MATERIAL DE AVALIAÇÃO PRÁTICA DE

APRENDIZAGEM
CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

Nome: DANILO LUCIANO ALMEIDA DA SILVA R.A.: 191025025

Data: 07/12/2020

M.A.P.A. DE CIÊNCIAS DOS MATERIAS

Engenharias Unicesumar

Módulo 54/2020

A SELEÇÃO DE MATERIAIS NA ENGENHARIA

Prof. Rodrigo José Paiva Cruz

INTRODUÇÃO

A seleção de materiais tornou-se uma etapa indispensável do projeto e da

fabricação de novos produtos. Um dos fatores que promovem a importância desta
etapa é a viabilidade econômica. Na indústria, umas das funções do engenheiro é a
garantir a qualidade e viabilidade econômica do produto que está sendo inserido no
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mercado. Para isso, o profissional de engenharia deve tomar decisões corretas em

relação à escolha do material durante o processo de desenvolvimento do produto. Dessa
forma, identificar as características físicas, químicas e mecânicas são importantes para
que a escolha do material seja correta, e que o produto tenha a eficiência e qualidade final
requerida. Todas essas condições já citadas também devem ser acompanhadas da
viabilidade econômica de cada material, a partir de seu custo de mercado, bem como do
seu custo de manuseio e manutenção (SILVA et al, 2012).
A escolha do material faz parte do desenvolvimento do produto e estabelece
parâmetros que determinam a qualidade. Existem 7 fatores que influenciam a escolha do
melhor material:
1. Resistência mecânica
2. Custos
3. Fabricação
4. Serviço
5. Disponibilidades
6. Forma e dimensão
7. Segurança
Neste contexto, entende-se que para que um produto possa atender de forma
satisfatória o fabricante e o cliente final, são fundamentais que diversos aspectos sejam
levados em conta no momento da escolha.

ESTUDO DE CASO

Neste estudo de caso trataremos da seleção do material apropriado, uma

consideração importante em um projeto de engenharia, ou seja, para uma determinada
aplicação deve ser selecionado o material que possui uma propriedade ou combinação de
propriedades desejáveis ou ótimas. A seleção do material apropriado pode reduzir custos
e melhorar o desempenho. Os elementos desse processo de seleção de materiais
envolvem a tomada de decisão a partir de condições de contorno de determinado
problema e, a partir destes, o estabelecimento de critérios que podem ser utilizados na
seleção de materiais para maximizar o desempenho.
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Você, imagine-se como um engenheiro recém contratado para desenvolver um

produto em uma indústria, foi incumbido da tarefa de avaliar algumas características de
um material para que ele seja utilizado em uma nova linha de produtos.
O produto que está sendo desenvolvido é uma peça para o eixo de uma esteira
transportadora industrial rolante (Figura 1), cujo formato deve ser cilíndrico.

Figura 1: Ilustração da esteira rolante industrial

Fonte: EquipaInox (2020)

Sabe-se que a peça estará submetida à tensões de cisalhamento de até 350 MPa

e, devido às altas tensões, há uma premissa de que o eixo deve ser composto por um
material metálico, com índice de desempenho P maior do que 10. A partir deste
contexto, desenvolva as etapas deste estudo de caso, descritas a seguir.

Etapa I: Protótipo da Estrutura Cristalina

A disposição dos átomos em sólidos pode ser demonstrada por meio de uma rede,
cujo arranjo espacial define o sistema estrutural de determinado material. Quando este
sistema estrutural não possui nenhum tipo de defeito ou má organização em sua
formação, pode se dizer que a estrutura do material é cristalina. Sendo assim, o termo
cristal é utilizado como referência a qualquer sólido com estrutura interna ordenada
(ASKLAND; WRIGHT, 2015).
A identificação da estrutura cristalina de um determinado material se dá por meio
da análise da formação, em relação às dimensões e ângulos da sua célula unitária. A
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célula Unitária é o menor agrupamento de átomos no espaço possuindo a simetria do

cristal que quando repetido em todas as direções resultará a estrutura cristalina original.
No desenvolvimento deste estudo de caso, será realizada a escolha de um metal
para um eixo cilíndrico submetido a tensões de cisalhamento devido à torção. Sabendo
que os metais, em geral, possuem células unitárias com estrutura cristalina cúbica
simples (CS), cúbica de corpo centrado (CCC) ou cúbica de face centrada (CFC),
construa um protótipo físico para representar cada uma das três estruturas cristalinas
citadas.
O material sugerido para a construção do protótipo são bolas de isopor, para
representar os átomos, e palitos de madeira para churrasco, para representar as ligações
entre eles. Outros materiais também podem ser utilizados na construção do protótipo,
como por exemplo papel alumínio para a confecção das bolinhas que representam o
átomo, seja criativo em elaborar o protótipo com materiais disponíveis.

Etapa I - Insira as fotografias de seus protótipos

- Faça uma estrutura como estas usando bolas de isopor, para a representação
dos átomos, e palitos de madeira para churrasco para representar a ligação entre
eles.

Estrutura cristalina cúbica simples (CS)

Cúbica de corpo centrado (CCC)

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Cúbica de face centrada (CFC)

Etapa II: Análise da resistência mecânica em relação a Torção ( τ f )

Neste desafio, o elemento estrutural escolhido é um eixo cilíndrico sólido que será
submetido a uma tensão de cisalhamento devido torção (Figura 2).

Figura 2: Barra genérica cilíndrica submetida à torção

Fonte: Edmundo (2016)
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De forma simplificada, a resistência a cisalhamento será considerada como sendo

60% do limite de resistência a tração, de acordo com a equação abaixo:
τ f =0,6 σ

Em que:
 τ f = Resistência à tensão de Cisalhamento (MPa)
 σ = Limite de resistência à tração (MPa)

Consulte as ligas metálicas listadas no Apêndice B do livro Ciência e Engenharia

de Materiais do Callister e Rethwisch (disponível em sua biblioteca virtual) e realize uma
análise sobre quais poderão ser submetidas à tensão de cisalhamento de até 350 MPa.
Para uma análise adequada, construa uma tabela, listando os metais do
Apêndice B, calcule o limite de resistência a torção e destaque os que poderiam ser
utilizados a partir da condição estabelecida nesta etapa.
Dica: sua análise pode ser restrita aos aços, ferros fundidos (cinzentos e
nodulares) e ligas de alumínio.
Apresente os dados e sua resposta da Etapa II

Dados das tabelas a seguir retirado do Apêndice B do livro Ciência e Engenharia de

Materiais do Callister e Rethwisch.

Aços-Carbono e Aços de Baixa

Liga Condição Limite de Resistência à
Tração (MPa [ksi])
Liga de aço A36 Laminada a quente 400–500 (58–72,5)
Liga de aço 1020  Laminada a quente 380 (55) (mín)
Liga de aço 1020 Estirada a frio 420 (61) (mín)
Liga de aço 1020  Recozida (a 870 C)
o
395 (57,3)
Liga de aço 1020 Normalizada (a 925 C)
o
440 (64)
Liga de aço 1040 Laminada a quente 520 (76) (mín)
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Liga de aço 1040 Estirada a frio 590 (85) (mín)

Liga de aço 1040  Recozida (a 785 C) o
520 (75,3)
Liga de aço 4140 Recozida (a 815°C) 655 (95)
Liga de aço 4140 Normalizada (a 870°C) 1020 (148)
Liga de aço 4140 Temperada em óleo e revenido (a 315 C) o
1720 (250)
Liga de aço 4340 Recozida (a 810°C) 745 (108)
Liga de aço 4340 Normalizada (a 870°C) 1280 (185,5)
Liga de aço 4340 Temperada em óleo e revenido (a 315 C) o
1760 (255)

Aços Inoxidáveis
Liga Condição Limite de Resistência à
Tração (MPa [ksi])
Liga inoxidável 304 Acabada a quente e recozida 515 (75) (mín)
Liga inoxidável 304 Trabalhada a frio (1/4 de 860 (125) (mín)
dureza)
Liga inoxidável 316 Acabada a quente e recozida 515 (75) (mín)
Liga inoxidável 316 Estirada a frio e recozida 620 (90) (mín)
Liga inoxidável 405  Recozida 415 (60)
Liga inoxidável 440A Recozida 725 (105)
Liga inoxidável 440A Revenido (a 315 C)
o
1790 (260)
Liga inoxidável 17-7PH Laminada a frio 1380 (200) (mín)
Liga inoxidável 17-7PH Endurecida por precipitação (a 1450 (210) (mín)
510 C)o

Ferros Fundidos
(Cinzentos)
Classe Condição Limite de Resistência à
Tração (MPa [ksi])
Classe G1800 fundido 124 (18) (mín)
 Classe G3000 fundido 207 (30) (mín)
Classe G4000 fundido 276 (40) (mín)

(Nodulares)
Classe Condição Limite de Resistência à
Tração (MPa [ksi])
Classe 60-40-18  fundido 414 (60) (mín)
Classe 80-55-06 recozido 552 (80) (mín)
 Classe 120-90-02 (temperado em óleo e revenido) 827 (120) (mín)

Ligas de Alumínio
Liga Condição Limite de Resistência à
Tração (MPa [ksi])
Liga 1100 Recozida (revenido O) 90 (13)
Liga 1100  Endurecida por deformação a 124 (18)
frio (revenido H14)
Liga 2024 Recozida (revenido O) 185 (27)
Liga 2024  Tratada termicamente e 485 (70)
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envelhecida (revenido T3)

Liga 2024 Tratada termicamente e 470 (68)
envelhecida (revenido T351)
Liga 6061  Recozida (revenido O) 124 (18)
Liga 6061 Tratada termicamente e 310 (45)
envelhecida (revenidos T6 e
T651)
Liga 7075 Recozida (revenido O) 228 (33)
Liga 7075  Tratada termicamente e 572 (83)
envelhecida (revenido T6)
Liga 356,0 Como fundida 164 (24)
Liga 356,0  Tratada termicamente e 228 (33)
envelhecida (revenido T6)

Tabela a seguir com valores dos limites aplicando 60%

τ f =0,6 σ

Aços-Carbono e Aços de Baixa

Liga Condição Limite de Resistência Limite de Resistência à
à Tração (MPa [ksi]) Tração x
60% (MPa [ksi])
Liga de aço A36 Laminada a quente 400–500 (58–72,5) 240-300
Liga de aço 1020  Laminada a quente 380 (55) (mín) 228
Liga de aço 1020 Estirada a frio 420 (61) (mín) 252
Liga de aço 1020  Recozida (a 870 C)o
395 (57,3) 237
Liga de aço 1020 Normalizada (a 925 C) o
440 (64) 264
Liga de aço 1040 Laminada a quente 520 (76) (mín) 312
Liga de aço 1040 Estirada a frio 590 (85) (mín) 354
Liga de aço 1040  Recozida (a 785 C)o
520 (75,3) 312
Liga de aço 4140 Recozida (a 815°C) 655 (95) 393
Liga de aço 4140 Normalizada (a 870°C) 1020 (148) 612
Liga de aço 4140 Temperada em óleo e 1720 (250) 1032
revenido (a 315 C)
o

Liga de aço 4340 Recozida (a 810°C) 745 (108) 447

Liga de aço 4340 Normalizada (a 870°C) 1280 (185,5) 768
Liga de aço 4340 Temperada em óleo e 1760 (255) 1056
revenido (a 315 C)
o

Aços Inoxidáveis
Liga Condição Limite de Resistência Limite de Resistência à
à Tração (MPa [ksi]) Tração x
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60% (MPa [ksi])
Liga inoxidável 304 Acabada a quente e 515 (75) (mín) 309
recozida
Liga inoxidável 304 Trabalhada a frio (1/4 860 (125) (mín) 516
de dureza)
Liga inoxidável 316 Acabada a quente e 515 (75) (mín) 309
recozida
Liga inoxidável 316 Estirada a frio e 620 (90) (mín) 372
recozida
Liga inoxidável 405  Recozida 415 (60) 249
Liga inoxidável 440A Recozida 725 (105) 435
Liga inoxidável 440A Revenido (a 315 C)o
1790 (260) 1074
Liga inoxidável 17-7PH Laminada a frio 1380 (200) (mín) 828
Liga inoxidável 17-7PH Endurecida por 1450 (210) (mín) 870
precipitação (a 510 C)o

Ferros Fundidos
(cinzentos)
Classe Condição Limite de Resistência Limite de Resistência à
à Tração (MPa [ksi]) Tração x
60% (MPa [ksi])
Classe G1800 fundido 124 (18) (mín) 74,4
 Classe G3000 fundido 207 (30) (mín) 124,2
Classe G4000 fundido 276 (40) (mín) 165,6

(Nodulares)
Classe Condição Limite de Resistência à Limite de
Resistência à Tração
Tração (MPa [ksi])
x 60% (MPa [ksi])
Classe 60-40-18  fundido 414 (60) (mín) 248,4
Classe 80-55-06 recozido 552 (80) (mín) 331,2
 Classe 120-90-02 (temperado em óleo e 827 (120) (mín) 496,2
revenido)

Ligas de Alumínio
Liga Condição Limite de Resistência Limite de Resistência à
à Tração (MPa [ksi]) Tração x
60% (MPa [ksi])
Liga 1100 Recozida (revenido O) 90 (13) 54
Liga 1100  Endurecida por 124 (18) 74,4
deformação a frio
(revenido H14)
Liga 2024 Recozida (revenido O) 185 (27) 111
Liga 2024  Tratada termicamente 485 (70) 291
 MAPA - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

e envelhecida (revenido
T3)
Liga 2024 Tratada termicamente e 470 (68) 282
envelhecida (revenido
T351)
Liga 6061  Recozida (revenido O) 124 (18) 74,4
Liga 6061 Tratada termicamente e 310 (45) 186
envelhecida (revenidos
T6 e T651)
Liga 7075 Recozida (revenido O) 228 (33) 136,8
Liga 7075  Tratada termicamente 572 (83) 343,2
e envelhecida (revenido
T6)
Liga 356,0 Como fundida 164 (24) 98,4
Liga 356,0  Tratada termicamente 228 (33) 136,8
e envelhecida (revenido
T6)

Materiais que podem ser utilizados a partir da condição estabelecida que

suportam até 350Mpa ou aproximadamente.

Aços-Carbono e Aços de Baixa

Liga Condição Limite de Resistência Limite de Resistência
à Tração (MPa [ksi]) à Tração x
60% (MPa [ksi])
Liga de aço 1040 Estirada a frio 590 (85) (mín) 354
Liga de aço 4140 Recozida (a 815°C) 655 (95) 393
Liga de aço 4140 Normalizada (a 870°C) 1020 (148) 612
Liga de aço 4140 Temperada em óleo e 1720 (250) 1032
revenido (a 315 C)
o

Liga de aço 4340 Recozida (a 810°C) 745 (108) 447

Liga de aço 4340 Normalizada (a 870°C) 1280 (185,5) 768
Liga de aço 4340 Temperada em óleo e 1760 (255) 1056
revenido (a 315 C)
o

Aços Inoxidáveis
Liga Condição Limite de Resistência Limite de Resistência à
à Tração (MPa [ksi])
 MAPA - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

Tração x
60% (MPa [ksi])
Liga inoxidável 304 Trabalhada a frio (1/4 860 (125) (mín) 516
de dureza)
Liga inoxidável 316 Estirada a frio e 620 (90) (mín) 372
recozida
Liga inoxidável 440A Recozida 725 (105) 435
Liga inoxidável 440A Revenido (a 315 C)
o
1790 (260) 1074
Liga inoxidável 17-7PH Laminada a frio 1380 (200) (mín) 828
Liga inoxidável 17-7PH Endurecida por 1450 (210) (mín) 870
precipitação (a 510 C)
o

Ferros Fundidos
(nodulares)
Classe Condição Limite de Resistência Limite de Resistência
à Tração (MPa [ksi]) à Tração x
60% (MPa [ksi])
 Classe 120-90-02 (temperado em óleo e 827 (120) (mín) 496,2
revenido)

Etapa III: Análise do Índice de desempenho (P)

Os melhores materiais que podem ser utilizados em eixos que necessitam de um

material leve e resistência, que seja capaz de suportar com segurança um momento
torçor, são os que possuem os menores valores para a relação a seguir:
ρ
2
τf 3
Em que:
 ρ = massa específica (g/cm³)
 τ f = tensão de cisalhamento (MPa)
 MAPA - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

A partir desta relação, é possível determinar o índice de desempenho (P). Este

índice representa a garantia de maior segurança em relação ao desempenho do material
frente às tensões as quais ele estará submetido. O cálculo deste índice é realizado de
acordo com a equação a seguir, sendo simplesmente o inverso da razão que foi
apresentada anteriormente:
2
τ 3
P= f
ρ
Em que:
 P = Índice de desempenho
 ρ = massa específica (g/cm³)
 τ f = tensão de cisalhamento (MPa)

A partir disto, sabe-se que o material que será escolhido neste estudo de caso
deverá apresentar um índice de desempenho acima de 10. Sendo assim, a partir dos
materiais considerados aptos na Etapa II, confira quais possuem índices de
desempenho de resistência à torção maiores do que 10. Para isso, construa uma nova
tabela e destaque quais seriam selecionados nesta etapa do estudo de caso.
Apresente os dados e sua resposta da Etapa III

Resposta:

Aplicando a formula para encontrar o índice de desempenho, temos os resultados

a baixo nas tabelas a respeito de cada material.
2
3
τf
P=
ρ

Aços-Carbono e Aços de Baixa

Liga Condição Limite de Limite de massa índices de
Resistência à Resistência à específica desempenho
Tração (MPa [ksi] Tração x (g/cm³)
) 60% (MPa [ksi]
)
Liga de Estirada a frio 590 (85) (mín) 354 7,85 6,37
 MAPA - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

aço 1040
Liga de Recozida (a 655 (95) 393 7,85 6,83
aço 4140 815°C)
Liga de Normalizada (a 1020 (148) 612 7,85 9,18
aço 4140 870°C)
Liga de Temperada em 1720 (250) 1032 7,85 13,009
aço 4140 óleo e revenido
(a 315 C)
o

Liga de Recozida (a 745 (108) 447 7,85 7,45

aço 4340 810°C)
Liga de Normalizada (a 1280 (185,5) 768 7,85 10,68
aço 4340 870°C)
Liga de Temperada em 1760 (255) 1056 7,85 13,21
aço 4340 óleo e revenido
(a 315 C)
o

Aços Inoxidáveis
Liga Condição Limite de Limite de massa Índices
Resistência à Resistência à específica de desempenho
Tração (MPa [ksi] Tração x (g/cm³)
) 60% (MPa [ksi]
)
Liga Trabalhada a frio 860 (125) (mín) 516 8,00 8,04
inoxidável (1/4 de dureza)
304
Liga Estirada a frio e 620 (90) (mín) 372 8,00 6,465
inoxidável recozida
316
Liga Recozida 725 (105) 435 7,80 7,36
inoxidável
440A
Liga Revenido (a 1790 (260) 1074 7,80 13,445
inoxidável 315 C)
o

440A
Liga Laminada a frio 1380 (200) (mín) 828 7,80 11,30
inoxidável
17-7PH
 MAPA - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

Liga Endurecida por 1450 (210) (mín) 870 7,80 11,68

inoxidável precipitação (a
17-7PH 510 C)
o

Ferros Fundidos
(nodulares)
Classe Condição Limite de Limite de massa Índices
Resistência à Resistência à específica de desempenho
Tração (MPa [ksi]) Tração x (g/cm³)
60% (MPa [ksi]
)
 Classe (temperado em 827 (120) (mín) 496,2 7,10 8,83
120-90-02 óleo e revenido)

Tabela com os melhores materiais, ou seja, aqueles com índice acima de 10.

Aços-Carbono e Aços de Baixa

Liga Condição Limite de Limite de massa índices de
Resistência à Resistência à específica desempenh
Tração (MPa [ksi]) Tração x (g/cm³) o
60% (MPa [ksi]
)
Liga de Temperada em 1720 (250) 1032 7,85 13,009
aço 4140 óleo e revenido
(a 315 C)o

Liga de Normalizada (a 1280 (185,5) 768 7,85 10,68

aço 4340 870°C)
Liga de Temperada em 1760 (255) 1056 7,85 13,21
aço 4340 óleo e revenido
(a 315 C)o

Aços Inoxidáveis
Liga Condição Limite de Limite de massa Índices
Resistência à Resistência à específica de
Tração (MPa [ksi]) Tração x (g/cm³) desempenho
 MAPA - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

60% (MPa [ksi])
Liga Revenido (a 1790 (260) 1074 7,80 13,445
inoxidável 315 C)
o

440A
Liga Laminada a frio 1380 (200) (mín) 828 7,80 11,30
inoxidável
17-7PH
Liga Endurecida por 1450 (210) (mín) 870 7,80 11,68
inoxidável precipitação (a
17-7PH 510 C)
o

Etapa IV: Custo

Por fim, utilizando também a base de dados para os custos do Apêndice C do

livro Ciência e Engenharia de Materiais do Callister e Rethwisch (disponível em sua
biblioteca virtual), conduza uma análise de custos. Confira, para aqueles materiais que
satisfizeram os critérios apresentados nas Etapa II e III, qual possui o menor custo
analítico. Para isso, realize uma análise do custo analítico (CA) a partir da seguinte
equação:

CA =CR ( P1 )
Em que:
 CA = Custo analítico
 CR = Custo relativo do material
 P = Índice de desempenho.
Com base nessa análise, determine qual material você selecionaria para o eixo
que irá suprir, de forma otimizada, a necessidade da empresa?
Dica1: para materiais com opções de condição, assuma o valor de custo relativo
referente à “Barra, normalizada”.
Dica2: para o material Liga inoxidável 440A, assumir o custo relativo como 7,5.
Dica3: para materiais não enquadrados nas Dicas 1 e 2, assumir o menor valor de
custo relativo referente ao Material/Condição.
 MAPA - CIÊNCIAS DOS MATERIAIS

Apresente os dados e sua resposta da Etapa IV

Aços-Carbono e Aços de Baixa

Liga Condição Limite de massa índices de 1/P Custo Custo
Resistência à específic desempenh Relativo analítico
Tração x a (g/cm³) o R$
60% (MPa [ksi])
Liga Temperada 1032 7,85 13,009 0,0768 1,6 0,1228
de em óleo e
aço revenido (a
4140 315 C)
o

Liga Normalizad 768 7,85 10,68 0,0936 2,8 0,2620

de a (a 870°C)
aço
4340
Liga Temperada 1056 7,85 13,21 0,0757 2,8 0,212
de em óleo e
aço revenido (a
4340 315 C)
o

Aços Inoxidáveis
Liga Condição Limite de massa índices de 1/P Custo Custo
Resistência à específic desempen Relativ Analític
Tração x a (g/cm³) ho o o
60% (MPa [ksi] R$
)
Liga Revenido 1074 7,80 13,445 0,074 7,5 0,555
inoxidáve (a 315 C)o

l 440A
Liga Laminada 828 7,80 11,30 0,088 7,1 0,6248
inoxidáve a frio
l 17-7PH

Liga Endurecida 870 7,80 11,68 0,085 7,1 0,6077

inoxidáve por
6
l 17-7PH precipitaçã
o (a 510 C) o
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Conclusão: O material que obteve os melhores índices foi os materiais de aço

para atender a necessidade da empresa. Eles se enquadram no requisito
confiabilidade, durabilidade e esforço sobre altas tensões, porém escolho o aço
4140 temperado em óleo e revenido (a 315 oC) por ter o melhor custo analítico no
valor de R$0,1228

INSTRUÇÕES DE ENTREGA
Este é um trabalho INDIVIDUAL.

As respostas devem ser entregues utilizando esse arquivo como Modelo de Resposta. Sobre o seu
preenchimento, é necessário o cumprimento das seguintes diretrizes:

 Não serão aceitos Modelos de Resposta que constam apenas o resultado numérico, sem que seja
demonstrado o raciocínio que o levou a encontrar aquela resposta;
 Toda e qualquer fonte e referência que você utilizar para responder os questionários deve ser citada
ao final da questão;
 Após inteiramente respondido, esse Modelo de Resposta MAPA deve ser enviado para correção
pelo seu Studeo em formato de arquivo DOC / DOCX ou PDF, e apenas estes formatos serão aceitos;
 O Modelo de Resposta MAPA pode ter quantas páginas você precisar para respondê-lo, desde que
siga a sua estrutura;
 O Modelo de Resposta MAPA deve ser enviado única e exclusivamente pelo seu Studeo, no campo
"M.A.P.A." desta disciplina. Toda e qualquer outra forma de entrega deste Modelo de Resposta MAPA
não é considerada.

A qualidade do trabalho será considerada na hora da avaliação, então preencha tudo com cuidado,
explique o que está fazendo, responda as perguntas e mostre sempre o passo a passo das resoluções e
deduções. Quanto mais completo seu trabalho, melhor!

Problemas frequentes a evitar:

 Coloque um nome simples no seu arquivo para não se confundir no momento de envio;
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 Se você usa OPEN OFFICE ou MAC, transforme o arquivo em PDF para evitar incompatibilidades;
 Verifique se você está enviando o arquivo correto antes de finalizar! É o MAPA da disciplina certa?
Ele está preenchido adequadamente?

Como enviar o arquivo:

 Acesse no Studeo o ambiente da disciplina e clique no botão M.A.P.A. No final da página há uma
caixa tracejada de envio de arquivo. Basta clicar nela e então selecionar o arquivo de resposta da sua
atividade;
 Antes de clicar em Finalizar, certifique-se de que está tudo certo, pois uma vez finalizado você não
poderá mais modificar o arquivo. Sugerimos que você clique no link gerado da sua atividade e faça o
download para conferir se está de acordo com o arquivo entregue.

Sobre plágio e outras regras:

 Não é permitido que duas ou mais pessoas entreguem o mesmo trabalho. Se isso acontecer, todos
os envolvidos terão suas atividades zeradas;
 Trabalho com cópia total ou parcial da internet ou de outros alunos terá nota descontada.

A equipe de mediação está à sua disposição para o atendimento das dúvidas por meio do “Fale com
o Mediador” em seu Studeo. Aproveite essa ferramenta!
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Referências Bibliográficas

ASKELAND, D. R.; WRIGHT, W. J. Ciência e Engenharia dos Materiais. 3. ed. São

Paulo: Editora Cengage Learning, 2015.

CALLISTER JR, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e Engenharia de Materiais:

Uma Introdução, 9 Edição, 2016.

EDMUNDO, D. A. Resistência dos Materiais aplicado. Porto Alegre: Sagah, 2016.

SILVA, W. L. V.; SANTOS, Z. A. S.; SILVA, A. L.; COSTA, A. R. Desenvolvimento de

modelo de seleção de materiais metálicos aplicando uma abordagem logística: o caso de
empresas do setor minero-metalúrgico. Rev. Esc. Minas, v.65 n.2. Ouro Preto, 2012