Vocare de Ensino.
Professor: André

ATIBAIA
2021

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................3
1.1 OBJETIVO.......................................................................................................3
2. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAS........................................3
3. DOENÇAS NOTIFICADAS NO PORTAL DO DATA SUS.............................4
3.1 HANTAVIROSE E SUA TRASMISSÃO..........................................................5
3.2 SINTOMAS E TRATAMENTO.....................................................................5
4. FEBRE MACULOSA.......................................................................................6
4.1 SINTOMAS E TRATAMENTO.....................................................................7
5. FEBRE TIFÓIDE.............................................................................................7
5.1 SINTOMAS E TRATAMENTOS..................................................................8
6. REFERENCIAS...............................................................................................9

ATIBAIA
2021

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1. INTRODUÇÃO

Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à


saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão,
para fins de adoção das medidas de intervenção pertinentes. Destina-se, em primeira
instância, ao serviço local de saúde incumbido de controlar a ocorrência. Quando
reunidas de forma sistematizadas, as notificações passam a compor sistemas de
informações próprios, que possibilitam o acompanhamento, de forma mais ampla, das
características do fenômeno estudado, quanto à sua distribuição e tendências.

1.1 OBJETIVO

Coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de


Vigilância em Saúde, para apoiar o processo de notificação e controle de doenças e
agravo de notificação compulsória, com base para análise do perfil de morbilidade.A
notificação compulsória é feita na situação em que a norma legal obriga aos
profissionais de saúde e pessoas da comunidade a comunicar a autoridade sanitária a
ocorrência de doença ou agravo que estão sob vigilância epidemiológica.

2. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAS


Através do portal data SUS, são disponibiliza informações que podem servir para
subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em
evidências e elaboração de programas de ações de saúde.
Historicamente, o Sistema de Informações de Doenças de Notificação Compulsória
(SDNC) tem sido o principal instrumento da Vigilância Epidemiológica. Assim, é
importante que seja preservado e constantemente aprimorado, incorporando-se os
avanços científicos e tecnológicos de cada período, pois, em parte, dele dependem a
eficiência e a efetividade da VE. Dada a natureza específica de cada doença ou
agravo à saúde o processo da notificação é dinâmico, variável em função de
mudanças no perfil epidemiológico, dos resultados obtidos com as ações de controle e
da disponibilidade de novos conhecimentos científicos e tecnológicos. As normas de
notificação devem adequar-se no tempo e no espaço, quanto às doenças
consideradas, áreas geográficas abrangidas, conteúdo de informação requerido,
critérios de definição de casos, periodicidade de transmissão dos dados, modalidades
de notificação e fontes de informação utilizadas.

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3. DOENÇAS NOTIFICADAS NO PORTAL DO DATA SUS

Doenças e agravo de 2001 á


2006
Doenças e agravo de 2007 em diante
Acidente por Animais
Peçonhentos - 2001 a 2006
Acidente por Animais Peçonhentos
Botulismo - 2001 a 2006
Cólera - 2001 a 2006
Botulismo
Coqueluche - 2001 a 2006
Dengue - 2001 a 2006
Cólera
Difteria - 2001 a 2006
Doença de Chagas Aguda - Coqueluche
2001 a 2006
Doenças Exantemáticas - 2001 a Dengue até 2013
2006
Esquistossomose - 2001 a 2006 Dengue de 2014 em diante
Febre Amarela - 2001 a 2006
Febre Maculosa - 2001 a 2006 Difteria
Febre Tifóide - 2001 a 2006
Hantavirose - 2001 a 2006 Doença de Chagas Aguda
Hepatite - 2001 a 2006
Intoxicação por Agrotóxico - Doenças Exantemáticas
2001 a 2006
Leishmaniose Visceral - 2001 a Esquistossomose
2006
Leishmaniose Tegumentar Febre Amarela
Americana - 2001 a 2006
Leptospirose - 2001 a 2006 Febre de Chikungunya
Malária - 2001 a 2006
Meningite - 2001 a 2006 Febre Maculosa
Peste - 2001 a 2006
Paralisia Flácida Aguda - 2001 a Febre Tifóide
2006
Raiva - 2001 a 2006 Hantavirose
Sífilis em Gestante - 2001 a
2006 Hepatite
Sífilis Congênita - 2001 a 2006
Síndrome da Rubéola Congênita Influenza Pandêmica
- 2001 a 2006
Tétano Acidental - 2001 a 2006 Intoxicação Exógena
Tétano Neonatal - 2001 a 2006
Leishmaniose Visceral

Leishmaniose Tegumentar Americana

Leptospirose

Malária

Meningite

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Peste Zika Vírus

Paralisia Flácida Aguda

Raiva

Sífilis em Gestante

Sífilis Congênita

Síndrome da Rubéola Congênita

Tétano Acidental

Tétano Neonatal

Violência interpessoal / autoprovocada

3.1 HANTAVIROSE E SUA TRASMISSÃO

Hantavirose é uma doença rara, que é causada por uma infecção do Hantavírus, um
gênero de vírus com vários subtipos, sendo que todos são capazes de causar
a hantavirose, transmitido pelos roedores
A transmissão da hantavirose se dá por meio de roedores. O vírus se aloja no
organismo de ratos e é transmitido para o ambiente por meio de sua urina e de suas
fezes. Caso o ser humano inale os odores desses materiais ou sua pele entre em
contato direto com essas substâncias, mordidas de rato ele pode desenvolver a
hantavirose.
Uma vez que ela é infectada com hantavirose, a pessoa pode desenvolver duas
condições distintas: a Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) e a Febre
Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR).
O tipo de hantavirose que mais afeta o Brasil e a América Latina é a Síndrome
Cardiopulmonar por Hantavírus.

3.2 SINTOMAS E TRATAMENTO

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Entre os sintomas de hantavirose, podemos destacar: febre; dores musculares; dor de
cabeça; diarreia; náuseas e vômitos; diminuição na quantidade de vezes que vai ao
banheiro fazer xixi ou na quantidade de xixi que é expelido a cada vez; aumento na
taxa de ureia presente no sangue; manchas pelo corpo; gengiva que sangra
facilmente; taquicardia; tosse seca; dificuldade para respirar; acúmulo de fluídos no
pulmão; insuficiência renal.
Não há cura para a hantavirose. Como essa é uma condição que pode levar ao
colapso dos rins e do sistema cardiopulmonar, é preciso fazer um acompanhamento
que elimine os sintomas e deixe o paciente estabilizado por mais tempo.

4. FEBRE MACULOSA
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela
pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com
elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero
Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.
No Brasil, a maior parte dos casos de Febre Maculosa ocorre na região sudeste e os
animais que geralmente são hospedeiros desse tipo de carrapato são a capivara e o
cavalo. Ao atravessar a barreira da pele, a bactéria causadora da Febre Maculosa
chega ao cérebro, pulmões, coração, fígado, baço, pâncreas e tubo digestivo, e por
isso é importante saber identificar e tratar essa doença o quanto antes para evitar
maiores complicações e até mesmo a morte.
O período de incubação da doença, ou seja, período da infecção até manifestação
dos primeiros sintomas, é de 2 a 14 dias, mas varia de acordo com cada pessoa.

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4.1 SINTOMAS E TRATAMENTO

Os principais sintomas da Febre Maculosa são: Febre acima de 39ºC e


calafrios, de início súbito, Dor de cabeça intensa, Náuseas e vômitos, Diarreia
e dor abdominal, Dor muscular constante, Inchaço e vermelhidão nas palmas
das mãos e sola dos pés, Gangrena nos dedos e orelhas, Paralisia dos
membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando
paragem respiratória.

Além disso, com a evolução da Febre Maculosa é comum o aparecimento de


manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem
aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

O tratamento precoce da Febre Maculosa é essencial para evitar formas mais


graves da doença e até mesmo a morte da pessoa. Assim que surgirem os
primeiros sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para
avaliação médica. O tratamento é feito com antibióticos específicos. Em
determinados casos, pode ser necessária a internação da pessoa.

O sucesso do tratamento, com consequente redução da letalidade, está


diretamente relacionado à precocidade de sua introdução e à especificidade do
antimicrobiano prescrito.

A falta ou demora no tratamento da Febre Maculosa pode afetar o sistema


nervoso central e causar encefalite, confusão mental, delírios, convulsões e
coma. Os rins podem ser afetados, apresentando insuficiência renal aguda e
inchaço por todo o corpo. Os pulmões também podem ser atingidos, em casos
mais graves, gerando, muitas vezes, necessidade de suporte de respiração.

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5. FEBRE TIFÓIDE

A febre tifoide é uma condição médica relativamente grave e rara, que é


causada pela bactéria Salmonella enterica typhi. A febre tifoide também pode
ser chamada somente de “tifo”.

A febre tifoide é transmitida por meio da ingestão de água ou de alimentos que


estejam contaminados com a bactéria. Os indivíduos também podem contrair a
febre tifoide por meio do contato com as fezes e a urina de pessoas que
estejam contaminadas com a Salmonella enterica typhi. É por conta dessas
características que a febre tifoide está relacionada, muitas vezes, às más
condições de higiene.
Uma vez que a bactéria causadora da febre tifoide cai na corrente sanguínea
de um indivíduo, ela precisa ser combatida de imediato. Caso isso não
aconteça, a pessoa pode acabar desenvolvendo complicações sérias em
órgãos como o fígado, o baço, a vesícula e até mesmo a medula óssea,
podendo levar o ser humano ao óbito.

5.1 SINTOMAS E TRATAMENTOS

Entre os sintomas de febre tifoide, podemos destacar: febre alta; mal-estar; dor
de cabeça; Mudanças nos hábitos do intestino, como diarreia com sangue e
intestino preso; prostração; perda do apetite; aumento do fígado e do baço;
dores e inchaço no abdômen; náuseas e vômitos; tosse seca; coração que

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bate mais lento; manchas rosadas que surgem em locais como o abdômen e o
fígado, e prostração.

Os sintomas de febre tifoide podem durar por várias semanas, chegando a


ultrapassar um mês, sem o devido tratamento.

A febre tifoide é tratada por meio de medicamentos antibióticos, sendo que o


paciente precisa ser observado e ter sua hidratação reforçada, já que perde
muito líquido nas diarreias características da doença.
Existe vacina contra a febre tifoide, que pode ser tomada por indivíduos que
viajam para locais onde a doença é endêmica. Além disso, manter bons
hábitos de higiene, como lavar constantemente as mãos, são formas de evitar
a contração da febre tifoide

6. REFERÊNCIAS
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/hantavirose
http://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-maculosa
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/febre-tifoide

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