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INTERPRETAÇÃO CLÍNICA E
LABORATORIAL
presença de a hidratação do
a função renal?
calculo renal? paciente?
o estado
se o diabetes está
os rins? nutricional do
descompensado?
paciente?
se o paciente A presença de
estado nutricional se tem infecção
possui algum tipo eclampsia em
do paciente? urinária?
de hemólise? gestantes?
Breve histórico
Meados século IV a.C. o
grego Hipócrates observou
as diferenças de cor e Anos 90 houve o
turvação nas urinas. aparecimento de
analisadores
multicanais e
contadores eletrônicos
de células e os LIS,
consagrando os
Século XVII surgiram os laboratórios.
primeiros passos para os
laboratórios, com o advento
do microscópio;
Pós-guerra os
Século XX, foram feitos os laboratórios passaram
primeiros exames em análises a contar com
clinicas, como por exemplo, o metodologias voltadas
teste de glicose na urina, através para o controle de
do reagente de Benedict qualidade;
Fases pré, pós e Analítica
Análise física
Fase analítica Análise química
• Inicia-se com a validação do sistema
analítico, e se encerra, quando a
Sedimentoscopia
determinação analítica gera um
resultado.
Fases do exame de urina
Análise química
Análise física
Sedimentoscopia
• COR • PROTEÍNAS • LEUCÓCITOS
• DENSIDADE • GLICOSE • CRISTAIS
• CETONAS • CILINDROS
• BILIRRUBINA • MUCO
• UROBILINOGÊNI • CÉLULAS
O EPITELIAIS
• HEMOGLOBINA
Análise física
Análise física
ASPECTO
A turvação na urina, em geral, resulta da presença de
leucócitos, hemácias, células epiteliais, bactérias e cristais
amorfos.
Presença de lipídios, muco, linfa, cristais, leveduras e matéria fecal.
•Límpido
•Ligeiramente turvo
•Semi turvo
•Turvo
•Lig Límpido
Análise física
COR
Pigmento denominado urocromo.
Fornece uma estimativa aproximada da concentração urinária.
As diferenças de tom (pálido ou escuro) são normais devido às
variações do estado de hidratação do paciente.
Vermelho, variando de rosado a negro pela presença de
sangue, hemoglobina ou mioglobina.
Amarelo-escuro ou âmbar pela presença anormal do pigmento
bilirrubina.
Exercício
DENSIDADE
• É definida pela habilidade renal em controlar a
concentração e diluição da urina
• É definida não só pelo número de partículas
presentes, mas também por seu tamanho.
• Os principais responsáveis são a uréia, os
cloretos e os fosfatos.
Análise física
DENSIDADE
PH URINÁRIO
PH URINÁRIO
PROTEÍNAS
PROTEÍNAS
• Resultado é semiquantitativo
•
Análise química
GLICOSE
GLICOSE
• Causas de glicosúria:
• diabetes mellitus
• doenças que afetam a reabsorção tubular (como
síndrome de Fanconi e doença renal avançada)
• casos de hiperglicemia não diabética (como as lesões do
sistema nervoso central, pancreatite e distúrbios da
tireóide)
Análise química
CETONAS
BILIRRUBINA:
Pigmento derivado da
degradação do heme
BILIRRUBINA
HEMOGLOBINA
Nitrito
• é um sinal indireto da presença de bactérias
• apenas sugere infecção
Análise química
Ácido Ascórbico
• Devido a sua ação antioxidante, atrapalha as reações
químicas dos testes laboratoriais que executam
oxidação
• detecção de hemoglobina, glicose, nitritos,
bilirrubina e cetonas.
• É importante saber que resultados inesperados
podem ser falsos positivos ou falsos negativos
causados pela vitamina C.
Sedimentoscopia
Sedimentoscopia
HEMÁCIAS
Em pequenas quantidades, as hemácias são encontradas na
urina de pessoas normais.
Sedimentoscopia
HEMÁCIAS
Hematúria:
Doenças renais, como glomerulonefrites, pielonefrites,
cistites, cálculos, tumores e traumas.
Condição que resulte em inflamação ou comprometa a
integridade do sistema vascular.
Após exercícios intensos.
Sedimentoscopia
LEUCÓCITOS
Resulta de infecções bacterianas ou de outras doenças
renais e do trato urinário.
Sedimentoscopia
LEUCÓCITOS
Pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite, podem ser
acompanhadas de bactérias ou não, como no caso da
infecção por clamídia.
Patologias não infecciosas, como a glomerulonefrite, o
lúpus eritematoso sistêmico e os tumores.
Sedimentoscopia
CRISTAIS
São encontrados com freqüência na urina e raramente têm
qualquer significado clínico.
Urato
amorfo
Oxalato
de Cálcio
Ácido
Úrico
Cistina
Fosfato amorfo Fosfato triplo Carbonato de Calcio Uratos de amônio
Sedimentoscopia
Cilindros
Cilindros Cilindros
hemáticos Cilindros epiteliais:
leucocitários: granulosos
(sangue):
CÉLULAS EPITELIAIS
Resultam da descamação normal de células velhas; outras
representam lesão epitelial por processos inflamatórios ou
doenças renais.
Sedimentoscopia
BACTÉRIAS
Indicam infecção de trato urinário;
LEVEDURAS
Geralmente são estruturas leveduriformes hialinas
unibrotantes
Pode indicar infecção por Candida sp.
Sedimentoscopia
TRICHOMONAS
Sedimentoscopia
ESPERMATOZÓIDES
Não
colocar no
laudo!
Manuseio do microscópio!!!
E-mail: licia@uninovafapi.edu.br
CASOS CLÍNICOS
Caso Clínico 1
Densidade: 1.030
Sedimentoscopia:
pH: 5,5
Nitrito: Negativo
Esterase leucocitária: 1+
Proteínas: 1+
Glicose: Negativo
C. cetônicos: Negativo
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: Normal
Hemoglobina: 3+
Caso Clínico 1
Densidade: 1.030 Proteínas: 1+ Urobilinogênio: Normal
Cilindro granuloso
Piócitos
Caso Clínico 1
Sedimentoscopia:
Exame físico-químico:
COMPROMETIMENTO
DA FUNÇÃO RENAL
Caso Clínico 2
Paciente masculino, 8 anos, levado pela mãe ao serviço de emergência do
hospital. Episódios de hematúria macroscópica. Infecção de vias aéreas
superiores e dor de garganta no último mês. Foram solicitados exames de
rotina para avaliação do quadro do paciente:
Exame físico-químico:
Densidade: 1.030
Sedimentoscopia:
pH: 5,5
Nitrito: Negativo
Esterase leucocitária: 2+
Proteínas: 1+
Glicose: Negativo
C. cetônicos: Negativo
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: Normal
Hemoglobina: 3+
Caso Clínico 2
Densidade: 1.030 2+ Bilirrubina: Negativo
pH: 5,5 Proteínas: 1+ Urobilinogênio: Normal
Nitrito: Negativo Glicose: Negativo Hemoglobina: 3+
Esterase leucocitária: C. cetônicos: Negativo
Cilindro hemático
Piócitos: raros
Hemácias: 12 p/campo
Caso Clínico 2
Sedimentoscopia:
Exame físico-químico:
Glomerulonefrite
aguda
Caso Clínico 3
Paciente feminino, 30 anos, procurou o serviço de emergência do hospital
com queixa de dor e urgência para urinar. Foram solicitados exames de
rotina para avaliação do quadro do paciente:
Exame físico-químico:
Densidade: 1.025
Sedimentoscopia:
pH: 8,0
Nitrito: Positivo
Esterase leucocitária: 3+
Proteínas: Negativo
Glicose: Negativo
C. cetônicos: Negativo
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: Normal
Hemoglobina: Negativo
Caso Clínico 3
Densidade: 1.025 3+ Bilirrubina: Negativo
pH: 8,0 Proteínas: Negativo Urobilinogênio: Normal
Nitrito: Positivo Glicose: Negativo Hemoglobina: Negativo
Esterase leucocitária: C. cetônicos: Negativo
Bacteriúria Aumentada
Piócitos: 20 p/ campo
Hemácias: 6 p/campo
Caso Clínico 3
Sedimentoscopia:
Exame físico-químico:
ITU
Caso Clínico 4
Paciente internado na UTI do hospital, masculino, 58 anos diabético. Foram
solicitados exames de rotina para avaliação do quadro do paciente:
Exame físico-químico:
Densidade: 1.030
Sedimentoscopia:
PH: 6,0
Nitrito: Negativo
Proteínas: Traços
Glicose: 4+
C. cetônicos: 4+
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: Normal
Hemoglobina: 3+
Estearase leucocitária: 3+
Caso Clínico 4
Densidade: 1.030 Glicose: 4+ Hemoglobina: 3+
Sedimentoscopia:
Exame físico-químico:
Densidade: 1.030
Sedimentoscopia:
PH: 7,0
Nitrito: Positivo
Proteínas: 1+
Glicose: Negativo
C. cetônicos: Negativo
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: Normal
Hemoglobina: 2+
Estearase leucocitária: 4+
Caso Clínico 5
Densidade: 1.030 Glicose: Negativo Hemoglobina: 2+
PH: 7,0 C. cetônicos: Negativo Estearase leucocitária:
Nitrito: Positivo Bilirrubina: Negativo 4+
Proteínas: 1+ Urobilinogênio: Normal
Bacteriúria Aumentada
Piócitos: 8 p/ campo
Hemácias: 15 p/campo
Cilindro leucocitário
Caso Clínico 5
Sedimentoscopia:
Exame físico-químico:
Pielonefrite
Caso Clínico 6
Paciente em atendimento ambulatorial, masculino, 68 anos, queixa de dor
nas articulações. Foram solicitados exames de rotina para avaliação do
quadro do paciente:
Exame físico-químico:
Densidade: 1.030
Sedimentoscopia:
PH: 5,0
Nitrito: Negativo
Proteínas: Traços
Glicose: Negativo
C. cetônicos: Negativo
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: Normal
Hemoglobina: 3+
Estearase leucocitária: Negativo
Caso Clínico 6
Densidade: 1.030 Glicose: Negativo Hemoglobina: 3+
Bacteriúria Ausente
Piócitos: 6 p/ campo
Hemácias: 12 p/campo
Cristais de ácido úrico - alguns
Caso Clínico 6
Sedimentoscopia:
Exame físico-químico:
“Gota”
Caso Clínico 7
Paciente feminino, 58 anos com queixa de dor para urinar. Foram
solicitados exames de rotina para avaliação do quadro do paciente:
Exame físico-químico:
Densidade: 1.030
Sedimentoscopia:
PH: 5,5
Nitrito: Negativo
Estearase leucocitária: 2+
Proteínas: Traços
Glicose: Negativo
C. cetônicos: Negativo
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: Normal
Hemoglobina: 3+
Caso Clínico 7
Densidade: 1.030 Proteínas: Traços Urobilinogênio: Normal
Sedimentoscopia:
Exame físico-químico:
Infecção por
Trichomonas sp
Caso Clínico 8
Menino, 1 ano, mãe relata febre desde o dia anterior que não está cedendo
com antitérmicos e urina com forte odor. Foram solicitados exames de
rotina para avaliação do quadro do paciente:
Exame físico-químico:
Densidade: 1.005
Sedimentoscopia:
pH: 8,0
Nitrito: positivo
Proteínas: 1+
Glicose: negativo
C. cetônicos: negativo
Bilirrubina: negativo
Urobilinogênio: normal
Hemoglobina: traços
Estearase leucocitária: 2+
Caso Clínico 8
Densidade: 1.005 Glicose: negativo normal
pH: 8,0 C. cetônicos: Hemoglobina: traços
Nitrito: positivo negativo Estearase
Proteínas: 1+ Bilirrubina: negativo leucocitária: 2+
Urobilinogênio:
Bacteriúria Aumentada
Fosfato triplo - alguns
Caso Clínico 8
Sedimentoscopia:
Células Epiteliais: Algumas
Exame físico-químico:
Densidade: 1.005
pH: 8,0 Bacteriúria Aumentada
Nitrito: positivo Cristais : Fosfato triplo -
Proteínas: 1+ alguns
Glicose: negativo Piócitos: 2 p/c
C. cetônicos: negativo Hemácias: 4 p/c
Bilirrubina: negativo Cilindro Ausente
Urobilinogênio: normal Muco: ausente
Hemoglobina: traços
Estearase leucocitária: 2+
ITU
Questão
A nefrolitíase é uma doença prevalente na população
mundial e com caráter hereditário. Qual o tipo de
cálculo mais frequente em pacientes com
nefrolitíase?
a) Colesterol
b) Estruvita
c) Cistina
d) Ácido úrico
e) Oxalato de cálcio Reposta letra e
Questão
(UFF, 2009) A formação de cálculos renais é um
fenômeno multifatorial que resulta da supersaturação
urinária, nucleação de cristais, agregação, retenção e
crescimento de cristais. Se a causa do cálculo for
alterações do pH urinário e hiperuricosúria, a provável
composição do cálculo é:
a) oxalato de cálcio;
b) cistina;
c) estruvita;
d) ácido úrico; Reposta letra d
e) fosfato de cálcio.
Questão
(MB, 2014) São cristais que podem ser encontrados
em urinas ácidas e alcalinas, respectivamente:
a) oxalato de cálcio e cistina.
b) sulfonamida e cistina.
c) uratos amorfos e sulfonamida.
d) fosfatos amorfos e fosfato triplo. Resposta
e) ácido úrico e biurato de amônio. letra e
Atividade prática - Urianálise
Realização do Sumário de Urina
1. Exame físico
2. Exame químico
3. Exame microscópico
Atlas sedimentoscopia
CURSO PRÁTICO SUMÁRIO DE URINA:
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA E
LABORATORIAL
E-mail: licia@uninovafapi.edu.br