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INTRODUÇÃO
Olá soldador!
Seja bem vindo ao nosso e-book: Guia e soluções
para solda Mig/Mag.
Esse livro tem como principal objetivo apresentar
todos os detalhes do processo Mig/Mag para que
você soldador obtenha mais aprendizados.
Aqui apresentaremos algumas técnicas, problemas e
soluções que te auxiliará durante a execução do seu
trabalho.
Esperamos que tenha uma ótima leitura e um
grande aprendizado.
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1- POSIÇÕES DE SOLDAGEM
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1- POSIÇÕES
DE SOLDAGEM
A tabela ao lado,
apresenta os tipos de
posições de
soldagem, como são
classificadas e ilustra
como fazer o
processo.
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2- PONTEAMENTO
O ponteamento tem como objetivo permitir
uma fácil, correta e econômica fixação das
peças que serão soldadas. Ele consiste em
executar cordões curtos e distribuídos ao longo
da junta, sendo sua função básica manter a
posição relativa entre as peças, garantindo a
manutenção de uma folga adequada. Este
ponteamento pode ser aplicado diretamente na
junta, nos casos em que é prevista a remoção
da raiz.
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2- PONTEAMENTO
Em caso de equipamentos mig/mag a
técnica é utilizada por meio de um
potenciômetro que regula o tempo do ponto,
ou pode ser executada também
manualmente pelo soldador, no momento em
que ele tira e pressiona o dedo no gatilho.
No procedimento mig/mag não gera
problemas de escória durante esse
procedimento.
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3- PROCESSO MIG/MAG
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3- PROCESSO MIG/MAG
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3- PROCESSO MIG/MAG
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3.1- TRANSFERÊNCIA POR CURTO
CIRCUITO
Transferência por Curto Circuito - Devido
ao baixo aporte de calor a transferência por curto
circuito é indicada para a união de chapas finas e
soldagens fora da posição plana, nestes casos a
transferência do metal ocorre quando o arame
entra em contato com a poça de fusão,
provocando um aumento imediato da corrente,
consequentemente o destacamento da gota. Este
tipo de transferência ocorre abaixo de 200
amperes e depende do gás de proteção utilizado e
da tecnologia da fonte.
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3.2 TRANSFERÊNCIA
GLOBULAR
Transferência globular - o diâmetro das
gotas aumenta sendo igual ou maior que o
diâmetro do arame. Esse tipo de
transferência ocorre na zona de transição
quando os níveis da amperagem e voltagem
encontram-se entre o ponto de curto circuito
e spray, ocasionando um alto nível de
instabilidade não utilizado na maioria das
aplicações. A fase globular aparece nas faixas
de corrente entre 200 e 250 amperes.
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3.3- TRANSFERÊNCIA
POR SPRAY
Transferência por spray - ocorre em níveis
elevados de amperagem sendo utilizada
normalmente na posição plana e horizontal
para espessuras superiores a 5mm, nesse
modo a transferência do metal através do arco
é feito na forma de micro gotas metálicas. Com
os equipamentos pulsados e inversores
sinérgicos consegue-se anular ou diminuir os
respingos e atingir a fase de spray com níveis
baixos de correntes proporcionando uma
transferência estabilizada na soldagem do
alumino e ligas especiais
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PROCESSO MIG MAG
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3.4 ARCO PULSADO
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3.4- ARCO PULSADO
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3.5- MONTAGEM DE UM PROCESSO MIG/MAG
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3.6- GASES DE PROTEÇÃO UTILIZADOS NO PROCESSO
MIG/MAG
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3.6- GASES DE PROTEÇÃO UTILIZADOS NO
PROCESSO MIG/MAG
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3.6- GASES DE PROTEÇÃO UTILIZADOS NO
PROCESSO MIG/MAG
AÇOS INOXIDÁVEIS
• Argônio + 10-30% + 1-2%co2
• Argônio + 1-2% o2
• Argônio + 2-4% co2
• Argônio + 1-7% h2
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3.7- VANTAGENS DO PROCESSO MIG/MAG
As principais vantagens do processo MIG/MAG são:
• O alto rendimento proporcionado pela alta velocidade de fusão do arame.
• Operação continua com pequenos intervalos de interrupção.
• Taxa de deposição superior se comparada ao processo convencional de
soldagem com eletrodos revestidos.
• Redução de mão de obra.
• Aproveitamento quase total do arame eletrodo resultando em baixo custo
final.
• Solda em todas as posições e numa ampla faixa de espessuras.
• Permite automatização do processo.
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3.8- LIMITAÇÕES DO PROCESSO MIG/MAG
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3.9- CONSUMÍVEIS DA TOCHA MIG/MAG
• Difusor de gás
• Porta Bico
• Bico
• Bocal
• Guia Espiral
• Arame de solda
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3.10- RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
• O local deve ser arejado, evitando a inalação dos gases tóxicos
exalados pela solda.
• O material a ser soldado deve ser limpo, para evitar exalação de
gases tóxicos por sujeira aderida no metal.
• O equipamento, bem como todos os controladores e as peças de
trabalho devem ser aterradas.
• O cabo deve ser dimensionado corretamente para evitar
sobrecarga.
• As conexões elétricas devem estar secas, limpas e apertadas
para evitar aquecimento das mesmas.
• Cabos e conexões devem estar em boas condições para evitar
curtos-circuitos.
• Para regular o equipamento a energia deve estar desligada e o
operador usando luvas de isolamento para evitar choque elétrico.
• O operador deve usar os EPIs recomendados para soldagem.
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4- TÉCNICAS DE OPERAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS MIG/MAG
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4.1 COMPONENTES DO PROCESSO MIG/MAG
• Fonte – existem fontes que vem com alimentador arame acoplado
internamente e outras fontes com alimentador externo.
• Alimentador – sua função principal é puxar o arame e alimentar o arco.
• Tocha – deve ser escolhida de acordo com o trabalho a ser executado e a
intensidade da corrente. Para soldagens automáticas ou situações com
altos índices de produtividade as tochas devem ser refrigeradas a água.
Existem tochas variadas em tamanho e especificidade de acordo com a
necessidade da solda.
• Cilindro de Gás – Cilindros que armazenam o gás de proteção da solda.
• Regulador de Gás – sua função é reduzir a pressão do cilindro e
controlar a vazão do gás de proteção, varia de acordo com a necessidade
da solda.
• Arame - Um dos mais importantes fatores a considerar na soldagem MIG
é a seleção correta do arame de solda. Esse arame, em combinação com
o gás de proteção, produzirá o depósito químico que determina as
propriedades físicas e mecânicas da solda.
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4.2- FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO MIG/
MAG
• Com os equipamentos Mig/Mag podem ser soldados aço carbono,
alumínio, inox, cobre entre outros;
• A regulagem do gás, com ambiente e equipamentos em perfeito
estado é 10 vezes o diâmetro do arame Ex: se o arame é 0,8 a
regulagem será 8.
• A velocidade do arame para metais finos é regulada para a mais
lenta possível, já em soldagem em quinas a velocidade do arame
deve ser aumentada. A velocidade do arame vai pode variar
bastante de uma solda MIG/MAG para outra, principalmente
quando elas possuem muito mais potência.
• A regulagem das roldanas que dão pressão ao arame deve ser de
acordo com o diâmetro e o tipo de arame a ser utilizado. Veja a
tabela abaixo;
• O gás para soldagem MIG tem como principal opção o Gás de
Argônio (Inerte), Na no processo MAG é utilizado o Gás de Mistura
que é composto normalmente por 75% de CO2 e 25% de Argônio. 29
4.3- ACESSÓRIOS QUE FACILITAM A SOLDA
MIG/MAG
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5- DEFEITOS MAIS COMUNS NO PROCESSO
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5.1- POROSIDADE
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5.2- FALTA DE PENETRAÇÃO
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5.3- FALTA DE FUSÃO
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5.4- MORDEDURA
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5.5- TRINCAS
• Composição química
incorreta do
arame de solda.
• Cordão de solda
muito pequeno.
• Má qualidade do
material de base
sendo soldado.
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5.6- ARCO INSTÁVEL
• Verifique o
gás de proteção.
• Verifique o sistema
de alimentação de
arame.
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5.7- INÍCIO DO CORDÃO DEFICIENTE OU
QUEBRA DO ARAME
• Tensão de soldagem
muito baixa.
• Indutância muito
alta.
• Limpe a escória
vítrea ou a oxidação
do metal de base.
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5.8- RESPINGOS EXCESSIVOS
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5.9- FURO DA RAIZ
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5.10- CONVEXIDADE DO CORDÃO DE SOLDA
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6- PROBLEMAS MAIS COMUNS COM ARAME DE SOLDA
MIG/MAG
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6.1- ENTRELAÇAMENTO
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6.1- ENTRELAÇAMENTO
Ajuste no miolo Freador
O miolo freador não roda livremente. Ele tem uma certa
pressão, isso porque ele se movimenta de acordo com o
que o motor da máquina manda puxar. Quando se tira o
dedo do gatilho da tocha, o motor para instantaneamente
porque ele tem um sistema de freio que é o miolo freador.
Este miolo freador deve estar um pouco duro pois quando
soltar o dedo do gatilho o miolo travará o arame
impedindo que saia pedaços de arame na ponta da tocha.
Se o miolo freador estiver bastante solto acontecerá o
entrelaçamento. Se o motor está rodando muito rápido o
carretel, quando se tira o dedo do gatilho o motor vai
parar, porém o carretel continuará rodando gerando
entrelaçamento.
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6.2- CARRETEL METÁLICO COM DEFORMAS
• Arame travado pela
deformação do
carretel metálico.
• Poderão haver
reclamações por
entrelaçamento, que
se devem a origem
de transporte e
manuseio indevido.
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6.3- VARIAÇÕES NO ACABAMENTO
Zonas do enrolamento
com menor intensidade
de cobre.
• Normalmente não
apresenta problemas
operacionais.
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6.4- ARAME OXIDADO NAS BOBINAS
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6.5- VARIAÇÃO DO CAST E HELIX
Um importante teste de qualidade do arame é o Cast
e Helix. Por meio dele é possível controlar a
deformação plástica causada pelo bobinamento. Cast
é o diâmetro da circunferência formada por um
pedaço de arame jogado livremente ao chão (O
diâmetro da circunferência não pode ser menor do
que o diâmetro do carretel). Helix é a distância entre
uma das pontas do arame e a superfície de apoio
medida verticalmente (Não deve ser maior do que
25mm).
Recomenda-se medir o Cast e Helix das bobinas,
sempre após o arame passar pela pistola de
soldagem, pois assim nos dará uma clara ideia do
estado do sistema de tracionamento do arame.
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6.6- ARAME VIBRADO
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6.7- ARAME COM EXCESSO DE LUBRIFICANTE
• Pode gerar problemas
de alimentação de
arame e demanda uma
maior manutenção
preventiva e corretiva
do equipamento de
solda.
• Nem sempre se pode
visualizar o excesso de
lubrificante no arame.
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6.8- PROBLEMAS NO ALIMENTADOR DE ARAME
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6.8- PROBLEMAS NO ALIMENTADOR DE
ARAME
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6.8- PROBLEMAS NO ALIMENTADOR DE
ARAME
Guia de Entrada
• Partículas geradas pelo guia de entrada metálico.
• O guia de entrada não deve ser excessivamente rígido,
para que o mesmo possa acompanhar a curvatura do
arame, não deve ser metálico, nem deve ter bordas
cortantes.
• Fricção entre o guia de entrada e o arame. Isso acaba
gerando o desprendimento do cobre e a deformação do
arame, que se traduz em instabilidade do arco elétrico,
maior consumo de bicos de contato e maior frequência de
manutenção corretiva e preventiva do equipamento de
solda.
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6.8- PROBLEMAS NO ALIMENTADOR DE
ARAME
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6.8- PROBLEMAS NO ALIMENTADOR DE
ARAME
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6.9-ILHAS DE SILICA
• A presença de ilhas de
silica não indicam
qualquer tipo de
problema.
• Após o resfriamento da
solda as mesmas
deveram ser
desprender
naturalmente, caso
necessário basta passar
uma escova de aço.
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Paulo Cesar – Diretor Comercial
SOBRE A ALUSOLDA
A Alusolda é uma empresa atuante no
segmento de soldas e cortes, prezando pela
qualidade de seus produtos e atendimento
desde 1987.
É especializada em locação de equipamentos
para soldagem e corte, disponibilizando
máquinas de solda mig, solda tig, soldagem
com eletrodos, corte a plasma além de uma
completa linha de acessórios que auxiliam no
processo como tochas, fornos para eletrodos,
estufas, alimentadores, cabos especiais e
outros itens, para uma aplicação completa
dos diversos processos de soldagem ou
corte, sempre oferecendo equipamentos de
alta qualidade, revisados e prontos para
serem utilizados nos mais variados projetos.
Paulo Cesar – Diretor Comercial 57
SOBRE A ALUSOLDA
A Alusolda se divide em três vertentes de atuação:
Alusolda Locadora – Aluguel de Máquinas de Solda e Corte
a Plasma
Alusolda Revenda – Venda de Máquinas novas e usadas,
Consumíveis de Solda e Corte a Plasma
Alusolda Assistência Técnica – Autorizada das melhores
marcas do segmento de Solda e Corte a Plasma
Sua Missão é proporcionar aos Clientes soluções em solda
e corte com Qualidade Ética e Transparência.
Possui a visão de ser referência em solda e corte na região
Centro-Oeste do Brasil.
Os valores da empresa são o trabalho pautado na Ética,
Integridade, Melhoria Contínua, Qualidade e Valorização
Humana.
Site da empresa:
www.alusolda.com.br / www.alusolda.com.br/loja
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