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02.252
EXECUÇÃO DE PISO COM REVESTIMENTO
CERÂMICO NBR 9817
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Normas complementares
3 Definições
4 Condições gePais
5 Condições específicas
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
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OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execuçao, fiscalização e rece
bimente de piso com revestimento cerâmico.
1.2 Esta Norma se aplica a revestimentos com pisos cerâmicos preparados sobre l~
1.3 Esta Norma nao se aplica a revestimento de piscinas ou de locais com usos
especiais·.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6455 - Ladrilhos cerâmicos não esmaltados - Especificação
NBR 9453 - Piso cerâmico vidrado - Especif icaçio
NBR 6501 - Piso cerâmico - Formatos e dimensões - Padronização
2 NBR 9817/87
3 DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos de 3.1 a 3. 16 e na NBR
6504.
3. l Base
Substrato constituído por laje maciça de concreto armado, laje mista ou lastro
de concreto, sobre o qual serão aplicadas as camadas necessárias ao assentamen
to dos pisos cerâmicos.
NBR 9817/1987 3
3.9 Junta
Fresta regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos.
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3. 10 Junta de assentamento
Junta entre dois pisos cerâmicos adjacentes.
3. 11 Junta de dessolidarização
Junta no encontro do piso com obstáculos verticais tais como paredes ou pi l~
res.
3. 12 Junta de movimentação
Junta intermediária, normalmente mais larga que as juntas de assentamento, pr~
jetada para aliviar tensões provocadas pela movimentação da laje e/ou do pr~
-
pio piso.
3. 13 Material de rejuntamento
Material introduzido nas juntas.
3. 14 Lastro
Base geralmente aplicada diretamente sobre o solo.
3. 15 Piso
Revestimento de superfícies de pavimentos que serve como proteção e acabamento
estético e funcional das mesmas.
3. 16 Piso cerâmico
Pr,oduto destinado ao revestimento de pisos, fabricado com argilas e outras maté
rias-primas, com a face exposta vidrada ou não, e com determinadas propriedades
físlcas e características pr6prias compatíveis com sua final idade.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4 NBR 9817/1987
estanque idade.
4.1.3 O assentamento dos pisos cerâmicos s6 deve ocorrer apos um período mín~
regularização.
4. l.7 Quando houver juntas de movimentação na estrutura (laje) estas devem ser
previstas também no piso, de forma a haver correspondência entre elas.
4. l. 10 Conforme o uso que terá o ambiente onde serão empregados os pisos cera
mices, recomenda-se, tendo em vista sua resistência à abrasão, que o produto
seja especificado conforme a classificação dos Grupos 1, 11, 111 e IV a seguir:
a) Grupo 1,
- ambientes onde se caminha geralmente com chinelos ou pes descal
ços (ex. banheiros e dormit6rios residenciais sem portas para o ex
terior);
b) Grupo 1 1,
- ambientes onde se caminha geralmente com sapatos (todas as depe~
NBR 9817/1987 5
c) Grupo 11 1,
ambientes onde se caminha geralmente com alguma quantidade de suje_!_
ra abrasiva (salas, cozinhas, corredores, terraços e quintais);
d) Grupo 1V,
- uso não residencial, alto tráfego (restaurantes, churrascarias, lo
jas, bancos, entradas, caminhos preferênciais, salas de trabalho,
vendas e exposições abertas ao público).
4.2 Materiais
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4.2. l .2 Cimento
O cimento utilizado no assentamento dos pisos cerâmicos deve obedecer as NBR
5732, NBR 5735, NBR 5736 ou NBR 5737.
4.2. l .3 Cal
A cal eventualmente empregada deve estar conforme NBR 6453 ou NBR 7175.
6 NBR 9817/1987
4. 2. 1. 5 Água de amassamento
- potável retirada de poço ou forneci da pela rede de abaste
Pode-se empregar agua
-
cimento público; aguas não potáveis devem atender ao disposto na NBR 6118.
4.2.1.6 Adesivos
Face a inexistência no momento, de normas brasileiras relativas a estes prod~
tos, os mesmos podem ser empregados desde que a sua adequação seja comprovada
.por laboratório nacional idôneo e que sua utilização seja autorizada pela Fisca
li zação.
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4.2. l .8 Selantes
Na vedação das juntas de movimentação e/ou de dessolidarização devem ser empreg~
4.2.2 Armazenagem
4.2.2.l.l o~~ pisos cerâmicos devem ser estocados em local plano e firme, ao a
brigo das intempéries para que as embalagens originais sejam preservadas, campo~
4.2.2. l .2 Os pisos cerâmicos devem ser estocados em grupos, cada um deles carac
terizado pelas dimens6e~ de fabricação, ·código de tonalidade do produto e/ou
classe e só devem ser retirados das embalagens originais por ocasião da imersão
em agua ou imediatamente antes de serem assentados,
NBR 9817/1987 7
4.2.2.2 Aglomerantes
4.2.2.2. l O cimento e a cal devem ser armazenados em locais suficientemente pr~
4.2.2.2.2 A cal virgem para construção ao ser recebida em obra deve ser imedia
tamente extinta.
sa
cos, quando o perfodo de armazenamento for superior a 15 dias.
4.2.2.3 Areia
A areia deve ser estocada em local limpo, de facil drenagem e sem possibilidade
de contaminação por materiai·s estranhos que venham a prejudicar sua 1 qual idade.
Na armazenagem deve-se evitar a mistura de areias com diferentes granulometrias.
4.2.2.4 Adesivos
Os adesivos com ou sem cimento devem ser armazenados em suas embalagens orig.!_
nais, hermeticamente fechadas, em locais secos e frescos, ao abrigo das intemp~
4.4 Caimento
4.4. l O piso de ambientes nao molháveis, como quartos e salas, deve ser ex e cu
tado em nfvel ou com caimento máximo de 0,5%.
/FIGURA 1
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8 NBR 9817/1987
4.4.3 Nos boxes dos banheiros, o caimento deve estar compreendido entre l ,5% e
2,5%, em direção ao ralo.
4.4.4 O piso externo aplicado sobre lastro de concreto, deve ser executado com
caimento mínimo de l ,0%; no piso externo aplicado sobre laje suspensa deve-se
observar o caimento mínimo de l ,5%.
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-
-
(e} Damas (d) Escamas
4.5 Impermeabilização
4.5. l O piso aplicado sobre lastro de concreto (interno ou externo), o piso in
terno sujeito a frequentes lavagens e o piso externo aplicado sobre lajes sus
pensas (de corbetura ou não) deve ser estanque à água; a impermeabilização pode
/FIGURA 2
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E ·.. ·.
...
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...:
...... 1 LAJE OE SUPORTE
2 CAMADA DE REGULARIZAÇÃO
3 MEMBRANA IMPERMEÁVEL
4 ARGAMASSA DE ASSENTAMEfHO
5 PISO CERÂMICO
FIGURA 2 - Impermeabilização de piso com mebrana: detalhe do encontro do piso com a parede
/FIGURA 3
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E
E 1 LAJE DE SUPORTE
-
lO
2 CAMADA DE REGULA-
RIZACÃO
3 MANTA IMPERMEÁVEL
4 ARGAM. DE PROTECÃO
5 TELA DE TECIDO, ES-
TOPA OU SIMILAR
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6 ARGAM. DE ASSENTA-
MENTO
7 PISO CERÂMICO
8 COBREJUNTA
9 VIGOTA DE ESCORA-
MENTO
tamente, a não ser que tenha certeza de que o aditivo não prejudicará a aderência
dos pisos cer~micos e não provocará o aparecimento de eflorescências ou de outras
anomalias no piso acabado.
4.6 Base
/FIGURA 4
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NBR 9817/1987
reo, deve ser lançado sobre terreno convenientemente preparado, nivelado e apil~
ado.
1 LAJE DE SUPORTE
2 - ·CAMADA DE REGULARIZACÃO
3 - MEMBRANA IMPERMEÁVEL
4 - MATERIAL ISOLANTE TÉRMICO
5 TELA DE TECIDO, ESTOPA OU
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SIMILAR ·(EVENTUAL)
6 - ARGAMASSA DE PROTECÃO
7 - AR1GAMASSA ·OE ASSENTAMEN10
8 - PISO CERÂMICO
4.6.3.2 Quando não for prevista camada de impermeabilização, o lastro deve apr~
4.6.3.4 Ainda no caso de solos muito Úmidos alêm da camada de impermeabil iz~
ção, deve-se prever drenagem entre o solo e o lastro constituída por exemplo de
uma camada de brita com pelo menos 300 mm de espessura. Sobre esta camada deve
ser preparado o lastro (contrapiso) com espessura mínima de 120 mm, constituído
por concreto impermeável. Em casos extremos de lençol d'água aflorado ou a pouca
profundidade, deve ser prevista a colocação de drenas.
12 NBR 9817/1987
ral, a superfície da base não deve apresentar áreas muitos lisas ou muito Úmi
das, manchas de ferrugem, pulverulência ou impregnação com substâncias gordur~
sas. Caso apresente eflorescência ou bolor, a base deverá ser removida e refei
ta a partir da impermeabilização, inclusive.
4.6.4.3 A remoção da sujeira, pó e materiais soltos pode ser efetuada por esc~
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vação ou lavagem com água. Quando necessário deve ser feita raspagem com espát~
4.6.4.4 Para remoção de substâncias gordurosas pode-se escovar a base com uma
solução de soda caústica (30 g de NaOH para cada litro de água) ou uma solução
de ácido muriático (concentração de 5% a 10%), seguindo-se lavagem abundante
com agua limpa.
4.7.3 Os pisos cerâmicos destinados ao arremate do piso nos encontros com obs
táculos verticais devem ser cortados mediante emprego de ferramenta com ponta
de vídia ou diamante; não devem ser aceitas cortes irregulares como aqueles pr~
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NBR 9817/1987 13
duzidos por torquês. Admite-se a utilização desta ferramenta somente para execu
ção de pequenos cortes nos cantos das peças.
( )
FIGURA 5 - Preenchimento prévio com argamassa das reentrâncias do tardoz dos pisos cerâmicos
4.7.5 O tardoz dos pisos cerâmicos com área superior a 600 dm2 deve ser previ~
4.8. l. l Dosagem
NBR 9817/1987
4.8. l .3. l A colocação dos materiais na betoneira deve ser feita na seguinte se
quencia:
a) lançar parte da água e todo o volume de areia, pondo a betoneira
em funcionamento;
b) lançar todo o volume de aglomerante;
c) lançar o resto da água.
4.8. l .4. l As argamassas devem ser aplicadas sempre dent.ro do prazo de início
de pega do cimento empregado, prazo este que é da ordem de 2,5 horas.
4.8. l .4.2 A argamassa pode ser remisturada nos caixões junto aos pedreiros,
sempre que isso se fizer necessário para restabelecer sua trabalhabil idade ini
cial; este procedimento só pode ser efetuado dentro do prazo de infcio de pega
do cimento, empregando-se a mínima quantidade possível de Équa
co, na proporção recomendada pelo fabricante. Misturar até obter-se uma argama~
4.8.2.3 O emprego da argamassa deve ocorrer na máximo até 2,5 horas após o seu
preparo, -0u conforme recomendação do fabricante, sendo vedada a adição de água
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5 CONDIÇÕES ESPECfFICAS
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5. l Camada de .regularização
5. l.2 A camada de regularização deve ainda ser aplicada como preparaçao da base
para o recebimento de uma camada de separação e/ou de uma camada de impermeabill
zação constituída por membrana asfáltica ou membrana de pol Ímeros.
água. Antes do lançamento da argamassa deve-se aplicar lsobre a base uma pasta
de cimento.
E
E
2
-o
o 1 - BASE
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2 - CAMADA DE
REGULAR! ZACÃO
· · . ·: ". '. · o·. · .·o.· ·o·. · ·o· · 3 - CAMADA DE
. 'º o . o . ~ • .. o . . ~.
ASSENTAMENTO
o . o . o . o. : o . . . .t> •• ~- .... :º -~ . ·. ~.. o. 4 - PISO CERÂMICO
massa de ~egularização; as tal iscas devem ser assentadas com base numa refer~n
5. l .4.5 Inicialmente devem ser assentadas tal iscas em todos os cantos do pavJ__
mento e em qualquer local de interesse particular (por exemplo, onde deva ocor
rer variação no caimento do piso); a partir das tal iscas extremas, e com o au
xíl io de uma linha b~m esticada, devem ser assentadas ta~ iscas intermediárias
com distanciamento maximo de 2,5 m, conforme indicado na Figura 7.
/FIGURA 7
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1 - TAUSCA
C§J-- 2 - ARGAMASSA
3 - LINHA ESTICADA
/FIGURA 8
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18 NBR 9817/1987
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1 MESTRAS
2 ARGAMASSA LANÇADA
. ' . ' ENTRE DUAS ·MESTRAS
. : .
3 - RÉGUA APOIADA
SOBRE DUAS MESTRA.5
5.2. l A camada de separação deve ser empregada sempre que a base estiver suje_!_
ta a defl exões superiores aos limites indicados na NBR 6118; sempre que na prev_!_
são das juntas de movimentação for considerada a presença de camada de separ~
çao; ou sempre que n~o forem obedecidos os períodos mínimos de cura da base ou
/FIGURA 9
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1 BASE
2 CAMADA DE
.REGULAR IZACÃO
3 CAMADA DE
SEPARACÃO
o.
4 CAMADA DE
. .. . . () .
.o . . o o . . .. º·. ASSENTAMENTO
5 PISO CERÂMICO
rização.
ção pode ser constituída por areia média estabilizada com cimento, na propo.!:_
ção de 150 Kg de cimento por metro cúbico de areia; neste caso, a mistura are
ia/cimento deve ser empregada com baixo teor de umidade (consistência de terra
Úmida) e a espessura da camada de separação deve estar compreendida entre 20 e
30 mm, dispensando-se a regularização da base conforme ind1cado na F1gura 10.
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1 BASE
2 CAMADA DE SEPARACÃO
3 CAMADA DE ASSENTAMENTO
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4 PISO CERÂMICO
·NBR 9817/1987 21
5.2.5.2.2 A mistura areia/cimento deve ser bem compactada contra a base, deven
do ser lançada de uma só vez em toda a superfície do pavimento, no máximo um ou
dois dias antes da aplicação da camada de assentamento dos pisos cerâmicos.
5.3. l A camada de enchimento pode ser empregada com a simples função de elevar
o nível do piso, de se prestar ao ambutimento de canalizações (nos rebaixas de
lajes de banheiros, por exemplo) ou de atuar como camada de isolação térmica. A
camada de enchimento pode ser constituída por diversos materiais, tais como ar
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5.4.l .l A camada de assentamento deve ser constituída por argamassa ~de c~mento
e areia fina, seca e peneirada, com traço recomendado em volume de l :4, ou por
argamassa de cimento, cal e areia fina com traço recomendado em volume l :0,25:
5. A quantidade de água deve ser tal que propicie à argamassa boa trabalhabil i
dade, sendo a relação água/cimento de aproximadamente 0,7.
/FIGURA 11
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-
lO
1 BASE OU CAMADA
INTERMEDIÁRIA
2 ARGAMASSA PLÁSTICA
3 CIMENTO POLVILHADO
4 PISO CERÂMICO
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5.4.l .3 Os pisos cerâmicos devem ser assentados com pr~vio umedecimento 1 manten
do-se entre os mesmos as distâncias (juntas de assentamento) especificadas em
5. 9. l.
5.4.l.4 Nos pisos sujeitos a deflex6es superiores aos 1imites indicados na NBR
6118 e/ou nos casos em que .se pretender atingir maior distanciamento entre 11 ju~
tes armaduras:
a) tela de arame com diâmetro de l ,2 mm, com malha quadrada de aprox.I_
maciamente 50 mm x 50 mm;
b) tela de arame com diâmetro em torno de· 0,7 mm, com malhas hexagon~
ros) ;
c) tela de metal Deployé tipo Standard (tela de estuque).
/FIGURA 12
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E
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~T-~r--~_,."'T".-.,.w.;..;.~--.;.;o;;.,;;;,.;..;,;;~~;.;.;.;.:.~;;;,;;;;,i - BASE OU CAMADA
INTERMEDIÁRIA
2 - ARGAMASSA SEMl-SECA
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5.4.2.3 Os pisos cerâmicos devem ser assentados com prévio umedecimento, manten
do-se entre eles as distâncias (juntas de assentamento) especificadas em 5.9. l.
5.4.2.4 Nos pisos sujeitos a deflexões superiores aos limites indicados na NBR
6118 e/ou nos casos em que se pretender atingir maior distanciamento entre ju~
5.5.4 A argamassa deve ser estendida em etapas, em áreas compatíveis com a vel~
cidade de colocação dos pisos cerâmicos e com o tempo de início de pega do c-ime~
l ida ri zação.
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1 LINHAS ESTICADAS
2 ARGAMASSA DE
·ASSENTAMENTO
3 TAUSCA
·.. :. , 4 MESTRA
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4
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5.5.8 Após o assentamento dos pisos cerâmicos numa área não muito grande, de
ve-se proceder ao batimento dos mesmos com o auxílio de uma desempenadeira de
madeira ou tábua aparelhada, conforme indicada na Figura 16; na operação de ba
timento, e somente quando for empregada argamassa de assentamento semi-seca
pode-se aspergir sobre os pisos cerâmicos recém-colocados pequena quantidade
de água.
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FIGURA 16 - Batimento do p-iso com desempenadeira oi.J tábua aparelhada para eliminação
dos ressaltos entre pisos cerâmicos
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26 NBR 9817/1987
5.5.9 Imediatamente após a operação de batimento, os pisos cerâmicos devem rece
ber uma 1 impeza inicial com pano umedecido com água, sendo vedada a aplicação de
qualquer produto de 1 impeza. Os pisos cerâmicos recém~assentados não devem ser
submetidos ao caminhamento de pessoas ou qualquer outra solicitação mecânica,
sendo que o piso externo, logo após o assentamento dos pisos cerâmicos, deve ser
coberto com uma manta de polietileno, com sacos de estopa umedecidos ou com pap~
lãa umedecido.
5.5.10.1 .1 O adesivo à base de cimento deve ser aplicado sobre uma base total
·mente seca e curada.
5.5. 10~2 Para aplicação da argamassa sobre a superfície a ser revestida deve
ser utilizada desempenadeirá metálica que possua uma das arestas lisa e a outra
com dentes.
5.5. 10.3 Estender a argamassa com o lado liso da desempenadeira formando uma
camada uniforme de 3 mm a 4 mm, sobre uma area não superior a lm2 ou 2 m2, em
função das dimensões dos pisos cerâmicos.
5.5. 10.5 Cada piso cerâmico, seco e limpo deve ser aplicado sobre a camada de
argamassa, fazendo~o deslizar um pouco até alcançar a posição de assentamento.
Em seguida deve ser comprimido manualmente ou aplicando-se pequenos impactos,por
exemplo, com martelo de borracha.
5.5. 11 No caso de utilização de adesivos sem cimento, devem ser seguidas as in~
5.6 Rej~ntamento
5.6. l O rejuntamento dos pisos cerâmicos deve ser efetuado com pasta de cimen
to ou cimento e areia bem fina (diâmetro inferior a 0,15 mm), com dosagem vari~
vel em fu-nçãoda largura da junta de assentamento ( i):
a) j á 2 mm: pasta de cimento;
b) 2 < j á 5mm: uma parte de cimento, uma parte de arei a, em volume;
c) j 5 5 mm: uma parte de cimento, duas partes de arei a, em volume.
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NBR 9817/1987 27
5.6.2 Para a obtenção de juntas coloridas pode-se empregar cimento branco com
qualquer pigmento mineral inerte, com finura semelhante à finura do cimento e
com consumo máximo de 20% em relação ao teor de cimento.
5.6.4 O rejuntamento deve ser iniciado após 24 horas do assentamento dos pi_
sos cerâmicos, verificando-se previamente se existe algum piso cerâmico solto;
em caso afirmativo, deve.ser imediatamente reassentado.
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5.6.5 A pasta de cimento e areia fina deve ser aplicada em excesso sobre os
pisos cerâmicos, procurando-se introduzi-la de maneira uniforme nas juntas com
auxílio de um rodo; o rodo deve ser deslocado em movimentos contínuos de vai
e vem, diagonalmente em re~ação à direção das juntas conforme indicados na Fi
gura 17.
5.6.6 Logo após a execução do rejuntamento numa área não muito grande, os pi_
sos cerâmicos devem ser limpos com pano levemente umedecido; no caso de pisos
cerâmicos bisotados, deve-se proceder ao frisamente das juntas empregando-. se
um pequeno taco de madeira mole(pinho, por exemplo) com a ponta arredondada.
Os excessos de material resultantes da limpeza com pano e/ou frisamente devem
ser removidos mediante o emprego de vassoura com cerdas macias (vassoura de p~
los).
5.7.2 Nos casos normais, o revestimento cerâmico deve ser protegido mediante
aplicação de serragem, sacos de estopa, folhas de papelão ou retalhos de madei
ra compensada; em casos de excepcional circulação de pessoas, particularmente
em escadas, pode-se empregar como proteção sacos de estopa impregnados com ge~
so.
5.8.2 Em casos excepcionais, o piso pode ser lavado com uma solução bem diluí
da de ácido muriático (uma parte de ácido para dez partes de água); neste cas~
5.9 Juntas
5.9. 1 Juntas de assentamento
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rejuntamento, para que ligeiros desbitolamentos dos pisos cerâmicos possam ser
absorvidos e para que o revestimento tenha um relativo poder de acomodação as
movimentações da base do piso e/ou da própria argamassa .de assentamento.
5.9. l .2 Em função das dimensoes superficiais dos pisos cerâmicos, devem ser
observadas entre os mesmos juntas com larguras mínimas indicadas na Tabela l.
7,5 X 7,5
10 X lo l 2
7,5 X 15
15 X 15
10 X 20 2 3
15 X 20
20 X 20
20 X 25
15 X 30 3 4
25 X 25
20 X 30
20 X 40
30 X 30 4 5
30 X 40
30 X 60
40 X 40 5 6
40 X 60
quer outros obstáculos verticais; as juntas devem ser preenchidas com material
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deformável, sendo a seguir vedadas com selante flexível de acordo com o indicado
na Figura 18.
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·o · · · : -0 •• · o·· : o·. ·· o ·. ~ ·· . 0 ••
5.9.3.2 Sempre que forem executadas juntas de movimentação deverão ser executa
das juntas de dessolidarização no contorno do piso, de acordo com 5.9.2; o afas
tamento entre uma junta de movimentação e uma junta de dessolidarização, ou en
tre duas juntas de movimentação consectivas, não deve exceder os valores indica
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dos na Tabela 2.
(m)
Internos 5 4
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Externos 4 3
1 SELANTE
. · o· . · · . o · 2 - MATERIAL DE
.O·.º·O •O '.O·~·
o . o .. o . . . ENCHIMENTO
.~ o . o .. o. o.
: . . o· . . ·.·o.·. ·o: ·:a· .. ·.· o·
5.9.3.4 A largura 11
.Q..
11 da junta (ver Figura 19) deve ser dimensionada em função
das movimentações previstas para o piso e da deformabil idade admissível do se
lante; como regra prática, e na inexistência de um dimensionamento mais precJ_
so, recomenda-se adotar para as juntas os valores indicados na Tabela 3.
5.9.3.5 As juntas de movimentação podem ainda ser executadas com tiras pre-
formadas constituídas por materiais resilientes; essas tiras devem ser coloca
das durante o assentamento dos pisos cerâmicos e devem ter configuração adequ~
/TABELA 3
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~ 3,0 lo 8 lo 8
4,0 lo 8 12 8
5,0 12 8 15 lo
6,0 15 lo 20 12
7,0 18 lo - -
7,5 20 12 - -
1 • • • • : ••••• :
o ..
. . o o . o'·· . . · o·. · ó ·o . . o .· o· .. o o ..... o . . . o .
o o . . .
o o .. o • • • • 1
o. . o. · -
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. o .. o . . .
o . . . .o o o
o . o . ·º
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FIGURA 20 - Acabamento das juntas de movimentação com tiras pré - formadas (juntas estanques)
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5.9.3.6 No caso de pisos nao laváveis podem ser empregadas tiras pré-formadas
de configuração mais simples, colocadas durante o assentamento dos pisos cera
micos ou introduzidas na junta (sob pressão) após a execução do piso, confor
me indicado na Figura 21 .
: . ..
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FIGURA 21 - Acabamento das juntas de movimentação com tiras pré - formadas (juntas nâ'o estanques)
5. 10 Tolerâncias de execução
5. l O. l Cota
A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em rela
çao a cota especificada no projeto; em nenhuma hipótese a cota do piso consti
tuído por pisos cerâmicos poderá resultar superior à cota de pisos adjacentes
não laváveis, tais como aqueles constituídos por tacos de madeira ou carpete.
5 • l O• 2 N{ve Z
Os pisos projetados em nível nao devem apresentar desníveis superiores a
5. l O. 3 Caimento
O caimento real do piso acabado nao deve difer1r em mais do que 0,1% do caimen
to especificado no projeto, obedecidos os 1 imites mínimos indicados em 4.4.
5. l 0.4 PZaneza
régua com 0,20 m de comprimento; esta exigência é válida tanto para os ressaltos
entre pisos cerâmicos contíguos como para os desníveis entre partes do piso con
tíguas a uma junta de movimentação.
5. 10.5.2 A largura média das juntas de assentamento nao deve diferir em mais do
que l mm em relação à largura especificada no projeto, respeitados os limites mí
nimos especificados em 5.9. l.
5. 10.6.2 A largura da junta de movimentação nao deve defirir em mais do que 2mm
em relação à largura especificada no projeto; as bordas dos pisos cerâmicos as
sentados na região da junta devem estar perfeitamente alinhadas, não se aceitan
do irregularidades graduais superiores a 2 mm, em relação a uma régua com 2 m de
comprimento.
6 INSPEÇÃO
6. l Princípios da inspeção
A execução do piso deve ser inspecionada nas suas diferentes fases, verificando-
se o disposto nesta Norma, devendo-se dedicar especial atenção ao seguinte:
a) recepção de materiais (cimento, cal, areia, pisos cerâmicos, etc) e veri
ficação do atendimento às normas existentes;
b) condições de armazenamento de materiais e componentes;
c) preparação da base e/ou execução da camada.de impermeabil itação, se for
o caso;
d) dosagem, mistura e tempo de validade das argamassas,
- deve-se exigir modificação no processo caso seja constatada a existên
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lha de papel Kraft e tela metálica pré-formada fica restringido a uma simples
inspeção visual, podendo a Fiscalização, em caso de dúvida, solicitar a determi
nação da gramatura ou espessura da membrana e a determinação da bitola e espaç~
7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1 O piso com revestimento cerâmico deve ser aceito se atender as prescrições
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desta Norma.
7.2 Qualquer detalhe construtivo incorreto ou mal executado deve ser corrigido,
devendo-se substituir as peças trincadas, lascadas ou que de qualquer forma nao
estejam em conform idade com a respectiva Norma; ·os pisos cerâmicos eventualmente
1
7.3 Qualquer parte do piso reparada ou reexecutada deve ser novamente submetida
à inspeção por parte da Fiscalização.
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7.3. l O piso com revestimento cerâmico só deve ser aceito se os reparos efetua
dos colocarem-no em conformidade com o disposto nesta Norma.