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CURSO DE APERFEIÇOAMENTO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES

DE IMUNIZAÇÃO NOS TERRITÓRIOS MUNICIPAIS

MÓDULO I

ESTRATÉGIAS DE IMUNIZAÇÃO
CONTRA A COVID-19
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO NOS TERRITÓRIOS MUNICIPAIS
CRÉDITOS

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. O conteúdo desta
publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado pela equipe Mais CONASEMS e Faculdade
São Leopoldo Mandic.

Ficha Catalográfica

Material de Referência. Mais CONASEMS. Curso de Aperfeiçoamento Fortalecimento


das Ações de Imunização nos Territórios Municipais. Módulo 1: Aula 5 - Estratégias
de Imunização contra a covid-19.

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FICHA TÉCNICA

Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do Mais
CONASEMS em parceria com a Faculdade São Leopoldo Mandic.

Professor Conteudista – Faculdade São Leopoldo Mandic
André Ricardo Ribas Freitas
Gestor Educacional
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação Técnica e Pedagógica
Cristina Crespo
Valdívia Marçal
Especialista em Educação a Distância
Kelly Santana
Priscila Rondas
Designer Instrucional
Alexandra Gusmão
Carla Cristini Justino de Oliveira
Juliana de Almeida Fortunato
Pollyanna Micheline Lucarelli
Simone Ferreira de Assis
Web Desenvolvedor
Alexandre Itabayana
Cristina Perrone
Paloma Eveir
Revisão Textual
Gehilde Reis Paula de Moura
Coordenação Geral
Conexões Consultoria em Saúde Ltda.
Coordenação Pedagógica - Faculdade São Leopoldo Mandic
Fabiana Succi
Patrícia Zen Tempski
Curadoria e Produção de Conteúdos - Faculdade São Leopoldo Mandic
André Giglio Bueno
André Ricardo Ribas Freitas
Fabiana Medeiros Lopes de Oliveira
Giuliano Dimarzio
Laura Andrade Lagoa Nóbrega
Márcia Regina Campos Costa da Fonseca
Regina Célia Menezes Succi

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Olá!

Este é o seu Material de Referência que contempla todo o conteúdo da Aula 5 -


Estratégias de Imunização contra a covid-19 . Nosso intuito é ampliar seu aprendizado,
por isso leia-o com atenção!

Mas, antes de iniciar, é importante conhecer os objetivos de aprendizagem previstos


para este estudo.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

• Entender o contexto do desenvolvimento das diferentes vacinas e o papel


da ANVISA.

• Conhecer os objetivos da vacinação contra a covid-19 e compreender as


estratégias de planejamento e operacionalização nos territórios municipais.

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INTRODUÇÃO
Na Aula 5, você irá aprimorar seus conhecimentos, suas habilidades e atitudes
essenciais às competências do profissional que se mantém atualizado e melhor
preparado, direcionando sua prática, a partir da compreensão dos mecanismos de
desenvolvimento, aprovação, indicação e administração da vacina contra a covid-19.
Desse modo, nesta aula, você conhecerá sobre:

• Objetivos da imunização e o papel da ANVISA;


• Vacinas aprovadas pela ANVISA e as em desenvolvimento;
• Modo de uso e eficácia das vacinas;
• Contraindicações e situações especiais;
• Adiamento e vacinação simultânea.

Boa leitura!

DIFERENTES VACINAS APROVADAS E EM


DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DO
PAPEL DA ANVISA
Você conhece as principais plataformas tecnológicas utilizadas para o
desenvolvimento das vacinas até o momento? Veja a seguir estas informaações e
a relação das vacinas já disponíveis para uso e as que estão em fases avançadas de
estudos.

Vacinas de vírus inativados – As vacinas de vírus inativados utilizam tecnologia


clássica de produção, através da qual é produzida uma grande quantidade de vírus
em cultura de células, sendo estes posteriormente inativados por procedimentos

Geralmente são vacinas seguras e imunogênicas, pois os vírus


inativados não possuem a capacidade de replicação e assim
o organismo não fica exposto às grandes quantidades de
antígenos.

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DIFERENTES VACINAS APROVADAS E EM DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA ANVISA

Vacinas de vetores virais – Estas vacinas utilizam vírus humanos ou de outros


animais, replicantes ou não, como vetores de genes que codificam a produção da
proteína antigênica (no caso a proteína Spike ou proteína S do SARS-CoV-2). Uma
vez inoculadas, estas vacinas com os vírus geneticamente modificados estimulam
as células humanas a produzir a proteína Spike, que irá, por sua vez, estimular a
resposta imune específica.

O vírus recombinante funciona como


um transportador do material genético
do vírus alvo, ou seja, é um vetor inócuo,
incapaz de causar doenças.

Vacina de RNA mensageiro – O segmento do RNA mensageiro do vírus, capaz de


codificar a produção da proteína antigênica (proteína Spike), é encapsulado em
nanopartículas lipídicas. Da mesma forma que as vacinas de vetores virais, uma
vez inoculadas, estas vacinas estimulam as células humanas a produzir a proteína
Spike, que vão por sua vez estimular a resposta imune específica. Esta tecnologia
permite a produção de volumes importantes de vacinas, mas utiliza uma tecnologia
totalmente nova e nunca antes utilizada ou licenciada em vacinas para uso em larga
escala.

Do ponto de vista de transporte e


armazenamento, estas vacinas requerem
temperaturas muito baixas para
conservação (-70º C no caso da vacina
candidata da Pfizer e -20º C no caso da
vacina candidata da Moderna).

Unidades proteicas – Através de


recombinação genética do vírus SARS-
CoV-2, utilizam-se nanopartículas da
proteína Spike (S) do vírus recombinante
SARS-CoV-2 rS ou uma parte dessa
proteína denominada de domínio de
ligação ao receptor (RDB).

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DIFERENTES VACINAS APROVADAS E EM DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA ANVISA

Os fragmentos do vírus desencadeiam


uma resposta imune sem expor o
corpo ao vírus inteiro. Essa tecnologia
já é licenciada e utilizada em outras
vacinas em uso em larga escala. Requer
adjuvantes para indução da resposta
imune.

Existem ainda cerca de 90 outras vacinas


em estudos clínicos, além de mais de
centenas de projetos em estudos pré-
clínicos, o que coloca a possibilidade de
haver desenvolvimento de vacinas de 2ª
e de 3ª geração, mais potentes, com o
mínimo de reações adversas e conferindo
proteção mais longeva.

Conteúdo extraído e adaptado de Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a


covid-19 – 5ª edição. 15/03/2021.
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No Brasil, há atualmente duas vacinas sendo utilizadas após aprovação para uso
emergencial – Sinovac/Butantan e Astrazeneca/Fiocruz. A vacina da Pfizer teve
seu registro concedido, mas ainda não está disponível no país.

Ainda não houve pedido para uso emergencial ou pedido de registro para a
vacina da Janssen, mas ela se encontra em processo de submissão contínua desde
novembro/2020.

Atenção!

Foram anunciados acordos com outras empresas para a aquisição de


mais imunizantes, mas ainda não há clareza quanto à data de chegada
de outras vacinas ao Brasil, bem como se dará sua distribuição.

VEJA ALGUMAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AS VACINAS


UTILIZADAS NO BRASIL.

Vacina adsorvida covid-19 (inativada) - Instituto Butantan (IB) / Sinovac

É uma vacina contendo o vírus SARS CoV-2 inativado. Os estudos de soroconversão


da vacina adsorvida covid-19 (Inativada), demonstraram resultados superiores a
92% nos participantes que tomaram as duas doses da vacina no intervalo de 14
dias e mais do que 97% em participantes que tomaram as duas doses da vacina no
intervalo de 28 dias.

Vacina covid-19 (recombinante) - Fiocruz/Astrazeneca

A vacina covid-19 (recombinante) desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca/


Universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz é uma vacina contendo vetor
adenovírus recombinante de chimpanzé, deficiente para replicação (ChAdOx1),

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VACINAS EM USO NO BRASIL

que expressa a glicoproteína SARS-CoV-2 Spike (S). Os estudos de soroconversão


desta vacina demonstraram resultados em ≥ 98% dos indivíduos em 28 dias após a
primeira dose e > 99% em 28 dias após a segunda dose.

Atenção!

A Sinovac/Butantan utiliza o vírus inativado e deve ser administrada em


2 doses, com intervalo de 14 a 28 dias e a vacina Astrazeneca/Fiocruz
utiliza a tecnologia de vetor viral não replicante e também deve ser ad-
ministrada em duas doses, com intervalo de 12 semanas entre elas.

MAS, QUAL A EFICÁCIA DESTAS VACINAS?

VACINA ABSORVIDA COVID-19 (INATIVADA) INSTITUTO BUTANTAN (IB) CORONAVAC

Demonstrou eficácia em um esquema contendo 2 doses com intervalo de 2 a 4 semanas. Para


prevenção de casos sintomáticos de covid-19 que precisaram de assistência ambulatorial ou
hospitalar a eficácia foi de 77,96%.

Não ocorreram casos graves nos indivíduos vacinados, contra 7 casos graves no grupo placebo. A
eficácia global da vacina, incluindo casos leves, que não precisaram de atendimento médico, foi de
50,39%.

Indicação de uso: Pessoas com idade maior ou igual a 18 anos

Via de administração: IM (intramuscular)


Apresentação:

• Monodose - Frasco-ampola com uma dose de 0,5ml;


• Multidose - Frasco-ampola, 10 doses de 0,5ml.

Esquema vacinal/intervalos: 2 doses de 0,5 ml, com intervalo entre doses de 2 a 4


semanas

Prazo de validade e conservação: 12 meses, se conservado entre 2°C e 8°C

Validade após abertura do frasco: 8 horas após abertura em temperatura de 2°C a 8°C.

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VACINAS EM USO NO BRASIL

Indicação de uso: Pessoas com idade maior ou igual a 18 anos

Apresentação: Frasco-ampola, com 10 doses de 0,5ml.

Via de administração: IM (intramuscular)

Esquema vacinal/intervalos: 2 doses de 0,5 ml cada, com intervalo de 12 semanas

Prazo de validade e conservação: 6 meses a partir da data de fabricação, se


conservado na temperatura 2°C a 8°C

Validade após abertura do frasco: 6 horas após abertura em temperatura de 2°C a


8°C

O PAPEL DA ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é um órgão


regulador que tem a finalidade institucional de promover a
proteção à saúde da população, conforme estabelecido no
art. 6º e nos incisos III, VII e IX do art. 7º da Lei n.º 9.782, de 26
de janeiro de 1999.

Como órgão regulador do Estado brasileiro, mantém o compromisso de atuar em


prol dos interesses da saúde pública. Diante do compromisso da transparência,
da emergência e do interesse públicos, esta Agência busca comunicar-se com a
sociedade, usando ferramentas para manter e ampliar o conhecimento dos trabalhos
desenvolvidos por ela.
Ressalta-se as notas disponibilizadas no Portal da Anvisa,
o Mapa das Vacinas, o andamento da análise das vacinas e o
Painel dinâmico com as informações sobre o status das análises
e as documentações apresentadas pelas empresas, bem como
as inúmeras concessões de entrevistas realizadas pelo Gerente
Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes.

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O PAPEL DA ANVISA

Para ajudar a disponibilizar produtos e medicamentos, incluindo vacinas,


rapidamente, durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, a Anvisa vem
atuando para favorecer o acesso aos produtos sujeitos à vigilância sanitária.

Resolução de Diretoria Colegiada RDC n° 444/2020 que autorizou o uso


emergencial em caráter experimental.

Guia n° 42/2020 que definiu os requisitos mínimos sobre as informações


que devem ser submetidas à ANVISA para fins de autorização emergencial
e temporária; é um instrumento regulatório não normativo, de caráter
recomendatório.

O instrumento da autorização de uso emergencial pode facilitar a disponibilização


e o uso das vacinas contra a covid-19, ainda que não tenham sido avaliadas sob
o crivo do registro, desde que cumpram com os requisitos mínimos de segurança,
qualidade e eficácia. Esse mecanismo é restrito a um público previamente definido
e não substitui o registro sanitário.

A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento


e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida
adicional para o enfrentamento da pandemia. O procedimento de autorização de
uso emergencial avalia a adequação da vacina contra a covid-19 para o uso durante
a atual emergência de saúde pública, permitindo que sejam adotadas estratégias
para minimizar o mais rápido possível os impactos dessa pandemia.

Entretanto é importante que nessa avaliação os critérios de qualidade, eficácia e


segurança estabelecidos no guia da Anvisa e internacionalmente sejam considerados,
bem como a avaliação dos pacotes de dados encaminhados na submissão contínua.
A autorização de uso emergencial não é uma permissão para a introdução no
mercado para efeitos de comercialização, distribuição e uso, isto é concedido por
meio do registro sanitário, conforme expresso na Lei n.° 6360/1976.

Esta autorização será válida até que seja expressamente retirada pela Anvisa ou
mediante a emissão de uma autorização de uso, distribuição e comercialização
completa, ou seja, o registro sanitário. A Anvisa pode revisar e ajustar as condições

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O PAPEL DA ANVISA

para o uso emergencial temporário em resposta a quaisquer resultados que sejam


considerados relevantes, incluindo os dados e informações provenientes de outras
autoridades reguladoras.

Atenção!

Para serem utilizadas no Brasil, todas as vacinas devem ter algum tipo
de autorização da Anvisa, seja através do registro definitivo, aprovação
para uso emergencial ou ainda uma autorização.

É certo, que a vacinação contra a covid-19 é uma ferramenta importante para ajudar
a conter a pandemia, ainda que o uso de máscaras e o distanciamento social ajudem
a reduzir a chance de se expor ao vírus ou de transmiti-lo a outras pessoas, sabemos
que essas medidas não são suficientes.

Assim, as vacinas com suas respostas


imunológicas são essenciais para
proteger o indivíduo e o coletivo, ou seja, o
enfrentamento dessa pandemia requer o
uso de todas as ferramentas que possam
ser disponibilizadas.

Ainda que alguns países possam ter


implementado o uso das vacinas para
covid-19, com base nos dados de
segurança e imunogenicidade, o objetivo
do desenvolvimento da vacina é obter
evidência direta da sua eficácia para a
proteção individual, possibilitando uma
resposta coletiva contra a infecção pelo
novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A OMS sugeriu que uma demonstração clara de eficácia (em uma base populacional),
com estimativa de resposta superior a 50% deve ser um critério mínimo aceitável
para qualquer vacina contra a covid-19. Assim, uma vacina contra a covid-19
com essas características pode contribuir para o controle da doença, onde
não há medicamentos profiláticos eficazes e poucos tratamentos disponíveis.

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O PAPEL DA ANVISA

Vários métodos são usados para desenvolver novas vacinas. É certo que a avaliação
da eficácia de uma vacina é complexa para muitas doenças, mas particularmente no
caso do SARS-CoV-2, onde a compreensão fundamental do vírus está evoluindo, é
ainda mais. Várias vacinas estão sendo testadas em todo o mundo, em estudos de
fase inicial e algumas vacinas candidatas já estão em estudos de fase 3, que avaliam
a eficácia e a segurança.

Os ensaios clínicos se consolidaram como método de escolha para avaliação dessas


intervenções, cada fase do ensaio clínico baseia-se em dados das fases anteriores
e examina componentes de segurança e eficácia. Assim os benefícios conhecidos e
potenciais de uma vacina devem superar os riscos.

O efeito de uma vacina eficaz no


curso da pandemia de SARS-CoV-2
é complexo e há muitos cenários
potenciais após a implantação. Estudos
de farmacovigilância solidamente
estabelecidos garantem a avaliação
contínua da segurança da vacina, não
obstante, mais estudos sobre o efeito
da vacinação na gravidade da doença
devem ser conduzidos, bem como sua
capacidade de impedir a transmissão do
vírus.

A capacidade de uma vacina de proteger


contra doenças graves e mortalidade
é o parâmetro de relevância para a
avaliação de eficácia, pois as internações
hospitalares e de cuidados intensivos
representam uma grande carga para os
sistemas de saúde.

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OBJETIVOS POSSÍVEIS DE SEREM
ALCANÇADOS COM A IMUNIZAÇÃO

Em um momento inicial, onde não existe ampla disponibilidade da vacina no


mercado mundial, o objetivo principal da vacinação será focado na redução da
morbimortalidade causada pela covid-19, bem como a proteção da força de trabalho
para manutenção do funcionamento dos serviços de saúde e dos serviços essenciais.
Dessa forma, o plano nacional de imunização pretende:

Vacinar os grupos de Vacinar trabalhadores


maior risco de da saúde para manutenção
desenvolvimento dos serviços de saúde e
de formas graves capacidade
e óbitos de atendimento
pela doença; à população;

Vacinar os
Vacinar os
indivíduos com
trabalhadores
maior risco de
dos serviços
infecção;
essenciais.

Atenção!

Em um momento inicial, os principais objetivos da imunização


contra a covid-19 serão a proteção de grupos de maior risco para o
desenvolvimento de formas graves da doença (principalmente idosos)
e de trabalhadores da saúde para a manutenção da capacidade plena
de atendimento à população.

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO,
VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

CONTRAINDICAÇÕES À ADMINISTRAÇÃO DA VACINA

 Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina.

• Excipientes da vacina adsorvida covid-19 (inativada) -


Instituto Butantan (IB) Coronavac: hidróxido de alumínio,
hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto
de sódio, água para injetáveis e hidróxido de sódio para ajuste de pH.

• Excipientes da vacina covid-19 (recombinante) - AstraZeneca/


Fiocruz: L-Histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, cloreto
de magnésio hexaidratado, polissorbato 80, etanol, sacarose, cloreto
de sódio, edetato dissódico di-hidratado (EDTA) e água para injetáveis.

 Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a


uma dose anterior de uma vacina contra a covid-19.

Atenção!

As vacinas que estão sendo utilizadas no Brasil e outras vacinas


aprovadas já em uso em outros países são seguras. Os dados de
segurança dos estudos clínicos estão sendo replicados na utilização
em larga escala desses imunizantes. Como não são vacinas que
utilizam vírus vivo atenuado em sua composição as contraindicações
absolutas se resumem à presença de hipersensibilidade a
componentes da vacina ou história de anafilaxia em uma dose
anterior de vacina contra a covid-19.

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

CONTRAINDICAÇÕES À ADMINISTRAÇÃO DA VACINA

Gestantes, Puérperas e Lactantes

A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nestes grupos, no entanto
estudos em animais não demonstraram risco de malformações. Para as mulheres,
pertencentes a um dos grupos prioritários que se apresentem nestas condições
(gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser realizada após avaliação
cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu
médico prescritor.

As gestantes e lactantes devem ser


informadas sobre os dados de eficácia e
segurança das vacinas conhecidas assim
como os dados ainda não disponíveis.

A decisão entre o médico e a paciente


deve considerar:

 O nível de potencial contaminação do


vírus na comunidade;

 O risco e a potencial gravidade da


doença materna, incluindo os efeitos no
feto e no recém-nascido e a segurança
da vacina para o binômio materno-fetal.

 O teste de gravidez não deve ser um


pré-requisito para a administração das
vacinas nas mulheres com potencial para
engravidar e que se encontram em um
dos grupos prioritários para vacinação.
 As gestantes e lactantes pertencentes aos grupos prioritários, que não concordarem
em serem vacinadas, devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter
medidas de proteção como higiene das mãos, uso de máscaras e distanciamento
social. Caso opte-se pela vacinação das lactantes o aleitamento materno não deverá
ser interrompido.

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

 A vacinação inadvertida das gestantes (sem indicação médica) deverá ser notificada
no sistema de notificação e-SUS notifica como um “erro de imunização” para fins de
controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos.

 Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão
ser notificados no e-SUS notifica, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram
com o feto ou com o recém-nascido até 6 meses após o nascimento.

Atenção!
Apesar de ainda não haver estudos e análise de segurança
específicas para algumas populações como gestantes, lactantes
e imunossuprimidos, é possível vacinar essas pessoas fazendo
uma análise individualizada de risco/benefício pelo médico que
acompanha esses pacientes.

Uso de Antiagregantes Plaquetários e Anticoagulantes Orais e Vacinação

Os Antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento


à vacinação.

O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes


plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.

Não há relatos de interação entre os


anticoagulantes em uso no Brasil –
varfarina, apixabana, dabigatrana,
edoxabana e rivaroxabana – com vacinas.
Portanto deve ser mantida conforme a
prescrição do médico assistente.

Dados obtidos com vacinação


intramuscular contra Influenza em
pacientes anticoagulados com varfarina
mostraram que esta via foi segura, sem
manifestações hemorrágicas locais de

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira


é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode
ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.

Poderá ocorrer hematoma no local da aplicação; para diminuir essa ocorrência é


recomendado após a administração da vacina fazer compressão local com algodão
seco por pelo menos dois minutos. Orientar que, caso ocorra a formação de hematoma,
fazer a aplicação de compressa fria local por dez a vinte minutos, algumas vezes ao
dia.

Pacientes Portadores de Doenças Reumáticas Imunomediadas (DRIM)//autoimunes

Preferencialmente, o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada


ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem
imunossupressão. Entretanto a decisão sobre a

vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada, levando em consideração


a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e
imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico
especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários
e regulatórios, assim como a disponibilidade local.

Pacientes Oncológicos, Transplantados e Demais Pacientes Imunossuprimidos

A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nesta população. No
entanto considerando as plataformas em questão (vetor viral não replicante e vírus
inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos. A avaliação
de risco benefício e a decisão referente à vacinação ou não deverá ser realizada pelo
paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente
deverá ser realizada com prescrição médica.

Pacientes vivendo com HIV/Aids

Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos


continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas
vivendo com HIV/Aids (PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando
comparadas à população não infectada pelo HIV.

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

Para além dos fatores de risco já descritos na população geral (idade, comorbidades,
privação social e econômica, etc), menores valores de CD, valores atuais de CD4 mais
baixos e a ausência de supressão de replicação

do HIV também foram encontrados como associados à ocorrência de doenças mais


graves, com maiores taxas de hospitalização e de mortalidade.

A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda
em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de
múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50%
das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e
imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta
população esteja sob risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas
à covid- 19.

Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Vacina


Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou
atenuados em sua composição.

Vacina
Oxford-AstraZeneca Vacina
Utiliza vetor viral Butantan-CoronaVac
(adenovírus) não replicante Utiliza vírus inativado
de chimpanzé, que carreia (morto) entre os seus
apenas o gene de uma componentes.
proteína do coronavírus.

Desse modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA),
independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos
destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram
seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves
relacionados a elas.

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

ADIAMENTO

Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas
ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro
com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na


vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo
detectável pelo SARS-CoV-2. Desse modo, a orientação é que todas as PVHA sejam
imunizadas contra a covid-19, seguindo os critérios/cronogramas. É improvável que
a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos
tenha um efeito prejudicial sobre a doença.

Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente,
a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro
semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra
de PCR positiva em pessoas assintomáticas.

Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo

Atenção!

As recomendações para adiamento da imunização são basicamente as


mesmas para outras vacinas do PNI. Há uma recomendação específica
para pacientes com diagnóstico recente de covid-19 para adiar a
vacinação para 4 semanas após o início dos sintomas.

VACINAÇÃO SIMULTÂNEA

Apesar da ausência de estudos de coadministração, neste momento, não se


recomenda a administração simultânea das vacinas contra a covid-19 com outras
vacinas. Dessa forma, preconiza-se um intervalo mínimo de 14 dias entre as
vacinas covid-19 e as diferentes vacinas do Calendário de Vacinação.menos um
mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a
não interferir na resposta imunológica.

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

Com relação à profilaxia da raiva, recomenda-se:

 Pré-exposição: na medida do possível, seguir a recomendação acima;


 Pós-exposição: a profilaxia deve
ser iniciada o mais precocemente
possível, porque a raiva é uma
doença grave e a taxa de letalidade
é próxima de 100%, sendo a única
conduta para prevenção da doença
a vacina antirrábica humana e,
se indicado, o soro antirrábico
ou a imunoglobulina humana
antirrábica. Se a ocorrência for entre
a primeira e a segunda dose.

Para qualquer vacina contra a covid-19, a


segunda dose poderá ser feita conforme
aprazamento prévio.
Em caso de ferimentos com necessidade de profilaxia contra tétano, a vacina dT
e/ou imunoglobulina antitetânica deverão ser iniciadas o mais precocemente
possível, conforme a indicação. Se a ocorrência for entre a primeira e a segunda dose
de qualquer vacina contra a covid-19, a segunda dose poderá ser feita conforme
aprazamento prévio.

Em caso de necessidade de aplicação de: 1) soros antiofídicos, antiescorpiônicos ou


antiaracnídicos; 2) imunoglobulinas antihepatite B pós-exposição; 3) imunoglobulina
anti-varicela zoster, a sua aplicação não deve ser atrasada por conta da vacinação
de covid-19. Se a necessidade desses soros ou imunoglobulinas acontecer entre a
primeira e a segunda dose de qualquer vacina contra a covid-19, a segunda dose
poderá ser feita conforme aprazamento prévio.

Atenção!
Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas
contra a covid-19, não há estudos que comprovem maior resposta
imunológica quando são administradas no mesmo indivíduo vários
tipos de vacinas contra a covid-19.

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CONTRAINDICAÇÕES, SITUAÇÕES ESPECIAIS, ADIAMENTO, VACINAÇÃO SIMULTÂNEA E FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

FALSAS CONTRAINDICAÇÕES

As vacinas em uso no Brasil, por não utilizarem o vírus vivo em suas composições,
apresentam poucas contraindicações, basicamente alergia conhecida a algum
componente da vacina. Algumas condições poderão determinar não existência de
contraindicação, mas sim o adiamento da vacinação, sobretudo a ocorrência de
quadros febris agudos e suspeita clínica de infecção pelo vírus Sars-Cov-2, como já
pontuado acima.

Abaixo estão listadas algumas condições que, apesar de gerarem dúvidas, são
falsas contraindicações:

 Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo


da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção).

 Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche,


tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola.

 Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente.

 Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita.

 Alergias, exceto as alergias graves a algum componente da vacina (anafilaxia


comprovada).

 História de alergia não específica, individual ou familiar.

 História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão).


Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral.

 Tratamento com corticosteroides.

 Convalescença de doenças agudas.

 Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva


(inativada).

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Bases técnicas para decisão
do uso emergencial, em caráter experimental de vacinas contra a COVID-19.
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/confira-materiais-
da-reuniao-extraordinaria-da-dicol/relatorio-bases-tecnicas-para-decisao-do-
uso-emergencial-final-4-1.pdf . Acesso em: 15 mar. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para
Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.176 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Nacional de


Operacionalização da Vacinação contra a covid-19.5. ed. Ministério da Saúde. Acesso
em:15 mar. 2021

Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” – CVE-SP Documento


Técnico;Campanha de Vacinação Contra a Covid-19 – 6ª atualização. Acesso em: 22
mar. 2021

KROGER A; BAHTA L; HUNTER P. General Best Practice Guidelines for Immunization.


Best Practices Guidance of the Advisory Committee on Immunization Practices
(ACIP).www.cdc.gov/vaccines/hcp/acip-recs/general-recs/downloads/general-recs.
pdf]. Acessoem: 21 mar.2021.

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