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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1.1.Objectivos do trabalho.............................................................................................5
1.1.1Objectivo geral...................................................................................................5
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................5
1.2.Metodologias...........................................................................................................5
2.Revisão de Literatura......................................................................................................6
2.1.A Análise SWOT como Diagnóstico Organizacional.............................................6
2.2.Historial da Gestão participativa..............................................................................7
2.2.1.Conceito de gestão e Governação participativa................................................7
Conclusão........................................................................................................................10
Bibliografias....................................................................................................................11

Autor: Sergio A. Macore sergio.macore@gmail.com 846458829 - Pemba


1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa tem como o tema ‘’Análise fofa como factor influente
da gestão e governação participativa eficaz’’. A gestão e governação participativa
sempre veio acompanhando as discussões políticas de gestão a mais de uma década
atrás. Como se pode ver, os grandes acontecimentos no mundo todo, por exemplo a
globalização trouxe consigo grandes consequências factores para a organização e sua
dinâmica dentro das empresas e sobre as relações de interesses entre as sociedades em
que se instalam frente a essas mudanças do cenário.

Na verdade, as mudanças ocorridas no mundo todo e que combinam com aquilo que
seria as crises políticas, económicas e culturais bem como os desafios na
competitividade e as incertezas da empresa frente aos cenários que apresenta faz com
que se possa criar um ambiente de descontentamento e insatisfação empresarial.
Contudo, essas incertezas afectam as empresas e todo envolvente ao saber que a
necessidade de mudança num ambiente muito estático e dinâmico, as organizações irão
buscar as ferramentas para poder trabalhar as mudanças.

Porém, conhecida com Matriz SWOT, Análise FOFA ou ainda Matriz FOFA, dentro da
Gestão do Desempenho Empresarial, a Análise SWOT é uma das ferramentas mais
simples e ao mesmo tempo úteis na gestão e governação participativa em que está
inserida e criar a base de informações necessárias para planejar seu futuro eficaz.

A Análise SWOT, também conhecida como Matriz F.O.F.A., é uma ferramenta simples
que auxilia no levantamento dos factores internos e externos que afetam a gestão e
governação participativa de modo positivo ou negativo.

Autor: Sergio A. Macore sergio.macore@gmail.com 846458829 - Pemba


1.1.Objectivos do trabalho

1.1.1Objectivo geral

 Fazer uma análise, relacionada a analise fofa como factor influente da gestão e
governação participativa eficaz e verificar se servirá como diagnóstico na gestão
e governação participativa.

1.1.2.Objectivos específicos

 Descrever a estrutura da análise SWOT (Forças e Fraquezas, Oportunidades e


Ameaças) na gestão e governação participativa eficaz;
 Analisar os resultados das variáveis (Forças e Fraquezas, Oportunidades e
Ameaças) na gestão e governação participativa eficaz;
 Inventariar propostas de acções tendo como base os resultados das variáveis da
análise SWOT na gestão e governação participativa eficaz.

1.2.Metodologias

Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de
algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.

Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do


qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade
geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos
argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o
das premissas nas quais nos baseia-mos.

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2.Revisão de Literatura

2.1.A Análise SWOT como Diagnóstico Organizacional

De acordo com Paludo e Procopiuck (2011), uma das ferramentas mais utilizadas no
diagnóstico organizacional é a Matriz SWOT (a erônimo dos termos em inglês:
Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas, Opportunities = oportunidades; Threats =
ameaças). Nessa fase pondera-se o ambiente interno e externo da organização para ter
uma ideia da sua real situação, utilizando as estratégias mais adequadas para o momento
assim como a definição dos objetivos organizacionais.

Ainda de acordo com esses autores, a elaboração da Matriz SWOT é obtida a partir de
três etapas: inicialmente analisar o ambiente interno da organização para identificar seus
pontos fortes e fracos; em seguida, analisar o ambiente externo (micro e
macroambiente), identificando oportunidades e ameaças; e por fim, elaborar a matriz de
combinação, SEMA (2010).

Figura 1 - Apresenta os elementos da Análise SWOT (Forças, Fraquezas, Ameaças e


Oportunidades).

Fonte: Adaptada pela autora, 2021

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Paludo e Procopiuck (2011) declaram que na matriz SWOT devem ser combinados os
seguintes elementos: 1. Os pontos fortes com as oportunidades - representam as
oportunidades possíveis de serem aproveitadas; 2. Os pontos fracos com as ameaças -
representam as vulnerabilidades que a organização deve evitar; 3. Os pontos fortes com
as ameaças - correspondem aos pontos de defesas contra as ameaças; 4. Os pontos
fracos com as oportunidades - são as oportunidades que poderão não ser aproveitadas
por causa da fraqueza presente na organização.

Figura 2 - Modelo de Matriz SWOT.

Fonte: Adaptada pela autora, 2021

Segundo Chiavenato. (2006), os fatores (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)


são pontuados, conforme a Figura 3, de acordo com seu grau de importância, sendo
atribuído a cada fator um valor de 1 a 3.

2.2.Historial da Gestão participativa

Segundo Benevides (2006), citado por Lopes “definiu a participação como um modo de
contribuir para a construção da organização em que a causalidade e a conflitualidade
coexistem, assumindo-se a negociação como forma de conciliação de pontos de vista
diferentes e expressão de participação.”

A participação pode ser entendida como a ideia de agir em conjunto, então pode ser, o
envolvimento dos funcionários duma organização nas tomadas de decisões.

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2.2.1.Conceito de gestão e Governação participativa

Segundo Daychouw, citado por Ana Maria Tavares Lopes, gestão participativa é
normalmente entendida como uma forma regular e significante de envolvimento de
funcionários duma organização no seu processo decisório, ideia essa também sustentada
por Xavier, Amaral e Marra (1994). (citado por Chiavenato 2006).

Segundo Peludo (2011), citado por Lopes “Administração (gestão), Participativa é o


conjunto harmónico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos
gerências que provocam e incentivam a participação de todos no processo de
administrar os três recursos gerências (Capital, Informação e Recursos Humanos),
obtendo, através dessa participação, o total comprometimento com os resultados,
medidos como eficiência, eficácia e qualidade.

Este conceito aborda dois pilares que sustentam a gestão participativa: a "participação
de todos" e o "comprometimento total com os resultados".

Benevides (2006), citado por Ana Maria Tavares Lopes identificou seis características
da gestão e governação participativa, que são:

 Compartilhamento de autoridade;
 Delegação do poder;
 Responsabilidades assumidas em conjunto;
 Canalização de talentos e incentivos em todos os seguimentos da organização;
 Valorização e mobilização da sinergia de equipa;
 Compartilhamento constante e abertura nas informações.

Segundo Ana Maria Tavares Lopes Uma gestão participativa verdadeira, requer
cooperação, compartilhamento deinformações e de confiança para delegar dando
autonomia individual e colectivos para atingir metas. Assim as pessoas tomam posse
dos desafios e dos processos (técnicas) de trabalho dos quais participam, tomam
decisões, criam, inovam e dão à organização um clima saudável.

Sema (2010), citado por Ana Maria Tavares Lopes O processo decisional é uma
construção em que podem intervir os actores de uma organização, daí que o objecto da
participação pode ser no entanto, muito mais alargado, assim sendo possível estender-se

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ás diversas funções administrativas (planear, organizar, coordenar, orçamentar e
controlar), as actividades planeadas e realizadas pela empresa.

Desta feita, o autor salienta que através de um processo conjugado de 4 vertentes:

 Democraticidade;
 Regulamentação;
 Envolvimento e
 Orientação.

A participação nas organizações é sempre pautada pela existência de normas


-regulamentação - que permitem a cada actor, dentro da estrutura hierárquica da
organização, orientar as suas formas de actuação. Assim, a participação pode ser:
formal, não formal e informal, Chiavenato (2006):

 Participação formal - aquela que obedece às orientações legais decretadas,


devidamente estruturadas em documentos (estatuto, regulamentos, etc.);
 Participação não formal - que é orientada por um conjunto de regras definidas
naorganização e geralmente enquadradas nas normas legais. Uma vez elaboradas
pelos actores no seio da organização, podem contribuir para uma maior
participação e constituir uma alternativa às regras formais;
 Participação informal - é orientada por regras informais sem carácter formal.
Surgem da interacção entre os actores na actividade organizacional,
normalmente por descontentamento ou desacordo a certas normas ou certas
atitudes de alguém. São utilizadas para fins próprios de pequenos grupos.

Segundo Daychouw (2007), A representatividade pressupõe três ideias básicas:

 A ideia de um mandato;
 A ideia de consonância e afinidade de pontos de vista e expectativas entre
representante e representado;

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 A ideia de responsabilidade no sentido da satisfação das expectativas dos
representados.

Conclusão

Durante o estudo analisou-se por meio do referencial teórico que a matriz SWOT tem
papel essencial na gestão e governação participativa na demarcação das estratégias e
planos de acção, pois tende a identificar os pontos fortes e fracos, oportunidades e
ameaças, levando em consideração o ambiente interno e externo.

Na análise teórica nota-se que a matriz SWOT tem a finalidade de compreender factores
influenciadores e proporcionar como eles podem atingir a iniciativa organizacional com
base nas quatro variáveis: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças gestão e
governação participativa.

A aplicação da matriz SWOT como ferramenta na gestão e governação participativa se


mostrou muita promissora como elemento de apoio ao aperfeiçoamento do planeamento
dessa unidade. Foi identificado que o uso dessa ferramenta de gestão traz contribuições
importante no que tange a análise dos cenários internos e externos, permitindo
aperfeiçoar o desempenho organizacional para melhorar a prestação do serviço público
de água e esgoto além de seus resultados serem elementos fundamentais na construção
de propostas de acções e intervenções.

Assim, o desenvolvimento deste estudo, apesar de suas limitações, demonstrou que o


diagnóstico estratégico organizacional é um instrumento poderoso para que a
administração pública possa, mediante adequado planeamento e instrumentos de gestão,
atingir um nível de serviço esperado pela população ainda mais nesse cenário de crise
fiscal e precária gestão dos serviços públicos.

Autor: Sergio A. Macore sergio.macore@gmail.com 846458829 - Pemba


Bibliografias

BENEVIDES, (2006). Plano Director do Município de Benevides. Lei Municipal nº


1.031 - Brasil

CHIAVENATO, Ildalberto, (2006). Administração Geral e pública. 4.ed. Rio de


Janeiro: Campus / Elsevier.

DAYCHOUW, M, (2007). 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. 3. ed. Rio de


Janeiro: Brasport – Brasil.

PALUDO, Augustinho V. (2011); PROCOPIUCK, Mário. Planeamento


Governamental. São Paulo: Atlas – Brasil.

SEMA, (2010), Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Agenda 21 nas Feiras Livres.
Belém.

Autor: Sergio A. Macore sergio.macore@gmail.com 846458829 - Pemba

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