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Quem é o Arcanjo Miguel?

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O Arcanjo Miguel, também conhecido como São Miguel Arcanjo, é


tradicionalmente conhecido como o líder das hostes angélicas. Ele é
mencionado pelo nome em vários livros da Bíblia.

O Livro de Urântia identifica Michael (Miguel) como o Filho Criador


do nosso universo local, o mesmo Michael que encarnou na Terra
como Jesus de Nazaré. Ele às vezes é chamado de Cristo Michael.

Arcanjos são seres espirituais muito elevados, criados por Michael,


que são dedicados ao trabalho de sobrevivência e ascensão das
criaturas mortais (nós). Eles acompanharam Michael durante sua
auto-outorga terrena.

Em O Livro de Urântia, aprendemos que o “Arcanjo de Miguel” está


envolvido com a ressurreição dos mortos na próxima vida, como
ocorreu quando Jesus ressuscitou da tumba. 37:3.6 (409.3) Isso pode ser
comparado com 1 Tessalonicenses 4:15, que diz:“Porque o próprio
Senhor descerá do céu... com a voz do arcanjo... e os mortos em
Cristo ressuscitarão.” Isso também pode ser o que se entende em
Daniel 12:1-2, que profetiza que “Naquele tempo Miguel… se
levantará” e “Multidões que dormem no pó da terra acordarão".

Também é feita referência a esse mesmo "Arcanjo de Miguel",


disputando com o rebelde no momento da ressurreição de Moisés
após sua morte em O Livro de Urantia 53:1.2 (601.4). Isso parece ser um
esclarecimento da afirmação em Judas 1:9, que se refere a Michael,
o Arcanjo, que discute com o diabo que “discutiu sobre o corpo de
Moisés”. O Livro de Urântia esclarece isso, explicando que, porque
um dos rebeldes contestou seu despertar imediato no céu após a
morte, Moisés teve que esperar até a próxima ressurreição do
grupo. 52:5.5 (596.3)

Para ler mais sobre o que O Livro de Urântia tem a dizer sobre este
e outros tópicos relacionados, siga os links acima ou explore outras
partes do texto em: https://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/ler

Por que um Deus bom criou um Diabo ruim?


 por Ragnar
 16/06/2019
A Bíblia diz que foi o diabo (ou Satanás), na forma de uma serpente,
que tentou Adão e Eva para pecarem e que trouxe a queda do
casal. Mas isto suscita uma pergunta importante: Por que Deus
criaria um diabo ‘ruim’ (cujo nome significa ‘adversário’) para
corromper Sua boa criação?

Lúcifer – Aquele que Brilha

A Bíblia diz que Deus criou um espírito poderoso, inteligente e bonito


que era o líder entre todos os anjos. Ele foi chamado Lúcifer (que
significa ‘Aquele que Brilha’) – e ele era muito bom. Mas Lúcifer
também tinha uma vontade com a qual ele podia escolher livremente.
Uma passagem de Isaías 14 registra a escolha que ele fez.

Rei da Babilônia, brilhante estrela da manhã, você caiu lá do céu!


Você, que dominava as nações, foi derrubado no chão!
Antigamente você pensava assim: “Subirei até o céu e me sentarei
no meu trono, acima das estrelas de Deus. Reinarei lá longe, no
Norte, no monte onde os deuses se reúnem.
Subirei acima das nuvens mais altas e serei como o Deus Altíssimo.”
(Isaías 14:12-14)
Lúcifer, como Adão, tinha uma decisão a tomar. Ele poderia aceitar
que Deus era Deus ou poderia decidir escolher que ele seria o deus
para si mesmo. As repetidas vezes que ele disse “eu serei” mostra
que ele escolheu desafiar Deus e declarar a si mesmo o ‘Altíssimo’.
Uma passagem em Ezequiel mostra um registro paralelo da queda
de Lúcifer:

Você vivia no Éden, o jardim de Deus… Você vivia no meu monte


santo e andava pelo meio de pedras brilhantes. A sua conduta foi
perfeita desde o dia em que foi criado, até que você começou a fazer
o mal. Você ficou ocupado, comprando e vendendo, e isso o levou à
violência e ao pecado. Por isso, anjo protetor, eu o humilhei e
expulsei do monte de Deus, do meio das pedras brilhantes. Você
ficou orgulhoso por causa da sua beleza… Então eu o joguei no chão
a fim de servir de aviso para outros reis. (Ezequiel 28:13-17)
A beleza, sabedoria e poder de Lúcifer – todas as coisas boas criadas
nele por Deus – o levaram ao orgulho. Seu orgulho o levou à rebelião,
mas ele jamais perdeu qualquer de seus poderes ou habilidades. Ele
agora está liderando uma revolta cósmica contra seu Criador para
ver quem será Deus. Sua estratégia é alistar a humanidade para se
juntar a ele – ao tentar a humanidade para que façam a mesma
escolha que ele fez – amar a si mesmos, se tornarem independentes
de Deus e desafiar a Deus. O cerne do teste da vontade de Adão foi
o mesmo teste de Lúcifer; o teste apenas foi apresentado de maneira
diferente. Ambos escolheram ser ‘deus’ para si mesmos.

Satanás – operando através de terceiros


A passagem de Isaías está direcionada para o ‘Rei da Babilônia’ e a
passagem de Ezequiel está endereçada ao ‘Rei de Tiro’. Mas a partir
das descrições dadas, fica claro que nenhum humano é endereçado.
Os “eu serei” em Isaías descreve alguém que foi lançado na terra em
punição por querer colocar seu trono acima do de Deus. Ezequiel
trata de um ‘guardião angélico’ que outrora andava no Éden e na
‘montanha de Deus’. Satanás (ou Lúcifer) geralmente se coloca por
trás ou através de outra pessoa. Em Gênesis ele fala através da
serpente. Em Isaías ele reina através do Rei da Babilônia, e em
Ezequiel ele possui o Rei de Tiro.

Por que Lúcifer se revoltou contra Deus?


Mas por que Lúcifer quer desafiar o Criador todo poderoso e todo
onisciente? Parte de ser ‘inteligente’ é saber se você pode ou não
derrotar seu oponente. Lúcifer pode ter poder, mas este poder ainda
é insuficiente para derrotar Seu Criador. Por que perder tudo por algo
que ele não pode ganhar? Penso que um anjo ‘inteligente’ teria
reconhecido suas limitações contra Deus – e segurado sua revolta.
Então, por que ele não fez isso? Essa é a pergunta me intrigou por
anos.

Então percebi que Lúcifer só poderia acreditar que Deus era o


Criador todo poderoso pela fé – e o mesmo vale para nós. A Bíblia
sugere que os anjos foram criados na semana da criação. Por
exemplo, uma passagem em Jó nos diz:

Então o Senhor respondeu a Jó do meio da tempestade. Disse ele:


Onde você estava quando lancei os alicerces da terra? Responda-
me, se é que você sabe tanto. Quem marcou os limites das suas
dimensões? Vai ver que você sabe! E quem estendeu sobre ela a
linha de medir? E as suas bases, sobre o que foram postas? E quem
colocou sua pedra de esquina, enquanto as estrelas matutinas juntas
cantavam e todos os anjos se regozijavam? (Jó 38:1, 4-7)
Imagine Lúcifer sendo criado e se tornando consciente na semana
da criação, em algum lugar do universo. Tudo o que ele sabe é agora
ele existe e está autoconsciente, e também que existe outro Ser
que reivindica ter criado Lúcifer e o universo. Mas como Lúcifer sabe
que esta reivindicação é verdadeira? Talvez, este assim denominado
‘criador’ veio à existência nas estrelas um pouco antes de Lúcifer ter
vindo à existência. E porque este ‘criador’ chegou primeiro em cena,
ele era (talvez) mais poderoso e (talvez) tinha mais conhecimento do
que ele tinha – mas então, talvez esse não fosse o caso. Talvez tanto
ele quanto o ‘criador’ tinham vindo à existência. Lúcifer não
conseguia aceitar a Palavra de Deus à ele de que Deus o havia criado
e que o próprio Deus era eterno e infinito. E em seu orgulho ele
escolheu acreditar em sua fantasia.

Talvez pareça exagerado que Lúcifer tenha acreditado que tanto ele
quanto Deus (e os outros anjos) tenham simplesmente vindo à
existência. Mas esta é a mesma ideia básica por trás dos mais
recentes pensamentos da cosmologia moderna. Houve uma
flutuação do nada, e então, a partir desta flutuação o universo surgiu
– esta é a existência das teorias modernas de cosmologia.
Fundamentalmente, todos – de Lúcifer a Richard Dawkins & Stephen
Hawkings a você & eu – devem escolher pela fé se o universo é
autocontido ou foi criado e sustentado por um Deus Criador.
Em outras palavras, ver não é acreditar. Lúcifer teria visto e
conversado com Deus. Mas ele ainda teria que aceitar ‘pela fé’ que
Deus o havia criado. Muitas pessoas dizem que se Deus
simplesmente ‘aparecesse’ para eles, então eles acreditariam. Mas
na Bíblia muitas pessoas viram e ouviram a Deus – mas ainda assim
não acreditaram em Sua palavra. A questão era se eles aceitariam e
confiariam em Sua Palavra acerca de Si Mesmo (Deus) e deles
mesmos. Desde Adão e Eva, Caim & Abel, a Noé, aos egípcios na
primeira Páscoa, à travessia feita pelos israelitas do Mar Vermelho –
até mesmo aqueles que viram os milagres de Jesus – ‘ver’ nunca
resulta em crer. A queda de Lúcifer é um exemplo dessa premissa.

O que o diabo está fazendo hoje?


De acordo com a Bíblia, Deus não criou um ‘diabo ruim’, mas criou
um ser angelical poderoso e inteligente. Através do orgulho ele
liderou uma revolta contra Deus – e ao assim fazer ele se corrompeu
enquanto ainda mantinha seu esplendor original. Você, eu e toda a
humanidade nos tornamos parte do campo de batalha desta batalha
entre Deus e seu ‘adversário’ (diabo). A estratégia do diabo não é
andar por aí com casacos pretos como os ‘Black Riders’ no Senhor
dos Anéis, que lançam maldições nas pessoas. Em vez disto, ele
busca nos enganar da redenção que Deus prometeu no início do
tempo, através de Abraão, através de Moisés, e então realizado
na morte e ressurreição de Jesus. Conforme a Bíblia diz:

E isso não é de admirar, pois até Satanás pode se disfarçar e ficar


parecendo um anjo de luz. Portanto, não é nada demais que os
servidores dele se disfarcem, apresentando-se como pessoas que
fazem o bem. (2 Coríntios 11:14-15)
Pelo fato de que Satanás e seus servos podem se disfarçar como
‘luz’, nós somos enganados mais facilmente. Talvez seja por isso que
o Evangelho sempre do lado oposto de nossos instintos e contra
todas as culturas.

Como Lúcifer foi expulso do paraíso e transformado em Satanás?


De acordo com a tradição cristã, Lúcifer era um belíssimo anjo que
pecou e acabou sendo expulso do céu. Conheça sua trajetória.
Por Cláud...

Leia mais em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-


lucifer-foi-expulso-do-paraiso-e-transformado-em-satanas/

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