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O conhecimento

é o melhor remédio
contra o preconceito

Desafios Criativos
DIVERSIDADE DE GÊNERO E SEXUALIDADE NO CAMPUS VIAMÃO
Técnico Subsequente em Administração I e Técnico Subsequente em Serviços Públicos
O conceito de
gênero é essencial
para análise de
como as desigualdades sociais são construídas entre homens e
mulheres, baseadas em características biológicas dos indivíduos,
determinando papéis.i
Percebe-se que há, ainda, uma predominância das
desigualdades na construção identitária feminina e masculina.
Nessas relações preponderam o poder e autoridade masculina,
bem como estereótipos ligados aos gêneros. Assim, o conceito de
gênero se faz necessário para que haja uma reflexão sobre essas
questões, colocando em pauta determinadas construções que
perpetuam desigualdades, assim como a busca pela equidade
entre gêneros.ii

SIGLA E
HISTÓRIA DO
MOVIMENTO

Para que se possa entender sobre o movimento LGBTQ+


no Brasil, primeiramente, torna-se necessário esclarecer o
significado da sigla, para tanto cabe referir a explicação trazida
por Hellen Leite:

Essa sigla significa lésbicas, gays, bissexuais e


transexuais e serve para designar o grupo de
pessoas que têm uma orientação sexual (LGB) ou
uma identidade de gênero (T) diferente da
dominante.iii

Assim, pode-se dizer que o movimento LGBTQ+ luta pelas


demandas dessa parcela da população, que inclui pessoas que
se diferem do padrão normatizado por sua orientação sexual ou
por sua identidade de gênero.
Os movimentos sociais surgem como uma importante
ferramenta para pressionar o Estado a atender as demandas
sociais, por meio da promoção de políticas públicas e ações que
concretizem direitos e garantam a democracia. Ou seja, um
movimento de resistência e luta, que tem como função social a
garantia de direitos.iv Conforme aduz MAIA, esses movimentos
provêm da própria crise urbana, onde o sistema não consegue
atender as demandas da população, tornando necessária uma
ação que force o Estado a intervir de uma forma mais eficaz na
promoção de direitos.v
Para defender e lutar pelas demandas de homossexuais,
bissexuais e pessoas trans, surge o movimento LGTB. A sigla que
identifica o movimento, enquanto sujeito político, passou por
diversas mudanças e acréscimos, durante o seu processo
histórico. Primeiramente, era utilizada
a sigla GLS, que englobava gays,
lésbicas e simpatizantes, contudo,
essa sigla se mostrou excludente,
ignorando a existência de outras orientações sexuais, bem como
as identidades de gênero. vi
Por isso, há alguns anos adotou-se a sigla LGBTQ+
fazendo alusão a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais. Anteriormente, a sigla utilizada era a GLBT, no
entanto, o congresso nacional LGBTQ+ aprovou a alteração na
ordem das letras, a fim de dar maior visibilidade às demandas das
mulheres lésbicas.vii
Cabe referir que, internacionalmente, utiliza-se a sigla
LGBTQ+I, incluindo as pessoas intersexo, esta é a sigla
empregada pela ONU e Anistia Internacional para fazer referência
a essa parcela da população. Quanto aos movimentos sociais
internacionais, as siglas LGBTQ+Q e LGBTQ+QI tem ganhando
força, a fim de integrar os Estudos Queer, além da orientação
sexual e identidade de gênero.
Assim, o movimento LGBTQ+, trata-se de um sujeito
político na luta pela diversidade, pautado nas questões de gênero
e sexualidade. Surgiu no Brasil em meados de 1970, incialmente
protagonizado por homens homossexuais, nos anos
subsequentes as lésbicas também começaram a se afirmar como
sujeitos atuantes, com pautas autônomas. Em 1990 pessoas trans
dão início à sua militância de maneira orgânica. Nos anos 2000,
logo no início, são as pessoas bissexuais que principiam sua
atuação no movimento.viii
Em São Paulo, na década de 1970, foi fundado o grupo
Somos e em 1980 o Grupo Gay
da Bahia, hoje o mais antigo
grupo

existente de militância LGBTQ+.


Atualmente existe uma rede nacional composta por 308
organizações de militância LGBTQ+, A ABGLT, que é a maior
rede existente na América Latina.ix
É cediço que o movimento LGBTQ+, através de sua luta
infatigável, é responsável pela diminuição de desigualdades
sofridas pelas minorias, bem como pela garantia de efetivação de
direitos civis, sociais e políticos. Inclusive, a retirada da
homossexualidade da relação de doenças pelo Conselho Federal
de Medicina em 1985, seguido da retirada da relação da OMS e,
por fim, a vedação pelo Conselho Federal de Psicologia de ações
que favoreçam a patologização da homossexualidade.
Cabe destacar algumas conquistas do movimento
LGBTQ+ no cumprimento, reconhecimento e garantia de direitos
da comunidade no Brasil. No ano de 2001, houve a extensão dos
benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão aos casais
homossexuais pelo INSS, alterações legislativas que decorrem de
ações judiciais impetradas por ativistas LGBTQ+. Ainda, o
reconhecimento do direito de homossexuais sobre a guarda dos
filhos menores. Também, na área criminal, como marco do
combate aos crimes de ódio no país, a histórica sentença que
condenou os assassinos de Édson Néris, barbaramente linchado
por estar caminhando de mãos dadas com seu namorado.
Todavia, apesar das conquistas supracitadas e a
visibilidade alcançada pelo movimento, existe uma cultura forte de
discriminação no Brasil, que perpetua as desigualdades, bem
como reflete nos altos índices de violência contra a comunidade
LGBTQ+, principalmente, contra travestis, transexuais e
transgêneros. x

IDENTIDADE DE GÊNERO: TRANS –


TRANSEXUAIS, TRAVESTIS E NÃO-BINÁRIOS

Cada indivíduo possui características que o


individualizam, todavia, alguns atributos são
comuns a toda a humanidade. Algumas dessas características
fazem criar identidade e vínculo entre determinados grupos,
outros os diferem, como a etnia, religião, idade, entre outras.
Essas são marcas da diversidade existente entre os seres
humanos, dentre essas dimensões está o gênero.xi
A identidade do indivíduo quanto ao gênero encontra
diversas possibilidades, não há um padrão único. Embora ainda
haja uma doutrinação para que as identidades sejam
enquadradas dentro da binariedade, existe uma gama de outras
“categorias” comportamentais, que orbitam entre os gêneros
feminino e masculino.xii
Durante a formação pessoal os indivíduos são ensinados a
agir e a ter uma determinada aparência, de acordo com o seu sexo
biológico. Estabelece-se um papel de gênero adequado para cada
sujeito, ou seja, um padrão comportamental esperado baseado na
sua genitália, o que torna perceptível que a grande diferença entre
homens e mulheres não é biológica, e sim uma construção social
sofrida desde o nascimento.xiii
Ao nascer, a criança já sente sobre si
uma carga pesada de expectativas e
desejos para o seu futuro. Há uma
estrutura de projeções que são
determinadas antes mesmo do seu
nascimento, essas baseadas nos seus
órgãos genitais, ou seja, toda a sua
existência, suas perspectivas futuras e
comportamentos esperados são delineados a partir do seu corpo,
tendo como fato determinante os órgãos reprodutivos que
possui.xiv
Conforme VERGUEIROxv, as perspectivas de gênero são
analisadas a partir de três eixos, são eles a ideia de que os corpos
já nascem com uma indicação sobre qual gênero pertencem,
também, pautados na binariedade, ignorando a existência de
diversas perspectivas não-binárias e, ainda, a noção de que
gênero é algo imutável.
O conceito de identidade de gênero trazido no Yogyakarta,
pelo painel internacional de especialistas em legislação
internacional de Direitos Humanos, Orientação Sexual e
Identidade de Gênero, refere o seguinte:xvi

Entendendo “identidade de gênero” como estando


referida à experiência interna, individual e
profundamente sentida que cada pessoa tem em
relação ao gênero, que pode, ou não, corresponder
ao sexo atribuído no nascimento, incluindo-se aí o
sentimento pessoal do corpo (que pode envolver, por
livre escolha, modificação da aparência ou função
corporal por meios médicos, cirúrgicos ou outros) e
outras expressões de gênero, inclusive o modo de
vestir-se, o modo de falar e maneirismos.

Assim, entende-se que não se pode definir biologicamente,


o comportamento masculino ou feminino das pessoas, o que faz
isso é a cultura, a sociedade define o que é feminilidade e
masculinidade, e quais sujeitos que devem se enquadrar nesse
padrão, e isso muda de acordo com a cultura de cada região. De
tal modo que, mulheres de países nórdicos possuem algumas
particularidades tidas como masculinas para a nossa cultura. xvii
Desta forma, crê-se que gênero vai além do sexo, a
definição do que é ser homem ou mulher, não são os
cromossomos ou a conformação genital, mas a autopercepção e
a forma como a pessoa se expressa socialmente.xviii A
Organização Mundial da Saúde ainda classifica a transexualidade
como um transtorno mental, conhecido também como disforia de
gênero, e enquandra no CID 10, perpetuando a falsa ideia da
existência de um padrão de normalidade das identidades. xix
Há um grande movimento global que
luta pela eliminação do transtorno de
identidade de gênero dos manuais
internacionais de diagnóstico. Essa ação se
assemelha ao movimento feminista no tocante
às lutas pelos direitos das mulheres cisgênero
decidirem por si, haja vista que as diferenças
existentes no ambiente social eram extremamente ligadas a um
determinismo biológico.xx
As concepções sobre gênero e identidade de gênero ainda
estão fixadas no “binarismo de gênero”. Essa definição provém da
combinação do poder que os profissionais da saúde possuem
para determinar sobre o que define homens e mulheres, bem
como pelo determinismo social sobre feminilidade e
masculinidade, ou seja a construção cultural dessas percepções
sobre características ditas femininas e masculinas.xxi
Ocorre que o padrão heteronormativo restringe as
identidades em uma bipartição, homem e mulher, não dando
margem para que sejam expressadas as diversas formas de
identificação que os indivíduos podem ter além do
tradicionalmente aceito.xxii
Para VERGUEIROxxiii, não basta fazer uma análise
individual sobre as identidades de gênero, haja vista que a cis-
normatividade é uma percepção colonizadora e,
consequentemente, conectada à dominação branca, machista,
cristã e eurocêntrica. O fato de vivermos em um sistema cis-
sexista acaba por invisibilizar e marginalizar as identidades trans.
Como bem refere VERGUEIRO, a maneira como a sociedade é
estruturada, definindo um padrão cis-normativo, acaba ensejando
a transfobia, não se trata de uma atitude individualizada e
patológica, é um conjunto sistêmico que inferioriza as identidades
trans, e, por consequência, cria sujeitos transfóbicos.xxiv

Cabe referir que o termo transgênero é utilizado desde os


anos de 1990, mostrando-se um conceito bem abrangente e
amplo, nele se encaixam as pessoas que se identificam com o
gênero oposto àquele que lhes foi designado quando de seu
nascimento, bem como as pessoas que não se enquadram no
sistema binarista e não se identificam com as identidades
binárias.xxv Ainda, importante salientar que as identidades
transgênero englobam todas as identidades que não sejam
cisgêneras, como pessoas transexuais, travestis, não-binárias e
crossdresser. Ou seja, são pessoas que não se identificam com o
gênero que lhes foi imposto ao tempo de seu nascimento.xxvi
Em relação às identidades travestis há ainda muita
divergência quanto a sua definição, o único consenso dentro da
comunidade LGBTQ+, é de que se trata de pessoa que se
expressa socialmente como gênero feminino.xxvii Trata-se de uma
pessoa que baseia sua vivência nos papéis de gênero feminino,
mas não se reconhece como homem ou mulher, ou seja, um
terceiro gênero, mas que deve ser referida sempre no gênero
feminino, a travesti. Existem, também, as identidades não-
binárias, que são aquelas cuja identidade de gênero não é nem
masculina nem feminina, pode estar entre os sexos, uma
combinação do gênero, ou gênero fluido, que transita entre os
gêneros.xxviii
Percebe-se que há uma gama enorme de possibilidades
em que os indivíduos se identifiquem quanto ao gênero.
i LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista,
16.ed., Petrópolis: Editora Vozes, p. 24 e 25.
ii FAGUNDES, Tereza Cristina Pereira Carvalho. Sexualidade, Gênero e Poder - educação numa

perspectiva emancipatória, ed. Março/2014, Revista Espaço Acadêmico – nº 154, p. 3 e 4.


iii LEITE, Hellen. Que T é esse? Transexual, travesti, drag queen... qual é a diferença?, Correio

Braziliense..
iv MAIA, Selmar José. Novos movimentos sociais, direito e democracia: Uma análise sobre a

(im)possibilidade de efetivação de direitos na sociedade conectada em rede. In: O movimento


entre os saberes: A transdisplinariedade e o direito. Vol. II. Porto Alegre, Editora: Evangraf, 2016,
p. 175 e 176.
v MAIA, Selmar José. Novos movimentos sociais, direito e democracia: Uma análise sobre a

(im)possibilidade de efetivação de direitos na sociedade conectada em rede. In: O movimento


entre os saberes: A transdisplinariedade e o direito. Vol. II. Porto Alegre, Editora: Evangraf, 2016,
p. 179.
vi http://ggemis.blogspot.com.br/2014/08/lgbt-lgbti-lgbtq-ou-o-que.html
viihttp://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2008/junho/mudanca-de-sigla-de-glbt-

para-lgbt-divide-comunidade-gay
viii FACCHINI, Regina. Histórico da luta LGBT no Brasil. Revista Pré-UNIVESP: Nº.61 UNIVERSO

Dez.2016 | Jan.2017. Disponível em: < http://pre.univesp.br/historico-da-luta-lgbt-no-


brasil#.WSHZdPnyvIU>
ix MOTT, Luiz. ENTREVISTA COM LUIZ MOTT - Fundador e presidente do Grupo Gay da Bahia

(GGB). [27 jul. 2016]. Entrevistadores: Patrícia Mariuzzo e Erik Nardini. Revista pré-unesp, ed.
58, jul. 2014. Disponível em: < http://pre.univesp.br/entrevista-com-luiz-mott#.WSHtHvkrLIU >.
Acesso em 21 mai. 2017.
xhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/brasil_sem_homofobia.pdf p. 16
xi JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos.

Brasília: Autor, 2012, p. 05.


xii DINIZ, Maíra Coraci. Direito à não discriminação: travestilidade e transexualidade, São Paulo:

Editora.com, 2014, p. 27.


xiii JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos.

Brasília: Autor, 2012, p. 05.


xiv BENTO, Berenice. O que é transexualidade? São Paulo: Brasiliense, 2008. p. 35.
xv VERGUEIRO, Viviane. Colonialidad e cis-normatividade. [03 dez. 2014].Entrevistador: Boriz

Ramirez Guzmán. [S. I], 2014. Disponível em: <http://iberoamericasocial.com/colonialidade-e-


cis-normatividade-conversando-com-viviane-vergueiro/>. Acesso em 18 mai. 2017.
xvi Yogyakarta, Princípios sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em

relação à orientação sexual e identidade de gênero, 2006. Disponível em:


http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/principios_de_yogyakarta.pdf.
xvii JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos.

Brasília: Autor, 2012, p. 06.


xviiiJESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos.

Brasília: Autor, 2012, p. 06.


xix DINIZ, Maíra Coraci. Direito à não discriminação: travestilidade e transexualidade, São Paulo:

Editora.com, 2014, p. 27.


xx BENTO, Berenice. Gênero: uma categoria cultural ou diagnóstica? In: Transexualidade,

travestilidade e direito à Saúde. São Paulo: Oficina Editorial, 2010, p. 168.


xxi RIOS, Roger Raupp. Direito da antidiscriminação, sexo, sexualidade e gênero: A compreensão

da proibição constitucional de discriminação por motivo de sexo. In: COUTO, Edvaldo Souza;
GOELNNER, Silvana Vilodre (orgs.). O triunfo do corpo: Polêmicas contemporâneas. Petrópolis:
Vozes, 2012. p.104
xxii ALBAN, Carlos Eduardo de Oliveira; BUTTELLI, Marina Santos. Corpo, sexo e gênero: Reflexões

acerca da identidade na contemporaneidade. In: O movimento entre os saberes: A


transdisplinariedade e o direito. Vol. II. Porto Alegre, Editora: Evangraf, 2016, p. 60.
xxiii VERGUEIRO, Viviane. Colonialidad e cis-normatividade. [03 dez. 2014].Entrevistador: Boriz

Ramirez Guzmán. [S. I], 2014. Disponível em: <http://iberoamericasocial.com/colonialidade-e-


cis-normatividade-conversando-com-viviane-vergueiro/>. Acesso em 18 mai. 2017.
xxiv VERGUEIRO, Viviane. Colonialidad e cis-normatividade. [03 dez. 2014].Entrevistador: Boriz

Ramirez Guzmán. [S. I], 2014. Disponível em: <http://iberoamericasocial.com/colonialidade-e-


cis-normatividade-conversando-com-viviane-vergueiro/>. Acesso em 18 mai. 2017.
xxv ALBAN, Carlos Eduardo de Oliveira; BUTTELLI, Marina Santos. Corpo, sexo e gênero: Reflexões

acerca da identidade na contemporaneidade. In: O movimento entre os saberes: A


transdisplinariedade e o direito. Vol. II. Porto Alegre, Editora: Evangraf, 2016, p. 60.
xxvi LEITE, Hellen. Que T é esse? Transexual, travesti, drag queen... qual é a diferença?, Correio

Braziliense. Disponível em: <http://especiais.correiobraziliense.com.br/transexual-travesti-


drag-queen-qual-e-a-diferenca>. Acessado em: 25 de mai. de 2017.
xxvii LEITE, Hellen. Que T é esse? Transexual, travesti, drag queen... qual é a diferença?, Correio

Braziliense. Disponível em: <http://especiais.correiobraziliense.com.br/transexual-travesti-


drag-queen-qual-e-a-diferenca>. Acessado em: 25 de mai. de 2017.
xxviii LEITE, Hellen. Que T é esse? Transexual, travesti, drag queen... qual é a diferença?, Correio

Braziliense. Disponível em: <http://especiais.correiobraziliense.com.br/transexual-travesti-


drag-queen-qual-e-a-diferenca>. Acessado em: 25 de mai. de 2017.

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