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SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Profa. Vanessa Rosa


TRANSPORTE DE
PESSOAS
ACIDENTADAS
CUIDADOS

• Movimente o acidentado o menos possível.


• Evite arrancadas bruscas ou paradas súbitas durante o
transporte.

• O transporte deve ser feito sempre em baixa velocidade, por


ser mais seguro e mais cômodo para a vítima.

• Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração artificial


ou a massagem cardíaca, se estas forem necessárias. Nem
mesmo durante o transporte.
• Logo que a vítima estiver em cima da prancha, cada socorrista
deve se posicionar em uma das extremidades da prancha (o
socorrista A deve colocar-se de costas para o paciente, e o B,
aos seus pés);
• Para aumentar as chances de recuperação, o ideal é que a
vítima seja atendida no local do acidente.

• Caso isto não seja possível por falta de segurança, tanto para
ela como para o socorrista, deve-se transportá-la para um
local seguro, porém respeitando certos cuidados específicos.
• Antes de retirar a vítima do local do acidente:

* preste atenção ao movimentá-la para não agravar as lesões já


existentes;
* examine o estado geral da vítima;
* tente calcular o peso da pessoa;
* considere o número de socorristas para ajudar;
* retenha a hemorragia;
* mantenha a vítima respirando;
* evite ou controle o estado de choque
* imobilize as áreas com suspeita de fraturas
• O transporte da vítima pode ser feito por maca, que é a
melhor forma.

• Se por acaso não houver uma disponível no local, ela pode ser
improvisada com duas camisas ou um paletó e dois bastões
resistentes, ou até mesmo enrolando-se um cobertor várias
vezes em uma tábua larga.
COM APENAS UM SOCORRISTA:
• Apoio lateral simples:
• o braço da vítima é passado sobre os ombros do socorrista,
por trás do pescoço;

* o socorrista segura firmemente o braço da vítima;

* com o outro braço, o socorrista envolve o acidentado por trás


da cintura.
COM APENAS UM SOCORRISTA

• Arrastamento de roupa — a vítima é arrastada no sentido do


eixo cranial pelo socorrista, que utiliza a camisa ou casaco
como ponto de apoio;
• Arrastamento tipo cobertor — posicione a vítima estendida de
lado. Coloque o cobertor por debaixo do corpo do paciente,
desvire-o, colocando-o de barriga para cima, e puxe o
cobertor do outro lado. Inicie o transporte puxando o
cobertor próximo à cabeça da vítima.
COM DOIS SOCORRISTAS
• Para o atendimento eficiente de politramautizados, é
importante ter em mente que, em muitos casos, a vítima não
pode e não deve se movimentar espontaneamente, devido às
lesões já existentes ou a lesões que possam ocorrer por uma
locomoção indevida.
• Portanto, a melhor maneira de mover uma vítima deitada é o
uso da prancha longa, quando o acesso ao paciente é viável.
COM DOIS SOCORRISTAS
• Depois, os socorristas devem posicionar os pés ligeiramente
afastados, e não paralelos ou alinhados;
• Ao se abaixar para elevar a maca, os socorristas devem ficar
de joelhos na posição tripé, ou seja, um joelho no chão e
outro afastado, fora da posição do antebraço;
COM DOIS SOCORRISTAS
• O socorrista A deve comandar as manobras, indicando
quando é a hora de elevar a vítima. Eles então se posicionam
de cócoras, levantando o joelho que estava apoiado no chão;
• Após a ordem do socorrista A, ambos devem elevar a vítima
utilizando os músculos da coxa. Desta forma, evita-se o uso
incorreto da musculatura da coluna, o que pode causar sérios
danos;
• Para iniciar a caminhada, o socorrista A deve sempre dar o
comando, dirigindo-se com a vítima para a ambulância ou
para outro lugar seguro.

• Durante a caminhada, podem aparecer obstáculos no
caminho, tais como árvores caídas, por exemplo. O
procedimento adequado nestes casos é:
 Quando se aproximar do obstáculo, o socorrista A deve avisar
ao outro socorrista do problema;
 Os socorristas devem colocar o paciente no solo
delicadamente, sempre com a orientação do socorrista;
 Com a prancha ao chão, os socorristas devem se posicionar
nas laterais, um com a mão na altura do ombro da vítima e o
outro com a mão um pouco abaixo dos joelhos, e manter os
pés ligeiramente afastados;
 Para elevar a prancha, o socorrista A dirige a operação: ambos
se colocam de cócoras, erguendo os joelhos que estavam de
apoio no chão;
 Em seguida, os socorristas se levantam, usando os músculos
das coxas para erguer a vítima;
 Depois, sempre sob o comando do socorrista A, posicionam a
prancha com a cabeceira sobre o obstáculo;
 Os socorristas se colocam face a face, caminhando em direção
ao paciente, movimentando a maca na lateral e deslizando as
mãos ao longo da prancha.
 O socorrista B se posiciona na extremidade da prancha;
Enquanto o socorrista B segura a prancha, o socorrista A pula
o obstáculo e pega a extremidade da prancha perto da
cabeceira da vítima;
 Depois, sob a ordem do socorrista A, os dois seguem de forma
que apoiem a extremidade dos pés do paciente sobre o
obstáculo. O socorrista B salta o obstáculo e vem se
posicionar próximo à cabeceira do paciente;
 Os socorristas ficam frente a frente e andam em direção ao
meio da prancha. Em seguida, a prancha é colocada no solo e
o processo recomeça.
LEMBRETES
• Evite transportar a vítima ou mesmo movimentá-la sem
necessidade.
• Chame uma ambulância e fique prestando o atendimento de
acordo com a avaliação primária e secundária e as orientações
recebidas.
• Avalie a situação, só em casos onde não há como
chegar socorro (local de difícil acesso e/ou sem
telefone) e desde que tomadas as devidas
providências em relação a segurança da vítima e
imobilização adequada é que devemos transportá-la,
ou em casos em que não haja necessidade de uma
ambulância (pequenas lesões) desde que avaliadas e
que o transporte por carro comum não interfira para
agravar a situação.
• Comprovada a não contraindicação e conforme a
situação, (desmaio, inalação de gases, entorses, etc.),
transporte a vítima de acordo com o que melhor se
adequar a cada caso.
• A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser feita
com um máximo de cuidado, a fim de não agravar as lesões
existentes. Antes da remoção da vítima, devem-se tomar as
seguintes providências:

 Se houver suspeita de fraturas no pescoço e nas costas, evite


mover a pessoa.
 Para puxá-la para um local seguro, mova-a de costas, no sentido
do comprimento com o auxílio de um casaco ou cobertor.
 Para erguê-la, você e mais duas pessoas devem apoiar todo o
corpo e colocá-la numa tábua ou maca, lembrando que a maca
é o melhor jeito de se transportar uma vítima.
 Se precisar improvisar uma maca, use pedaços de madeira,
amarrando cobertores ou paletós.
 Apoie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
 Na presença de hemorragia abundante, a movimentação da
vítima podem levar rapidamente ao estado de choque.
 Se houver parada respiratória, inicie imediatamente a
respiração boca-a-boca e faça massagem cardíaca.
 Imobilize todos os pontos suspeitos de fratura.
 Se houver suspeita de fraturas, amarre os pés do acidentado e
o erga em posição horizontal, como um só bloco, levando até a
sua maca.
 No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência de
fraturas, duas pessoas bastam para o levantamento e o
transporte. Lembre-se sempre de não fazer movimentos
bruscos.
REFERÊNCIAS
• Brasil. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.
Fundação Oswaldo Cruz, 2003.

• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.


Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da
Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema
Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
MORDIDAS E PICADAS DE ANIMAIS
Três coisas são necessárias para a
salvação de um homem,

conhecer o que se deve acreditar,


conhecer o que se deve desejar e
conhecer o que se deve fazer.
São Tomás de Aquino
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS

• Consideraremos os envenenamentos produzidos ativamente


por picadas ou mordeduras de animais dotados de glândulas
secretoras e aparelho inoculador de veneno.

• As alterações produzidas por esses acidentes estão


relacionadas à inoculação de uma complexa mistura de
enzimas, que ocasionam imobilização ou morte da vítima,
assim como processos de coagulação, proteólise e intoxicação
neurológica.
OFIDISMO
• É o acidente por picada de cobra venenosa.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

• VENENOSAS

CABEÇA CAUDA

Triangular Curta e grossa


Achatada Afilando bruscamente
Destacada do corpo Destacada do corpo
Olhos pequenos
Escamas pequenas
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

• NÃO VENENOSAS

CABEÇA CAUDA

Alongada Longa
Estreita Afilando gradativamente
Em cont. com o corpo Em cont. com o corpo
Olhos grandes
Escamas sem placas
SERPENTES VENENOSAS DO BRASIL

• JARARACA (Bothrops): Possui fosseta loreal, tendo a


extremidade da cauda com escamas lisas e cor geralmente
parda. É responsável por 90% dos acidentes. Algumas
espécies são mais agressivas, encontram-se geralmente em
locais úmidos.
SERPENTES VENENOSAS DO BRASIL

• CASCAVEL (Crotalus): Possui fosseta loreal, a extremidade da


cauda apresenta guizo ou chocalho e cor amarelada. É
responsável por 9% dos acidentes. Essas serpentes são menos
agressivas que as jararacas e encontram-se geralmente em
locais secos.
SERPENTES VENENOSAS DO BRASIL

• SURUCUCU (Lachesis): Possui fosseta loreal, a extremidade


da cauda possui escamas e cor alaranjada com desenhos
pretos no dorso. Encontrada em regiões de florestas tropicais
(Amazônia e Zona da Mata).
SERPENTES VENENOSAS DO BRASIL

• CORAL VERDADEIRA (Micrurus): Não possui fosseta loreal


(Atenção - Ausência de fosseta loreal é característica de não
venenosas. As corais são exceção). É responsável por 1% dos
acidentes, principalmente devido às pequenas dimensões da
boca e por ser encontrada em tocas, hábitos subterrâneos.
Essas serpentes não são agressivas.
ARANEÍSMO
• É o acidente causado por picada de aranha.
ARANHAS VENENOSAS DO BRASIL

• ARANHA ARMADEIRA (Phonutria): Acidentes muito


freqüentes, 75%, aranha muito agressiva, com hábitos
vespertinos e noturnos. São encontradas em bananeiras,
outras folhagens e no interior de residências. Não faz teia.
Apresenta como sintoma a dor intensa no local da picada.
ARANHAS VENENOSAS DO BRASIL

• ARANHA MARRON (Loxoceles): Acidentes pouco freqüentes,


6,25%; aranha pouco agressiva, com hábitos noturnos.
Encontram-se em pilhas de tijolos, telhas, beiras de barrancos
e também nas residências.

• Teia irregular. Apresenta como sintoma pequena dor na hora


da picada, após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, mal
estar geral, náuseas e febre. Pode causar necrose local.
ARANHAS VENENOSAS DO BRASIL

• TARÂNTULA (Lycosa): Acidentes freqüentes, 18%; aranha


pouco agressiva, com hábitos diurnos. São encontradas em
beira de barrancos, gramados e nas residências. Não faz teia.
Apresenta como sintoma pequena dor local, havendo a
possibilidade de evoluir para necrose local.
ARANHAS VENENOSAS DO BRASIL

• CARANGUEJEIRAS: Acidentes pouco frequentes. As aranhas


atingem grandes dimensões e algumas são muito agressivas,
possuem ferrões grandes, responsável por ferroadas
dolorosas.
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS NOS ACIDENTES
POR ARACNÍDEOS E SERPENTES

• Muitas vezes, mesmo adotando os cuidados de prevenção,


podem ocorrer acidentes com cobras. Como medida de
primeiros socorros, até que se chegue ao serviço de saúde
para tratamento, recomenda-se:
• Não se deve amarrar ou fazer torniquete. O garrote impede a
circulação do sangue, podendo produzir necrose ou gangrena.
O sangue deve circular normalmente. Também, não se deve
colocar na picada folhas, pó de café, terra, fezes, pois podem
provocar infecção;
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS NOS ACIDENTES
POR ARACNÍDEOS E SERPENTES

• Não se deve cortar o local da picada. Alguns venenos podem


provocar hemorragias. Os cortes feitos no local da picada com
canivetes e outros objetos não desinfetados favorecem as
hemorragias e infecções;
• Levar o acidentado imediatamente para centros de
tratamento ou serviço de saúde mais próximo para tomar o
soro próprio.
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS NOS ACIDENTES
POR ARACNÍDEOS E SERPENTES

• Manter o acidentado deitado em repouso, evitando que ele


ande, corra ou se locomova pelos seus próprios meios. A
locomoção facilita a absorção do veneno e, em caso de
acidente com as jararacas, caiçacas, jararacuçu etc., os
ferimentos se agravam. No caso da picada ser em pernas ou
braços, é importante mantê-los em posição mais elevada;
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS NOS ACIDENTES
POR ARACNÍDEOS E SERPENTES

• Somente o soro cura picada de cobra quando aplicado


convenientemente, de acordo com os seguintes itens:

 Soro específico
 Dentro do menor tempo possível
 Em quantidade suficiente
ESCORPIONISMO

• É o acidente causado por contato com


escorpiões.
ESC RPIÃ

Hábitos: noturnos e pouco agressivos.

Alimentos principais: baratas grilos cupins e aranhas.

Onde são encontrados?


Pilhas de madeira, cupinzeiros, troncos de árvores,
pedras, Tijolos e construção. Se adaptam bem ao
ambiente doméstico

Ciclo de vida:
A fêmea é vivípara, sendo a gestação de 2 a 3
meses, dependendo da espécie;

Uma ninhada pode ter até 20 filhotes, os quais ficam


nas costas da mãe até conseguirem se alimentar
sozinhos;

Os escorpiões vivem em média 3 a 4 anos.


ESC RPIÃ
SINTOMAS EM CASOS DE ACIDENTES

 Náuseas, vômitos, salivação, tremores, convulsão.

 Podem ocorrer alterações cardíacas, de pressão


arterial, insuficiência respiratória e choque.

1. Todas as espécies de escorpião podem inocular


veneno pelo ferrão, sendo considerados animais
peçonhentos.

2. A gravidade do envenenamento varia conforme o


local da picada e a sensibilidade do acidentado.

3. A gravidade do acidente deve ser avaliada pelo


médico, o qual tomará as decisões sobre o
tratamento a ser ministrado.
Medidas Preventivas
Aranhas e Escorpiões

● Manter limpos quintais, jardins e terrenos baldios;


 Ao manusear materiais de construção, usar luvas de
raspa de couro e calçados;
 Vedar soleiras de portas;
 Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;

● Acondicionar o lixo em recipientes fechados para


evitar baratas e outros insetos, que servem de alimento
às aranhas;
● Manter terrenos roçados;
●Manter berços e camas afastados das paredes;
●Examinar calçados, roupas e toalhas antes de usá-
los.
REFERÊNCIAS
• Brasil. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.
Fundação Oswaldo Cruz, 2003.

• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.


Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da
Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema
Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
• http://portalsaude.saude.gov.br/
A melhor, mais pratica e mais eficaz
filosofia do mundo não funciona se
você não funcionar.

Zig Ziglar
HEMORRAGIAS

• É definida como uma perda aguda de sangue circulante.


Normalmente o volume de sangue corresponde a 7% do peso
corporal no adulto. Por exemplo, um homem de 70 Kg tem
aproximadamente 5 litros de sangue. Na criança o volume é 8
a 9% do peso corporal.
CLASSIFICAÇÃO
• 1. Quanto ao local
. Hemorragia interna
. Hemorragia externa

• 2. Quanto ao meio
. Hemorragia arterial
. Hemorragia venosa
HEMORRAGIA INTERNA

• Na hemorragia interna o sangue perdido não é visível e pode


ser devido a lesões traumáticas de vísceras internas ou
grandes vasos.
• Suspeitar quando existe:
 Acidente por desaceleração;
 Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete,
principalmente no tórax e abdome.
• Diagnóstico:
 Pulso rápido e fraco;
 Palidez da pele e mucosas;
 Sudorese profunda;
 Pele fria.
• Sequência no atendimento:
 Deitar a vítima;
 Se não houver contra indicação, elevar os membros
inferiores;
 Verificar V.R.C.N. (vias aéreas, respiração, circulação, sistema
nervoso);
 Transportar a vítima ao hospital.
HEMORRAGIA EXTERNA

• A HEMORRAGIA EXTERNA visível ao exame primário do


paciente, deve ser prontamente controlada pela pressão
direta sobre o local do sangramento.
• Reconhecimento quanto ao meio:

• Hemorragia Arterial
• Sangue vivo, rotulante e pequenos jatos.

• Hemorragia Venosa
• Sangue escuro e com escorrimento.
• Sequência no Atendimento:
 Deitar a vítima;
 Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo;
 Pressionar o local com firmeza;
 Se o ferimento for nos membros, elevar o membro ferido, caso
seja possível;
 Caso não haja controle, pressionar diretamente as artérias que
nutrem o membro afetado (axilar no MS ou femural no MI);
 Em casos de amputação traumática não cessando o quadro
hemorrágico após as manobras precedentes, aplicar
garroteamento nos pontos de bloqueio próximos ao ponto de
amputação;
 Manter monitoramento dos sinais vitais;
 Transportar a vítima para o hospital.
HEMORRAGIA EXTERNA
(ARTERIAL E VENOSA)
CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA
• Arterial: quando o vaso atingido é uma artéria, caracteriza-se
por hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor
vermelho vivo; a perda de sangue é rápida e abundante.
• Venosa: quando o vaso atingido é uma veia, caracteriza-se por
hemorragia na qual o sangue sai de forma contínua, na cor
vermelho escuro, podendo ser abundante.
• Capilar: quando o vaso atingido é um capilar, o sangue escoa
lentamente, normalmente numa cor menos viva que o sangue
arterial.
EXPOR O LOCAL DA LESÃO

Verificar o tipo de ferimento e material a ser utilizado


no controle de sangramento.
1º TECNICA PRESSÃO DIRETA
2º TECNICA ELEVAÇÃO DO MEMBRO
3° TECNICA PONTO DE PRESSÃO

COMPRESSÃO DA
ARTÉRIA BRAQUIAL

COMPRESSÃO DA
ARTÉRIA FEMURAL
PONTOS ARTERIAIS

TEMPORAL
CARÓTIDA

BRAQUIAL

ULNAR
RADIAL
FEMURAL

POPLÍTEA
TIBIAL
PEDIAL
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HEMORRAGIA NASAL ou EPISTAXIS

1. O QUE É?

 É uma hemorragia provocada pela ruptura dos vasos


sanguíneos do nariz;

 Neste caso existe a saída de sangue pelo nariz, abundante


e persistente;

 Se a hemorragia for muito grande o sangue também pode


sair pela boca.
2. O QUE SE DEVE
FAZER?
 Sente-se direito, de modo que a
cabeça esteja ao nível do coração,
incline-se ligeiramente para a
frente e respire pela boca;
 Fazer pressão com o dedo sobre a
narina que sangra;
 Aplicar gelo exteriormente;
 Se a hemorragia não parar, deve-
se introduzir na narina que
sangra uma compressa,
Spongostan, ou lenço de papel
fazendo pressão para que a
narina fique bem preenchida;
 Mas não aperte demais sendo
necessário retirar depois de
algum tempo o tampão.
3. O QUE NUNCA SE DEVE
FAZER?
 Colocar a pessoa com a cabeça
inclinada para trás porque o sangue
assim corre para a garganta.

Se a hemorragia
durar mais do que 4. COMO PREVENIR?
dez minutos,
transportar a  Não meter os dedos no nariz;
pessoa para centro  Não se assoar violentamente, mas
de saúde/hospital. com cuidado;
 Não fumar;
 Utilizar um spray nasal tipo salino
(água do mar) para humidificar as
fossas nasais;
 Praticar desporto com cuidado;
 Utilizar protecções adequadas nos
automóveis, como o cinto de
segurança.
REFERÊNCIAS

• Brasil. Manual de Primeiros Socorros. Rio de


Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003.

• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de


Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada. Manual instrutivo da Rede de
Atenção às Urgências e Emergências no
Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Especializada. –
Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.

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