Rede de Distribuição
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº174/2018
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 2.0, datada de dezembro de 2019.
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ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
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Equipe técnica de revisão da ETU 114.1 (versão 2.0)
Aprovação técnica
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Sumário
1. OBJETIVO ............................................................................... 6
2. CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................... 6
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................... 6
3.1. Legislação e Regulamentação Federal ............................................ 7
3.2. Normas Técnicas Brasileiras ........................................................ 7
3.3. Normas Técnicas Internacionais ................................................... 8
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ......................................................10
5. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................15
5.1. Condições do Serviço ................................................................15
5.1.1. Ambientes agressivos ...............................................................16
5.2. Elementos Característicos ..........................................................16
5.3. Identificação ..........................................................................17
5.4. Acabamento ...........................................................................19
5.5. Furação ................................................................................19
5.5.1. Aterramento ..........................................................................19
5.6. Tolerâncias ............................................................................20
5.7. Comprimento do Engastamento ...................................................20
5.8. Dimensionamento das Seções do Poste ..........................................20
5.9. Transporte ............................................................................21
5.10. Garantia ................................................................................22
5.11. Meio Ambiente .......................................................................22
5.12. Incorporação ao Patrimônio .......................................................23
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................24
6.1. Fabricação .............................................................................24
6.2. Durabilidade ..........................................................................25
6.3. Absorção de Água ....................................................................25
6.4. Elasticidade ...........................................................................26
6.4.1. Flechas .................................................................................26
6.4.2. Flecha Residual .......................................................................26
6.4.3. Fissuras ................................................................................26
6.5. Retilineidade do Poste ..............................................................27
6.6. Carga de Ruptura (Cr) ...............................................................27
6.7. Armadura ..............................................................................27
6.7.1. Cobrimento............................................................................27
6.7.2. Espaçamento e Emendas ...........................................................28
6.8. Cura.....................................................................................28
6.8.1. Cura com Agua........................................................................29
6.8.2. Cura Térmica .........................................................................29
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6.8.3. Cura Química .........................................................................31
6.9. Liberação para Manuseio e Transporte ..........................................31
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................31
7.1. Generalidades ........................................................................31
7.2. Classificação dos ensaios ...........................................................35
7.2.1. Ensaios de tipo .......................................................................35
7.2.2. Ensaios de Rotina ....................................................................36
7.2.3. Ensaios de Recebimento ............................................................37
7.3. Descrição dos Ensaios ...............................................................38
7.3.1. Inspeção Geral ........................................................................38
7.3.2. Ensaios do Momento Fletor (MA) no Plano de Aplicação da Carga Nominal
e Ensaio da Carga Vertical..........................................................38
7.3.3. Elasticidade ...........................................................................38
7.3.4. Carga de Ruptura ....................................................................39
7.3.5. Cobrimento, espaçamento e afastamento da armadura ......................39
7.3.6. Absorção de água ....................................................................39
7.3.7. Ensaio de resistência mecânica à compressão .................................39
7.4. Relatórios dos Ensaios...............................................................40
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM ..........................................................41
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO .............................................................41
10. NOTAS COMPLEMENTARES ..........................................................42
11. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ...................................42
12. VIGÊNCIA ...............................................................................42
13. TABELAS ...............................................................................43
14. DESENHOS .............................................................................64
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1. OBJETIVO
Esta especificação tem por objetivo especificar, padronizar, assim como estabelecer
os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à fabricação, recebimento e
ensaios de postes e contra-postes de concreto armado, em seção circular e duplo T,
destinados ao suporte de redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia
elétrica.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
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Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -
Capítulo VI: Do Meio Ambiente
ABNT NBR 5427 - Guia de utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem
e procedimento na inspeção por atributos - Procedimento
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ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
ABNT NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado -
Especificação
ABNT NBR 7481 - Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Especificação.
ABNT NBR 7482 - Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação
ASTM A82 - Standard specification for steel wire, plain, for concrete reinforcement
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ASTM A496 - Standard specification for steel wire, deformed, for concrete
reinforcement
ASTM A996 - Standard specification for rail-steel and axle-steel deformed bars for
concrete reinforcement
ASTM C136 - Standard test method for sieve analysis of fine and coarse aggregates
NOTA:
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4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
Processo pelo qual a água tende a ocupar os poros permeáveis de um corpo sólido
poroso. Para os efeitos desta norma é também o incremento de massa de um corpo
sólido poroso devido à penetração de água em seus poros permeáveis, em relação à
massa em estado seco.
Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que
não seja previamente alongada.
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Acoplamento permanente de partes metálicas ao solo com o propósito de formar um
caminho condutor de eletricidade, assegurando continuidade elétrica e capacidade
de possibilitar uma condução segura a qualquer que seja o tipo de corrente.
Carga que provoca o colapso do poste seja por ter ultrapassado o limite plástico da
armadura ou por esmagamento do concreto. A carga de ruptura é definida pela carga
máxima registrada no aparelho de medida dos esforços.
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Classificação geral, para efeito de projeto, do tipo de ambiente no qual o poste será
instalado.
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Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou
mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou
desempenho de uma função importante do produto.
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Abertura na superfície do poste menor do que 0,10 milímetros, com medição através
de fissurômetro de lâminas de penetração, conforme ABNT NBR 8451-3.
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Desvio máximo permitido do poste relativo a uma rede ao longo do seu comprimento
total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face externa do
poste e uma rede estendida da base ao topo, na face considerada.
5. CONDIÇÕES GERAIS
Os postes de concreto tratados nesta Especificação devem ser adequados para operar
nas seguintes condições:
b) Temperatura:
o Máxima do ar ambiente: 40 ºC
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e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;
a) Formato
o Circular
o Duplo T
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Poste de concreto armado seção circular, Casse II, Tabela 01 e Desenho 02;
Poste de concreto armado seção circular, Classe IV, Tabela 02 e Desenho 02;
Poste de concreto armado seção duplo T, Classe II, Tabela 03 e Desenho 03;
Poste de concreto armado seção duplo T, Classe IV, Tabela 04 e Desenho 03;
o Carga nominal em decanewtons (daN) (da face B, se o poste for duplo T);
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o Nome ou marca comercial do fabricante;
NOTA:
f) A identificação deve ficar defasada 90° em relação aos furos para saída do cabo
de aterramento, conforme a Desenho 01. No caso de o poste ser duplo T, a
identificação deve ficar na face lisa mais próxima dos furos para passagem do
cabo de aterramento. Para o poste de seção circular, a identificação pode ficar
alinhadas com a furação de saída do cabo de aterramento, conforme a Desenho
01;
Devem ser identificadas com tinta, na seção da base do poste no mínimo as seguintes
informações:
Comprimento;
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Carga nominal;
Data de fabricação.
c) Os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com os Desenhos 04.
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b) Poste duplo T nos Desenhos 03 e 04.
NOTA:
𝑳
𝒆 = ( ) + 𝟎, 𝟔𝟎(𝒎)
𝟏𝟎
Onde:
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Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momento
fletor resultante em cada direção considerada, visando resistir às cargas
excepcionais de instalação de componentes da estrutura no topo do poste.
Para as seções próximas ao topo, o momento fletor nominal (MA) ou de carga vertical
que o poste deve resistir no plano de aplicação da carga nominal deve estar de acordo
com as Tabelas 05 a 09.
Para os postes de concreto protendido deve ser previsto o uso de uma armadura
passiva, com seção mínima de 0,45 % da seção do concreto no nível do engastamento.
Esta armadura deve ter 5 m de comprimento, começando a 1 m abaixo da parte
superior do engastamento.
a) Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a serem
transportados;
e) Os postes não devem sofrer esforços bruscos, quando suspensos, para evitar
trincas, muitas vezes imperceptíveis; a subida e a descida devem ser suaves;
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f) Durante o transporte deve-se evitar altas velocidades, freadas bruscas e
movimentos laterais repentinos;
g) Não deve ser utilizada rampa para o rolamento dos postes durante o
descarregamento;
h) Devem ser observadas as normas estaduais e federais que regem esse tipo de
transporte.
Os postes devem ter vida média mínima de 35 anos a partir da data de fabricação.
Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros cinco anos, neste período, os
postes que apresentarem falhas devem ser repostos pelo fornecedor sem ônus para
a Energisa.
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Os fabricantes/fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental
vigente nos seus países de origem e a legislação ambiental brasileira e as demais
legislações estaduais e municipais aplicáveis.
NOTA:
A Energisa poderá verificar nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das
licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e
subfornecedores.
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d) O poste deverá, a critério da Energisa, ser aprovado nos ensaios realizados no
laboratório próprio ou em laboratório por ela designado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
NOTA:
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1. Discriminar o material utilizado, no lote, por m³, como:
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O teor de absorção de água pelo concreto do poste, segundo as classes de
agressividade ambiental, observados nos ensaios das amostras conforme ABNT NBR
8451-4, não pode exceder os valores constantes da Tabela 08.
Os postes submetidos a uma tração de valor igual à sua carga nominal não devem
apresentar no plano de aplicação dos esforços reais, flechas superiores a:
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Todos os postes submetidos à carga nominal não podem apresentar fissuras
superiores a 0,3 milímetros para CAA II e a 0,2 milímetros para CAA IV, com medições
através de fissurômetro de lâminas. Para postes de concreto protendido este valor é
reduzido para 0,1 milímetros.
As fissuras que aparecem quando da aplicação das cargas definidas para os ensaios
de momento fletor (MA) e de carga vertical nominal não podem ser superiores a 0,3
milímetros para CAA II e a 0,2 milímetros para CAA IV, medidas através de
fissurômetro de lâminas; após a retirada deste esforço devem fechar-se ou tornarem-
se capilares; para postes protendidos este valor é reduzido para 0,1 milímetros para
todas as classes.
A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga nominal.
Os postes de seção duplo T deve ter, na direção de menor inércia, resistência igual
a 50 %, da indicada para a direção de maior inércia.
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Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de
concreto com espessura mínima de 15 milímetros, com exceção dos furos, que não
podem ter armadura exposta.
NOTA:
As emendas das barras longitudinais devem atender às exigências da ABNT NBR 6118.
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Após a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resistência desde que não
falte água necessária para a continuidade das reações de hidratação. Por esse
motivo, nos serviços de execução de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas
mais importantes, pela influência que exerce não só no desenvolvimento da
resistência como também na durabilidade do concreto.
A cura deve ser iniciada logo após a concretagem do poste, podendo ser realizada
com o auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre
as fôrmas ou outros processos equivalentes, até o momento da desforma, quando
deve ser iniciada a cura definitiva, conforme orientações a seguir.
Recomenda-se a cura com água por ser o processo mais indicado para aplicação, por
sua facilidade de execução e grande eficiência, além de favorecer a dissipação
superficial da temperatura, que se desenvolve na massa do concreto devido à
hidratação do cimento.
É recomendado nas situações em que a cura pode ser acelerada por meio de
tratamento térmico adequado e devidamente controlado, devendo ser observadas as
medidas de proteção previstas no item 6.8.
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O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado levando-se em
consideração as seguintes fases:
o Temperatura máxima;
o Esfriamento.
Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para
que os postes de concreto sejam aquecidos uniformemente.
A cura térmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas,
lençóis plásticos ou outro material adequado) de maneira a garantir a saturação de
vapor e impedir perda de calor e umidade. A vedação deve impedir, também, a
formação de correntes de ar frio do exterior.
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Processo de cobrimento com produto químico, aplicado após a desforma da peça,
capaz de formar película plástica (barreira física) que impede a saída da água do
interior da massa de concreto.
NOTA:
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS
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a) Os postes de distribuição deverão ser submetidos à inspeção e ensaios na
fábrica, de acordo com esta norma e as da ABNT aplicáveis, na presença de
inspetores credenciados pela Energisa.
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tomada posteriormente pela Energisa, em função da análise dos respectivos
relatórios de ensaios. As cópias dos ensaios de tipo devem ser autenticadas.
Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua
presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma,
o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
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j) Após a inspeção nos postes de distribuição, o fabricante deverá encaminhar à
Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em uma
via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela Energisa. O
relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores
utilizados nos testes e os resultados obtidos.
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o Na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;
o O laboratório de ensaio não atender às exigências dos itens 7.1.f até 7.1.h;
b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2;
c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3;
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h) Determinação da abrasão (Los Angeles), conforme ABNT NBR NM 51.
b) Água;
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o Odor, conforme ABNT NBR 15900-3;
b) Momento fletor no plano de aplicação dos esforços reais, conforme item 7.3.2;
c) Elasticidade com carga nominal em faces de maior esforço, conforme item 7.3.3;
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Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para
comprovar se os postes estão em conformidade com os elementos característicos
requeridos, verificando:
NOTA:
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da base de fixação do poste, sistema de fixação do mecanismo de aplicação
da força) está dimensionado para suportar X¹ daN.
NOTA:
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Constitui falha o não atendimento ao disposto no item 6.1, no que tange à
compressão mínima do concreto.
b) Número do OCM;
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Os postes somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via dos
relatórios de ensaios.
8. PLANOS DE AMOSTRAGEM
As amostras para os ensaios devem ser coletadas nos lotes prontos para entrega.
Considera-se como um lote o conjunto de postes de mesmo tipo construtivo, mesma
tensão e potência nominais.
Detectado um defeito este deve ter uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A
seguir o poste é classificado como em conformidade ou defeituoso, conforme a
seguir:
9. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
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Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser substituídos por
unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o comprador.
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
12. VIGÊNCIA
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13. TABELAS
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TABELA 01 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
CIRCULAR
NOTA:
1. Conicidade: 20 milímetros/m.
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Classe de agressividade (CAA) IV
NOTA:
1. Conicidade: 20 milímetros/m.
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TABELA 02 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
90193 D 75 150 120 280 100 200
90194 10 B 150 300 140 420 110 310 975 1.100 1.600 3.025 3.000
90195 B 300 600 140 420 110 310
90198 B 150 300 140 448 110 330
90199 B 300 600 140 448 110 330
11 1.875 1.200 1.700 4.525 4.500
90196 B-1,5 500 1.000 182 490 140 360
90197 B-3 750 1.500 224 532 170 390
90202 B 150 300 140 476 110 350 4.525
12 2.775 1.300 1.800 4.500
90203 B 300 600 140 476 110 350
_________________________________________________________________________________________________________________________
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Comprimento Carga nominal Dimensões
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
(m) (daN) (mm)
90200 B-1,5 500 1.000 182 518 140 380
90201 B-3 750 1.500 224 532 170 390
90206 13 B 300 600 140 504 110 370 2.775 1.400 1.900 4.525 4.500
90200 B-1,5 500 1.000 196 560 150 410
13 2.775 1.400 1.900 4.525 4.500
90205 B-3 750 1.500 224 532 170 390
690841(*) B 300 600 140 560 110 410
15 2.775 1.600 2.100 4.525 4.500
690842(*) B-1,5 500 1.000 182 602 140 440
690843(*) B 300 600 140 476 110 350
17 2.775 1.800 2.300 4.525 4.500
690850(*) B-1,5 500 1.000 182 518 140 380
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Classe de agressividade (CAA) IV
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
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Comprimento Carga nominal Dimensões
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
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TABELA 03 - CARACTERÍSTICAS DOS CONTRA-POSTES DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
90663 9 B 300 600 140 392 110 290 75 1.000 1.500 3.025 3.000
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base F ± 20 J ± 20 e ± 15 T ± 20 M ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
90664 9 B 300 600 140 392 110 290 75 1.000 1.500 3.025 3.000
_________________________________________________________________________________________________________________________
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50
TABELA 04 - CARACTERÍSTICAS DOS POSTES AUXILIARES DE
CONCRETO SEÇÃO DUPLO T
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base e ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
690465 50 100
7 B 100 205 100 170 1.300
690467 150 300
Face A Face B
Código
Energisa L ± 0,05 Face A Face B Topo Base Topo Base e ± 15
tipo
a±5 A±5 b±5 B±5
690466 50 100
7 B 100 205 100 170 1.300
690468 150 300
______________________________________________________________________________
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51
TABELA 05 – MOMENTO FLETOR E FORÇA ADICIONAL EM POSTE DE
SEÇÃO CIRCULAR
NOTA:
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
52
TABELA 06 – MOMENTO FLETOR E FORÇA ADICIONAL EM POSTE DE
SEÇÃO DUPLO T, NA DIREÇÃO DE MAIOR INÉRCIA
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
53
NOTA:
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
54
TABELA 07 – MOMENTO FLETOR E FORÇA ADICIONAL EM POSTE DE
SEÇÃO DUPLO T, NA DIREÇÃO DE MENOR INÉRCIA
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
55
NOTA:
______________________________________________________________________________
ETU 114.1 VERSÃO 2.0 DEZEMBRO/2019
56
TABELA 08 - Teores de absorção de agua
Classificação geral
Classe de Risco de
do tipo de
agressividade Agressividade deterioração da
ambiente para
ambiental estrutura
efeito de projeto
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
Marinha
III Forte Grande
Industrial
Industrial (2)
IV Muito Forte Elevado
Respingo de Maré
NOTA:
______________________________________________________________________________
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57
2. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia,
branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes
e indústrias químicas.
______________________________________________________________________________
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TABELA 10 - GRAU DE DEFEITO PARA INSPEÇÃO GERAL
* identificação fora de
* distância entre furos * topo
posição
* simetria das seções * base * comprimento da
* cotas da geometria da identificação fora do
peça estabelecido
* retilineidade ≤ 0,25%
* diâmetro dos furos Obstrução de furos -
Furação
* falta de furos
* alinhamento dos furos
em relação à geometria
da peça
Falta das informações -
* características gerais
mínimas indicadas em
Identificação
das informações
4.1 da ABNT NBR 8451-
mínimas fora do
1:2011
estabelecido no Anexo
A da ABNT NBR 8451-
1:2011
NOTA:
______________________________________________________________________________
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TABELA 11 - GRAU DE DEFEITO PARA ELASTICIDADE
Crítico Grave
Valor acima do
Flecha sob carga nominal -
especificado em 6.4.1
Ensaios
(Amostragem Normal e Simples)
Nível Geral de Inspeção - S3
Tamanho do
Lote NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave
Tamanho Ac Re Tamanho Ac Re
2 a 15 0 1
16 a 50 3
8 0 1 1 2
51 a 150
151 a 500 13 1 2
NOTA:
______________________________________________________________________________
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TABELA 13 - PLANO DE AMOSTRAGEM - INSPEÇÃO GERAL
Inspeção Geral
(Amostragem Dupla Normal)
Nível Geral de Inspeção I
Tam. do
NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave NQA 10,0% Tolerável
Lote
Amostra Amostra Amostra
Ac Re Tam Ac Re Tam Ac Re
Seq. Tam. Seq. Seq.
. .
Únic 1 1ª 0 2
2 a 25 Única 8 0 1 3 0 3
a 1 2ª 1 2
Únic 1 1ª 0 2
26 a 90 Única 8 0 1 3 0 3
a 1 2ª 1 2
1ª 0 2 1ª 0 3
91 a 150 Única 8 0 1 8 5
2ª 1 2 2ª 3 4
1ª 0 2 1ª 1 4
151 a 280 Única 8 0 1 8 8
2ª 1 2 2ª 4 5
1ª 0 2 1ª 0 3 1ª 2 5
281 a 500 20 13 13
2ª 1 2 2ª 3 4 2ª 6 7
NOTA:
______________________________________________________________________________
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61
TABELA 14 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS
Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
7.3.1 Inspeção geral T / RE
Momento fletor no plano de aplicação dos
7.3.2 T / RE
esforços reais
______________________________________________________________________________
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Tipos de
Item Descrição dos ensaios
ensaios
● Máximo solido RO
● Odor RO
● Óleo e/ou gordura RO
7.3.5 Cobrimento e afastamento da armadura RO
Determinação do teor de argila em torrões e
ABNT NBR 7218 RO
materiais friáveis
ABNT NBR 8451-4 Absorção de água (corpo e prova) RO
ABNT NBR 12655 Resistência à compressão RO
ABNT NBR NM 46 Teor de materiais pulverulentos RO
ABNT NBR
Corpo de prova RO
5738:2015.
Legenda:
T – Ensaio de tipo;
RO – Ensaio de rotina;
RE – Ensaio de recebimento.
______________________________________________________________________________
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63
14. DESENHOS
______________________________________________________________________________
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DESENHO 01 - IDENTIFICAÇÃO PARA POSTES
NOTAS:
______________________________________________________________________________
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DESENHO 02 - POSTE DE SEÇÃO CIRCULAR
______________________________________________________________________________
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DESENHO 03 - POSTE DE SEÇÃO DUPLO T
______________________________________________________________________________
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NOTA:
2. Admite-se para postes com "L" de 10, 11 e 13 metros a base modelo "b".
______________________________________________________________________________
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DESENHO 04 - POSTE E CONTRA-POSTE DE SEÇÃO DUPLO T –
DETALHE DO TOPO
______________________________________________________________________________
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69
DESENHO 05 - POSTE AUXILIAR DE SEÇÃO DUPLO T
NOTA:
70
DESENHO 06 - GRÁFICO DE MOMENTOS FLETORES
NOTA:
______________________________________________________________________________
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71
DESENHO 07 - DIAGRAMAS DOS MOMENTOS FLETORES
NOTA:
1. FA = [ ( 0,7 x ME ) - MA ] / h
______________________________________________________________________________
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DESENHO 08 - ENSAIO DE CARGA VERTICAL
______________________________________________________________________________
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DESENHO 09 - ARMAZENAGEM DE POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
CIRCULAR
______________________________________________________________________________
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DESENHO 10 - ARMAZENAGEM DE POSTES DE CONCRETO SEÇÃO
DUPLO T
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