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MÓDULO I
ESTRATÉGIAS DE IMUNIZAÇÃO
CONTRA A COVID-19
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO NOS TERRITÓRIOS MUNICIPAIS
CRÉDITOS
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. O conteúdo desta
publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado pela equipe Mais CONASEMS e Faculdade
São Leopoldo Mandic.
Ficha Catalográfica
Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do Mais
CONASEMS em parceria com a Faculdade São Leopoldo Mandic.
Professor Conteudista – Faculdade São Leopoldo Mandic
André Ricardo Ribas Freitas
Gestor Educacional
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação Técnica e Pedagógica
Cristina Crespo
Valdívia Marçal
Especialista em Educação a Distância
Kelly Santana
Priscila Rondas
Designer Instrucional
Alexandra Gusmão
Carla Cristini Justino de Oliveira
Juliana de Almeida Fortunato
Pollyanna Micheline Lucarelli
Simone Ferreira de Assis
Web Desenvolvedor
Alexandre Itabayana
Cristina Perrone
Paloma Eveir
Revisão Textual
Gehilde Reis Paula de Moura
Coordenação Geral
Conexões Consultoria em Saúde Ltda.
Coordenação Pedagógica - Faculdade São Leopoldo Mandic
Fabiana Succi
Patrícia Zen Tempski
Curadoria e Produção de Conteúdos - Faculdade São Leopoldo Mandic
André Giglio Bueno
André Ricardo Ribas Freitas
Fabiana Medeiros Lopes de Oliveira
Giuliano Dimarzio
Laura Andrade Lagoa Nóbrega
Márcia Regina Campos Costa da Fonseca
Regina Célia Menezes Succi
Olá!
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Boa leitura!
Ainda não houve pedido para uso emergencial ou pedido de registro para a
vacina da Janssen, mas ela se encontra em processo de submissão contínua desde
novembro/2020.
Atenção!
Atenção!
Não ocorreram casos graves nos indivíduos vacinados, contra 7 casos graves no grupo placebo. A
eficácia global da vacina, incluindo casos leves, que não precisaram de atendimento médico, foi de
50,39%.
Validade após abertura do frasco: 8 horas após abertura em temperatura de 2°C a 8°C.
O PAPEL DA ANVISA
Esta autorização será válida até que seja expressamente retirada pela Anvisa ou
mediante a emissão de uma autorização de uso, distribuição e comercialização
completa, ou seja, o registro sanitário. A Anvisa pode revisar e ajustar as condições
Atenção!
Para serem utilizadas no Brasil, todas as vacinas devem ter algum tipo
de autorização da Anvisa, seja através do registro definitivo, aprovação
para uso emergencial ou ainda uma autorização.
É certo, que a vacinação contra a covid-19 é uma ferramenta importante para ajudar
a conter a pandemia, ainda que o uso de máscaras e o distanciamento social ajudem
a reduzir a chance de se expor ao vírus ou de transmiti-lo a outras pessoas, sabemos
que essas medidas não são suficientes.
Vários métodos são usados para desenvolver novas vacinas. É certo que a avaliação
da eficácia de uma vacina é complexa para muitas doenças, mas particularmente no
caso do SARS-CoV-2, onde a compreensão fundamental do vírus está evoluindo, é
ainda mais. Várias vacinas estão sendo testadas em todo o mundo, em estudos de
fase inicial e algumas vacinas candidatas já estão em estudos de fase 3, que avaliam
a eficácia e a segurança.
Vacinar os
Vacinar os
indivíduos com
trabalhadores
maior risco de
dos serviços
infecção;
essenciais.
Atenção!
Atenção!
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nestes grupos, no entanto
estudos em animais não demonstraram risco de malformações. Para as mulheres,
pertencentes a um dos grupos prioritários que se apresentem nestas condições
(gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser realizada após avaliação
cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu
médico prescritor.
A vacinação inadvertida das gestantes (sem indicação médica) deverá ser notificada
no sistema de notificação e-SUS notifica como um “erro de imunização” para fins de
controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos.
Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão
ser notificados no e-SUS notifica, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram
com o feto ou com o recém-nascido até 6 meses após o nascimento.
Atenção!
Apesar de ainda não haver estudos e análise de segurança
específicas para algumas populações como gestantes, lactantes
e imunossuprimidos, é possível vacinar essas pessoas fazendo
uma análise individualizada de risco/benefício pelo médico que
acompanha esses pacientes.
A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nesta população. No
entanto considerando as plataformas em questão (vetor viral não replicante e vírus
inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos. A avaliação
de risco benefício e a decisão referente à vacinação ou não deverá ser realizada pelo
paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente
deverá ser realizada com prescrição médica.
Para além dos fatores de risco já descritos na população geral (idade, comorbidades,
privação social e econômica, etc), menores valores de CD, valores atuais de CD4 mais
baixos e a ausência de supressão de replicação
A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda
em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de
múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50%
das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e
imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta
população esteja sob risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas
à covid- 19.
Vacina
Oxford-AstraZeneca Vacina
Utiliza vetor viral Butantan-CoronaVac
(adenovírus) não replicante Utiliza vírus inativado
de chimpanzé, que carreia (morto) entre os seus
apenas o gene de uma componentes.
proteína do coronavírus.
Desse modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA),
independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos
destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram
seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves
relacionados a elas.
ADIAMENTO
Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas
ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro
com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente,
a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro
semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra
de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo
Atenção!
VACINAÇÃO SIMULTÂNEA
Atenção!
Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas
contra a covid-19, não há estudos que comprovem maior resposta
imunológica quando são administradas no mesmo indivíduo vários
tipos de vacinas contra a covid-19.
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
As vacinas em uso no Brasil, por não utilizarem o vírus vivo em suas composições,
apresentam poucas contraindicações, basicamente alergia conhecida a algum
componente da vacina. Algumas condições poderão determinar não existência de
contraindicação, mas sim o adiamento da vacinação, sobretudo a ocorrência de
quadros febris agudos e suspeita clínica de infecção pelo vírus Sars-Cov-2, como já
pontuado acima.
Abaixo estão listadas algumas condições que, apesar de gerarem dúvidas, são
falsas contraindicações:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Bases técnicas para decisão
do uso emergencial, em caráter experimental de vacinas contra a COVID-19.
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/confira-materiais-
da-reuniao-extraordinaria-da-dicol/relatorio-bases-tecnicas-para-decisao-do-
uso-emergencial-final-4-1.pdf . Acesso em: 15 mar. 2021.
ESTRATÉGIAS DE IMUNIZAÇÃO
CONTRA A COVID-19
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO NOS TERRITÓRIOS MUNICIPAIS